Copenhagen…um misterioso incêndio em uma livraria obriga o Comandante Gray Pierce a iniciar uma caçada interminável por quatro continentes – e em um tenebroso mistério envolvendo experimentos terríveis realizados em um laboratório agora abandonado enterrado nas montanhas da Polônia.
Montanhas do Nepal…em um remoto monastério, monges budistas inexplicavelmante se voltam para o canibalismo e tortura – enquanto Painter Crowe, diretor da Força Sigma, começa a demostrar sinais da mesma doença desconcertante…e Lisa Cummings, uma dedicada médica americana, se torna o alvo de um brutal assassino.
Agora somente Gray Pierce e a Força Sigma podem salvar o mundo subitamente em grave risco. Porque um nova ordem está em ascenção – um crescente pesadelo aniquilador no centro do maior mistério de todos: a origem da vida.
Esse, por enquanto, é o meu preferido da coleção. Achei ainda mais intrigante do que O mapa dos ossos, apesar de ser mais confuso. E esse mostra um lado diferente dos personagens. Além de novos personagens, que acrescentam muito à história.
Para começar, Fiona, uma garota de desseseis anos que cai de para-quedas na ação, e que sabe-se lá porque, gruda em Gray como chiclete. Para mim, ela é a melhor do livro (fora Monk, claro), cheia de tiradas irônicas e seu hábito de furtar tudo o que vê pela frente. É hilário ver Gray como uma espécie de babá para a garota, e eu até gostaria que seu destino no livro fosse diferente. O que é bom é que para quem continuar lendo a série, provavelmente vai encontrar com Fiona de novo (posso adiantar que não é no próximo volume. Só acabei de xeretar isso no site de Rollins).
Outra surpresa boa é Painter Crowe. Quem diria que o diretor da Força Sigma poderia ser um agente de campo tão bom? Claro que para ser diretor, ele deve ter sido agente antes, mas no livro anterior, ele fica só em sua sala em Washington, dando ordens. Mas não é que quando a coisa está feia, ele pode se tornar um verdadeiro Chuck Norris? Foi legal descobrir que ele não é só mais um engravatado.
A dra Lisa Cummnings também é uma nova personagem que mostra que é mais que um rostinho bonito. Ela é uma médica que é mandada ao Nepal para investigar a causa da doença que está acometendo os monges budistas canibais. Acaba envolvida com Painter e daí não é difícil imaginar onde vai parar. Ela prova, no entanto, ser fundamental para o caso, e é graças a ela que muita coisa se resolve (girl power!).
Confesso que acho a trama mais confusa, mas ao mesmo tempo, é mais envolvente que O mapa dos ossos. Afinal, o que deu nos monges para virarem canibais? O que será que está matando as pessoas na África (waka waka he he. A maldição da jabulani?Tevez, Oezil e companhia? Com certeza é de matar de susto muita gente! hehe)? O certo é que dá até para ficar meio zonzo com tanto vai e vem: Europa, África, Ásia… Pelo menos as milhagens foram boas. Brincadeiras à parte, o leitor fica o tempo todo se perguntando onde é que isso tudo vai dar, e, no fim, não é que tudo faz sentido (ou pelo menos, tanto quanto é possível em uma aventura dessas)? E a gente não quer desgrudar do livro até que tudo se encaixe
Ação, aventura e romance se misturam bem, e para quem é fã da série (ou para quem gosta de uma boa leitura), é uma ótima pedida. Só uma observação; se você não leu O mapa dos ossos pode boiar um pouquinho nesse, então, é melhor ler na ordem.
Curiosidade
Não vou mencionar nada, porque para quem leu, o próprio autor dá informações sobre o limite entre ficção e realidade no fim do livro. E se você não leu, tá esperando o quê? :)
Se você gostou de A Ordem Negra, pode gostar também de:
- O mapa dos ossos – James Rollins
- A nova traição de Judas – James Rollins
- O Código da Vinci – Dan Brown
- Anjos e Demônios – Dan Brown
- Trilogia Millenium – Stieg Larsson
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