terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Faixa a faixa – Shania Twain – Come on over

 

Shania Come on over Uma cantora que eu amo é Shania Twain. E já gostava dela antes de ela estourar aqui no Brasil. Apesar de ser classificada como country, eu acho que ela faz mais música pop que country. E geralmente bem animadas e gostosas.

Não sei direito porque escolhi este CD para comentar. Ele foi lançado em novembro de 1999, e foi justamente com músicas dele que esta linda canadense  de nome esquisito estourou por aqui. E tenho uma historinha com este álbum. Eu tinha (sim, o tempo verbal está certo. Eu ainda tenho, mas leia a história até o final para entender) ele e é m dos meus preferidos. Então, nada mais natural do ele ficar no carro, certo? Bom, era isso mesmo, até que um dia, um filho de uma boa mãe tentou levar o meu carro, que estava arado na frente da minha casa. O estrupício abriu o carro com uma outra chave qualquer. E conseguiu. Só que na hora de dar a partida, o manézão quebrou a chave na ignição, e, frustrado por não conseguir o que queria, levou o meu porta CD, com este e mais um monte. Dos males o menos, mas fiquei p. E então, muito chateada, eu baixei o CD todo de novo e gravei (levanta a mão quem nunca fez isso). Pode não ser bonito, mas se eu fosse comprar de novo todos os CDs que me levaram, eu gastaria uma boa grana. Então, pronto. Foi isso.

Voltando a Shania, ela anda meio sumida. E com motivo. Abra a Contigo/ Caras, etc. O babado é forte. Ela era casada com Mutt Lange, seu produtor. Lá pelas tantas, ela descobriu que o cara traía ela com sua “melhor” amiga. Bom, eles se separaram, e os dois traídos foram se consolar. Consola daqui, consola dali, pronto ela casou com o ex da ex-amiga. Como eu sempre digo: payback is a bitch. e também tenho que admitir: caiu um pouquinho ao ser juíza do American Idol. Mas isso não muda o fato de ela ser uma ótima cantora, com músicas descontraídas e gostosas de se ouvir.

Deixando a conversa mole e as fofocas pra lá, vamos ao que interessa. Como eu disse, acho que ela faz música muito amis puxada pro pop do que country. Com a diferença de ter um violino aqui e ali, e uns solos de guitarra diferentes. O que na minha humilde opinião só faz melhorar a música. Então vamos lá. E, como todas as músicas são muito boas, é só clicar no nome que ele direciona pro YouTube pra você ouvir. Com exceção da primeira, que tem um videoclipe beeeem bom (pelo menos para nós, mulheres) Então aumente o som e vamos lá:

1. You’re still the one: balada romântica, mas sem ser chorosa. Aliás, música de corno não é a especialidade dela. Essa é bem conhecida daqui, fez bastante sucesso. Gosto muito do ritmo dela, que lembra bem, como no vídeo, as ondas do mar. Então meninas, preparem o babador porque lá vai o clipe:

2. When: infelizmente, You’re still the one é um dos poucos clipes que ela fez direitinho. Essa segunda faixa é superfofa, com um letra bem para cima e bonitinha, apesar de falar de um rompimento. Por isso eu optei por um vídeo com a letra em vez do original. Perfeita para aquele dia que você não está se sentindo muito bem;

3. From this moment on: campeã dos casamentos, essa baladaça foi na verdade escrita para os pais dela, que morreram quando ela era adolescente. Coloquei um vídeo ao vivo porque a) o clipe não é lá essas coisas, e b) para mostrar que ela canta muitíssimo bem também ao vivo. Eu adoro esta música que tem várias versões com parcerias diferentes, incluindo com os Backstreet Boys, quando eles ainda eram famosos;

4. Black eyes, blue tears: de novo, ela dá uma suavizada num tema muito forte, que é o abuso contra mulheres. Rihanna devia escutar essa música e prestar atenção. Mas mesmo assim, a música tem uma batida para cima, e se você não entende inglês, pode se enganar feio quanto ao significado. Adoro quando os artistas fazem isso. E fica aí o conselho:

Find your self esteem
And be forever free to dream
;

5. I won't leave you lonely: mais baladinha, com uma batidinha bem gostosa e mais próxima do country, é boa para relaxar;

6. I'm holding on to love (to save my life): mais animadinha, também mais puxada para o country, gosto bastante do refrão, com um tipo de ponte, uma paradinha entre os versos;

7. Come on over: adoro essa música, com uma batida diferente, que não sei nem explicar. A letra também é bem legal, otimista. Mas, sério, essa roupinha do vídeo, meio paquita do futuro…Quando vi a imagem do vídeo até duvidei que era ela. Sério, o figurinista desse show devia ser demitido. Se bem que o gosto de Shania para roupas é meio duvidoso;

8. You've got a way: essa pode ser que você conheça, porque foi trilha de Um lugar chamado Notting Hill. No CD dela, está um pouco diferente do vídeo, e eu prefiro a do CD;

9. Whatever you do! Don't!: música bem animada, cheia de pontes e alternância de ritmos. O vídeo não é oficial, claro, mas Gerard Butler deixa tudo bom demais. E a música descreve direitinho…Ai aquele sotaque irlandês…Mas de volta à música, boa para dançar e pular bastante;

10. Man! I feel like a woman: megasupersucesso. Impossível você não se lembrar. Se não me engano, foi de novela. Outra que é boa para dançar, e para nós meninas, é uma delícia. Isso me lembra uma história. Uma vez, há muito tempo, quando a música estourou na rádio, um aluno meu, do sexo masculino, é bom frisar, pediu para eu passar. Afinal, a música é boa, animada e daquelas que dá vontade de cantar a plenos pulmões e pular até cansar. Qual não foi a decepção dele ao descobrir a letra… E no vídeo, Shania faz uma brincadeira com o clipe Addicted to love, do Robert Palmer. Deu para perceber a semelhança?

11. Love gets me every time: mais puxada para o country, talvez vocês conheçam.  Tem uns solos de violino (ou sei lá que instrumento que soa igual) que eu adoro. Aqui ela está um pouquinho diferente do CD. Confesso que demorei pra caramba para aprender o refrão. Eu nem sabia que tinha letra mesmo até ver a letra em algum lugar. Pra mim era um monte de enrolação. E o jeito brincalhão dela nos bastidores do vídeo eu acho que não é forçado não. Eu tenho uns 2 DVDs de show dela, e ela é bem simpática, brinca bastante e conversa com o público. Então acho que é da personalidade dela;

12. Don't be stupid (you know I love you): acho que essa é a minha preferida no CD. É super animada e a letra é superdivertida, sobre um cara ultraparanoico. Esse vídeo é de um DVD que eu tenho. A música é bem animada e dá vontade de dançar. Adoro os violinos e a guitarra slide. E uma coisa interessante de notar no DVD é que os músicos da banda dela ficam sempre mudando de instrumento. Ou seja, os caras são bons mesmo. E são basicamente os mesmos do outro DVD que eu tenho, que é anterior. E alguns são bem gostosinhos;

13. That don't impress me much: letra bem legal, sobre o que as mulheres querem (meninos, prestem atenção!). Ao vivo ela é diferente do CD, mas eu gosto das duas. E essa também fez sucesso por aqui. Ao vivo, ela tem mais altos e baixos. A faixa é mais pop e é outra que eu adoro;

14. Honey, I'm home: outra que bota os homens no seu lugar ;D Brincadeirinha…Mas, é assim que nós todas deveríamos ser tratadas ;D. Eu gosto do modo como, ao vivo, ela alterna a música bem, ora mais pop, ora mais country;

15. If you wanna touch her, ask!: de novo, garotos prestem atenção. Mais puxada pro country, mas ainda com bastante influência pop. Só o que entrega é o solo de guitarra. Gosto do jeito como ela canta o refrão, com altos e baixos;

16. Rock this country: para fechar, uma faixa bem animada e mais pop. Solos de violinos bem legais, combinados com de guitarra e várias vozes no refrão, encerra o CD com chave de ouro.

É isso. Por hoje é só. Beijos e até o próximo post!

Sherlock Holmes – O Jogo de Sombras

 

Sherlock Holmes O Jogo de Sombras Um filme que eu estava louquinha pra ver era a continuação de Sherlock Homes. Na verdade, já faz uns dias que assisti, mas só agora consegui escrever sobre ele.

Neste, Sherlock se defronta com seu maior inimigo: Professor Moriarty. Para isso ele conta com a ajuda de seu fiel ajudante, Dr. Watson, mas também de seu irmão Mycroft Holmes e de uma cigana chamada Madame Simza.

Tudo começa quando uma série de ataques a bomba deixa a Europa em alerta geral (além do pânico). Logo de cara, Holmes já desconfia de Moriarty. O que eu não entendi direito (acho que não ficou muito claro no filme. Ou eu que sou burrinha mesmo) foi qual; o objetivo de Moriarty com todo esse terror. Enfim, o fato é que a partir daí, Holmes junta forças com Watson e os dois saem em mais uma aventura.

Sherlock Watson Madame Simza

Watson acabou de se casar com Mary, e nem tem tempo de curtir a lua de mel quando Holmes o arrasta pela Europa na tentativa de parar Moriarty. E a cena de Holmes interrompendo a viagem do casal no trem é hilária.

Este segundo é mais cheio de ação e também eu achei que tem mais comédia. Uma coisa que não tem tanto em relação ao primeiro são aquelas divagações que Holmes faz antes de espancar alguém, por exemplo. O que eu acho que fez um pouquinho de falta. Quer dizer, é engraçado ver o raciocínio todo de Holmes antes de acertar um murro na cara do sujeito.

Watson O elenco também é muito bom. Robert Downey Jr, como de costume, rouba a cena (e não por ser o protagonista. É sua presença em cena mesmo). Mas Jude Law não fica atrás. Jared Harris também faz um bom trabalho como Moriarty, mas eu fiquei um pouquinho decepcionada. Isso porque no primeiro, dá entender que ele é na verdade Lord Coward (Hans Matheson,. de The Tudors e que eu adoro). Então, achei meio chato terem mudado. E eu particularmente prefiro o Lord Blackwood (mas aí talvez seja porque eu amo o ator que o interpreta, Mark Strong). Mas não se engane. Moriarty é fantástico, arrepiante e tão inteligente quanto Holmes, nunca perde a calma e nem perde tempo com joguinhos. Só mesmo com o jogo maior, de sombras.

Madame Simza Noomi Rapace (a Lisbeth da versão sueca de Os homens que não amavam as mulheres. E que diferença faz a maquiagem! Quase nem parece a mesma atriz!) também faz bonito, mas não tem a mesma química com Robert Downey Jr como Rachel Mc Adams. E, francamente, Irene Adler é uma personagem muito mais legal. E Mary (Kelly Reilly) também tem participação maior, e surpreende a gente.

Mycroft é um caso à parte. A princípio, seu personagem parece meio deslocado na trama, mas no final tudo é explicado e ele mostra que é fundamental para a história. E Stephen Fry dá vida ao papel muito bem. E ele também traz muita graça (de rir mesmo) ao filme, com seu jeito meio avoado.

Moriarty

Os cenários e figurinos continuam impecáveis, e as cenas de ação são de tirar o fôlego. O enredo também é interessante, cheio de reviravoltas e prende a gente na cadeira até o final superemocionante. E surpreendente.E espere mais! O próprio Robert Downey Jr confirmou um terceiro quando veio ao Rio, há pouco tempo. Então, alguns fios soltos que ficaram neste (sim tem alguns. Mas não vou revelar) devem ser explicados mais tarde. Então, enquanto isso não acontece, aí vai o trailer para você se deliciar!

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Caçada – House of Night # 5 – P. C. e Kristin Cast

 

Caçada Novos personagens e cenários são inseridos neste quinto livro da série House of Night. Neferet, após conquistar um novo e poderoso aliado, Kalona, vira as costas para a Deusa Nyx. Juntos, arquitetam terríveis planos. O passado vem à tona, influenciando escolhas fundamentais. A Morada da Noite é ocupada por criaturas demoníacas, que sob o comando de Kalona, um ser incrivelmente belo, mantém o domínio sobre quase todos os alunos e professores. O único lugar relativamente seguro para Zoey e seus amigos é um local escondido, subterrâneo, onde uma nova raça de vampiros habita. Parece não haver fim para os problemas que continuam a surgir. O mal se abate sobre o centro de Tulsa, gerando não só o caos terreno, mas também um grande e doloroso massacre. Será Zoey forte e sábia o suficiente para enfrentar tudo o que está por vir?

ATENÇÃO! SPOILERS SE VOCÊ NÃO LEU NENHUM LIVRO DA SÉRIE HOUSE OF NIGHT!

Depois da libertação de Kalona por Neferet, e pelo fato de o cara não suportar a terra, Zoey e seus amigos, agora numa boa, fogem da Morada da Noite e se juntam a Stevie Rae e os novatos vermelhos nos túneis. E agora, há uma guerra declarada entre Zoey e cia. e a Morada. Isso porque a influência de Kalona é tão grande que ele e Neferet conseguem colocar a escola toda sob um encanto e ninguém desconfia de nada.

Ao mesmo tempo, Zoey continua enrolada com 3 caras (de novo. Sério, tá cansando. Escolhe um logo!). Erik voltou com ela, mas se mostra cada vez mais possessivo e babaca. Sério, eu até torcia pro cara, mas agora acho mesmo que está na hora de ele cair fora. Também volta em cena Heath, o namorado humano. Depois de quebrar o Imprint (já disse, não vou usar a palavra da tradução. É muito ridícula), Zoey tem um encontro nada agradável com ele no quarto livro. Mas ao saber da ameaça de Kalona, Zoey o avisa e ele volta a aparecer. Esse sim continua um fofo, um docinho. E o Imprint volta, porque a certa altura, a vida de Zoey corre perigo e lá está ele pra “doar” seu sangue para ela. Antes eu achava ele um sem-noção, mas agora estou gostando mais dele. E até prefiro ele a Erik.

Mas nenhum dos dois é páreo para o boyfriend #3. Lembra do Stark, aquele novato que chegou transferido de Chicago? Pois bem, ele morre e “desmorre” no anterior. E, como Stevie Rae, Zoey sabe que ele vale a pena salvar, que ele ainda tem um pouco de humanidade dentro dele. (SPOILER!) E assim, puft, lá vai o cara virar guerreiro pessoal dela. Mas esse sim é que merece o prêmio no final. Sexy, o cara tem todo o ar de bad-boy, é arqueiro (ai, meus deuses…) e é todo atormentado. E na verdade, ele realmente faz algumas coisas abomináveis. Mas, sendo um perfeito screw-up, claro que caiu nas minhas graças. E ele com certeza, é de longe o personagem masculino mais legal da série (hummm… talvez um candidato a piriguetagem literária 2012?).

Zoey continua mais ou menos a mesma. E todos os seu amigos também. Como eu disse na resenha de Indomada, como as coisas acontecem muito rápido, não dá tempo de os personagens evoluírem e mudarem muito. Então, também não vou ficar repetindo o que já falei antes deles.

Só quem mudou da horda nerd foi Stevie Rae. Agora ela e, quem diria, Aphrodite tem uma ligação toda especial (vou deixar na imaginação de vocês). E, por esse vínculo, Aphrodite diz a Zoey que ainda tem coisas que Stevie Rae esconde. Mas ela luta o tempo todo para manter sua humanidade e continua sendo a melhor amiga de Zoey. Esses mistérios eu falo no próximo.

Personagens novos aparecem, como a Irmã Mary Angela. Ela é uma freira encarregada da ONG que cuida de gatos de rua (só uma coisa, a Street Cats, existe mesmo e é apoiada pelas autoras. Eu tentei acessar o site, mas não consegui). E para um freira ela é bem mente aberta e espiritual. Aceita Zoey sabendo exatamente quem ela é, assim como todos os outros novatos. Ela vai ter papel importante no final, assim como a avó de Zoey, mesmo ainda se recuperando do acidente que sofreu no quarto livro. E novos aliados também vão se juntar a Zoey, mas não vou revelar quem são ainda. Basta dizer que é gente que não caiu nem um pouquinho no conto de Neferet e nem está sob o encanto de Kalona.

Como sempre, tudo acontece muito rápido. E o final, apesar de ser meio anticlimático, é de se esperar e até dá para entender porque é assim. Ele se liga direto ao próximo livro. Aliás, nem sei porque a série foi toda picotada desse jeito. Dica: adquira todos os livros antes de ler, e quando ler, leia de uma vez só, como se fosse um só livro. A história parece que foi escrita para ser assim, mas não sei porquê (tirar mais dinheiro da gente, mas não espalha) foi toda fragmentada. E mais uma vez, uma leitura prazerosa e rápida (de novo, li em 2 dias. E apesar de ter um fim de semana, eu não fiquei sentada o tempo todo lendo. Preparei aula, fui ao supermercado…). De novo eu digo: vale a pena conferir.

Trilha sonora

Mr Brightside, do Killers é perfeita para Erik, E escolhi um v;ideo com a letra em vez do original justamente para vocês entenderem porquê. E só uma observação: eu adoro essa música (e eles tem várias bem legais), e enquanto Brendon Flowers (sem brincadeira, esse é o nome do cara) canta quase num fôlego só, eu imagino a cena se desenrolando. Hey jealousy, do Gin Blossoms (eles também cantam uma das minhas músicas [preferidas, e que você provavelmente conhece: Follow you down) também cai como uma luva, mas para o boyfriend #2. Também Night of the hunter, do 30 seconds to Mars e Heavy in your arms, do Florence and the machine.

Se você gostou de Caçada, pode gostar também de:

  • saga Crepúsculo – Stephenie Meyer;
  • Vampire Academy – Richelle Mead;
  • The Vampire Diaries – L. J. Smith;
  • coleção Sookie Stackhouse – Charlene Harris;
  • Irmandade das Adagas Negras – J. R. Ward;
  • série Fallen – Lauren Kate;
  • coleção Sussurro – Becca Fitzpatrick.

domingo, 29 de janeiro de 2012

Música do mês – Skank – Vamos fugir

 

Skank Eu já sei de antemão que provavelmente vou causar polêmica e ferir alguns mais conservadores, mas a verdade é que, com todo o devido respeito a Gilberto Gil (o cara é um gênio, sério. Seu único erro foi ter entrado para a política e virar ministro), eu sinceramente prefiro essa versão do Skank.

Eu amo de paixão o Skank. Já fui em uns 5 ou 6 shows deles (viu como sou fanática?). Basicamente, sempre (ou quase) que os caras vem pra SP, eu dou um jeito de ir. E fica aqui uma dica: o show dos caras é sempre muito legal, bem animado. E essa música é uma das que mais levanta a galera.

Não, ela não é a minha favorita deles (na verdade é Uma partida de futebol, mas falo dela em outra ocasião…Quem sabe quando o meu amado São Paulo Futebol Clube ganhar o Brasileirão esse ano? ;D). E agora você deve estar se perguntando: então por que falar dela? Simples: estamos em janeiro, e, apesar de não parecer (sério, dia desses eu tive que dormir com 2 cobertores! E andar com blusa de lã!! What the hell?!), estamos no verão. E essa música me lembra sempre o verão.

A letra lindíssima do mestre Gilberto Gil, falando de praia atrás de praia já leva a gente direto para o mar azul num fechar de olhos. Ela também combina muito bem com a voz de Samuel Rosa, que eu acho bem gostosa. E esta versão deles, mais animada, em vez do reggae mais tradicional a versão original, também convida a um da ensolarado à beira-mar. Gosto também da alternância entre ritmos, mais agitado no refrão.

Para quem se lembra, ela foi usada justamente num comercial de Rider, que costumava mesmo ter músicas bem legais. E no verão. Vai ver é por isso que eu associo a música à minha estação favorita. E é um single que acabou incluído no CD Radiola, uma espécie de best-of da banda. Por isso é que a capa desse CD está lá no alto. Então, sem mais nada a acrescentar, vamos lá. Aumente o som e levante da cadeira pra dançar!

Beijos e até o próximo post!

sábado, 28 de janeiro de 2012

Indomada – House of Night #4 – P. C. e Kristin Cast

 

Indomada A vida é uma droga quando seus amigos estão chateados com você. Basta perguntar a Zoey Redbird – ela se tornou uma perita no assunto. Em uma semana ela passou de três namorados a nenhum, e de ter um grupo íntimo de amigos que confiavam nela e a apoiavam, para ser uma rejeitada. Falando de amigos, só sobraram dois. Neferet declarou guerra aos seres humanos, Zoey sente em seu coração que está errado. Mas será que alguém a escutará? As aventuras de Zoey na escola de aperfeiçoamento de vampiros da uma reviravolta selvagem e perigosa, lealdades são testadas, enquanto chocantes e verdadeiras intenções vem a luz, e um mal antigo é despertado no quarto volume fascinante da série Casa da Noite.

ATENÇÃO! SPOILERS SE VOCÊ NÃO LEU NENHUM LIVRO DA SÉRIE HOUSE OF NIGHT!

Depois de toda a meleca que Zoey aprontou em Escolhida, ela começa a compensar pelo que fez. Pra começar, ela finalmente conta tudo a seus amigos, e eles, com desconfiança, a perdoam e voltam a falar com ela. Então, uma coisa a menos pra ser preocupar. Mas, claro que isso não dura muito, porque ainda existe o problema maior. Depois das mortes de dois professores (um deles Loren Blake, o tal para quem Zoey dá o maior mole, apesar de ter dois namorados. Como eu disse, uma gata no cio), de forma brutal e com todas as indicações de que humanos estejam envolvidos (mais precisamente o Povo da Fé – é isso? – a seita do fanático religioso do padrastotário. E em uma observação, em inglês é step-loser, que eu achei mais legal. Mas a tradução até que está boa, tirando alguns deslizes como esse e o de Imprint), Neferet declara guerra aos humanos.

Se não bastasse isso, Aphrodite (achei bem legal terem mantido a grafia original), agora humana depois de ajudar a salvar Stevie Rae, ainda tem visões que prenunciam a morte de Zoey. E para evitar esse futuro, é preciso que Zoey faça as pazes com seus amigos. Aphrodite continua mimada e esnobe, mas no fundo isso é tudo fachada, e ela mostra cada vez mais que é amiga mesmo de Zoey, e até começa a se sentir mais à vontade com o que ela chama de horda nerd (os amigos de Zoey. E de novo, em inglês é nerd herd, que é mais legal). E agora tem alguém especial para distrair Aphrodite também, o que na verdade vai deixar ela mais agradável. Esse alguém é Darius, um fortão da guarda vampira, chamada de Filhos de Erebus. Ele é do bem, então acho que sua influência sobre a garota vai ser boa.

A horda nerd, agora que sabe de tudo o que aconteceu, e que Neferet está envolvida, voltou a ser leal a Zoey. Sim, as Gêmeas continuam fúteis, Damien continua um sabe-tudo insuportável e Jack uma flamboyant de tão gay e totalmente sem-noção, mas na hora do vamos ver, eles não fraquejam e deixam de lado suas personalidades (ou falta de) e mostram que podem ser bem mais maduros.

Stevie Rae, por outro lado, agora que teve sua humanidade restaurada, passou pela Transformação, mas ela continua misteriosa. Sim, ela voltou a ser fofa, porém ela virou um novo tipo de vampira, e não dá para saber exatamente se isso é bom ou ruim. Ela voltou a ser amiga de Zoey, mas ela mesma não sabe dizer exatamente o que ela é. E ela até tenta dizer isso para Zoey, inúmeras vezes, mas a teimosia da outra é tanta que Stevie Rae não consegue convencer Zoey de que ela pode ser perigosa. Irrita um pouquinho, mas só pelo fato de Stevie Rae estar de volta, vale a pena a irritação.

Neferet quase não aparece neste. Como ela consegue ler as mentes dos novatos, eles mantém a distância dela. E também porque aparece na escola a Suprema Sacerdotisa, Shekinah. Esta é superior a Neferet, e logo de cara já a coloca em seu lugar. Ela desaprova as atitudes de Neferet, como impedir o acesso ou a saída da escola e também não contatar os policiais humanos para investigar as mortes dos professores. E, acima de tudo, ela não quer a guerra. Shekinah é serena e transmite sabedoria e poder. Assim que chega à Morada da Noite, ela assume o cargo de Neferet e começa a colocar ordem na bagunça. E uma dessas arrumações é providenciar um novo professor de teatro. O que não vai ser nada agradável para Zoey, porque…

O tal professor é ninguém menos que Erik Night, seu ex-namorado lindo e maravilhoso. Erik já completou a Transformação, e é agora um vampiro adulto. E como era o melhor aluno de tetro da escola, ganhando competições e etc, volta como professor. Só que ele não é mais o mesmo. Tudo bem, Zoey o traiu e tal, mas as atitudes dele são mesquinhas e nada adultas. Ele compensa no final, mas mesmo assim, pra quem era perfeito, isso está meio fora de enquadramento.

E aparece também um novo personagem bem interessante: Stark. Pelo nome já gostei (essa minha queda pelos Stark das crônicas…). Não bastasse esse nome supercool, ele ainda é arqueiro (aí Fefa, já achei sexy! ;D). Ele é um novato transferido da Morada da Noite de Chicago, e guarda um segredo terrível (sempre assim). E tem um dom: ele nunca erra o alvo. Nunca (isso vai ser importante mais para a frente na história, mas só vou poder comentar quando falar o próximo livro). A sua participação é curta, mas bem significativa, principalmente para Zoey (tô falando, a garota é uma gata no cio. Ainda bem que as minhas são castradas).

Como nos outros, tudo acontece muito rápido. Acho que o livro todo se passa em 2 dias. Exatamente o mesmo tempo que eu levei para ler. E não estou o tempo inteiro em casa de bobeira não (incrivelmente, esse eu consegui ler no ônibus, no metrô…E li bastante antes de dormir). A história está ficando cada vez mais envolvente e prende a gente o tempo todo. Tanto que não dá pra dizer se este é o melhor ou não, porque ainda tem muitos outros, e eles vão ficando melhores. Só acho que as autoras poderiam espaçar mais as ações, para ficar mais realista. Deixa eu explicar: em Percy Jackson, por  exemplo, as ações nos livros são rápidas, coisa de uma semana no máximo. Mas o espaço entre o que acontece entre um livro e outro é de alguns meses. Isso se aplica também para Vampire Academy e vários outros. Vamos combinar que, a não ser que você seja Jack Bauer e viva um ano em um dia, ninguém aguenta tanta coisa em tão pouco tempo. Quer dizer, do primeiro livro até este, só se passaram 2 meses! Assim, não dá para os personagens evoluírem, por exemplo. O que eu acho muito ruim. Mas fora isso, é uma leitura gostosa. Vale a pena conferir.

Trilha sonora

Mais uma vez, Through Hell do We are the fallen, é perfeita. Assim como Everybody's fool do Evanescence (só que agora para Neferet). Também Send the pain below, do Chevelle e Prelude 1221, do AFI.

Se você gostou de Indomada, pode gostar também de:

  • saga Crepúsculo – Stephenie Meyer;
  • Vampire Academy – Richelle Mead;
  • The Vampire Diaries – L. J. Smith;
  • Irmandade das Adagas Negras – J. R. Ward;
  • coleção Sookie Stackhouse – Charlene Harris;
  • série Fallen – Lauren Kate;
  • coleção Sussurro – Becca Fitzpatrick

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Escolhida – House of Night # 3- P.C e Kristin Cast

 

chosen 2 Neste terceiro livro da série House of Night os acontecimentos tomam um rumo misterioso e perturbador. Zoey tenta encontrar uma solução para ajudar Steve Rae, que luta para manter sua frágil humanidade, antes que ela se transforme em um monstro. Entretanto, salvar sua melhor amiga significa ir contra Neferet, e para conseguir o que quer, Zoey acaba se aliando a uma inesperada pessoa, tornando-se sua confidente e parceira. Para complicar, o horror atinge a Morada da Noite quando dois assassinatos ocorrem. Zoey se vê num drama pessoal e numa posição realmente delicada. Deve guardar segredos, até mesmo de seus amigos, tomar decisões muito importantes, e agora que acabou se envolvendo com um terceiro cara, deverá lidar com os três, já que não consegue se decidir entre eles.

ATENÇÃO! SPOLIERS SE VOCÊ NÃO LEU NENHUM LIVRO DA SÉRIE HOUSE OF NIGHT!

Eu na verdade reli este livro, e não tinha postado resenha antes porque eu queria ler as sequências antes. Mas aí fui lendo outras coisas, me distraí, e, apesar de as seqüências estarem na minha estante há bastante tempo, só agora resolvi ler.

Lembro que quando escrevi as duas primeiras resenhas da série, eu não tinha sacado muito bem a Zoey. Tudo bem, ela é a mocinha, menina inteligente e independente, destinada a ser líder. Mas agora, ao reler os três primeiros da série, vi outros pontos nela. Em primeiro lugar, que ela é um tanto arrogante. quer dizer, a fulana cai de pára-quedas na Morada da Noite, e logo no primeiro dia já decide que tem que fazer alguma coisa para tirar Afrodite do poder. Quem é ela pra fazer isso? Você responde: a escolhida de Nyx. Fine, mas ela resolve tramar o tomada de poder em dia? Sei lá, meio estranho. E depois, neste, ela literalmente vira uma piranha. Vagaba de primeira. Não bastasse ela ter 2 namorados (já diz alguma coisa), ainda dá mole pro professor-gato Loren Blake (ai, ai, uns com tanto, outros com tão pouco…rs). Tudo bem, tem o tal Imprint (aqui não é como o estúpido imprint dos lobisomens de Crepúsculo. Acontece quando um vamp mais forte compartilha o sangue com um mais fraco, ou quando o vamp o faz com algum humano. De qualquer forma, o tal imprintado vira meio que um escravo do outro. É, é tão idiota quanto em Crepúsculo, mas aqui a ligação pode ser quebrada e o sujeito não perde o senso de identidade. E não vou usar o termo em português – que acabei de ler no quarto – porque é ridículo demais), mas ela também não luta lá com muita vontade contra isso. Racionalmente, ela sabe que isso não é certo, mas na hora H, dane-se o racional, e de forma consciente ela mantém a ligação com Heath (boyfriend 1), enquanto namora Erik (boyfriend 2) e dá em cima do tal Loren. Sério, parece uma gata no cio.

Some-se a isso as decisões mais estapafúrdias que ela toma, e pronto, a garota entra numa verdadeira novela mexicana. Algumas dessas decisões foram necessárias, mas outras foram totalmente despropositadas. Não vou falar quais para não estragar o desfecho, mas que dá raiva, dá. Quer dizer, a menina é supostamente inteligente, como faz umas burradas dessas? E o pior é ver a garota se fazendo de vítima. Tudo bem, de certa forma ela até é mesmo, mas mesmo assim. Pelo menos, ela não é de ficar chorando pelos cantos, e sabe muito bem o que fez de errado. Tem até consciência de que ela merece tudo o que recai sobre ela. Menos mal.

Quanto aos amigos (Damien, as gêmeas e Jack) não posso dizer que são lá muito bons. As gêmeas, que de gêmeas não tem nada, a não ser o fato de serem igualmente fúteis e terem o hábito irritantíssimo de completar as frases uma da outra, são totalmente descartáveis a meu ver. Só estão no livro pra formar o círculo, por causa de suas afinidades com fogo e água. Damien é supostamente inteligente e mais denso, mas ainda assim, como as gêmeas, no primeiro teste de amizade, vira as costas para Zoey sem tentar ouvir a versão dela. Ainda há um monte de livros da série, e só posso esperar que isso mude. Pelo que já li do quarto, parece que isso vai melhorar.

Reparou que deixei Stevie Rae de fora? Foi de propósito. Agora que ela é morta-viva, ficou ainda mais legal. Não no sentido de ser boazinha, mas como personagem, ela ganhou muito. Ao morrer (porque ela chegou a morrer), ela se tornou algo diferente e sinistro. Mas de alguma forma, ela ainda reteve um restinho de sua humanidade, o que motiva Zoey a partir em seu resgate. Ela agora é fria, só demonstra emoção para caçar (e sua caça é humana), age só por instinto, e é um mistério. E ela é peça fundamental na trama que se desenrola daqui pra frente. Estou ansiosa para saber como ela vai se sair nos próximos.

Afrodite, de mimadinha e insuportável, e agora expulsa das Filhas das Trevas, agora é aliada de Zoey. E ela é uma personagem bem legal também. é ela que tem as sacadas mais ácidas, é desbocada e até grosseira. Mas, apesar disso, e da inimizade com Zoey, é ela quem permanece fiel a ela. E também se mostra mais inteligente e perspicaz. Neste, ela tem algumas surpresas, umas boas e outras nem tanto. E aos poucos, vai deixando de ser tão detestável.

E a grande vilã, Neferet, é outro ponto forte do livro. Perfeita duas-caras, ela posa de amável e maternal, mas na verdade é falsa, ambiciosa e manipuladora. Ela passa longe das grandes vilãs (como Cersei, Morgana – se bem que eu não acho que Morgana seja vilã – e Guinevere das Brumas), mas ela é aquele tipo de vilã que apaixona ao mesmo tempo que desperta o ódio. E, juntamente com Stevie Rae, é ela que vai dar o rumo que a série está tomando.

Os acontecimentos ainda são muito rápidos. Este se passa um mês depois do final de Traída, e tudo acontece em uma semana no máximo. Os capítulos curtos e bem encadeados deixam a leitura gostosa e a gente fica grudado no livro até o final. A partir deste, a história toma um rumo mais sombrio e violento. As mortes retratadas não deixam nada a dever a George R. R. Martin ou Dan Brown. O livro não é assim nenhuma grande leitura, mas como passatempo vale a pena. É sexy e a linguagem atual, cheia de referências à cultura pop fazem com que a gente se identifique com algumas coisas, e até tiram aquele sorrisinho maroto, como quando Dean faz uma piadinha em Supernatural. Como eu disse, não espere uma obra-prima, mas uma leitura leve e descompromissada.

Trilha sonora

Through Hell, do We are the fallen, é perfeita. Também It's my own cheating heart that makes me cry, do Glasvegas (desculpa a tradução em espanhol, mas foi o único link que eu achei com Vampire Diaries e a letra. É superdifícil mesmo entender o que o cara fala, porque eles são escoceses, e a letra tem tudo a ver com o livro). Unfaithful, a única boa da Rihanna (bom, Umbrella passa. Mas adoro o piano nesta) também tem tudo a ver. Finalmente, Everybody's fool, do Evanescence.

Se você gostou de Escolhida, pode gostar também de:

  • saga Crepúsculo – Stephenie Meyer;
  • The Vampire Diaries – L. J. Smith;
  • Vampire Academy – Richelle Mead;
  • coleção Sussurro – Becca Fitzpatrick;
  • série Fallen – Lauren Kate
  • Irmandade das Adagas Negras – J. R. Ward;
  • série Sookie Stackhouse – Charlene Harris;

domingo, 22 de janeiro de 2012

Para pensar um pouquinho…

 

Toda a polêmica do rolou ou não rolou estupro no BBB me inspirou a fazer este post. Não se desespere, não assisto essa porcaria e nem acho que essa baixaria cabe aqui. Só vou dizer uma coisa:

livro suicida

Portanto, com o intuito de salvar os livros deprimidos e desesperados, vamos fazer uma campanha:

DESLIGUE A TELEVISÃO! ABAIXO BBB! LEIA UM LIVRO!

É como diz aí do lado: ler te faz uma pessoa melhor.

 

sábado, 21 de janeiro de 2012

Contra o tempo

 

source-code Não sei porque não assisti esse filme no cinema. Não é segredo nenhum que sou fanática por Jake Gyllenhaal e eu lembro que quando vi o trailer achei interessante. Enfim, aluguei e assisti.

O filme gira em torno de um suposto atentado a bomba num trem a caminho e Chicago. Através de uma tecnologia avançada, as forças armadas (no caso foi a Aeronáutica) americana inventa uma máquina que permite que o piloto Colter Stevens (Jake – não me peçam para escrever o nome dele de novo) ente no corpo de outra pessoa nos últimos 8 minutos de sua vida. Assim, ele pode identificar o terrorista e talvez impedir que a bomba dispare. Desta forma, Jake sempre volta ao trem para tentar solucionar o mistério e salvar a pátria.

Mas se engana quem pensa que o filme é repetitivo. De jeito nenhum. Só repete mesmo duas vezes, depois, vai sempre mudando, sempre aparece algo novo. O que é meio repetitivo é a volta de Jake ao tempo “presente”, numa espécie de bunker todo detonado. E a conversa sempre enigmática de Colleen Goodwin (Vera Farmiga), uma militar que faz a ligação de Jake com o  mundo exterior. Logo de cara dá pra sacar que a fulana está escondendo algo, e que isso não é nada bom. E a mulher parece uma robô, sempre falando pra ele voltar e prestar atenção na missão. É irritante. Mas ela até compensa no final. E a atriz também é boa (se não fosse, não me irritaria tanto).

source code 2

E Jake ainda tem um motivo a mais para tentar salvar o trem. O motivo é Christina (Michelle Monaghan. Sério, ô mina de sorte: namorada de Tom Cruise em M:I III e de Jake Gyllenhaal nesse…). Ela é uma passageira do trem, com quem o tal que cede as memórias tem amizade e uma coisinha a mais. E ela desperta também algo mais em Jake…

Por trás de toda a missão está o Dr. Rutledge (Jeffrey Wright), um cientista com princípios meio duvidosos, e ambição desmedida. Seu único objetivo é o sucesso da operação (não que deter um terrorista seja ruim) e isso envolve alguns dilemas morais que Goodwin tem que enfrentar. Até perturbadores, mas não vou falar o que é, para não estragar o suspense (se bem que a partir de certo ponto no filme já dá pra desconfiar o que acontece com o piloto…)

O tal terrorista até que é descoberto logo. A partir daí, a corrida é, sem trocadilhos, contra o tempo mesmo. E é aqui que o filme fica mais tenso. E confuso. Mas vale a pena (só de ter Jake Gyllenhaal no elenco, já é grande coisa). Então aproveite o tempo chuvoso e divirta-se. Aí vai o trailer pra dar aquele gostinho:

Beijos e até o próximo post!

domingo, 15 de janeiro de 2012

A chave do Juízo Final – Força Sigma 5 – James Rollins

 

Doomsday key Na Universidade de Princeton, um famosos geneticista morre dentro de um laboratório de risco biológico. Em Roma, um arqueólogo do Vaticano é encontrado morto na Basílica de São Pedro. Na África, o filho de um senador americano é assassinado próximo a um acampamento da Cruz Vermelha.

Três vítimas de homicídio em três continentes, ligados pelo símbolo pagão da cruz druídica queimado em sua pele.

O Comandante Grayson Pierce e a Força Sigma tem apenas dias para decifrar um quebra-cabeça apocalíptico que tem origem séculos atrás. Ajudado por duas mulheres de seu passado – uma sua ex-namorada, a outra sua nova parceira – Gray deve descobrir um segredo arrepiante que ameaça a América e o restante do mundo, mesmo que isso signifique sacrificar a vida de uma das mulheres a seu lado. A corrida já começou – do Coliseu em Roma até os picos gelados da Noruega até as tumbas perdidas dos reis Celtas – e o futuro está em jogo. Pois o pior pesadelo da humanidade está trancado dentro de um talismã enterrado por um santo – um antigo artefato conhecido como… A Chave do Juízo Final.

ATENÇÃO! SPOILERS SE VOCÊ NÃO LEU O RESTANTE DA SÉRIE FORÇA SIGMA!

E provavelmente não leu mesmo, a não ser que como eu, tenha dado a sorte de encontrar os livros e ler em inglês. E, bem legal da Ediouro, responsável pela publicação dos livros em português, que nem se digna a responder os fãs da série. Veja aqui quanta gente tem perguntado quando vai ser lançado O último oráculo, o quarto da série (tecnicamente é o quinto, porque tem um que vem antes de O mapa dos ossos). Acho que vou seguir o conselho da minha amiga Mari (outra fã ardorosa da série), e vou escrever para a editora e me candidatar a traduzir ;D. E só para relembrar, os outros dois que existem em português são A ordem negra e A nova traição de Judas, na ordem.

Este se passa mais ou menos um ano depois dos acontecimentos de O último oráculo. Monk já está em casa  e sua memória está quase normal. Kowalski está com a tal professora que se encantou por ele no anterior e Gray continua curtindo uma dor de cotovelo…Até que a dor liga do nada. Bom, não do nada. Rachel procura Gray depois que seu tio sofre um atentado dentro da Basílica de São Pedro, onde seu colega, o arqueólogo Padre Giovanni, é morto.

Enquanto isso, na África, um acampamento da Cruz Vermelha sofre um ataque brutal, e o filho de um senador americano é assassinado. E depois seu professor em Princeton também é morto em seu laboratório. E os três crimes estão ligados por uma estranha marca queimada na testa das vítimas. E isso já coloca a Força Sigma em alerta. E a partir daí, uma eletrizante aventura começa, cheia de mistérios e reviravoltas.

Gray nem pensa quando recebe o telefonema de Rachel.  Depois de falar rapidinho com Painter, pega o primeiro vôo para Roma atrás da bela italiana. Ao chegar, ele já tem uma surpresa quando ela não o recebe no aeroporto, como combinado. Ele então começa a ficar preocupado e depois de algumas tentativas, finalmente a encontra no hotel. E ela não está sozinha. Para surpresa de Gray, a ex-namorada-quase-esposa está acompanhada de ninguém menos que Seichan, a sensual agente da Guilda, por quem Gray sente uma certa atração. Daí ele só tem uma certeza: isso não pode ser bom. E, para piorar as coisas, ele começa a ter uma recaída por Rachel, coisa que ele achava que já tinha acabado faz tempo. Mas, como sempre, há uma conspiração que ameaça a humanidade, ele coloca isso de lado até que tudo esteja resolvido. Não sem antes debater que é impossível voltar atrás. O que é bom é que ele não gasta páginas e mais páginas se lamuriando, até porque sendo Gray, as encrencas tendem a encontrá-lo onde estiver. E o que começa com uma ameaça logo se transforma em um perigoso jogo de vida ou morte. Mas ainda há salvação para Gray. Neste ele até consegue fazer umas piadinhas. Nem tudo está perdido.

Seichan, depois de ter declarado a Gray que era na verdade uma agente dupla, agora tem a missão de se infiltrar de novo na Guilda e ganhar a confiança dos caras. Ela também se encontra em conflito com ela mesma, tentando esconder o que sente por Gray e o ciúme de vê-lo com Rachel. Sempre durona, ela não demonstra nada, só se permite parecer frágil quando está sozinha, e ela se detesta por isso. Ao mesmo tempo, ela não perde o foco da missão, e apesar do que disse a Gray no final do anterior, não dá para saber de fato para quem ela trabalha. Ela continua sendo a melhor personagem da série, enigmática, fria e calculista.

Completando o grupo de Gray está o Comando em Ação Kowalski, como sempre engraçado, e aqui mostrando um lado novo e meio perturbador. Principalmente para um cara saradão, fortão como ele. Mas também mostra porque, apesar de parecer um completo idiota, está na Força Sigma.

Monk desta vez não acompanha Gray. Ele fica restrito a um trabalho mais seguro perto de casa, para seu desgosto. Mas, claro, sendo Monk, nem precisa de Gray por perto para os problemas o encontrarem. E assim, ele logo se encontra numa situação difícil. Ele já está mais ele mesmo, seu humor já está voltando ao normal e ele já se lembra mais de Kat. Até bem demais, mas não vou estragar a surpresa para quem ainda não leu.

Monk neste acompanha o Diretor Crowe num interrogatório na Noruega, depois de investigar o professor assassinado em Princeton. E é justamente na Noruega que ironicamente as coisas ficam bem quentes. Crowe continua o mesmo, prático e focado. Mas quando as coisas complicam ele mostra porque é o diretor.

Do outro lado, além de Seichan, está uma oponente à altura dela. O nome dela é Krista Magnussen, e a tal acho que é ainda pior que Seichan. Mais fria, mais dissimulada e mais ambiciosa. Mas ela está sob as ordens de um tal de Echelon, possivelmente o chefão da Guilda, um cara misterioso, que só aparece como voz no telefone.

Pegando carona na paranóia criada pela polêmica com a produção de alimentos geneticamente modificados, e envolvendo religião na medida certa, o livro leva gente por uma viagem louca pela Noruega, Itália, França, e Inglaterra, num ritmo de tirar o fôlego. Desta vez, o mistério religioso escolhido foi São Malaquias e um tal de livro, o Domesday Book, que continha marcações misteriosas, segundo o livro (este, de James Rollins) indicavam localidades que foram completamente destruídas, o que dá o tom de apocalipse para esta aventura. Ainda, o autor mexa com a cultura celta e menciona os famosos círculos de pedra (um dia ainda vou conhecer Stonehenge!). Parece forçado (e até é mesmo, no sentido Missão: Impossível), mas a mistura dá resultado, e o livro é delicioso, dá pra ler bem rápido, e os eventos são bem encadeados uns nos outros, deixando a gente sempre com mais vontade de ler. Agora é torcer para a Ediouro lançar o restante da série.

Trilha sonora

Para começar, uma das minhas bandas preferidas,  diretamente de Noruega, uma das minhas bandas preferidas, com uma das minhas músicas preferidas também, The living daylights, do A-ha (trilha de um 007, sei lá eu qual). Também para embalar as peripécias de Ethan Hunt (ops! Gray Pierce), Mission: Impossilble theme, do U2 (tá, eu sei que são só o Adam Clayton e o Larry Mullen Jr, mas isso já é 50% da banda, e depois eles abriram o show de 1998 com essa). Ainda de M:I, I disappear, do Metallica (meninas, forçadíssimo essa cena do penhasco, mas Tom Cruise não está demais?) e Take a look around, do Limp Bizkit (eu acho esse clipe muito legal). E ainda com o Limp Bizkit, Behind blue eyes (eu particularmente prefiro essa versão. A original é do The Who). Para terminar, Extreme ways, do Moby (a única que eu gosto dele) e Echelon, do 30 seconds to Mars.

Curiosidade

São Malaquias realmente fez previsões incrivelmente precisas sobre os papas, chegando até o último, Petrus Romanus, passando por Bento XVI (o penúltimo – ui!) e João Paulo II. E o tal Domesday Book também realmente existe, mas não encontrei nenhuma referência aos locais dizimados. (Fontes: São Malaquias e Domesday Book – Wikipedia).

Se você gostou de The Doomsday Key, pode gostar também de:

  • trilogia Força Sigma – James Rollins;
  • O Código Da Vinci – Dan Brown;
  • Anjos e Demônios – Dan Brown;
  • O símbolo perdido – Dan Brown;
  • coleção Bourne – Robert Ludlum;
  • trilogia Millenium – Stieg Larsson

Filme

Há um projeto, como eu já disse na resenha de O mapa dos ossos, para transformar a Força Sigma em filme. Segundo o IMDB - Sigma Force, só para o ano  que vem e é isso que eu tenho acesso. Aí no debate há algumas sugestões para o elenco. Aqui vão os meus pitacos:

Comandante Gray Pierce – Wentworth Miller (o Michael Scofield de Prison Break) Ele tem que malhar um pouquinho, mas com esse olhão azul, é perfeito. Seria a minha primeira escolha.

Wentworth miller

Ou também Chris Evans, mas como ele está em Quarteto Fantástico (ai, essa tatto…)

chris evans

Como Monk, acho que a melhor opção é Sam Worthington, de Fúria de Titãs. Ele não é baixinho como Monk, mas para os padrões de Hollywood, com seus 1,78, é mais que indicado:

sam worthington 

Como Kowalski, pode ser Kevin Durand (de X-men: origens Wolwerine)

kevin durand

Ou Jason Momoa, o Khal Drogo de Game of Thrones

jason momoa

Como Diretor Crowe, gostei da sugestão de Benjamin Bratt, de Miss Simpatia (ele só vai precisar de lentes azuis)

benjamin bratt

E como Seichan, a melhor candidata é Maggie Q (de Missão: Impossível II)

maggie q

Mais sugestões? Ah! Mas segundo o forum do IMDB, o filme vai ser uma história nova, independente dos livros. Ainda assim, tomara que com o filme, a Ediouro resolva lançar o restante da série em português.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

O filho de Netuno – Os Heróis do Olimpo 2 – Rick Riordan

 

Son of Neptune Percy está confuso. Quando ele acordou de seu longo sono. ele não sabia muito mais que seu nome. De alguma forma, ele conseguiu chegar a um acampamento para meio-sangues, mas ele não parece familiar. A única coisa de que ele consegue se lembrar de seu passado é outro nome: Annabeth.

Hazel deveria estar morta. Quando ela viveu, ela não viveu realmente. Agora, por causa de um erro que ela cometeu naquela época, o futuro do mundo está em risco. Hazel queria fugir de tudo isso no cavalo que aparece em seus sonhos.

Frank é desastrado. Sua avó diz que ele descende de heróis, mas ele não acredita. Seu físico avantajado o faz se sentir como um touro, especialmente em frente de Hazel, sua melhor amiga. Ele confia nela completamente – suficientemente para compartilhar o segredo que ele guarda mais próximo do coração.

Começando no “outro” acampamento e se estendendo até a terra além dos deuses, este segundo volume da série Os Heróis do Olimpo introduz novos semideuses, revive monstros pavorosos, e apresenta novas criaturas formidáveis, todos destinados a fazer parte da Profecia dos Sete.

ATENÇÃO! SPOILERS SE VOCÊ NÃO LEU A SÉRIE PERCY JACKSON E O HERÓI PERDIDO!

Este começa uns seis meses depois do final de O Herói Perdido. Percy está na encosta de uma colina fugindo de duas górgonas. E esta é prova que ele precisa passar para provar que pode fazer parte do Acampamento Júpiter, como Jason previu no final do anterior. Só que ele não se lembra de nada, a não ser seu nome e do de Annabeth, e do fato que ela é sua namorada (pausa para o own!). Mas sua amnésia não é tão séria como a de Jason, ele sabe que é semideus, e que fica mais forte perto da água. Até sabe que água salgada é melhor. Fora isso, ele luta por puro instinto. E quer a todo custo chegar ao acampamento, para recuperar sua memória. Só que ao chegar, ele não reconhece o lugar, nem as pessoas a seu redor. E ainda tem que enfrentar a desconfiança dos meio-sangues romanos. Só depois de muita conversa ele consegue uma medalha de probatio, que quer dizer que ela ainda está em período de teste.

Aos poucos, sua memória vai voltando, em flashes. Como quando ele vê a Profecia dos Sete (a que Rachel fez), e lembra de que já conhece a tal. Ou quando ele depara com Ares (ops, Marte) pela primeira vez no acampamento. Que é hilário, aliás:

“- Você é o deus da guerra – disse Percy – você não quer carnificina sem fim?

Os óculos infra-vermelho de Marte brilharam ainda mais.

- Insolente, não é? Talvez eu tenha brigado mesmo com você antes. Eu posso entender porque eu gostaria de te matar.” (p. 147)

Apesar de desmemoriado, ele está mais maduro que nos outros. Ele tem consciência do seu poder. E sabe que a profecia se refere a ele de alguma forma. E, como diz acima, ele lembra muito bem do significado que Annabeth tem para ele. Até faz planos para o futuro com ela (nova pausa para own!). Mas ele se sente deslocado, sabe que aquele não é o seu lugar. O que não importa, porque no fim das contas, Percy luta pelo Acampamento Júpiter como se lutasse pelo Acampamento Meio-Sangue. E, sendo Percy filho de quem é (além de enfrentar a desconfiança dos romanos por ser grego, descobre que os romanos também não são lá muito fãs do seu papi), e com os poderes que tem, Percy se dá conta logo que apresenta um problema para a política do Acampamento (logo falo desse outro acampamento), gerando um certo desequilíbrio.

Marte aparece no acampamento justamente para passar a missão que Percy tem que levar a cabo. Tanatos, o deus da Morte (Hades é o senhor do Submundo, mas a Morte mesmo é Tanatos), foi capturado por Alcyoneus, um dos gigantes a serviço de Gaia. E é por isso que os monstros não morrem, e outros personagens que deveriam estar no Tártaro, voltaram à vida (lembra que eu falei para guardar essa informação no primeiro?).

Mas Percy não está sozinho nessa jornada. Um dos que o acompanham é Frank, o desengonçado semideus que ainda não foi reconhecido por seu pai (não vou dizer quem o pai dele, vou manter a surpresa. O que não significa que não vou dar dicas!). Frank é grandalhão, mas com cara de bebê, apesar dos seus 16 anos. É inseguro e tem medo de tudo. E não é para menos. Sua mãe morreu algumas semanas antes de ele ir para o acampamento, no Afeganistão, na guerra (já adivinhou? Não? Então tenha paciência e leia o livro), uma oficial que sabe de suas responsabilidades. Mas antes de morrer, ela deixou com a avó de Frank, uma chino-canadense linha dura (sério, de ve ser descendente de Mao-Tsé Tung) uma especial de profecia que Juno (aquela flor de deusa conhecida também por Hera) de que sua vida seria brilhante e fugaz. Ele morre quando um tal pedaço de lenha se queimar por completo. Então, não é de se espantar que ele tenha muito cuidado com suas ações. E ele ainda tem mais um dom de família, que ele não sabe bem o que é, mas que será essencial para a Profecia. Mas ao longo do livro, Frank amadurece, e prova ser mesmo filho de quem é. Mais ou menos como Neville Longbottom.

Completando o trio está Hazel, uma menina de 13 anos que deveria estar morta, mas não está (só por isso já dá para imaginar quem é seu pai, não?). Ela não faz parte dos que escaparam depois do aprisionamento de Tanatos, é outra coisa. Hazel guarda um segredo terrível. Ela é de outra época (parece com alguém que vocês conhecem? Um outro semideus, filho de um dos Big 3?), e estranha um pouco as coisas. E nessa outra época ela, para ajudar a mãe, uma espécie de bruxa de Nova Orleans (o que quer dizer que ela mexia com vodu), acaba cometendo um erro grave, que acaba por levar aos acontecimentos de agora. Hazel é madura para a idade, destemida (seu único medo é descobrirem seu segredo) e tem iniciativa. Ela também muda durante o livro, amadurece um pouco mais.

Os três se dão bem logo no início, com uma ligação parecida com a que Percy tem com Grover e Annabeth, apesar de não tão forte. mas a cumplicidade, por serem todos os três menosprezados no acampamento, e a necessidade de colaborarem os faz bons amigos. A tal ponto de um perceber o que se passa na cabeça do outro, e até prever um curso de ação, sem estabelecer antes.

Ah! Quase me esqueço do Acampamento. Ele é bem diferente do Acampamento Meio-Sangue (sinceramente, prefiro este último. Parece mais divertido). Como na Roma antiga, ele tem Senado, o exército é todo organizado, os chalés (que aqui tem outro nome) não são divididos de acordo com os deuses, mas igualmente preenchidos numericamente. Há uma hierarquia a ser seguida os pretores são quem manda, e é exatamente esse balanço que a presença de Percy ameaça. Jason é pretor aqui, mas está no outro, lembra?) eleições e um período obrigatório de serviço. Mas também tem mais coisas a oferecer, como moradia permanente, onde até descendentes de semideuses podem morar depois do serviço, com faculdade e tudo. E é exatamente isso que faz Percy começar a pensar no futuro, como seria.

E provavelmente por conhecer bem Percy, tenho a impressão, depois de ler este segundo, que esta série é mais madura que Percy Jackson e os Olimpianos. Só cheguei a essa conclusão agora porque, como disse, conheço Percy. No primeiro, quem aparece mais é Annabeth, mas ela não é o foco. Como no primeiro, este tem três pontos de vista: de Percy, de Hazel e de Frank. E como Percy é um dos focos deste, dá para notar esta diferença. Não de forma negativa, pelo contrário. Como Harry Potter, dá para notar um amadurecimento natural, no ritmo dos personagens. Neste série, eles estão mais velhos (Hazel é a mais nova). E a trama também está mais complexa. O que torna o livro bem mais interessante (não me leve a mal, eu AMO a série Percy Jackson de coração!). O que meio que vai de encontro com as declarações do próprio Rick Riordan no blog dele Myth & Mystery, que é bem legal, aliás. Lá dá para acompanhar as novidades, o que ele anda fazendo, até as viagens em família dele. Só que para ele, os livro dele são infanto-juvenis. Tudo bem, são mesmo, mas agradam todo mundo, e apesar do que ele diz aqui, eu pelo menos notei essa diferença.

De qualquer modo, este segue a mesma fórmula dos outros, ritmo acelerado (de novo, eu li em 3, 4 dias), muito bom humor, como por exemplo, as placas de direções no Acampamento Júpiter: BERKELEY 5 MILHAS; NOVA ROMA 1 MILHA; VELHA ROMA 7280 MILHAS; HADES 2310 MILHAS (apontando diretamente para baixo); RENO 208 MILHAS, e MORTE CERTA: VOCÊ ESTÁ AQUI (p.32. Desculpa pessoal, não sei a conversão para km). E romance, aventura e mistério na medida certa.

Trilha sonora

Em primeiro lugar, Stand my ground, do Within Temptation é uma boa pedida. Especialmente para Frank, Clumsy, do Our Lady Peace. Para Hazel, What I've done, do Linkin Park e From Hell, do We are the fallen (e agora que eu percebi que ela também serve para Leo, de O Herói Perdido). Para Percy, Disarray, do Lifehouse e Here without you, do 3 Doors Down. E mais genéricas Walk on, do U2 e Head over heels (in this life), do Switchfoot.

Nota Cultural

Periclymenus, o ancestral de Frank, era um dos Argonautas, ou seja, um dos tripulantes do Argo, o navio de Jasão (aquele que roubou o Velocino de Ouro, com ajuda de Medéia). Ele era filho de Poseidon (sim, parente de Percy também) e tinha o poder de mudar de forma. Podia assumir a forma de vários animais. Ele foi morto por Heracles, em Pilos, apesar de tentar fugir com a forma de uma águia. Também há um Periclymenus entre os pretendentes de Penélope, a esposa de Ulisses (Odisseu), na Odisséia. (Fonte: Periclymenus – Wikipedia).

Se você gostou de O filho de Netuno, pode gostar também de:

  • coleção Percy Jackson e os Olimpianos – Rick Riordan;
  • As Crônicas dos Kane – Rick Riordan;
  • O Herói Perdido – Rick Riordan;
  • Tequila Vermelha – Rick Riordan;
  • coleção Harry Poytter – J. K. Rowling;
  • Ciclo A Herança – Christopher Paolini;
  • O Senhor dos Anéis – J. R. R. Tolkien;
  • As Crônicas de Nárnia – C. S. Lewis

domingo, 8 de janeiro de 2012

Imortais

 

immortals Louca que sou por mitologia e por Henry Cavill (oh aqui em casa…), não podia deixar de assistir Imortais. E, se o filme deixou a desejar de um lado, do outro, não podia fazer melhor.

A história gira em torno de Teseu, um mortal filho de uma escrava e bastardo ainda por cima (aí já errou feio. Teseu era filho de Egeu, rei de Atenas, e de Edra, filha do rei de Trézen, então não era plebeu muito menos bastardo). Ele vive pacificamente com sua mãe, enfrentando o preconceito do povo do local, até que o Rei Hyperion (Mickey Rourke, ainda mais horroroso que o normal e canastrão pra burro), tomado pela dor pela perda da mulher, resolve que vai começar uma verdadeira carnificina na Grécia atrás do Arco de sei lá quem, uma arma que colocará um fim na humanidade. Acaba recaindo sobre Teseu a tarefa de impedir que o rei consiga o tal arco, pois ele é favorecido por Zeus (que já tinha decretado que os deuses não deveriam interferir nos negócios humanos. O que não impede ele próprio e Atena de fazerem isso). Há muito mais da história de Teseu (ele que derrotou o Minotauro, lembra? Até incluíram uma versão mais estilizada disso no filme, mas nada a ver com a mitologia. Para saber mais, clique aqui).

Outra coisa é que o tal arco liberta os Titãs de sua prisão no Tártaro. E mais uma incongruência: ao invés de apenas 12, como diz a mitologia, havia milhares deles. Tudo bem, quer modificar, sem problemas, mas pelo menos fica perto do certo. 12 Titãs já são problema suficiente. Sem contar que, apesar de o filme se chamar Imortais, logo a primeira fala entrega que esses tais imortais encontraram um jeito de matar uns aos outros. Faça-me o favor! Citando a Hermione: imortal significa que você não morre! Então como pode isso!? Ridículo.

E o maior crime de todos. E já vou entregar o final: os Titãs matam Poseidon, Ares e Hélios (que não é um Olimpiano, mas está no Olimpo do filme). Coitadinhos de Percy e Clarisse (e mais um personagem da série, mas vocês só vão saber quem na resenha de The Son of Neptune, que sai em alguns dias). Todos órfãos! E mais um feito: como se mata um deus? Só no filme mesmo.

teseu Mas, se em termos de história, o filme é fraco demais, por outro lado, é beeeeem satisfatório. Teseu até pode ser filho de rei, ou de escrava, tanto faz. Mas Henry Cavill com certeza é filho e Afrodite ou Apolo. Fala sério, vem ser gostoso assim aqui em casa! E ele não está sozinho. Também dá pra se deliciar com Stephen Dorff, que não muda nada desde que fez o vampirão do mal em Blade (o primeiro, o único bom) ou o namorado de Alicia Silverstone no clipe de Crying, do Aerosmith (repara no carinha que rouba a bolsa dela e depois leva uma surra: Josh Holloway!) e aqui faz Stavros. Ele é tudo de bom também, mas Teseu é o cara. Se Chuck Norris vivesse na Antiguidade, levaria um surra de Teseu. Nesse quesito, o figurino ajuda muito. E para os leitores do sexo masculino, não se preocupem. Fedra, a mulher de Teseu (na mitologia. No filme ela é oráculo, e tem que ficar pura, mas não resiste – e dá pra culpá-la?) e Atena também tem um figurino bem revelador. E como diz minha amiga Mari, que foi assistir comigo, não vou ao cinema pra ver gente feia ;D.

stavros

Em termos de ação, o filme vale a pena. E quando eu disse carnificina, eu não estava brincando. É sangue pra todo lado. O que não é problema nenhum para quem está acostumada a ler Bernard Cornwell e George R. R. Martin. Pra mim, até que não foi tão sangrento.  Se você gosta de ação, então com certeza vai gostar do filme. E, tirando as inúmeras licenças artísticas, o filme é bom entretenimento. Aí vai o trailer:

 

Beijos e até o próximo post!

Missão: Impossível – Protocolo Fantasma

 

MI Protocolo Fantasma Eu adoro os filmes da série Missão: Impossível, então claro, tinha que ver Missão: Impossível – Protocolo Fantasma. Já faz uns dias que fui ver, mas só agora me veio a inspiração para escrever. Acho que foi porque assisti o primeiro de novo.

Desta vez, a IMF fechou ao ser implicada num ataque ao Kremlin, e Ethan Hunt, com um novo time, agora tem que agir na clandestinidade para limpar a barra da IMF. Como nas continuações, este tem mais ação e a trama é mais complexa. Mas, como os outros, bom, impossível. Não me entendam mal, eu adorei o filme, mas algumas coisas simplesmente não fazem sentido. Apesar de impossível (como ficar pendurado no Burj, o hotel mais alto do mundo, pelo lado de fora, a 130 andares de altura – fala sério!), nada se compara a encontrar uma pistola enterrada na areia no final do segundo (sempre que assisto fico observando para ver se Dougray Scott ou Tom Cruise derrubam as suas respectivas armas, mas não. Ethan simplesmente acha uma arma na areia. Então tá). E, meninas, falando sério, com Tom Cruise, tudo fica ótimo, né?

ethan hunt

E nesse filme ele não deixa a desejar. Lindo, saradaço e realizando as mais absurdas proezas imagináveis (como a que eu mencionei aí em cima). Só ele já vale o ingresso. Mas ainda tem a participação de Josh Holloway (o delicioso Sawyer de Lost. Rende ser amigo de J J Abraams, produtor do filme e da série) como um espião da IMF que infelizmente morre logo no começo (não sem antes realizar a proeza de atirar em um carinha enquanto está caindo de um prédio). E também Jeremy Renner (o Gamble de SWAT, o ex-parceiro de Colin Farrell), no papel de William Brandt, um consultor da IMF, que na verdade é muito mais do que aparenta. E também rendeu para ele. Ele vai participar de The Avengers e Bounre Legacy.

Mas quem rouba a cena mesmo é Simon Pegg (o Scotty de Star Trek, a versão de J J Abraams e também a voz de Reepicheep em Nárnia 3) na pele de Benji Dunn. Ele é daqueles caras que ficam nos bastidores coordenando as operações, mas é louquinho para sair a campo.

O filme é cheio de reviravoltas e surpresas, como os outros, mas também é bem legal ver os caras se virando quando seus recursos falham. A fotografia também é linda, com o Kremlin e a Igreja Ortodoxa Russa, Dubai, etc.Como entretenimento, é uma ótima opção. E aí vai o trailer:

 

Beijos e até o próximo post!

sábado, 7 de janeiro de 2012

Dia do Leitor

 

Rapidinho só para parabenizar a todos nós, leitores, pelo nosso dia.

disney Narnia HP

Tudo bem, não assisto Glee, e apesar de ter livro, é na verdade uma série de TV, mas gosto da frase. E como a maioria é sobre livros,  e coisas que eu aprendi nos livros também, então é válido. Assim, mais uma vez:

parabéns

Muitas leituras e viagens maravilhosas!

gato leitor

Beijos e até o próximo post!

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

O herói perdido – Os Heróis do Olimpo 1 – Rick Riordan

 

Lost Hero Jason tem um problema. Ele não se lembra de nada antes de acordar em um ônibus escolar cheio de garotos em uma excursão. Aparentemente ele tem uma namorada chamada Piper, e seu melhor amigo é um cara chamado Leo. Eles são estudantes na Wilderness School, um colégio interno para “maus garotos”, como diz Leo. O que Jason fez para acabar aqui? E onde É aqui, exatamente? Jason não sabe de nada – exceto que tudo parece errado.

Piper tem um segredo. Seu pai, um famoso ator, está desaparecido há 3 dias, desde que ela teve aquele pesadelo assustador sobre ele estar em apuros. Piper não entende o seu sonho, ou porque seu namorado de repente não a reconhece. Quando uma tempestade esquisita acontece durante sua excursão, libertando criaturas estranhas e enviando ela, Jason e Leo para um lugar chamado Acampamento Meio-Sangue, ela tem o pressentimento que irá descobrir, quer ela queira ou não.

Leo tem jeito com ferramentas. Quando ele vê o seu chalé no Acampamento Meio-Sangue, cheio de ferramentas elétricas e pedaços de máquinas, ele se sente em casa. Mas tem uma coisa estranha, também – como a maldição da qual todos ficam falando, e algum campista que está desaparecido. O mais estranho de tudo, seus colegas de chalé insistem que cada um deles – incluindo Leo – tem parentesco com um deus. Será que isso tem a ver com a amnésia de Jason, ou o fato de Leo ver fantasmas?

ATENÇÃO! SPOILERS SE VOCÊ NÃO LEU A SÉRIE PERCY JACKSON E OS OLIMPIANOS!

Não é que seja uma requerimento, mas eu recomendo que você leia antes a série Percy Jackson, porque ela tem relação com essa. E só darei os spoilers necessários para entender a história aqui. Dito isto, vamos lá.

Este livro começa alguns meses depois da derrota de Kronos em Manhattan e da primeira profecia que Rachel fez como oráculo. Percy está desaparecido e Annabeth parte a sua procura (pausa para own!). Além disso, os deuses estão calados, o Olimpo está fechado e toda comunicação entre os deuses e seus filhos está proibida por ordem de Zeus e Hera está desaparecida, aprisionada em algum lugar. E é nessa situação que ela encontra Jason, Piper e Leo. Os três estavam em uma excursão escolar que, claro, no mundo dos semi-deuses, só podia dar errado, e Annabeth os leva para o Acampamento Meio-Sangue, pois pensava se tratar de uma pista de Percy. Só tem alguns probleminhas com esses novos semi-deuses: eles não sabem que são filhos de deuses. E uma boa diversão, para mim pelo menos, foi tentar adivinhar quem era filho de quem (e aí, já adivinhou quem é o pai de Leo pela sinopse? Se não, aguenta um pouquinho aí).

Jason é o pior, porque não lembra nem quem é. Mas ele acaba fazendo algumas coisas, com naturalidade, como se já tivesse feito isso antes, só que ele não tem ideia de como consegue. Ele só sabe que há algo errado, que ele não poderia estar no Acampamento. E o que querem dizer aquelas tatuagens nos seus braços – SPQR e uma águia? E por que ele só lembra dos nomes romanos dos deuses e fala latim? Mas de alguma forma ele sabe que a chave para recuperar sua memória é partir numa busca com os outros dois. E ele sabe que de alguma forma, a profecia de Rachel tem algo a ver com ele.

Até por ter amnésia, Jason é o mais quieto dos três, o mais inquisitivo. E mesmo com dúvidas, ele não pensa duas vezes para defender seus amigos. Ela também é impulsivo e faz muita coisa por instinto, como controlar o vento e chamar um raio (e aí? Adivinhou? Zeus, claro. Ou melhor, Júpiter,como ele o conhece). Mas ele também é inteligente, e saca muita coisa bem antes de todo mundo.

Piper, sua mais-ou-menos namorada é linda (já adivinhou quem é a mãe dela?) e tem o dom de encantar as pessoas, e persuadir até que alguém dê uma BMW para ela. Tudo na lábia. Ela não é de frescura e faz qualquer coisa para chamar a atenção de seu pai, que passa muito tempo longe e trabalhando. Ela passa boa parte do livro dividida entre salvar seu pai e para isso terá que trair seus amigos. E ainda confusa pela situação com Jason, depois de descobrir que seu namoro não passou de um truque da Névoa. De um jeito, ela lembra muito Annabeth. E ela também é a que mais muda durante o livro. De insegura e tímida, ela passa a poderosa e influente. E mostra que mesmo sendo filha de Afrodite, pode ser uma lutadora fantástica.

Leo é o mais relaxado do trio. Como o Chandler de Friends, ele usa o humor como válvula de escape, e sempre faz uma piadinha. Nem sempre muito feliz, é verdade, e às vezes no momento errado. É expansivo e irrequieto, sempre mexendo com alguma coisa, construindo algo. O que é bom para um filho de Hefesto. E logo que chega no chalé 9, sabe que tem um lugar importante para preencher: Charlie Beckendorff. Só que depois da morte de Charlie (antes até), o chalé sofre com uma maldição: nada que eles constroem dá certo e os campistas de Hefesto sempre estão machucados. E Leo ainda tem um poder secreto, que é invocar o fogo, mas isso ele só revela aos outros mais tarde. Ela se sente muito só depois da morte de sua mãe, sob circunstâncias suspeitas (ele é semi-deus, né? Tinha que ser) e nenhum dos parentes o quer em casa. Ele então passa de um lar adotivo para outro, até chegar à tal Wilderness School e conhecer Jason e Piper.

Os três então se juntam e partem para a sua busca. Com Kronos derrotados, agora uma nova ameaça está surgindo. Gaia (já falei dela na resenha de A Maldição do Titã, mas volto a falar dela no final), a Mãe Terra e mãe de todos os deuses está acordando e com ela vem vindo os gigantes, liderados por Porphyrion. Claro que se eles acordarem o mundo vai acabar, blábláblá whiskas sachê (Lu, peguei essa com você). E eles só tem até o Solstício de Inverno (no hemisfério norte) para isso. Óbvio que esse dia está logo ali, e eles tem que correr para impedir mais um fim do mundo.

Só que os planos dos Titãs e dos deuses por trás disso vão mais além, e Hera, aquela graça de pessoa (ops! Deusa), faz uma aposta arriscada e é aí que Jason e o desaparecimento de Percy entram na jogada. Mas mais que isso já é dar spoiler demais.

E ajudando os três nesta jornada está Gleeson Hedge, um sátiro aposentado (forçado) que não bate lá muito bem da cachola. O cara se disfarça de treinador na escola onde os três estão e depois que sua identidade é revelada só o que ele quer é matar. Mas o latido (ops, balido) do homem-bode é pior que a mordida e está aí o motivo da aposentadoria. Ainda assim ele vai ter um papel importante no final.

A narração é dividida entre os três principais, o que é bem legal. E, como sempre, o ritmo é acelerado. Eu li bem rápido (acho que uns 4 dias, mas considere que li a versão americana, com mais de 500 paginas) e bem-humorada, sempre com uma brincadeira ou comentário sarcástico ou uma tirada inteligente. Uma pena é que os deuses quase não participam (eles estão incomunicáveis, lembra?), mas ainda assim eles dão um jeito. Hefesto aparece em sonho para Leo e Afrodite também aparece num sonho de Piper (fazendo compras, óbvio, mas muito divertido).

Quem aparece são outros deuses menores, como Boreas, o deus do vento norte, Khione, sua filha e deusa da neve (cuidado com ela), Éolo, o deus do vento (engraçadíssimo, aliás) e alguns monstros, como Ciclopes (mas esses não são fofos como Tyson), e alguns mortais que desafiaram os deuses, como Medeia. O problema é que abriram os portões do Tártaro, e os monstros não conseguem ficar mortos. Sempre reaparecem. Isso vai ser importante também no segundo (que eu já comecei, e também é bem legal).

Nota CulturalJá contei como Gaia enganou Urano e como surgiram os 12 Olimpianos. Bom, neste livro a história é outra. Depois da derrota dos Titãs pelos Olimpianos, Gaia, desgostosa com o resultado, criou os gigantes, e os fez atacar o Olimpo. Mas esses gigantes, folhos de Gaia com Urano, não poderiam ser derrotados somente pelos deuses. Zeus então chamou Héracles, que derrotou os gigantes. Depois disso foi que Gaia mandou Tifão para atacar o Olimpo, como relatado em O Último Olimpiano. (Fonte: Gaia – Wikipedia).

Trilha sonora

Para começar, Collision of Worlds, do Robbie Williams (que eu AMO) com Brad Paisley. Adoro a brincadeira do inglês americano com o britânico (da trilha de Carros 2, que por sinal é ótima como a do primeiro). Ainda Two worlds, do Phil Colins (essa da trilha de Tarzan, que também é maravilhosa) e para quem leu, vai entender porque ela está aqui. Welcome to my life, do Simple Plan é prefeita para Jason. Ice Queen, do Within Temptation é para Khione. Para Piper, What I've done, do Linkin Park. E This is home não se aplica somente a Nárnia. Também é boa para Leo. E essa tem até o nome de um personagem que faz uma participação, Midas: Faust, Midas and myself, também do Switchfoot. Ainda deles, mas mais genérica, Awakening. E finalmente Collide, do Howie Day e  Wrong, do Depeche Mode.

Se você gostou de O Herói Perdido, pode gostar também de:

  • Percy Jackson e os Olimpianos – Rick Riordan;
  • As Crônicas dos Kane – Rick Riordan;
  • Tequila vermelha – Rick Riordan;
  • coleção Harry Potter – J. K. Rowling;
  • Os Arquivos Semideus – Rick riordan;
  • Os contos de Beedle, o Bardo – J. K. Rowling;
  • Ciclo A Herança – Christopher Paolini