sábado, 30 de junho de 2012

Faixa a faixa – Gavin DeGraw – Chariot

 

Gavin DeGraw Chariot Um dos cantores que eu mais gosto é Gavin DeGraw. Talvez vocês não conheçam pelo nome, mas pelo menos uma música eu aposto que vocês conhecem. Mas falo dela mais tarde.

Chariot é o álbum de estreia dele, e é de 2003. Eu conheci suas músicas por causa de uma série de TV, One Tree Hill, que para ser sincera, eu não assistia, mas adoro a trilha sonora (e aí, adivinhou qual a música conhecida?). Gavin DeGraw faz um pop/rock contagiante. Quando coloco o meu CD pra tocar, fico escutando direto, e as músicas dão vontade de cantar bem alto.

Além de Chariot, ele também lançou um álbum só com o nome dele, depois Free, e mais recentemente Sweeter. Mas escolhi Chariot porque minha música preferida dele está neste CD (vou manter o suspense por enquanto ;D). Então, sem mais enrolação, vamos lá. Aumente o volume e aproveite:

1. Follow through: adoro esta música, animada, mas que começa mais calminha. A letra também é fofa, sobre o começo de um relacionamento. Aí vai o vídeo:

2. Chariot: faixa que dá nome ao álbum (dã), adoro o piano no começo. Gavin participou de um episódio de Dead Like Me (uma série fantástica de humor negro, sobre o dia a dia de uma equipe de ceifadores. Recomendo. Infelizmente ela só teve duas temporadas, mas ela está disponível para venda, e gerou um filme para TV para encerrar), cantando essa música. Quanto à musica, adoro a batida, o piano não só no começo, mas durante toda a faixa, e aqui ele mostra um pouco mais a potência dos vocais. Confira:

3. Just friends: balada sobre dor de cotovelo, mas sem ser melosa, e com uma boa combinação de piano e cordas;

4. (Nice to meet you) anyway: batida mais pop, com letra fofinha (leiam nas entrelinhas), e piano bem combinado com a guitarra;

5. Chemical party: adoro essa música. A letra é superirônica, a batida mais agressiva, mas com direito a guitarra slide;

6. Belief: adoro essa música, só com o piano e os vocais, maravilhosos (se eu não disse antes, eu adoro a voz dele, e acho que ele canta maravilhosamente, e bem versátil);

7. Crush: mais pop, com batida mais truncada pelo piano;

8. I don’t wanna be: essa é a minha preferida dele, e também creio que a mais conhecida, por ser abertura de One Tree Hill (eu vi de passagem alguns episódios da temporada mais recente, e mudaram a batida dela…detestei). É uma faixa forte, tanto na parte musical, com a letra. Acho que já coloquei ela como trilha de alguma coisa, e dispensa comentários:

9. Meaning: no CD ela é um pouco diferente, mas esta versão com o piano está linda. No CD ela é mais animada, menos balada e mais pop, confira aqui. Gosto das duas;

10. More than anyone: balada que combina bem os vocais (lindos) e piano e cordas;

11. Over-rated: começa calminha, mas ganha força e encerra o CD muito bem.

E como bônus, eu termino com esse link, dele junto com minha outra paixão, o Lifehouse, cantando You and me <3 <3 <3

Espero que gostem. Beijos e até o próximo post!

domingo, 24 de junho de 2012

Música do Mês – Roxette – June afternoon

 

rox june afternoon Junho acabando, friozinho aí (winter is coming…my ass, it’s already here…), e para animar, escolhi uma música bem alegre.

Já falei várias vezes que adoro o Roxette, e já escrevi várias vezes sobre eles (confira aqui). Esta é uma das minhas preferidas, e escolhi porque ela fala do verão (lembrando que eles são suecos, e lá agora é verão), e assim dá pra se manter quentinho, nem que seja psicologicamente ;D

Como é característico da dupla, June afternoon é uma faixa pop, bem animada e leve, descompromissada. E faz a gente sorrir sem motivo. A letra é fofinha, e dá pra imaginar toda a cena.  O clipe também combina com o clima pra cima da música, mas, for the life of me, eu não entendo porque tem um maldito palhaço (detesto palhaço! Eu tinha medo quando era pequena e hoje acho sem graça e creepy). E um dos meus versos preferidos é desta música:

Life’s so very simple
Just like la-la-la

Então, sem mais, eu deixo vocês com o vídeo:

Beijos e até o próximo post!

sexta-feira, 22 de junho de 2012

“Ler devia ser proibido”

 

Rapidinho só pra divulgar esse vídeo que eu achei muito legal. Ele diz tudo, então não vou ficar elaborando.

Beijos e bom fim de semana!

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Frase

 

Simpsons books

Acho que livros tem o incrível poder de aproximar as pessoas.

Uma frase que eu vi no Facebook (pra quem quiser me adicionar, essa é a minha página), e que bate direitinho com algo que eu a Fefa do Apaixonada por Papel estávamos discutindo. Realmente, os livros aproximam as pessoas. Foi o caso meu e da Fefa, que hoje eu chamo de amiga, e nos conhecemos aqui. Também da Orquídea, da Gabi (do Abrindo os Livros), da Nádia Viana, do Nerito, do Wander, do Adriano, e de muitos outros (desculpem, mas se eu for dar os nomes de todo mundo, vai ficar uma lista muito longa), que eu conheci assim, por causa do nosso amor comum pelos livros e as histórias maravilhosas que os autores nos contam.

Essa frase é para todos vocês, que me seguem, que comentam, e que como eu, adoram livros.

Beijos e o meu muito obrigada! 

terça-feira, 19 de junho de 2012

Citação do mês

 

Eu ando meio sumida, mas não se preocupem. É só acúmulo de coisas de final de semestre, e também porque estou relendo Game of Thrones, e está demorando um pouquinho. Mas essa semana eu termino a faculdade, e vou ficar mais sossegada, então as coisas voltam ao normal.

Enquanto isso, aí vai outra citação que eu adoro, e que também está no meu mural no  Skoob. Na verdade, é um trecho inteiro, que eu já publiquei aqui, e foi o que me fisgou para A Sombra do Vento, um dos livros preferidos.

“Cada livro, cada volume que você vê, tem alma. A alma de quem o escreveu, e alma dos que o leram, que viveram e sonharam com ele. Cada vez que um livro troca de mãos, cada vez que alguém passa os olhos pelas páginas, seu espírito cresce e a pessoa se fortalece. Faz muitos anos que meu pai me trouxe aqui pela primeira vez, este lugar já era velho. Quase tão velho quanto a própria cidade. Ninguém sabe ao certo desde quando existe ou quem o criou. Conto a você o que me contou meu pai. Quando uma biblioteca desaparece, quando uma livraria fecha suas portas, quando um livro se perde no esquecimento, nós, guardiãos, os que conhecemos este lugar, garantimos que ele venha para cá. Neste lugar, os livros que ninguém se lembra, os livros que se perderam no tempo, viverão para sempre, esperando chegar algum dia às mãos de um novo leitor, de um novo espírito. Na loja, nós os vendemos e compramos, mas na verdade os livros não têm dono. Cada livro que você vê aqui foi o melhor amigo de um homem. Agora só têm a nós, Daniel. Você acha que poderá guardar este segredo?”

Carlos Ruiz Zafón, A Sombra do Vento

bookshelf

Beijos e até o próximo post!

domingo, 10 de junho de 2012

Cidade de Vidro – Os Instrumentos Mortais #3 – Cassandra Clare

 

ATENÇÃO! SPOILERS SE VOCÊ NÃO LEU NENHUM LIVRO DA SÉRIE OS INSTRUMENTOS MORTAIS!

Cidade de vivro Clary está à procura de uma poção para salvar a vida de sua mãe. Para isso, ela deve viajar até a Cidade de Vidro, lar ancestral dos Caçadores de Sombras, criando um portal sozinha. Só mais uma prova de que seus poderes estão mais sofisticados a cada dia. Para Clary, o perigo que isso representa é tão ou menos assustador quanto o fato de que Jace não a quer por perto. Mas nem o fora de Jace nem estar quebrando as regras irão afastá-la de seu objetivo: encontrar Ragnor Fell, o feiticeiro que pode ajudá-la a curar a mãe.

Depois de levar um fora de Jace, que agora não quer nada mais do que ser irmão de Clary, e descobrir a salvação para sua mãe, Clary não tem muito mais por que lutar, a não ser ir atrás do tal antídoto para a poção que sua mãe tomou. E, teimosa como é, insiste em encontrar um jeito de ir para Alicante, mesmo que esse meio seja ilegal e potencialmente fatal. Vou dar um spoilerzinho e dizer que ela consegue, só pra chegar em Alicante e dar de cara com Jace e…uma nova amiga. E se isso não fosse o suficiente, ela ainda tem que lidar com a raiva de todo mundo por ter teimado em ir pra lá. Era para o seu bem, mas ela lá dá ouvidos? Mas como não é garota de ficar chorando pelos cantos (viu  Bella?), ela se mantém ocupada perseguindo a pista do tal bruxo que pode salvar sua mãe. E no caminho, acaba conhecendo Sebastian. E será que ele é o remédio para esquecer Jace?

Talvez, mas tem algo muito estranho com esse garoto. Lindo e simpático, é o oposto de Jace, mas ao mesmo tempo há algo de misterioso e sinistro no olhar frio, quase sem alma, que ele tem. E também há algo de muito familiar nele, que Clary não consegue entender. Não posso falar muito dele, porque senão vou dar big spoilers.

Jace, por sua vez, também faz o possível para esquecer Clary e ser somente irmão para ela. Ele ainda anda confuso, não sabe direito onde é seu lugar. Ao mesmo tempo que ama seu pai (porque ele ama sim, não o Valentim que conhece hoje, mas o que se lembra de sua infância), também o despreza e odeia. E tanto ele como Clary vão descobrir ainda mais das atrocidades que Valentim cometeu, o que só piora as coisas. E com isso, Jace começa a pensar que é amaldiçoado e que merece sofrer. Guarde esta informação,que ela vai ser importante no futuro, mas só vou poder falar dela quando sair o próximo livro (Cidade dos Anjos Caídos – e descobri que tem mais dois depois desse, Cidade das Almas Perdidas e Cidade do Fogo Celeste – mas não sei quando sai em português, não vi nada no site da editora).

Além disso, Jace e os Lightwood também sofrem por terem levado Simon para Alicante com eles (não havia opção, era isso ou a morte de Simon), o que é ilegal agora que Simon é um vampiro. Mas Simon não é um vampiro normal: ele consegue ficar ao sol sem brilhar e sem queimar. Isso porque bebeu o sangue de Jace (de novo, guardem este informação. Ela fará sentido no futuro, por enquanto não posso revelar), mas ele não revela isso a ninguém, para não encrencar Jace ainda mais (isso porque eles nem são amigos…ahã). E isso desperta o interesse da Clave, claro, o que complica um pouco as coisas para ele. Mas os problemas com a Clave não são nada comparados a seus problemas amorosos. Para um cara que era fixado em uma menina, ele se dá muito bem nesse departamento. Agora ele tem que lidar com duas: Isabelle e Maia. Quero só ver como ele vai sair dessa. Sinceramente não sei para quem torcer, porque as duas possibilidades são legais.

E se Isabelle está toda enrolada com Simon, seu irmão Alec, por outro lado, enfrenta seus próprios demônios (figurativos). Mas ele não está sozinho nessa, e o apoio vem justamente de Simon, que mostra ser mesmo um bom amigo. E finalmente ele toma coragem e se assume para os pais, de forma bem espantosa, pra dizer o mínimo. E isso parece que o fez mais forte.

É agora é guerra. Valentim dá um ultimato à Clave, e sua única esperança é lutar junto com os integrantes do Submundo. E Luke, que foi com Clary para lá, com certa relutância, acaba assumindo o papel de líder desse exército. Ele não está sozinho, mas não vou estragar a surpresa. E Valentim tampouco está sozinho. Ele tem um aliado poderoso, mas de novo não vou estragar a surpresa. E também vemos um lado de Valentim neste livro que é meio inesperado.

Vale ainda destacar o novo Inquisidor. Agora não lembro o nome dele, mas basta dizer que é um homem aparentemente mais racional que a antiga Inquisidora, mas na verdade, suas atitudes são bem contrárias. O cara é na verdade ambicioso e cruel. E alguns personagens retornam, como Raphael, o líder dos vampiros, que, claro, tem interesse especial por Simon (todo mundo tem), e um outro personagem do primeiro livro, mas não vou estragar a surpresa.

Por enquanto, este é o melhor. Novas alianças se formam, ao mesmo tempo que novas traições são reveladas, e mais sentimentos e reações estão envolvidos. E a história está ficando cada vez mais complicada, mais densa. Mas, como já disse antes, apesar da misturada de seres fantásticos, Cassandra Clare parece ter um foco, e saber onde sua história vai dar. E lembra que eu disse que a capa do terceiro é a mais bonita. É mesmo, mas eu sei que aqui não parece muita coisa. É que ela tem um monte de pequenos hologramas que mudam de cor e brilham conforma a gente muda o livro de posição. Confira em uma livraria.

Trilha sonora

Para começar, Best of you, do Foo Fighters (ai! Saudade de 7 de abril!) e Everything burns, Ben Moody featuring Anastasia. Também Calling all angels, do train (eles são muito mais que Hey soul sister. E uma das minhas bandas preferidas), Here with me, da Dido, Stand my ground, do Within Temptation e All of you e Everything you want, do Vertical Horizon (essa última pode ser para os anteriores também).

Se você gostou de Cidade de Vidro, pode gostar também de:

  • saga Crepúsculo – Stephenie Meyer;
  • Jogos Vorazes – Suzanne Collins;
  • coleção Harry Potter – J. K. Rowling;
  • coleção Percy Jackson – Rick Riordan;
  • série Os heróis do Olimpo – Rick Riordan;
  • série Sussurro – Becca Fitzpatrick;
  • série Fallen – Lauren Kate;
  • Vampire Academy – Richelle Mead.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

GoT 2x10 – Valar Morghulis

 

ATENÇÃO! SPOILERS DOS LIVROS!

Ai, como eu começo? Triste, obviamente, porque mais uma temporada de Game of Thrones terminou…chuif, chuif…E esperar mais um ano vai ser dureza…Mas fazer o quê? Então, é com o coração apertadinho que eu começo esse post.

O episódio começa com Tyrion acordando depois de quase morrer em Balckwater, bem confuso e sem saber o resultado ainda. Além da ferida na cabeça, ele acorda num quarto que não é o seu. E com ele estão Maester Pycelle e Pod. É o maester, que tem a tarefa ingrata de dar o resultado da batalha, e comunicar o anão que ele não é mais a Mão e que portanto seus aposentos não são mais os mesmos, mas acho que ele gostou disso, teve um gostinho de vingança pro velhote. E nesta cena nos deparamos com o princípio do estrago feito pela espada na cara de Tyrion. Mesmo com as bandagens, dá pra ter uma noção do que será a cicatriz. E esqueci de mencionar no post anterior que achei a cena do golpe da espada muito bem feita. O golpe é tão rápido que a gente nem vê. Quando se dá conta, o sangue já está escorrendo na cara do anão. Sensacional!

Tyrion   Shae

Ainda com Tyrion, vale a pena mencionar Shae. E é ela quem tira as ataduras e revela o que sobrou do rosto dele. A cena foi muito comovente. e mostra uma Shae muito diferente do livro. Na série, ela realmente gosta de Tyrion, e adorei a fala dela: fuck your money (música tema aqui:You can't save me - Richie Kotzen Vem na minha cabeça na hora). (SPOILER) Só não sei como vão fazer mais tarde, porque ela vai acabar traindo Tyrion. Mas aqui a cena foi muito cuti, cuti. E tanto Peter Dinklage como Sibel Kekilli forma muito bem em cena. Aliás, eles têm uma química incrível. Eu não esperava gostar tanto assim de Shae. No livro, ela me é indiferente. Ou, na verdade, me dá um pouco de raiva, porque ela mostra mesmo que só está interessada no dinheiro de Tyrion. Tudo bem que ele a contratou mesmo, mas isso não significa que ela não poderia se afeiçoar a ele (veja o caso de Robb e Jeyne, no livro). Mas na série, como aliada de Sansa, e demonstrando muita força, que é guerreira mesmo, ela subiu no meu conceito. E muito se deve à atriz.  (SPOILER) Vai dar muita raiva quando ela se voltar para Tywin.

E falando em Tywin, adorei, achei bem emblemático o cavalo fazendo caca (sou muito educada para escrever outra coisa ;D) logo na entrada do salão do trono. Fiquei imaginando se isto estava previsto ou simplesmente aconteceu e resolveram deixar (isso porque em Big Fish tem uma cena em que Ewan McGregor está todo sonhador encostado nas ancas de um elefante quando o bicho resolve ir ao banheiro. Não era pra entrar na cena, mas aconteceu, e Tim Burton resolveu deixar porque ficou legal). E toda a seqüencia depois foi maravilhosa. Mindinho retornou de Nárnia, Hogwarts, ou seja lá onde estava, para receber Harrenhall como prêmio pelas negociações com os Tyrell (já volto em Mindinho), e Loras é condecorado, oferecendo sua irmã Margaery a Joffrey. Finn Jones foi muito bem em cena, engasgando quando menciona que Margaery ainda é virgem (falou aí), mas se recompondo rapidamente.

Tywin

Aliás, todo o jogo de manipulação aqui, com Joffrey dizendo que não pode aceitar porque já é comprometido com Sansa, e Cersei entrando na conversa, foi sensacional. A olhada de Cersei para Sansa quando ela fala que seu pai é traidor, foi perfeita. Sutil, mas deu pra perceber todo o veneno da loira. Tudo aqui foi lindo. Jack Gleeson dando show, mas Lena Headey e Natalie Dormer não ficaram atrás. E acho que para a surpresa de muita gente, Joffrey mostra que mulher serve para algo mais que abusar (claro que o decote com metade dos peitos de Margaery pra fora ajudou). Eu confesso que me espantei com isso, não que esperasse outra coisa, mas é que depois de Garden of Bones, não achei que sexo fosse uma prioridade dele. Deu pra ver que o garoto mudou de opinião. E uma premonição dele: I will love you until the days I die.

Sansa, por outro lado, veste a máscara de descontente, e justamente quando ela sai, dando um sorriso aliviado (linda!), chega Mindinho para estourar sua bolha de felicidade. Na verdade, ele injeta é um pouco de realidade na cabecinha de vento da menina, dizendo aqui Joffrey não irá deixá-la em paz só porque agora está comprometido com Margaery. E já adianta algo do quarto livro aqui. Mais uma grande cena de Sophie Turner. E é mais uma que subiu no meu conceito, mais pela atriz que pela personagem, que no livro ainda é muito irritante neste momento. Aliás, para esclarecer: eu separo a Sansa em duas – Sansa-sonsa, que está predominante nos 3 primeiros livros, cabeça de vento e fútil, e a Sansa, que é do quarto livro, dissimulada e mais senhora de si. E Sophie Turner sabe muito bem fazer esses dois lados da personagem.

Sansa

Em outro canto de King’s Landing, Varys tem um outro encontro secreto, desta vez com Ros. Ele o recruta para seu serviço, e adorei a cara dela quando descobre que ele é eunuco. E a cara dele nessa hora foi fantástica também. A cena foi linda, muito densa, e tanto Conleth Hill como Esmé Bianco foram perfeitos. Mas não sei o que pensar disso, porque tive a sensação de que é ela que vai assumir o papel de Jeyne (SPOILER - a outra, a que vai Winterfell se passando por Arya para se casar com Ramsay). E se for isso, vão ter que explicar isso muito bem, porque enquanto Jeyne não representa muito perigo para Theon nessa hora, porque nunca prestou muita atenção nele (lembrem-se que ela é amiga de Sansa-sonsa, e tão fútil quanto), Ros conhece Theon no sentido bíblico (lembra que ela é a prostituta que vem do Norte, e que todo mundo comeu, menos Jon ;D). Pode ser que eu esteja me precipitando, mas me passou essa impressão. É esperar pra ver.

Falando em Theon, vamos voltar a Winterfell um pouco. É noite e ele senta em frente à lareira, cada vez mais impaciente por causa do cerco que se aproxima. Em sua companhia está Maester Luwin, que o aconselha. O velho maester sabe que Theon não é este garoto que tomou Winterfell. Nas palavras dele: you are not the man you are pretending to be. E Theon está mesmo só fingindo, mas ele sabe que já foi longe demais para tentar ser qualquer outra coisa. De novo, palavras dele, não minhas. Cena belíssima, Alfie Allen perfeito. Toda a amargura de ter sido criado como refém (fato que muita gente esquece. Ele pode ter sido criado com os filhos de Ned, mas ele sempre foi um refém), e depois retornar para um pai que nem sequer o reconhe ce como filho, acha que ele é fraco e sem valor. E, apesar de saber que ele não ia fazer isso, como eu torci para ele ir para a Muralha nessa hora. O desprezo que ele sente por si mesmo ficou evidente nessa cena. Mais uma vez, palmas para Alfie Allen.

E aí sim, o pior. No dia seguinte, Theon faz um discurso apaixonado, com direito a citar Maximus (what we do echoes in eternity), tentando convencer seus homens (e ele mesmo) que é possível manter o castelo. Mais uma vez Alfie brilha, sua voz até falha. Só que seus homens não são assim tão leais, e Cleftjaw o golpeia na cabeça, e Theon perde a consciência.

Theon what is dead

E caraca, essa cara de demente dele foi show. Deu até medo ;D. E taí a prova: não foi ele que incendiou Winterfell, apesar de levar a culpa. Como é que ele ia fazer isso inconsciente? Tá, ele tomou Winterfell, mas nunca teve a intenção de destruir o castelo, ao contrário, ele o queria para si. Quem acaba com tudo (pra não falar outra coisa) é Ramsay, e desse FDP ninguém fala. Theon traiu a confiança dos Stark, fine, disso ele é culpado sim. E seu arrependimento não o redime de nada não, mas caminha para isso, e ele vai se redimir sim (se quer saber como, eu acho que com a morte. Mas ainda é cedo para isso). Mas os Bolton também, e esses não fazem pelo mesmo motivo de Theon, que é totalmente levado a isso (now you are really lost), mas fazem por ganância, bem debaixo do nariz de Robb, e ainda posam de santinhos. Já disse, não estou forçando ninguém a gostar do Theon, mas se for para odiar, odeie pelos motivos certos e saiba os fatos antes.

Bran   Rickon   Hodor

E foi de partir o coração ver Osha sair com os meninos e Hodor das catacumbas e ver tudo queimado. E depois ainda descobrir Maester Luwin moribundo no bosque dos deuses. Chorei nessa hora. A cena foi muito comovente, Isaac Hempstead Wright e Art Parkinson (Rickon) estavam sensacionais. E destaque para Natalia Tena, na hora que o velho maester pede para ela o matar. Lindo e triste. E depois, quando eles já estão fora de Winterfell, achei legal terem achado um modo alternativo de transportar Bran. Fico imaginado como vão fazer daqui pra frente, porque Isaac deu uma boa espichada da primeira para a segunda temporada, e a tendência é ele continuar crescendo. Pobre Hodor ;D

Arya Kill Ilyn Mudando para Arya. Ela segue com Gendry (suspiros…) e Hot Pie para sabe-se lá onde, quando encontra Jaqen no meio do nada. E uma cena muito esperada: ele entrega a moeda para ela. Jaqen sempre surpreendendo. Fantástico. E adorei quando ele fala os nomes para Arya, os nomes que ela não cansa de repetir. E Arya realmente quer aprender a ser como ele. Muito legal também como ele mudou a cara depois. Maisie Williams muito bem, e a interação toda foi ótima. Quero mais Jaqen no futuro!

E para o Stark que falta. Robb toma coragem e fala para a mãe que vai se casar com Talisa. Só para ser lembrado por ela que é perigoso trair os Frey (por que você não ouviu, Robb?????). Mas Robb saiu definitivamente debaixo das saias da mãe, e agora faz o que bem entender. O tom de amargura em sua voz diz tudo, e a fala foi um belo tapa na cara de Catelyn: my father is dead and who is left has no right to call me reckless. Ou seja: meu pai morreu, e quem sobrou não temo direito de me chamar de imprudente. Realmente Robb é imprudente (fazer o quê, quem pensou foi a de baixo, e todo pensamento racional foi por água abaixo…chuif, chuif…), mas ele tem toda razão. Quem é Catelyn para julgá-lo por isso? Ela, que prendeu Tyrion, libertou Jaime e fez mais algumas burradas sem pensar. E nem vem com essa de “foi tudo pelos filhos” que não foi. Foi burrada mesmo, se ela fosse uma mãe tão boa como gosta de aparentar, não teria deixado Bran sozinho, aleijado e quando mais precisava dela em Robb   TalisaWinterfell. Engraçado é que quando li o primeiro livro, eu até gostava dela, mas depois foi tanta burrada que eu peguei uma birra da fulana que nada do que ela faz pra mim é justificável. E depois vem com essa de que Robb concordou. Sim, ele concordou, mas ele por acaso estava presente quando ela firmou o contrato? Ele poderia dizer outra coisa DEPOIS de ela ter concordado? Não, ele não teve escolha. Mas de volta à cena, foi muito boa, Richard Maddenlicious fez bonito, e Michelle Fairley à altura. E vou estar mentindo se disser que não achei a cena do casamento em si fofa. E interessante que os votos são: eu sou dele e ele é meu (concordando com quem fala, claro) que é exatamente o que Shae fala para Tyrion.

Isso me leva a Dany e a Casa dos Imortais. Foi muito legal, e fiquei feliz que não mostraram tudo o que ela vê. Uma coisa em particular eu não queria ver, envolvendo um lobo e um rei…vou deixar assim, quem leu os livros entende. Eu simplesmente não estava preparada para ver isso, mesmo sabendo que vai acontecer. Mas tenho um ano para me acostumar com a ideia (ufa!). Eu não sei vocês, mas eu podia jurar que a hora que ela saiu AO NORTE da Muralha, ela veria Jon. Meu queixo caiu nessa hora, e a surpresa maior de ver Khal Drogo com seu filhinho (fofíssimo, aliás). Mais uma vez Emilia Clarke fez bonito, a cena foi muito emocionante. E depois que ela vê os dragões, e Pyat Pree (descobri depois que escrevia o nome do sujeito errado), foi muito legal. Adorei quando ela dá o comando: dracarys. E o melhor ainda estava por vir, ela trancando Xaro no próprio cofre. Essa sim é a Dany que a gente conhece e ama.

E falando em Snowy Goodness, chega a hora que ele tem que virar a casaca. E ainda que eu não goste (mentira, eu adoro quando ele passa para o lado dos wildlings, só não gosto que ele tem que matar o Quorin), foi muito legal ele lutando. E não é que ele ainda consegue impressionar Ygritte? Coisa difícil de fazer. E não sei se fui sé eu, mas fiquei com a impressão que, apesar da máscara de Comensal da Morte, Ygritte manda mais que o Senhor dos Ossos. E Rose Leslie arrasou, quase gaguejando ao falar que Snowy Goodness matou Quorin. Sério, eu queria estar lá para fechar a boca da garota depois que Quorin já estava queimando. E antes, adorei o pedala que ela deu em Jon. Show de bola, e cada vez mais química entre os dois. Pena ter que esperar mais um ano pra ver mais (muito mais ;D, tanto dele quanto dela!).

white walker E a parte mais show de todas (eu queira outra palavra, mas tenho vergonha de publicar ;D). Lembra que eu falei que o final de Blackwater, com The rains of Castamere talvez perdesse para este? Pois então, perdeu. Mais uma vez, os produtores deram um golpe de mestre ao terminar o episódio com Three Blasts. Na verdade eu já tinha um ideia de que ia acabar assim, porque eles divulgaram que a última música era essa. Mas precisei da ajuda da minha amiga Fernanda pra me lembrar do que as 3 trombetas significavam. Uma: amigos. E Sam logo se alegra esperando Jon e Quorin. Duas: selvagens. Edd e Grenn se preparam…Três: white walkers…Gelou a espinha, fiquei tão petrificada quanto Sam. Caraca, esses white walkers são ainda mais assustadores que da primeira temporada! Aquele no cavalo, que eu acho que o líder…O que era aquilo, seven gods?!? De dar pesadelo em criancinha… Mas eu achei que ia terminar com o soar das trombetas, não imaginei que iriam mostrar os walkers. E de novo parabéns para o pessoal da caracterização, estavam perfeitos (tanto quanto uma coisa feia dessas pode ficar).

Sam   Grenn   Edd

Mais duas coisas que eu esqueci de comentar. A primeira, Brienne e Jaime. Muito boa a participação dos dois. E foi mais um joguinho que deu certo. A forma como Jaime logo entrou em sincronia com Brienne, corroborando a mentira dela, foi demais. E ela também conseguiu impressionar Jaime ao matar os três carinhas. Adorei. E novamente a química entre Nikolaj Coster-Wardau e Gwendoline Christie é ótima. De novo, o duro vai ser esperar um tampão pra ver mais dos dois.

Brienne e Jaime

E a outra coisa que eu quase esqueci foi Melisandre e Stannis. A cena foi ótima, Stannis quase matando a feiticeira…Demais! E depois, ele olhando no fogo…fiquei supercuriosa para saber o que ele vê. Mas deve ter sido bem interessante, pela expressão dele. Maravilhoso, e sem falar nada.

Melisandre   Stannis

Muitas mudanças na temporada, mas vamos lembrar que se trata de uma adaptação, não cópia fiel. E a temporada foi ótima, melhor que a primeira na minha opinião. Algumas coisas me incomodaram, mas no geral, elas foram em número bem menor. O bom superou, em muito, o que foi diferente. E nem sempre as mudanças foram para o pior. Ao contrário, muitas vezes elas complementaram os livros, e algumas mudanças foram para o melhor. E já estou morrendo de saudades, não vejo a hora desse ano passar pra poder assistir a terceira. Os novos personagens também foram muito bem vindos (com exceção de Gemma Whelan, que decepcionou muito, não convenceu como Asha, ou Yara). Alfie Allen, Sophie Turner, Jack Gleeson e Maisie Williams se destacaram nesta temporada e merecem todos os prêmios possíveis. E depois de ver, entendo o que os produtores queriam dizer com esta temporada ser maior que a primeira. Foi mesmo, tudo cresceu. E agora fica a saudade e a ansiedade da espera.

Beijos de coração apertadinho e até o próximo post!

domingo, 3 de junho de 2012

Cidade das Cinzas – Os Instrumentos Mortais #2 – Cassandra Clare

 

ATENÇÃO! SPOILERS SE VOCÊ NÃO LEU CIDADE DOS OSSOS!

ciade das cinzas Clary Fray só queria que sua vida voltasse ao normal. Mas o que é “normal” quando você é uma Caçadora de Sombras assassina de demônios, sua mãe está em um coma magicamente induzido e você de repente descobre que criaturas como lobisomens, vampiros e fadas realmente existem? Se Clary deixasse o mundo dos Caçadores de Sombras para trás, isso significaria mais tempo com o melhor amigo, Simon, que está se tornando mais do que só isso. Mas o mundo dos Caçadores não está disposto a abrir mão de Clary — especialmente o belo e irritante Jace, que por acaso ela descobriu ser seu irmão. E a única chance de salvar a mãe dos dois parece ser encontrar o perverso ex-Caçador de Sombras Valentim, que com certeza é louco, mau... e também o pai de Clary e Jace. Para complicar ainda mais, alguém na cidade de Nova York está matando jovens do Submundo. Será que Valentim está por trás dessas mortes? E se sim, qual é o seu objetivo? Quando o segundo dos Instrumentos Mortais, a Espada da Alma, é roubada, a aterrorizante Inquisidora chega ao Instituto para investigar — e suas suspeitas caem diretamente sobre Jace. Como Clary pode impedir os planos malignos de Valentim se Jace está disposto a trair tudo aquilo em que acredita para ajudar o pai? Nessa sequência de tirar o fôlego da série Os Instrumentos Mortais, Cassandra Clare atrai os leitores de volta para o lado mais obscuro do submundo de Nova York, onde amar nunca é seguro e o poder se torna a mais mortal das tentações.

Acho que até o final da série, Clary vai ter que fazer muita terapia para superar tudo que acontece com ela. Depois de descobrir que o garoto por quem se apaixonou é seu irmão (o tal banho de água fria que eu mencionei aqui) ela ainda descobre que sua mãe mentiu para ela a vida toda e que seu pai, que ela acreditava estar morto, é na verdade o cara mais insano do mundo dela: Valentim (eu falo dela daqui a pouco), e que Luke, que ela sempre achou que fosse um cara normal é um lobisomem, mais um detalhe que sua mãe “esqueceu” de mencionar. Como se descobrir que pertence a um mundo cheio de criaturas fantásticas não fosse suficiente.

Por essas e outras, Clary agora está mais madura. Agora que sabe quem é, tem um domínio melhor de suas emoções e não se assusta mais com tanta facilidade. Claro que ela ainda não tem treino, o que ainda faz dela um pouco frágil, mas ela está mais decidida. Ao mesmo tempo, com a impossibilidade de ter um relacionamento como ela gostaria com Jace, ela procura em Simon o consolo. Mas é só isso mesmo, não é a mesma coisa. Como ela mesma diz: ela gostaria de sentir por Simon o que ela sente por Jace e vice-versa. Mas uma coisa não mudou (e eu esqueci de mencionar isso na resenha de Cidade dos Ossos): ela continua teimosa feito mula (eu posso me identificar) e não segue os avisos de ninguém. E agora que sabe o que é, ela se acha mais poderosa do que realmente é (ela tem razão para isso, mas se for elaborar mais, vou dar spoiler desnecessária e muito precipitadamente).

Voltando à história de Clary e Jace serem irmãos, antes que eu esqueça, eu achei isso um banho de água fria por dois motivos. Primeiro o óbvio: Clary e Jace tem muita química e foram escritos para ficarem juntos. Segundo: isso é o maior clichê de amor proibido. Claro  que eu não acho que eles sejam mesmo irmãos, mas se a autora for esperta ela só vai revelar isso no momento certo. E tenho que admitir que Cassandra Clare está fazendo um bom trabalho mantendo o suspense. Ela joga tantas pistas a favor deles serem irmãos com o contrário. Mas o que ela sente por ele (e vice-versa) é muito forte, e não vai embora tão facilmente. E taca tensão entre os dois.

Jace também está com dificuldade de aceitar este novo status de Clary. Ele continua adoravelmente arrogante, sarcástico e um daredevil, acho que até mais do que já era. Mas ao mesmo tempo está mais vulnerável, e tão confuso quanto Clary. Fora toda a situação com Clary, ele não consegue se confirmar com o que seu pai, Valentim, se tornou. E enfrenta rejeição de sua família adotiva, e o preconceito por ser filho de quem é. Todo mundo acha que ele é espião de Valentim, e admito que seu comportamento não faz nada para melhorar a situação. Em certo sentido, ele lembra o Theon das Crônicas do Gelo e do Fogo. Com a diferença que Jace é mais forte, e tem muito o que perder se trair seus amigos, e Theon acha que não tem nada. Uma frase de Luke define Jace aqui muito bem: Não se pode confiar em Valentim. Mas, quando os Lightwood viraram as costas para ele, o que esperavam que ele fizesse? O Jace ainda é apenas uma criança, ainda precisa de pais. Se não o quiserem, ele vai procurar quem queira (p.272).

E falando em Luke, agora ele tem mais destaque. E encontrei mais om lobisomem para gostar, além de Lupin. Luke é como um pai para Clary, e fingiu não estar nem aí para o rapto de Jocelyn (mãe de Clary) para a segurança dela, e dele mesmo. Por ser lobisomem, ele foi banido da Clave (o grupo que regulamenta os Nephilim e os Caçadores de Sombras), e é agora membro do Submundo. E assim, é meio que perseguido pela Clave. Como ele também é Caçador (ele foi transformado depois), ele é um ótimo lutador e, bem como Lupin, ele não perdeu a humanidade ao ser transformado em lobisomem. Com uma diferença: ele controla as transformações, e mantém a consciência quando está transformado, o que previne de ataques indesejáveis a quem esteja por perto. Luke foi um dia amigo de Valentim, por isso o conhece bem, e se sente traído por ele. Mas sua motivação principal é mesmo proteger Clary (tem mais, mas, de novo, se elaborar vou dar spoiler antes da hora. Mas é meio óbvio, talvez você adivinhe).

Alec também ganha mais destaque neste livro. Ele é o irmão de Isabelle, lembra? É introspectivo, e parece não gostar de ninguém. O que não é bem verdade. E ele é quieto porque é gay, e sua família não sabe. Ele é apaixonado por Jace, e também mantém isso em segredo. E é por isso que ele não vai muito com a cara de Clary. Não que ele tenha esperanças, e na verdade ele sabe que não, mas tem medo que o amigo o rejeite se souber a verdade. Mas um novo alguém aparece em sua vida, e isso o abala um bocado.

Isabelle continua a mesma menina durona, mas também houve um mudança nela. Simon (falo dele já), que teve um rolinho com ela no primeiro livro, mexeu com ela mais do que ela imaginava. Não é nada muito declarado, mas nas poucas vezes que ela tem o foco, e ele está em cena, dá pra notar que tem alguma coisa ali. E nem ela compreende isso muito bem. Mas ela esconde isso com um ar de superioridade e indiferença.

E Simon, você de ve estar se perguntando. Simon, depois de muito tempo, finalmente se declara para Clary e aproveita as migalhas que a garota joga em seu caminho. Mas ele sabe muito bem que ela não sente a mesma coisa, o que não impede de chamá-la de namorada. E eles são mesmo por um tempinho. Só que cai de para quedas uma outra menina, Maia, uma licantrope (lobisomem, para quem não sabe) e seu coração dá uma balançada. Simon também não é mais o mesmo, e não só porque descobriu sobre os Caçadores e etc., mas por causa de outras que acontecem com ele, mas só vou falar mais tarde, quando for comentar o terceiro.

Está faltando falar do Valentim. De ameaça, agora ele é bem real. E se aproveita da confusão de Jace para tentar convocar o garoto para seu serviço, com falsas promessas e muita lábia. Valentim é maníaco por poder, e acredita piamente que está fazendo a coisa certa. Fazendo um paralelo com Harry Potter, ele se equipara com Voldemort, com ideais de pureza e muita magia negra. Interessante é que para atingir seus objetivos, ele não tem problema nenhum em usar as criaturas do Submundo. Ele convoca demônios e outros seres, mas eles não passam de uma ferramenta, e Valentim não faz questão nenhuma de esconder que quando conseguir o que quer, eles serão descartados. Aliás, Valentim não tem escrúpulos, ponto final. Ele não se importa nada em usar os próprios filhos com quiser, sem pensar no que pode causar a eles.

Eu já ia me esquecendo de uma personagem muito importante. Quando Jace é acusado de ajudar seu pai a roubar o segundo dos Instrumentos Mortais, aparece em cena a Inquisidora. O título da fulana já não é muito animador. E seu papel é esse mesmo: quase a Inquisição Espanhola. Para piorar, ela tem uma obsessão especial por Jace, sabe-se lá por que.  Ela tem certeza absoluta que Jace está mentindo, e sequer considera a possibilidade de ele ser inocente. É um mulher amarga e até mesmo meio fanática. Ela tem seus motivos, mas não vou entregar de bandeja. E acho que ela tem um grande revelação a fazer.

O ritmo deste também é bom, dá para ler rápido. E a narrativa é envolvente. Esqueci de comentar na outra resenha que ela é dividida entre os personagens, então a gente tem os pontos de vista dos principais. Este, como o outro, acaba com um ótimo gancho para o terceiro, e a gente logo quer cair de cara nele (foi o que eu fiz). Apesar da misturada de criaturas (vampiros, lobisomens, anjos, demônios, etc), parece que a autora não caiu no erro de não saber o que fazer com eles e não ter como explicar depois. Ao contrário, sua história está muito bem estruturada, e a trama não é simples, tem várias camadas e sutilezas, bem como Harry Potter (e não estou falando que uma substitui outra, porque HP é insubstituível), mas é inevitável fazer comparações, e dá para perceber de onde Cassandra Clare tirou inspiração. E não digo isso como forma de diminuis a história de Cassandra Clare. De modo algum, ela bebeu de várias fontes, mas foi independente o suficiente para desenvolver uma história prazerosa e empolgante, com personalidade própria. Vale a pena conferir.

Trilha sonora

Mais uma vez, You found me do The Fray cai como uma luva. Também deles, Over my head (cable car) também combina. Ainda Somewhere in between, do Lifehouse; Running blind, do Godsmack e This is home, do Switchfoot.

Se você gostou de Cidade das Cinzas, pode gostar também de:

  • coleção Harry Potter – J.K. Rowling;
  • série Fallen – Lauren Kate;
  • saga Crepúsculo – Stephenie Meyer;
  • série Sussurro – Becca Fitzpatrick;
  • trilogia Jogos Vorazes – Suzanne Collins;
  • Vampire Academy – Richelle Mead;
  • coleção Percy Jackson – Rick Riordan;
  • coleção Os Heróis do Olimpo – Rick Riordan.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

GoT 2x09 – Blackwater

ATENÇÃO! SPOILERS DOS LIVROS!

GoT nowhere to hide

E finalmente, depois de muita expectativa, a gente viu o resultado de tantos cortes e muita coisa que estava deixando o povo com os cabelos em pé. Para quem está boiando no que eu escrevei, eu explico: a razão para não vermos mais de Ghost, Grey Wind,Summer, e os dragões é porque os produtores tiveram que fazer diversas escolhas e Blackwater consumiu muito dinheiro (vamos lembrar que dinheiro não dá em árvores, independente do sucesso, e que a HBO não produz somente Game of Thrones. E ninguém trabalha de graça, se bem que eu até faria isso por GoT ;D). E, apesar de sentir muita falta principalmente de Ghost, que é o meu lobo preferido, e dos dragões, vamocombiná que eles não são tão essesnciais assim. Tudo bem, Summer e Shaggydog saem para deixar um falso rastro para Theon, Grey Wind ainda não mostrou que não vai muito com a cara de Talisa/Jeyne e é Ghost que acha o dragon glass, mas a série deu um jeito em tudo isso de forma convincente (mesmo que eu ainda não me conforme com a volta de Osha, Bran e cia para Winterfell depois da fuga). E os dragões só serão importantes mesmo e vão começa a tocar o terror no quinto. Enquanto filhotes, eles ainda não tem papel de muito destaque, a não ser despertar a cobiça nos outros,e para mostrar isso não há necessidade deles aparecerem mesmo. E prova disso é que a série mostrou isso muito bem.

Bom, depois desse desabafo todo, vamos ao episódio. Só uma coisa: BEST EVER!!!!!! Sim, o final da primeira foi sensacional, e eu ainda fico chocada com a morte de Ned, mas eles conseguiram me deixar ainda mais tensa em Blackwater. Sem brincadeira, fiquei agarrada ao cobertor o tempo todo, e nem depois de acabar eu relaxei. E o efeito foi tão forte que não consegui nem me concentrar no livro que estava lendo depois do fim. E, falando no fim, o que foi isso de acabar com The rains of Castamere? Esta música é em honra a Tywin Lannister e sua vitória nesse castelo, (SPOILER) e mais tarde serve de sinal para desencadear toda a desgraça do Red Wedding (be still my heart! Ainda vai demorar um pouco!). Pra mim só tem uma palavra que descreve essa música: DOOM! Em português, isso quer dizer maldição, perdição, danação. Mas que foi genial acabar com ela, foi. Talvez perca para o final de Valar Morghulis (AAAAHHHHH! TÁ ACABANDO!!!!!!), mas isso fica pra semana que vem. Até a letra dela é de arrepiar! Só tem uma que compete: Hoist the colours, de Piratas do Caribe 3. E quem viu o filme sabe muito bem o significado.

Também não é à toa que este foi o melhor episódio da temporada. Escrito por ninguém menos que George R. R. Martin, nem podia ser diferente. E uma coisa que foi muito legal é que o episódio equilibrou muito bem as cenas da batalha em si e o que ocorria na Fortaleza Vermelha. Toda hora que vinha as cenas fora do palácio, eu me esticava toda na cama, chegando mais perto da TV, para depois dar uma relaxada e começar tudo de novo. E se The Prince of Winterfell foi paradinho e chatinho a razão é que era a calam antes da tempestade. E que tempestade! Um verdadeiro furacão!

O episódio começa com Davos conversando com seu filho Matthos no navio, e aqui eu já fiquei com o coração apertadinho. Tudo bem, o filho do Davos não tem nada a ver com ele, é burro feito porta, mas isso não é motivo para ele morrer. E eu morro de pena do Davos no livro, porque todos os filhos dele que foram para Blackwater morreram. Na série só mostra um, mas no livro ele tem 4, se não me engano, na batalha. Só o mais novinho é que vive, porque era muito novo para ir, e ficou com a mãe. A briga de Davos com o filho é a mesma de sempre: um não acredita no Senhor da Luz (e deixa eu aproveitar para dar uma sacudida no povo que achou ruim a Melisandre só se referir a seu deus assim. Fala sério, quem é que consegue pronunciar o nome dele? E isso não muda em nada a história, pelamordedeus! É como aqueles fãs xiitas – me perdoem – que ficaram batendo boca por causa do vestido rosa da Hermione no quarto filme de HP. E daí que no livro é azul? O que isso vai mudar? Menos, people!) e o outro acha que esse é o único deus verdadeiro. Impressionante a lavagem cerebral que a ruiva do mal (mas que eu amo odiar) fez com o garoto. A cena foi comovente, e Liam Cunningham, para variar, deu show. Vou me apropriar do que o Bacellar falou na resenha dele deste episódio no Game of Thrones BR e repetir: foi uma despedida, forte, e mesmo quem não leu o livro pode perceber que um dos dois iria morrer. Eu só não imaginava que seria como foi, com a explosão.

Corta de Davos para Tyrion no quarto com Shae. Cena muito fofa, e me surpreendeu. Não é que a Shae gosta do anão? Ele com medo por ser um Lannister, e ela falando que não deixará ninguém fazer mal a ele. Mas isso foi só o começo de Tyrion, E dela. E ambos mandaram muitíssimo bem neste episódio. Mas, diferente dos outros, este vou tentar comentar na sequencia dos eventos. E daí a cena muda para Cersei pedindo a um Maester Pycelle ainda meio abalado com a humilhação que sofreu de Tyrion, essência de sonodoce (sério? É assim que está em português? Em inglês é mais legal: nightshade = sombra da noite). Confesso que não entendi de início, mas depois a intenção vai ficar bem clara. Quer dizer, eu entendi para o que era, só depois é que ficou claro. Lena Headey muito bem em cena, gostei dela mandando o maester enxerido ficar na sua. E a preocupação na cara dela é evidente.

Mudança radical. De um clima tenso, passamos para a descontração do bordel onde Bronn se anima cantando a famigerada The Rains of Castamere. Nas palavras do meu querido, amado, lindo Snowy Goodess (aka Jon Snow): Some men want whores on the eve of battle, some men want gods (Clash of Kings, p. 98). Sábias palavras, Snowy Goodness! E no caso de Bronn, é justamente a primeira opção. Aqui sim, uma nudez desnecessária. E agora estou falando sério. Tudo bem que o cenário é um bordel, e a mina é uma prostituta, mas despir a fulana e ficar por isso mesmo eu não entendi. Será que Bronn ficou com medo de nunca mais ver uns peitinhos? (;D). Mas vá lá, nem deu mesmo tempo para ele fazer nada, porque foi justamente aí que chegou o Cão. Imediatamente os dois começam a discutir, numa clara rivalidade: eu sou mais badass que você, mimimi. Mas foi sensacional! Imagina só uma luta direta desses dois! Mas eles também não chegam aos finalmentes, pois o toque dos sinos sinaliza a chegada da frota de Stannis.

Corta para Tyrion, agora já vestindo e colocando a armadura (ou melhor, Podrick é quem faz isso por ele). E ainda no mesmo recinto, Varys, dizendo que nunca gostou do toque dos sinos. mas a razão para Varys estar ali é justamente mostrar o mapa dos túneis para o anão. E, ainda num clima meio de despedida, o diálogo entre Varys e Tyrion é bem significativo, sobre confiança, em que nenhum dos dois confia no outro. E este diálogo remete ao que aconteceu no episódio anterior (veja link acima, com o nome do episódio).

A caminho do terraço, Tyrion se depara com Bronn e os dois estabelecem que são amigos. Destaque para a fala deles:

TYRION: Porque eu te pago pelos serviços não quer dizer que nossa amizade enfraqueceu.

BRONN: Na verdade isso a fortaleceu.

Gosto desse lado mais engraçadinho de Bronn. Não foi a primeira vez que ele tirou uma com o Duende. Em The Prince of Winterfell ele também dá uma alfinetada genial explicando como seria o cerco e porque matou todos os criminosos de King’s Landing. E no meio disso, Tyrion vê Sansa e Shae, e erra de propósito o nome da namorada (acho que podemos classificar assim, né?). Sansa diz que Joffrey quer que ela se despeça dele. E foi só falar no diabo que ele aparece. E, em mais um ataque de sadismo faz Sansa beijar sua espada (a de metal, que fique claro ;D) e ainda tortura a menina dizendo que logo ela beijará o sangue do irmão. Sério, esse garoto tem problema. E Jack Gleeson foi fantástico. Sophie Turner maravilhosa também. E o que é mais impressionante é que ela está interpretando a Sansa do quarto livro, mesmo sem ter lido nenhum (e o povo cai matando por causa disso. Ajuda, claro, mas não é obrigação dela ler). Talento é isso. A dissimulação dela aqui foi digna de Alysane, não de Sansa.

Joffrey   Sansa

Já no terraço, Joffrey tem chiliques absurdos ao ver a quantidade de navios de Stannis e que sua “esquadra” é constituída de um naviozinho. Hilário ele mandando o Cão dar um recado para seu tio, e Tyrion por sua vez mandando a resposta por Lancel (se borrando, aliás). Bem coisa de jardim da infância.

Tyrion   Joff   Lancel

No barco, Matthos se alegra como som dos sinos (Santa Ignorância, Batman!), crente que os sinos são para saudar Stannis. Seu pai logo o corrige. E esqueci de comentar que em todas estas cenas no navio, Stannis aparece sem dizer palavra, com um sorrisinho metido no rosto (guarde esta informação). E no suspense de se deparar com a esquadra de Joffrey, o espanto é geral quando eles se deparam com o mísero navio, mas Davos, pirata velho que é, logo percebe que aí tem coisa. Mas quando ele vê que se trata de fogovivo já é tarde e lá foi a embarcação pelos ares.

Bronn

Fantástica a explosão! Sensacional, muito bem feita. E Bronn atirando aquela flecha, o que foi aquilo? (eu não vivo dizendo que arqueiros são show?). Foi lindo! Em questão de segundos o fogo se espalha e o caos reina na frota de Stannis. E aqui, já com 20 minutos passados, pela primeira vez o sorrisinho (lembra?) desaparece e Stannis profere as primeiras palavras. e elas não são nada animadoras: vamos aportar.

E o espanto gerado pelo fogovivo não ficou restrito a Stannis e cia. Em terra, Tyrion e cia. também assistem pasmos enquanto as chamas verdes se espalham pelas águas negras. Mas isso dura pouco e logo eles organizam o ataque por terra, despachando o Cão e Lancel (meio verde também nessa hora) para o portão. Só que os homens de Stannis são muitos, e logo a Guarda Real não dá mais conta. E a batalha é feroz, um cara tem a cabeça esmagada por um pedregulho na cara de Stannis. E Lancel e o Cão se refugiam dentro dos portões, que a esta altura sofre com os golpes do aríete.

Lancel, ferido sai correndo para comunicar a Cersei o que está acontecendo. E ela mais que depressa o manda trazer Joffrey para a proteção do castelo (mommy’s boy). E, num ato de bravura, enfrenta a rainha e diz que isso não é bom para os homens. Mas ele faz o que a rainha pede mesmo assim. Volto a falar da Cersei daqui a pouco.

Keep calm and... No pátio, Tyrion dá uma dura no Cão por ter abandonado a batalha. E aqui sai a frase mais sensacional do episódio; o Cão manda todo mundo se f…. Fantástico! Rory McCann mandou muito bem. Assim  ele deserda, por causa de seu medo do fogo (que é óbvio). Nesse meio tempo, Lancel chega com a mensagem de Cersei para Joffrey, e o garoto que em The Prince of Winterfell estava se gabando, dando uma de Coringa (vou dar a meu tio um sorriso vermelho…Why so serious?) foge se borrando. Jack Gleeson mais uma vez dando show, espantando a todos os presentes com sua atitude.

E,para espanto geral, Tyrion assume o comando. De início ninguém bota muita fé no anão, mas seu discurso é tão apaixonado como o de William Wallace (they can take our land but they can’t take away ouir freedom!):

Ele leva os soldados pelos túneis, e a batalha fica ainda mais brutal, com membros voando, escalpos sendo arrancados, etc e tal. Realmente foi bem realista e violenta. Exatamente como eu imagino as batalhas descritas por Bernard Cornwell. E quando a batalha parece perdida para Tyrion, depois de receber aquele golpe de espada que vai deixar uma cicatriz de um lado a outro (uuuhhh! No livro foi com machado! De novo eu pergunto: que diferença isso faz para a história?), logo antes de desmaiar nos braços de Pod, vem tremulando a bandeira dos Lannister. Falo de Tywin já, já.

Turion  Pod

Enquanto a carnificina rola lá fora, dentro da fortaleza outro embate se desenvolve. Cersei, se embebedando cada vez mais, e provocando Sansa. E as duas se põem em um duelo feroz de palavras. E Lena Headey, que também não leu todos os livros (ela vai lendo conforme as temporadas, então deve estar no segundo, ou terceiro) faz a Cersei do quarto. Repito: talento. E muita gente descontente com ela teve que engolir as palavras. Tanto ela como Sophie maravilhosas em cena. Me arrepiou a hora em que Cersei falou que Sir Ilyn estava lá para matá-las caso a fortaleza não aguentasse. E o cara consegue ser assustador sem dizer nada (e antes que alguém fale, eu sei que ele não tem a língua).

E quando chega a notícia que as muralhas foram vencidas, Cersei sai correndo com Tommen, e Shae manda Sansa para o seu quarto. Ao entrar, Sansa se espanta com o Cão, mas depois de passado o susto inicial (e vamocombiná que o cara pode ter a melhor das intenções, mas seu aspecto é de dar pesadelo em criancinha), ela entende que ele não lhe fará mal. Não que isso vá mudar alguma coisa, ela ainda não consegue esconder de todo o nojo (é isso mesmo, não é só medo) que tem dele. E assim volta a ser a Sansa-sonsa que a gente adora detestar.

Cersei   Tommen

E finalmente a gente entende porque Cersei pediu o sonífero. Enquanto a batalha segue feroz lá fora, com Tyrion caindo ferido, ela senta no Trono de Ferro com Tommen e conta uma história bem conhecida nossa para ele, ao mesmo tempo que destampa o vidro. A cena foi linda, bem carregada emocionalmente, e o menininho que faz o Tommen também se portou à altura. E justo quando ela está com vidro quase tocando os lábios do filho, entra Tywin junto com Loras, rivalizando apenas com a chegada de Aragorn em Helm’s Deep (adoro essa cena, mas não achei no YouTube). O alívio se espalha pelo rosto de Cersei e Lena Headey mais uma vez faz bonito. Começam os primeiros acordes de The Rains of Castamere, os créditos finais começam. lembrando a gente que está acabando.

Tywin   Loras

Esse episódio ficou todo centrado em King’s Landing e os personagens foram muito bem explorados. Todos os atores brilharam. O fato de ambientarem a batalha à noite só deixou o que já era assustador ainda mais sombrio e tenso. Muita gente reclamou que não teve a corrente do Tyrion. Mas sinceramente não sei se isso seria possível de fazer, apesar de eu querer muito ver (não consegui visualizar bem isso no livro). E depois, o episódio foi sensacional mesmo sem ela. E agora só nos resta esperar pelo último desta temporada, já com saudades.

Beijos e até o próximo post! E obrigada por ficar comigo até o final deste post imenso.