domingo, 28 de agosto de 2011

Música do mês – These days – Chantal Kreviazuk

 

Chantal Colour Não disse para esperar mais posts de Chantal? Então, para divulgar um pouquinho mais essa cantora maravilhosa, escolhi outra música dela para comentar. E admito que fiquei na dúvida. Adoro todas as músicas dela, e não foi fácil chegar a uma só.

Escolhi These days porque, além de ser uma das minhas preferidas, não só dela, mas no geral, eu já comentei outras que eu amo, como Time, In this life, Feels like home, e mencionei Surrounded no post de Eu sou o Número Quatro, com um link para quem quiser ver o clipe (para ler o post e a referência a Chantal, clique aqui). E já linkei também This year, no post sobre Escrito nas Estrelas (clique aqui para conferir). E também pedi uma ajudinha para minha irmã.

These days, junto com I want you to know faz parte da trilha sonora do filme Quatro amigas e um jeans viajante, que vem de um livro com o mesmo nome. O livro eu não li, mas assisti o filme, admito que mais por causa da música (eu sabia que Chantal estava na trilha), mas no fim, gostei do filme. Trata-se da história de quatro amigas que vão passar o verão separadas pela primeira vez. Mas elas encontram um jeito muito especial de permanecer juntas, através de uma calça jeans que magicamente serve em todas elas. Assim, elas prometem registrar tudo de mais importante que acontece com elas na calça, e trocam a calça entre si a cada semana. O filme é lindo e sensível, e o elenco de atrizes é supertalentoso. Todas são muito boas, mas destaco America Ferrera (de Ugly Betty), Amber Tamblyn (a eterna Joan of Arcadia) e Jenna Boyd.

Mas estou divagando, o post é sobre a música e não sobre o filme. E mais uma vez, Chantal mostra todo seu talento de letrista, em um refrão com um jogo de palavras inteligente e lindíssimo:

Where we can wear each other for a while
I'll lend you my tears if I could borrow 
your smile
I'll get through tomorrow somehow today
Happy After...
Once upon these days

A música foi escrita especialmente para o filme, mas isso não impede de ser um tema universal. E a melodia é perfeita, assim como os vocais, para variar, belíssimos.

Então, sem mais enrolação, aí vai um vídeo com ela para vocês tirarem suas próprias conclusões. De minha parte, já fico feliz se mais gente conhecer o trabalho dessa cantora fantástica.

Beijos e até o próximo post!

sábado, 27 de agosto de 2011

Faixa a faixa – Chantal Kreviazuk – What if it all means something

 

chantal what if Já comentei que ela é uma das minhas cantoras favoritas. Infelizmente, ela não é muito conhecida aqui no Brasil, apesar de ser a rainha das trilhas sonoras. Você provavelmente já ouviu alguma música dela, mas não sabia de quem se tratava. Chantal Kreviazuk está na trilha sonora de filmes como Armageddon, O Pequeno Stuart Little 2, Quatro amigas e um jeans viajante e Como perder um homem em 10 dias. Aqui, resolvi divulgar um pouquinho do trabalho dela.E escolhi este álbum porque é o único original que eu tenho, todos os outros eu baixei. Isso porque não encontro aqui nada dela. Esse original veio da Inglaterra, trazido pela minha irmã, que foi para lá nas férias e voltou feliz da vida com essa preciosidade na mala. Meu pai vive provocando a gente dizendo que só nós duas (e mais a minha amiga Mari) conhecemos ela, mas também gosta muito dela. E se você gostar também, vai ter que fazer como eu e baixar ou usar seu cartão de crédito para importar.

Chantal Kreviazuk é canadense, e faz um pop de excelente qualidade. Ela compõe (e é excelente letrista) e toca piano e violão, além de ser dona de uma voz lindíssima. E ser casada com o gatíssimo Raine Malda, vocalista de outra banda que eu amo, mas que ninguém aqui conhece, o Our Lady Peace. Eles se conheceram em 1996, em um show do Pearl Jam. Olha o casal aí, e depois eles e seus filhos (eles têm três meninos).

chantal   raine

chantal   kids

raine   son

E também já trabalhou com Avril Lavigne, escrevendo e produzindo faixas do CD Under My Skin, de Avril.E você deve estar se perguntando como foi que eu conheci Chantal, certo? Lembra que eu falei que ela é a rainha das trilhas sonoras? Pois então, foi justamente por causa de uma trilha sonora que eu a conheci, a de Dawson’s Creek, que eu adorava e que era uma série que tinha uma das melhores trilhas do mundo.

Como no post de Meat Loaf, eu vou linkar todas as faixas, com exceção das duas primeiras, que tem vídeo original. Faço isso porque todas as músicas dela são boas, e isso é só uma pequena mostra delas. Então aí vai:

  • In this life – mais um exemplo de música saída de trilha sonora. Neste caso, de Smallville. É uma das minhas favoritas. A letra trata das dificuldades de relacionamento, de distanciamento, mas também, da possibilidade de reaproximação. Gosto das variações de ritmo dela, começando mais calma, mas subindo no refrão, depois acalmando um pouco. Veja o clipe aí embaixo;
  • Time – uma das melhores músicas de todas, na minha humilde opinião.E é mais uma de trilha sonora, desta vez do filme Grande menina, Pequena mulher, com a Brittany Murphy a Dakota Fanning . O filme aliás, é muito bonitinho, faz a gente chorar. O começo, com o piano tocando, o ritmo calminho, tudo conspira a favor dela. E a letra é uma das melhores também que eu já vi. Ela colocou um diálogo muito criativo no meio dela, além da mensagem, muito bacana:

I'm down on my knees
I'm begging for all your sympathy
But you (I'm just an illusion)
You don't seem to care (I wish that I could)
You humble people everywhere (I don't mean to hurt you)

 

  • What if it all means something – musiquinha calminha, com vocais lindos e piano. Adoro o jeito como Chantal faz o refrão.
  • Julia – eu sei que falei que ia linkar todas as faixas, mas não achei nenhum vídeo desta. Quer dizer, até achei, mas não estava disponível. Bem, de qualquer jeito, é uma música bem gostosa, que ela escreveu para Julia Roberts, acho (não sei porquê).
  • Flying home (Brenda's song) – essa ela escreveu para uma prima que faleceu, se não estou enganada. E se você prestar atenção na letra, vai ver que tem tudo a ver. Aliás, a morte dessa mesma prima, que afetou muito a cantora, mesmo após muitos anos (ela morreu na adolescência, acho) inspirou outra música, Ghosts of you, do álbum de mesmo nome, mas posterior;
  • Weight of the world- mais uma de filme, agora de Como perder um homem em 10 dias, com a Kate Hudson e a delícia Matthew McConaughey. Batida pop e leve, e vocais, para variar, ótimos. Adoro o refrão também;
  • Waiting – também mais calma, mas ela sobe um pouco no refrão. Ela tem uma paradinha (bridge, em inglês), que eu gosto muito. Vocais muito bem executados também;
  • Ready for your love – batidinha mais pop, até lembrando música oriental, e muito gostosa. De novo, vocais muito bem executados, com várias vozes;
  • Morning light – musiquinha preguiçozinha, bem gostosa. De novo, os vocais tem várias vozes, e eu adoro o trocadilho do refrão;
  • Miss April – adoro essa música! A batida é bem pop, bem gostosa, mas a letra fala de uma antiga diva qualquer, que já perdeu seu brilho, mas que ainda tenta viver do passado. História para lá de comum, ainda mais em Hollywood, mas Chantal a conta com delicadeza;
  • Turn the page – música mais melancólica mas com um jogo de palavras belíssimo, poesia pura:

I'm hiding from the morning
Inside the dead of night

  • Feels like home – da trilha de Dawson’s Creek (está no CD1) e também de Como perder um homem em 10 dias, por isso, talvez vocês conheçam (ela toca quando a personagem de Kate Hudson foi passar um dia na casa dos pais de Matthew McConaughey. Ela está sentada olhando o rio). E é por causa dela que hoje eu gosto tanto de Chantal.  Foi a primeira que eu ouvi dela. Baladinha tranquila, com piano maravilhoso e um solo de guitarra bem melancólico, que até lembra um pouco as músicas country de Shania Twain e LeAnn Rimes (eu pensei até que ela era cantora country). É faixa bônus do CD.

Bem, é isso. Espero que assim dê para vocês conhecerem um pouquinho dessa cantora maravilhosa. E ainda vem mais posts dela por aí, aguardem! Beijos e até a próxima!

domingo, 21 de agosto de 2011

Escrito nas Estrelas

 

Serendipity Outro filme que eu assisti por causa da música foi Escrito nas Estrelas. Mais precisamente, por causa de This Year, da Chantal Kreviazuk, que como eu disse no post sobre Eu sou o Número Quatro, é uma das minhas cantoras preferidas (de novo, aguardem mais posts sobre ela!). Infelizmente a música só toca nos créditos finas e no menu do DVD (eu comprei bem baratinho naquelas promoções das Americanas).

Bem, o filme conta a história de dois jovens, Jonathan (outro ator que eu amo, John Cusack) e Sara (Kate Beckinsale), que se encontram por acaso em Nova York (aliás, o nome do filme em inglês, Serendipity, quer dizer exatamente isso). Ela acredita em sinais mandados pelo Universo e depois de passarem algumas horas juntos, uma série de desencontros a levam a acreditar que seu encontro com Jonathan não era para acontecer. Passam-se vários anos e ambos estão para se casar. Ele ainda mora em NY e ela agora está em São Francisco. Às vésperas do casamento, ambos começam a ter dúvidas e saem em busca um do outro.

O filme é bem aguinha com açúcar, mas bonitinho. Vale mais a pena por causa desse ator maravilhoso que é John Cusack, e pela própria Kate Beckinsale (apesar de eu gostar mais dela como a Celine, de Anjos da Noite). Outra coisa que me chamou a atenção foi como registraram a passagem dos anos. Só perde para a passagem do tempo em Notting Hill (quando aparece Hugh Grant andando na rua e as estações vão passando. Genial). E livros ainda tem muita importância no fi;lme. É que Sara escreve seu telefone na primeira página de Amor nos Tempos do Cólera, de Gabriel García Marquez, que ela vende depois para que Jonathan tente achar. E ele vai a tudo quanto é livraria de NY tentando achar o tal livro.

A trilha sonora também é muito boa, e além de This Year, ainda tem outra música que eu amo, que é The Distance, dos gêmeos Evan e Jaron (que talvez vocês conheçam pela trilha sonora de Dawson’s Creek, com a música Crazy for this girl). Mas tem também John Mayer, Heather Nova, Shawn Colvin e Louis Armstrong. E, voltando um pouquinho ao elenco, ele ainda traz Molly Shannon, Jeremy Piven e John Corbet.

Como eu disse antes, é um filme sossegadinho, água com açúcar, mas com  momentos de dar aquela risadinha (não chega a ser uma gargalhada). Daqueles pra assistir num dia frio, com uma boa companhia (infelizmente não foi o meu caso), tomando chocolate quente. Aí vai o trailer:

Beijos e até o próximo post!

sábado, 20 de agosto de 2011

Big Fish – Peixe Grande e suas histórias maravilhosas

 

big fish small Acho que já mencionei antes, mas um dos meus cineastas preferidos é Tim Burton. E um dos meus filmes preferidos de todos é Peixe Grande e suas histórias maravilhosas. Me apaixonei por ele já na primeira vez que assisti. Gosto tanto que o papel de parede do meu computador é essa foto aí do lado.

Ele conta a história de um homem em busca de conhecer seu pai, que já está morrendo. O pai, Edward Bloom (papel de um dos meus atores preferidos, Ewan McGregor), é um contador de histórias fantásticas e seu filho acha que tudo não passa de invenção. Daí querer saber a verdade de tudo o que aconteceu.

A trama parece simples, mas ela se divide em diversas subtramas, que se juntam no final. Tudo para contar a história maravilhosa desse homem extraordinário que é Edward Bloom. Mas o que ele faz é dar um pouco mais de cor e emoção a suas aventuras. E bota cor nisso. Sempre que a narrativa se volta para as peripécias de Edward Bloom, os cenários ganham cores vibrantes e fortes. Tudo é mais vívido. E as cenas são belíssimas. Entre as quais destaco:

time stops 

time stops 2

daffodils

back from war

As primeiras são as que mais gosto, quando ele diz que quando a gente encontra o amor verdadeiro, o tempo pára. E é exatamente quando ele vê Sandra pela primeira vez, no circo. Depois, quando ele finalmente vai ao encontro dela, levando suas flores preferidas, os narcisos, logo antes de levar a surra de uma vida. E a última quando ele volta da guerra, depois de ser dado como morto. Todas muito delicadas e visualmente ricas. E sem uma fala, dizem tudo.  Mas elas são só algumas. O filme como um todo é lindíssimo e cheio de momentos memoráveis.

jenny Assim como os personagens. Edward Bloom é o centro de tudo, mas não podemos esquecer de Jenny Hill, interpretada pela diva Helena Bonham-Carter. Nepotismo à parte (ela é casada com Tim Burton, pra quem não sabe), ela arrasa como sempre. Ela também faz a bruxa do começo, mas está quase irreconhecível. Ela, como Jenny, é a filha do prefeito de Spectre, o segredo mais bem guardado do Alabama. Desviando um pouco do assunto, essa é a única parte do filme que não é muito clara para mim. Da primeira vez que Edward chega em Spectre, ele chegou cedo demais. E da segunda muito tarde. E sempre que ele vai parar lá, é depois de algum perigo grande. Associo a alguma internação, mas ao mesmo tempo a cidade é real, então não consigo entender. Talvez eu esteja tentando ver coisas onde não existam, mas não acho que seja à toa. Tudo o mais no filme tem um significado.

Voltando aos personagens, não dá para deixar de mencionar Karl, o gigante que amedronta a cidade de Ashton, e que é o companheiro de Edward em boa parte de suas andanças. O triste é que o ator que o interpreta, Matthew McGrory, faleceu ou durante a pós-produção ou logo depois do filme.

giant

E ainda Mr. Calloway, o dono do circo que emprega Bloom, interpretado por Danny DeVito. Ele esconde um segredo, que Edward descobre. E no caso dele a metáfora do lobo é bem clara. E as gêmeas, que ajudam Edward a fugir da China, e finalmente o poeta Norther Winslow, interpretado pelo esquisitão Steve Buscemi.

Calloway

gêmeas

norther winlsow

Aliás, as interpretações todas são exemplares. Também, com um elenco desses, que ainda conta com Billy Crudup (de Comer, Rezar, Amar), Marion Cotillard (A Origem), Albert Finney (de O Ultimato Bourne e Erin Brockovich) e Jessica Lange fica fácil. Tudo isso, associado ao visual belíssimo, fazem do filme um lindo conto de fadas. E ele é baseado em um livro de mesmo nome, de Daniel Wallace. Claro que morro de vontade de ler, mas nunca vi o tal. E o filme ainda conta com uma trilha sonora maravilhosa, com direito a Eddie Vedder (vocalista do Pearl Jam) nos créditos finais.

i don't think i'll ever dry out

Deu para perceber que é realmente um dos meus preferidos, não? Um filme delicioso e emocionante. Desafio qualquer um a não chorar. Ou pelo menos ficar com os olhos marejados. Aí vai o trailer:

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Eu sou o Número Quatro – Pittacus Lore

 

I am number four book Nove de nós vieram para cá.
Nós nos parecemos com você
Nós falamos como você
Nós vivemos entre vocês – mas
Nós não somos vocês
Nós temos poderes que vocês sonham em ter
Nós somos os super-heróis que vocês veneram em filmes e quadrinhos -
Mas nós somos reais
Eles pegaram Número Um na Malásia. Número Dois na Inglaterra. E Número Três no Quênia.
Eles mataram todos eles.
EU SOU NÚMERO QUATRO. EU SOU O PRÓXIMO.


Nove bebês aliens estão se escondendo entre os seres humanos, eles fugiram de seu planeta natal, Lorien, para se esconder na Terra. Uma espécie invasora, os Mogadorians, destruíram seu planeta, e seguiram eles a Terra para caçá-los. Cada um dos nove aliens é dado a um tutor para desenvolver seus poderes sobre-humanos enquanto se tornam adultos e lhes são atribuídos números. Estas últimas crianças de Lorien só pode ser mortas na sequência de seus números.

Eu já estava com vontade de ler este livro, mas tinha dúvidas por se tratar de aliens invadindo a Terra. E pelo mesmo motivo eu também tinha dúvidas quanto ao filme. Mas aí eu li a resenha da  minha amiga Fefa, do blog Apaixonada por papel (para ler a opinião dela clique aqui) e minha outra amiga, que vai comigo para a faculdade, outra Fernanda (ai, quanta Fernanda junta, em tão pouco espaço!), do blog Can I tell you a story? (está aí do lado, na sessão Sites Interessantes, como Dawn of the worlds, que era o nome antigo), que também me falou que o filme era muito legal, o que eu mesma comprovei (para ler a minha resenha, clique aqui). E depois de ver o filme, a vontade de ler o livro só fez crescer.

Já adianto para quem não leu o livro, mas viu o filme, que este último é um pouco diferente do livro. Mas ambos são muito bacanas. E as diferenças não são absurdas. John, no livro, é um pouco mais novo. Tem só 15 anos. Mas a personalidade é a mesma: aparenta um adolescente normal, que se sente deslocado no ambiente em que vive e que está constantemente à procura do seu lugar no mundo, seja ele aqui ou em Lorien, seu planeta natal. E que quer de todo jeito levar uma vida normal. Ele está cansado de fugir sempre que aparece uma ameaça e ter que assumir uma nova identidade a cada lugar em que chega.

Outra diferença é que ele tem lembranças e flashbacks de Lorien. Elas são ao mesmo tempo tristes e assustadoras, já que o que ele mais se lembra é do dia da invasão pelos Mogadorians. E aqui também cabe um apelo ambiental, que serve muito bem para nós, aqui na Terra. E por causa dessa lembranças, ele  tem muita raiva e até tem um certo desejo de vingança. E ele treina muito para lutar contra os Mogadorians. E a gente acompanha todo o treinamento. Mencionei na resenha do filme que ele aprendia muito rápido a dominar seus poderes. É muito legal ver que ele sofre um bocado para dominar seus legados.

Uma coisa que eu gostei bastante no livro é que Henri é mais humano. Apesar de no filme ele ganhar vida na pele do bonitão Timothy Olyphant, eu prefiro o do livro. Ele é sempre vigilante, claro, mas é menos paranóico. E é mais amigável com relação a Sarah e Sam. Ele até sorri, olha só! E é muito engraçado que ele não consegue usar direito as gírias e palavrões americanos e se atrapalha todo. Achei isso superfofo (SPOILER!) E quando ele morre no livro, é mais triste e mais legal que no filme.

Sarah e Sam são exatamente como no filme. Sam um típico nerd que na verdade só quer descobrir o que aconteceu ao pai, que desapareceu misteriosamente. John, por ser o que é, no começo o assusta, mas depois que o susto passa, ele é mesmo aquele amigo para todas as horas, que ajuda sem questionar seus motivos. E Sarah é a menina meiga e linda que faz todo mundo de apaixonar.

Mark, por outro lado, começa como o mesmo playboy imbecil e inconformado com a perda da namorada, e invoca com John desde o começo só para mostrar como é machão. E porque se acha o dono de Sarah. Mas depois de levar um chega pra lá de John, ele se reduz ao que realmente é: um garoto medroso e inseguro. Isso até que ele se vê bem no meio da guerra entre os Mogadorians e os Lorenianos (será que é assim? Eu li em inglês, e no meu livro está escrito Loric). Daí ele mudas completamente. Também gosto mais dele no livro.

Número Seis também é igual. Obrigada a se virar sozinha desde a morte de sua guardiã, ela é durona e segura de si. Adoro ela.

Uma coisa bem baca e incomum é que o livro é narrado em primeira pessoa por John, no presente. Isso deixa a história mais emocionante e parece que a gente vive tudo junto com John. E o autor, a exemplo de Rick Riordan, se coloca como um dos sábios de Lorien. E só mais uma coisa: o próximo, The Power of Six, sai lá nos EUA agora dia 23 de agosto. Para mais informações, acesse: www.iamnumberfourfans.com

Trilha sonora

Falling for the first time, do Barenaked Ladies, uma banda canadense muito bem humorada (olha só o clipe como é divertido) que eu adoro. E também First time, Take me away e Here tomorrow, gone today, todas do Lifehouse. Claro que não podia deixar de lado ET, da Katy Perry. Superman, do Five for Fighting também se encaixa direitinho no livro. Também Surrounded, da Chantal Kreviazuk, uma das minhas cantoras preferidas (e a música também é uma das preferidas. Aguardem mais posts sobre Chantal para muito em breve!)

i was there
when they dropped the bomb
ya' know i remember the bomb
and i still hear the bomb
and i still fight the bomb
you know i still fear the bomb
you know i still hate the bomb
sometimes i still get the call

Finalmente Everything burns, de Ben Moody featuring Anastasia, num dueto inusitado, mas que funcionou muito bem, e Burn, do Deep Purple.

Se você gostou de Eu sou o Número Quatro, pode gostar também de:

  • A hospedeira – Stephenie Meyer

domingo, 14 de agosto de 2011

Dia dos Pais

 

Hoje é um post rapidinho, só para fazer uma pequena homenagem a todos os pais que por ventura estejam lendo.

pais frajola

Em especial ao meu pai. A gente briga muito, mas eventualmente faz as pazes, o que é o mais importante. Foi ele quem me incentivou a começar o blog. E me ajudou bastante no começo, porque sinceramente, sou um zero à esquerda em computação. Ele me ajudou com o layout, e me ensinou como faz para manter o blog. Então, se você está lendo isso agora, é por causa dele. E tem uma história em particular que eu tenho que contar.

Era uma vez uma garotinha. Ela tinha cinco anos, e adorava quando seus pais liam para ela. Um dia, bem cedo, por volta de seis da manhã, antes de seu pai sair para trabalhar, ela sentou com ele no alto da escada na antiga casa em que moravam,. com seu livro preferido, Aventura no escuro, de Jane Carruth. Ela adorava aquela história de um garotinho que tinha medo do escuro, e gostava de saber que ele superava o medo. Ela pedia para ouvir a história várias e várias vezes, nunca se cansava. Mas naquele dia, sem mais nem menos, ela tomou o livro das mãos do pai e começou a ler. Assim, sozinha, sem ninguém para dizer a ela como as sílabas se formavam. Ela foi desvendando as palavras e se apaixonou pela leitura, e nunca mais deixou de ler.

Essa é a minha história. Foi assim que eu caí nesse mundo maravilhoso da leitura, ao lado do meu pai, tantos anos atrás. E com essa historinha eu quero dizer que, apesar das nossas diferenças:

dia dos pais

Então, para todos os pais do Brasil:

felizdiadospais

Beijos e até o próximo post!

sábado, 13 de agosto de 2011

Crescendo – Becca Fitzpatrick

Crescendo Nora deveria saber que sua vida estava longe de ser perfeita. Apesar de começar uma relação com seu anjo da guarda, Patch (quem, título à parte, pode ser descrito como qualquer coisa, menos angelical), e sobreviver a um atentado a sua vida, as coisas não parecem melhorar. Patch está começando a se afastar e Nora não consegue descobrir se é para o seu próprio bem ou se o seu interesse voltou-se para sua arqui-inimiga, Marcie Millar. Sem contar que Nora é assombrada por imagens de seu pai e ela fica obcecada querendo descobrir o que realmente aconteceu com ele naquela noite em que ele partiu para Portland e nunca voltou para casa. Quanto mais Nora se aprofunda no mistério da morte de seu pai, mais ela começa a se perguntar se sua ascendência nefilim tem algo a ver com isso, assim como o por quê de ela estar em perigo com mais freqüência do que as garotas normais. Já que Patch não está respondendo suas perguntas e parece estar atrapalhando, ela tem que começar a procurar as respostas por si só. Confiar demais no fato de que ela tem um anjo da guarda põe Nora em perigo de novo e de novo. Mas ela pode mesmo contar com Patch ou ele está escondendo segredos mais obscuros do que ela pode imaginar?

Como eu disse no final da resenha de Sussurro, eu logo mergulhei na leitura de Crescendo. E só demorei mais para ler porque minhas férias acabaram oficialmente essa semana (quer dizer: voltei ao trabalho, e estou trabalhando mais que semestre passado). E adorei. Como eu disse antes, eu comecei a ler Sussurro sem muitas expectativas, e nem achava muita coisa no começo, mas aos poucos a história de Nora e Patch foi me envolvendo.

E, a maldição do segundo livro está à solta: para variar, Patch e Nora se separam neste. E de novo eu me pergunto: por que é sempre no segundo? A diferença aqui é que, em vez de o cara se afastar, quem termina tudo é Nora. Ela tem lá seus motivos, e pode acreditar, eles são tanto nobres como também uma baita prova de amor. Ela está disposta a abrir mão da sua felicidade para salvar Patch.

“Estar perto de você, da forma que for, é melhor que nada. Não vou perdê-la. (…) mas já caí uma vez. Se eu der aos arcanjos motivos para imaginarem que estou apaixonado por você, eles vão me mandar para o inferno. Para sempre.” (p.43)

Mas ela não fica se lamentando. Ela sofre, claro, ainda mais quando vê que Patch começa a se interessar por ninguém menos que Marcie Millar, sua arqui-inimiga na escola. Não bastasse isso, a garota tem fama de fácil, o que deixa Nora ainda mais ciumenta. Em sua cabeça, Patch está fazendo tudo e mais um pouco com Marcie, e cá para nós, quem pode culpá-la?

Mas, por outro lado, ela também conhece Scott, na verdade um antigo amigo de infância, mas que ela, por bons motivos, tinha bloqueado da memória. Scott, agora um gato, claro, chama a atenção de Nora. E o fato de o cara só irritar (acredite, ele é realmente um pé), a atração é inegável. Só que Scott não está em Coldwater à toa. Ele tem um passado misterioso, e na verdade o cara não é lá muito estável. O mais engraçado sobre Scott é na verdade sua mãe. A mulher é completamente sem noção. Para ela o filho é a maior maravilha do mundo, mas não faz a menor ideia de que o garoto é na verdade um completo demente. Mas ele vai ter papel fundamental no final, e espero que ele retorne no próximo livro.

Voltando a Patch, Nora ainda descobre que ele esconde mais coisas dela, coisas que afastariam Nora dele, e das quais ele não se orgulha. Ou pelo menos se arrepende profundamente.Ele até tenta se explicar para Nora, mas ela não dá chance. E, mesmo afastado dela, ele não deixa de lado seu novo papel de anjo da guarda. Está sempre por perto. Infelizmente com Marcie.

Mas há um motivo que o leva exatamente para Marcie. Não vou dar spoiler, mas é uma revelação bombástica, que com certeza vai mudar a direção da história. Marcie, por sua vez, aparece mais neste livro. Acho que nem cheguei a mencioná-la na resenha de Sussurro, porque ela até então me parecia irrelevante. Mas agora, com mais destaque, vejo que ela é simplesmente detestável. Ela tem motivos para destratar Nora, mas não deixa de ser horrível do mesmo jeito. É infantil e mesquinha, mas acho que ainda vamos ver mais dela no próximo livro.

Em meio a isso tudo, a guerra dos nefilins com os anjos caídos continua, e ganha um capítulo mais assustador, com a revelação da sociedade secreta criada por Chauncey, a Mão Negra. E Nora descobre que eles tem relação com a morte do pai, que começa a aparecer para ela. Como se a vida de Nora já não fosse complicada o bastante.

Quem também ganha mais destaque neste é Vee. Ela subiu um pouquinho no meu conceito, mas não muito. Continua folgada e muito sem noção. A garota tem a mania irritante de impor o que quer para Nora, e parece que tem prazer em fazer a amiga passar vergonha. O que quero dizer com isso é que Vee fala o que vem à cabeça sem a menor consideração para os sentimentos de Nora, ou sem se importar em humilhar aquela que supostamente é sua melhor amiga.

Mais ação e mais emoções se misturam neste livro. Raiva, ciúme, traição, decepção, paixão, desilusão, tudo isso se mistura em Crescendo. Achei melhor que Sussurro, e a mistura também de tramas paralelas deixa a história mais intrigante. E já aviso que o final dá vontade de matar Becca Fitzpatrick. Acaba (não se preocupem, não vou dizer como) bem no meio de uma cena emocionante. O terceiro, Silence, já está em pré-venda nos Estados Unidos, mas pelo visto ainda vai demorar um pouquinho para chegar por aqui. Só nos resta mesmo esperar (tanto faz se você lê em inglês ou não).

Trilha sonora

No sign of pain, de Azure Ray, é ótima, e bate direitinho com Patch, pelo menos.  Mais uma vez Enjoy the silence, do Depeche Mode (Mike Shinoda mix). Ainda Your guardian angel, do Red Jumpsuit Apparatus, All about us, das TATU (em mais um vídeo fan made, inspirado em Vampire Academy), Wrecking ball, do meu querido Lifehouse, Vulnerable, do Roxette e Heavy in your arms, do Florence and the Machine. E, de novo, para quem quiser, no site oficial dos fãs da série, tem uma playlist para Crescendo, como eu já havia falado no post sobre Sussurro. É só acessar Fallen Archangel playlists para conferir. Mas aí vão as minhas preferidas da lista: Pain, do Three Days Grace (essa mais uma vez é o tema de Patch), Fighting, do Yellowcard, Haunted, da Kelly Clarkson e Hear me out, de Frou Frou.

Se você gostou de Crescendo, pode gostar também de:

  • série Fallen – Lauren Kate;
  • série Vampire Academy – Richelle Mead;
  • saga Crepúsculo – Stephenie Meyer;
  • série Os Imortais – Alyson Nöel;
  • The Vampire Diaries – L. J. Smith;
  • série House of Night – P.C. e Kristin Cast;
  • A batalha do Apocalipse – Eduardo Spohr

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Sussurro – Becca Fitzpatrick

 

sussurro Se apaixonar nunca foi tão fácil… ou tão mortal. Para Nora Gray, romance não era parte do plano. Ela nunca se sentiu particularmente atraída por nenhum garoto de sua escola, não importa o quanto sua melhor amiga Vee os empurre para ela. Não até a chegada de Patch.
Com seu sorriso tranquilo e olhos que parecem enxergar dentro dela, Nora é atraída por ele contra seu bom senso. Mas após uma série de acontecimentos aterrorizantes, Nora não sabe em quem confiar. Patch parece estar onde quer que ela esteja, e saber mais que ela do que seus amigos mais íntimos.
Ela não consegue decidir entre cair nos braços dele ou correr e se esconder. E quando tenta encontrar algumas respostas, ela se acha próxima de uma verdade que é bem mais perturbadora do que qualquer coisa que Patch a faça sentir. Pois Nora está bem no meio de uma antiga batalha entre os imortais e aqueles que caíram – e, quando se trata de escolher lados, a escolha errada poderá custar sua vida.

Confesso que quando comecei a ler este livro, estava meio apreensiva. Já tinha visto opiniões muito divergentes sobre ele. E o começo, admito, não me empolgou. Achei fraco e muito parecido com Fallen. Mas, à medida que fui lendo, a história começou a me agradar mais, até que acabou e mal vi a hora de começar a sequência.

Nora Grey é uma garota de 16 anos, boa aluna e certinha. Até demais. Isso até que ela conhece Patch, seu misterioso parceiro de biologia. Claro que além de misterioso, ele é maravilhoso. E tem um ar zombeteiro que irrita e fascina Nora. E Patch é assustador. Nora morre de medo dele. Sinceramente, Nora me irrita um pouco com todo esse medo. Tudo bem, mais tarde ela descobre que tinha ha razão em temer Patch, mas  lenga-lenga dela debatendo o medo e a atração que sente por ele enche um pouco. E ela ainda é meio burrinha.

Patch, por outro lado, achei muito arrogante, superinstável e agressivo ao se aproximar de Nora. E tem um passado pra lá de sombrio para esconder. Mas no decorrer do livro ele fica mais legal, e depois acabamos entendendo por que ele age dessa forma. Ele ainda não chega nem perto do dedinho do pé de Dimitri, nem  mesmo de parte alguma de Daniel, de Fallen, mas mais para o final, ele se torna mais agradável. Não que não seja divertido ler as xavecadas nada sutis dele em Nora.

Nora tem uma amiga, Vee, e essa sim é uma verdadeira chateação. Fútil e a mil por hora, ela vive enchendo a paciência de Nora (e a nossa) com perguntas bestas e conversas superficiais. Sinceramente, não é uma amiga das melhores, mesmo que ela se ofereça para tomar o lugar de Nora, colocando-se em risco de vida.

O livro, aliás, é extremamente pobre em termos de personagens. Fora esses três, de importantes, só há Elliot, um aluno novo transferido de uma escola particular por um motivo muito sinistro, e Jules, seu amigo quase invisível. O cara some do nada e não fala uma palavra boa parte do livro. Tem razão de ser, mas não vou dar spoiler. E a Srta. Greene, a psicóloga de Nora. Ela é bem amis do que parece ser, mas de novo, não vou dar spoiler.

Se os personagens não são o forte do livro, a narrativa em si, por outro lado, é bem construída, cheia de reviravoltas e revelações surpreendentes. Há vários mistérios rondando a história, que se explicam no final, mas até lá deixam a gente com a pulga atrás da orelha e presa na história. O final, particularmente, é bem interessante e inesperado.

Admito que quando comecei a ler, não achei que teria alho favorável para falar de Sussurro. Mas mudei de ideia conforme fui lendo, e agora já posso dizer que vale a pena a leitura.

Trilha sonora

ET, da Katy Perry, apesar de falar de outro ser, completamente diferente, cai muito bem. Ainda Haunted e Taking over me, ambas do Evenescence, New Divide, do Linkin Park, Saving me, do Nickelback, It's the fear, do Within Temptation, Enjoy the silence, do Depeche Mode (Mike Shinoda mix, que eu acho bem melhor que a original da década de 80) e finalmente Colide, do Dishwalla. E para quem quiser, o site oficial da série tem um playlist para Sussurro e para Crescendo, que até inclui Hanging by a moment, do Lifehouse, apesar de eu achar que ela não tem muito a ver com o livro, mas veja por você mesmo e tire as conclusões. E aqui vai o link para o site da série: Fallen Archangel playlist.

Se você gostou de Sussurro, pode gostar também de:

  • série Fallen – Lauren Kate;
  • saga Crepúsculo – Stephenie Meyer;
  • saga Vampire Academy – Richelle Mead;
  • série House of Night – P. C. e Kirsten Cast;
  • The Vampire Diaries – L. J. Smith;
  • série Os Imortais – Alyson Nöel

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Tequila vermelha

 

red tequila Jackson 'Tres' Navarre retorna para sua cidade natal dez anos após o assassinato de seu pai. Porém, o caminho para as respostas em San Antonio, Texas, é bem mais difícil do que se pensava. Encontros com a máfia, jogos políticos, corrupção e dramas familiares tentarão desviar Tres da verdade ou matá-lo, o que acontecer primeiro.

Só por ser de Rick Riordan eu já sabia que ia gostar desse livro. E quando vi por R9,90 (que depois acabou saindo de graça, por causa dos pontos do cartão) na Saraiva, eu não pensei duas vezes. Veio para casa. Já aviso para os fãs de Percy Jackson e dos irmãos Kane que Tequila vermelha não tem nada a ver com nenhum deles, a não ser pelo autor.m Este é dirigido ao público mais adulto, mas não deixa de ter o bom-humor que já é marca registrada de Riordan. E, antes que eu me esqueça, ele faz parte de uma coleção (já disse, Rick Riordan vai me levar à falência).

Tequila vermelha conta a história de Tres Navarre, um detetive particular sem licença do Texas, que retorna a sua cidade natal de San Antonio depois que sua ex-namorada entra em contato. Ele tam,bém quer descobrir mais sobre a morte do pai, dez anos antes (época em que ele deixou a cidade). Mas no meio do caminho o que ele encontra mesmo é muita confusão, traições, quase morre algumas vezes e ainda por cima sua namorada (sim, aquela ex) Lillian desaparece.

Acreditando que os dois eventos – a morte do pai e o desaparecimento de Lillian – estão conectados, Tres começa a investigar e remexer em coisas que eram melhor ficar enterradas, e a partir daí, sua vida fica bem complicada. Desde uma prisão até ser atropelado com um Thuderbird, Tres tem sua vida virada de cabeça para baixo. Nada que ele já não esteja acostumado.

Isso porque Tres é o típico anti-herói. Não liga muito para as regras, é impulsivo, cabeça-dura, é viciado em tequila e seus amigos não são exatamente cidadãos exemplares. Tres ainda tem um humor sarcástico e auto-depreciativo bem parecido com Percy. Seus comentários são uma atração à parte. Olha só a observação dele sobre o advogado que sua mãe chama para tirá-lo da cadeia:

“Na segunda cadeira, uma encarnação de 50 anos do boneco Ken, vestido num terno Armani branco” (p 193)

Achei sensacional e imediatamente me lembrei do Ken de Toy Story 3. E Tres é assim mesmo nas situações mais difíceis.

O livro está recheado de personagens curiosas. Fica até difícil destacar os melhores. Um deles é o meio-irmão de Tres, Garret. Ele é mais velho que Tres, paraplégico depois de perder as pernas num acidente com um trem, vive chapado e dirige uma Kombi pintada com figuras de Carmen Miranda e com frutas plásticas no teto. E a Kombi se chama….Carmen Miranda. Ele trabalha como programador, e de vez em quando cria uns programas nada bem intencionados..

Outro personagem interessante é Ralph Arguello, um antigo colega de escola de Tres. Agora ele age como agiota e gângster, mas sempre tem um jeito amigável de “negociar”. Ele é daqueles que consegue ser ameaçador mantendo um constante sorriso no rosto. E uma coisa importante sobre ele: ele tem contatos em todos os lugares e sempre consegue achar informações que mesmo a polícia não consegue. Nada acontece na cidade sem que ele saiba.

Maia Lee é uma amiga de Tres de San Francisco, e também ex-amante. Quando Tres liga pedindo ajuda, ela não hesita em pular num avião e ir atrás dele em San Antonio. Foi ela que ensinou tudo a Tres, e a mulher é astuta, e influente. Como representante de uma importante firma de advocacia de San Francisco, ela conhece muita gente importante, e também não tem muito respeito para as regras, como Tres.

Se você acha que os amigos de Tres são dureza, os inimigos não são florezinhas também. De um lado, os Sheff, família poderosa, cujo filho era noivo de Lillian, um vereador corrupto (grande surpresa), uns policiais igualmente corruptos e um traficante de cocaína que foi preso por seu pai.

Assim como Percy Jackson e as Crônicas Kane, Tequila vermelha também tem um ritmo bem acelerado. Os capítulos são curtos e uma se encaixa no outro, de modo que a gente fica sempre curiosos parta saber o que vai acontecer em seguida. E o final é surpreendente, não dá para prever nada até que o mistério se revele. Tequila vermelha é um thriller alucinante e prende a gente do começo ao fim. Mal posso esperar por mais aventuras de Tres Navarre.

Trilha sonora

Vindicated do Dashboard Confessional é perfeita (e uma nota pessoal: eu amo essa música e o clipe é muito bem feitinho, em quadrinhos)

I am Vindicated, I am selfish
I am wrong, I am right
I swear I'm right
I swear I knew it all along
And I am flawed, but I am cleaning up so well
I am seeing in me now the things you swore you saw yourself

E também How you remind me do Nickelback, Send the pain below do Chevelle e Painted on my heart do Cult.

Se você gostou de Tequila vermelha, pode gostar também de:

  • Percy Jackson e os Olimpianos – Rick Riordan;
  • As Crônicas Kane – Rick Riordan;
  • Os Heróis do Olimpo – Rick Riordan;
  • trilogia Força Sigma – James Rollings

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

O último templário – filme

 

last templar filme Eu bem que disse quando escrevi a resenha do livro que daria um bom filme. Bom, estava eu outro dia calmamente olhando os filmes na locadora quando achei esse. E, tendo lido o livro, fiquei curiosa, claro. Na verdade, não é exatamente um filme, mas sim uma minissérie de TV, mas achei o DVD com a história toda em um disco só (o que me faz perguntar porque fizeram em forma de minissérie, mas não vou reclamar).

Já faz um tempo que li o livro, então não lembro muito bem dos detalhes, mas até onde me lembro, o filme é bem fiel ao livro. O ataque dos falsos templários ao Metropolitan ficou exatamente como eu imaginava. E o filme não é exatamente O Código Da Vinci, mas diverte. Dá para uma sessão da tarde.

Sean

O Agente Especial Sean Daley (sim, para você que leu a resenha do livro, mudaram o nome do sujeito) não é interpretado pelo eterno vampirão (ele fazia o Angel, de Buffy, lembra?) David Boreanaz, o Booth de Bones, como eu havia sugerido. Em vez dele, entra o também lindo (embora menos que Boreanaz) Scott Foley, um dos namorados de Felicity na série de mesmo nome. Ele incorpora o agente muito bem, apesar de sua devoção não ficar muito evidente como no livro, só mesmo pelas menções à Quaresma.

Tess Tess também não é interpretada por Emily Deschanel, a Dra. Temperance Brennan, a própria Bones, como eu havia sugerido também. No lugar dela entra Mira Sorvino. Tess é exatamente como eu disse na resenha do livro (se quiser ler, clique aqui): egoísta e burra. E meio metida a Indiana Jones. Logo no começo, ela sai de cavalo atrás do ladrão que rouba o decodificador para ter acesso ao tal segredo dos Templários, e o derruba do cavalo como Sir Ulrich Von Lichtenstein ( Heath Ledger em Coração de Cavaleiro). Não me lembro disso no livro, mas ela aqui também tem um talento especial para se meter em encrencas. Tudo bem, com um agente como Sean Daley atrás dela, quem pode culpá-la? E pelo menos numa coisa a gente tem que dar crédito a ela: ela sai correndo atrás do meliante em cima de um par de Manolo Blahnicks (será que está certo?) de salto agulha. Aí, Sean, será que você consegue?

Sean e Tess

Monsenhor E no papel do Monsenhor De Angelis está Victor Garber, o Dad Spy de Sydney em Alias, o homem com o impressionante talento de transmitir raiva e alegria com a mesma expressão facial. Ele não aparece muito, e sinceramente ele não convence muito como Monsenhor. Melhor e mais creepy que ele é Kenneth Walsh no papel de Bill Vance, o arqueólogo que não mede esforços para chegar ao tesouro dos templários. E por último, destaco o outro bonitão do filme, Clive Edmonston, interpretado por Anthony Lemke. Ele faz um amigo de Tess, e que serve de babá para ela.

anthony

O filme ainda mistura um pouquinho de humor na trama, e apesar de longo, não é cansativo. Como eu disse antes, vale uma sessão da tarde. Para saber um pouquinho mais, aí vai o trailer:

E antes que eu me esqueça, Tess e Sean ainda tem mais uma aventura juntos, em The Templar Salvation, que ainda não saiu em português. Beijos e até o próximo post!