sábado, 28 de janeiro de 2012

Indomada – House of Night #4 – P. C. e Kristin Cast

 

Indomada A vida é uma droga quando seus amigos estão chateados com você. Basta perguntar a Zoey Redbird – ela se tornou uma perita no assunto. Em uma semana ela passou de três namorados a nenhum, e de ter um grupo íntimo de amigos que confiavam nela e a apoiavam, para ser uma rejeitada. Falando de amigos, só sobraram dois. Neferet declarou guerra aos seres humanos, Zoey sente em seu coração que está errado. Mas será que alguém a escutará? As aventuras de Zoey na escola de aperfeiçoamento de vampiros da uma reviravolta selvagem e perigosa, lealdades são testadas, enquanto chocantes e verdadeiras intenções vem a luz, e um mal antigo é despertado no quarto volume fascinante da série Casa da Noite.

ATENÇÃO! SPOILERS SE VOCÊ NÃO LEU NENHUM LIVRO DA SÉRIE HOUSE OF NIGHT!

Depois de toda a meleca que Zoey aprontou em Escolhida, ela começa a compensar pelo que fez. Pra começar, ela finalmente conta tudo a seus amigos, e eles, com desconfiança, a perdoam e voltam a falar com ela. Então, uma coisa a menos pra ser preocupar. Mas, claro que isso não dura muito, porque ainda existe o problema maior. Depois das mortes de dois professores (um deles Loren Blake, o tal para quem Zoey dá o maior mole, apesar de ter dois namorados. Como eu disse, uma gata no cio), de forma brutal e com todas as indicações de que humanos estejam envolvidos (mais precisamente o Povo da Fé – é isso? – a seita do fanático religioso do padrastotário. E em uma observação, em inglês é step-loser, que eu achei mais legal. Mas a tradução até que está boa, tirando alguns deslizes como esse e o de Imprint), Neferet declara guerra aos humanos.

Se não bastasse isso, Aphrodite (achei bem legal terem mantido a grafia original), agora humana depois de ajudar a salvar Stevie Rae, ainda tem visões que prenunciam a morte de Zoey. E para evitar esse futuro, é preciso que Zoey faça as pazes com seus amigos. Aphrodite continua mimada e esnobe, mas no fundo isso é tudo fachada, e ela mostra cada vez mais que é amiga mesmo de Zoey, e até começa a se sentir mais à vontade com o que ela chama de horda nerd (os amigos de Zoey. E de novo, em inglês é nerd herd, que é mais legal). E agora tem alguém especial para distrair Aphrodite também, o que na verdade vai deixar ela mais agradável. Esse alguém é Darius, um fortão da guarda vampira, chamada de Filhos de Erebus. Ele é do bem, então acho que sua influência sobre a garota vai ser boa.

A horda nerd, agora que sabe de tudo o que aconteceu, e que Neferet está envolvida, voltou a ser leal a Zoey. Sim, as Gêmeas continuam fúteis, Damien continua um sabe-tudo insuportável e Jack uma flamboyant de tão gay e totalmente sem-noção, mas na hora do vamos ver, eles não fraquejam e deixam de lado suas personalidades (ou falta de) e mostram que podem ser bem mais maduros.

Stevie Rae, por outro lado, agora que teve sua humanidade restaurada, passou pela Transformação, mas ela continua misteriosa. Sim, ela voltou a ser fofa, porém ela virou um novo tipo de vampira, e não dá para saber exatamente se isso é bom ou ruim. Ela voltou a ser amiga de Zoey, mas ela mesma não sabe dizer exatamente o que ela é. E ela até tenta dizer isso para Zoey, inúmeras vezes, mas a teimosia da outra é tanta que Stevie Rae não consegue convencer Zoey de que ela pode ser perigosa. Irrita um pouquinho, mas só pelo fato de Stevie Rae estar de volta, vale a pena a irritação.

Neferet quase não aparece neste. Como ela consegue ler as mentes dos novatos, eles mantém a distância dela. E também porque aparece na escola a Suprema Sacerdotisa, Shekinah. Esta é superior a Neferet, e logo de cara já a coloca em seu lugar. Ela desaprova as atitudes de Neferet, como impedir o acesso ou a saída da escola e também não contatar os policiais humanos para investigar as mortes dos professores. E, acima de tudo, ela não quer a guerra. Shekinah é serena e transmite sabedoria e poder. Assim que chega à Morada da Noite, ela assume o cargo de Neferet e começa a colocar ordem na bagunça. E uma dessas arrumações é providenciar um novo professor de teatro. O que não vai ser nada agradável para Zoey, porque…

O tal professor é ninguém menos que Erik Night, seu ex-namorado lindo e maravilhoso. Erik já completou a Transformação, e é agora um vampiro adulto. E como era o melhor aluno de tetro da escola, ganhando competições e etc, volta como professor. Só que ele não é mais o mesmo. Tudo bem, Zoey o traiu e tal, mas as atitudes dele são mesquinhas e nada adultas. Ele compensa no final, mas mesmo assim, pra quem era perfeito, isso está meio fora de enquadramento.

E aparece também um novo personagem bem interessante: Stark. Pelo nome já gostei (essa minha queda pelos Stark das crônicas…). Não bastasse esse nome supercool, ele ainda é arqueiro (aí Fefa, já achei sexy! ;D). Ele é um novato transferido da Morada da Noite de Chicago, e guarda um segredo terrível (sempre assim). E tem um dom: ele nunca erra o alvo. Nunca (isso vai ser importante mais para a frente na história, mas só vou poder comentar quando falar o próximo livro). A sua participação é curta, mas bem significativa, principalmente para Zoey (tô falando, a garota é uma gata no cio. Ainda bem que as minhas são castradas).

Como nos outros, tudo acontece muito rápido. Acho que o livro todo se passa em 2 dias. Exatamente o mesmo tempo que eu levei para ler. E não estou o tempo inteiro em casa de bobeira não (incrivelmente, esse eu consegui ler no ônibus, no metrô…E li bastante antes de dormir). A história está ficando cada vez mais envolvente e prende a gente o tempo todo. Tanto que não dá pra dizer se este é o melhor ou não, porque ainda tem muitos outros, e eles vão ficando melhores. Só acho que as autoras poderiam espaçar mais as ações, para ficar mais realista. Deixa eu explicar: em Percy Jackson, por  exemplo, as ações nos livros são rápidas, coisa de uma semana no máximo. Mas o espaço entre o que acontece entre um livro e outro é de alguns meses. Isso se aplica também para Vampire Academy e vários outros. Vamos combinar que, a não ser que você seja Jack Bauer e viva um ano em um dia, ninguém aguenta tanta coisa em tão pouco tempo. Quer dizer, do primeiro livro até este, só se passaram 2 meses! Assim, não dá para os personagens evoluírem, por exemplo. O que eu acho muito ruim. Mas fora isso, é uma leitura gostosa. Vale a pena conferir.

Trilha sonora

Mais uma vez, Through Hell do We are the fallen, é perfeita. Assim como Everybody's fool do Evanescence (só que agora para Neferet). Também Send the pain below, do Chevelle e Prelude 1221, do AFI.

Se você gostou de Indomada, pode gostar também de:

  • saga Crepúsculo – Stephenie Meyer;
  • Vampire Academy – Richelle Mead;
  • The Vampire Diaries – L. J. Smith;
  • Irmandade das Adagas Negras – J. R. Ward;
  • coleção Sookie Stackhouse – Charlene Harris;
  • série Fallen – Lauren Kate;
  • coleção Sussurro – Becca Fitzpatrick

Nenhum comentário: