domingo, 2 de dezembro de 2012

Faixa a faixa – Live – The distance to here

 

Live distanceComo eu disse aqui, essa coluna atrasou um pouquinho, mas estou eu aqui para consertar a falha. E, se me permito dizer, muito bem.

Já faz um tempo que eu queria falar sobre essa banda, que é uma das minhas preferidas, e mais precisamente esse CD. O Live era uma banda americana de rock alternativo, mas infelizmente anunciou seu fim em 2009. Era formada por Ed Kowalczyk (vocais e guitarra), Chad Taylor (guitarra principal e vocais), Patrick Dahlheimer (baixo) e Chad Gracey (bateria).

The distance to here é o quarto álbum deles, e foi lançado em 19 de novembro de 1999. E foi por causa de um música dele que eu me apaixonei pelo Live. Curiosos? Então vamos lá. Aumente o som do seu computador e curta! E reparem no número de referências a água, a começar pela capa do CD, que tem uma carpa desenhada.

1. The dolphin´s cry: foi essa faixa que fez eu me apaixonar por eles. Ela engana um pouco, começando bem alma, só com o vocal de Ed e a guitarra, mas é só chegar ao refrão para que toda a energia dela se libere. Ela é bem diferente, sobe e desce o tempo todo, e a letra também é meio diferente, não sei explicar, é meio surreal, mas eu adoro. E a faixa logo revela toda a potência da voz de Ed, que eu tenho o privilégio de ter visto ao vivo e comprovar que é sim, tudo isso. Confira o vídeo abaixo:

2. The distance: outra que começa mais calma, mas que fica mais enérgica, e mostra o vocal de Ed numa oitava mais alta. E acho muito irônico o verso Scorpions in my hair, porque Ed normalmente raspa a cabeça (sinceramente ele fica melhor careca). Voltando à música, gosto do trabalho de teclado nela, e os vocais também são bem bacanas, e mostra a versatilidade de Ed;

3. Sparkle: pra dar uma ideia deles ao vivo, essa faixa que no CD é um pouco mais enérgica, mas aqui não fica atrás, e aqui tem um bom solo com piano e guitarra;

4. Run to the water: uma das minhas favoritas, não só deles, mas de todas. Sempre escuto umas duas vezes seguidas. Adoro como ela começa mais clama, e depois vai crescendo. A letra também é bem bacana, como a de Dolphin´s cry, é meio diferente, e tem uma crítica social forte, mas na forma de metáfora, o que eu acho que nem todo mundo pega. O clipe também é muito legal, confira:

5. Sun: essa já começa com tudo, faixa bem enérgica, com batida de bateria bem marcada e guitarra também marcante.

6. Voodoo lady: essa na verdade eu não curtia muito, mas depois ela foi me conquistando. A batida é meio cansativa, mas compensa nas quebras. O vocal meio sussurrado de Ed dá um toque especial, e a guitarra bem marcada também contribuem para o resultado ser uma faixa bem bacana;

7. Where fishes go: faixa mais parada, com guitarra e sintetizadores marcados, mas que também não deixa de ter a energia do Live;

8. Face and ghost (the children´s song): essa é mais calminha mesmo. Eu adoro. Gosto do modo como ela vai crescendo, e da guitarra slide, que dá um ar meio misterioso para a música;

9. Feel the quiet river rage: adoro essa música. faixa também enérgica, e acho muito legal como bate com o nome, em tradução, sinta a fúria do rio calmo. Conforme a música sobe, a gente também sente. Adoro quando na letra ele fala nomes de vários rios do mundo;

10. Meltdown: faixa mais enérgica (eu sei que estou abusando deste adjetivo, mas é o que melhor define o som do Live). A letra (eu não vou colocar o link, porque o vídeo tem letra) é inteligente, e faz um jogo muito bacana com o nome;

11. They stood up for love: outra que eu amo. A letra também é muito legal, alterna bem momentos de mais calma e batida mais pronunciada. Sobre a letra, gosto particularmente do refrão:

we spend all of our lives goin' out of our minds
looking back to our birth, forward to our demise
even scientists say, everything is just light
not created, destroyed but eternally bright
masters in everytime lord in everyplace
those who stood up for love down in spite of the hate
in spite of the hate

Ed faz um jogo de oposições muito bonito, e ele traz uma mensagem muito otimista. Confira o clipe:

12. We walk in the dream: desculpem, essa eu não achei em vídeo para postar. É uma faixa enérgica, com a batida de bateria bem marcada;

13. Dance with you: termina bem calminho, com uma das minhas preferidas. Se eu não falei antes, eles tem um jeito de escrever bem místico, e isso fica bem evidente na letra dessa música. Os vocais dela são lindos, a guitarra slide dá o toque mais místico à melodia. É outra que eu ouço umas duas vezes seguidas.

Espero que gostem. E, contribuindo para a minha paixão pelo Live, uma das vezes que eles vieram ao Brasil (eu fui no show em 2001, e foi muito bom Smiley de boca aberta), num festival em Brasília, não sei quando, Ed fez o que todo cantor em festival por aqui faz: vestiu a camisa. Mas não a da seleção brasileira, com vocês devem estar penando. Foi a do São Paulo Futebol Clube, o melhor! ;D Eu ate´tentei achar algum vídeo, mas não consegui. mas nunca vou esquecer o Ed no palco com aquela camisa branca, com a faixa vermelha e preta <3.

Beijos e até o próximo post!

2 comentários:

Fefa Rodrigues disse...

Fêêêêê....

Gabi, td bem?
Qq hora da uma lida neste texto: http://tescrita.blogspot.com.br/

uma maiga minha quem escreveu e queria dar uma ajuda pra ela, buscando opniões das pessoas boas leitoras pra ajudar ela a mlehorar a escrita... dá uma força lá, faz uma critica e tals!!!

Valeu

Fefa

Fefa Rodrigues disse...

Feeeeeeeeee valeu por ler o texto e dar uma força lá... ela já ta se sentindo até mais entusiasmada!!! Quero muito vê-la evoluir... é uma pessoa retraida, que sempre se escondeu do mundo, com auto-estima lá embaixo... valeu mesmo pela força!!!

Ahhhhhhhh e ja mandei o seu beijo pra minha irmã!!! E sim, vc parece da familia, pq eu sempre comento coisas sobre vc e o blog como se fossemos amigas que se veem de verdade hehehehe!!!!