Das profundezas do Oceano Índico, uma terrível praga desperta para aniquilar a humanidade – desconhecida, incontrolável…e simplesmente uma precursora do apocalipse que se aproxima.
Agentes da sigilosa organização Força Sigma, a Dra.. Lisa Cummings e Monk Kokkalis buscam respostas para a bizarra doença de um navio de cruzeiro transformado em hospital. Porém um súbito e selvagem ataque de sequestradores terroristas transformam o navio de misericórdia em um laboratório de armas biológicas flutuante.
O tempo é um inimigo enquanto uma pandemia mundial cresce rapidamente fora de controle. Enquanto os segundos se aproximam do dia do juízo final, o comandante da Sigma, Gray Pierce, precisa juntar forças com a bela assassina que tentou matá-lo – seguindo a trilha do mais lendário explorador da História para o centro de um assombroso mistério enterrado nas profundezas da antiguidade e do código genético da humanidade.
De novo a mesma história: praga em escala mundial, capaz de aniquilar a humanidade, um segredo escondido na História e terroristas querendo jogar mais lenha na fogueira. Blá, blá, blá. Mas a fórmula deu certo para James Rollins, e eu simplesmente não consigo deixar de amar a Força Sigma. Sei lá, é hipnotizante, e é começar a ler para ficar viciado.
Por enquanto, este é o mais sombrio dos três (lembrem que há mais por vir). E tenho que reconhecer que é bem assustador. A tal praga é pior que a gripe suína, e vai matando todo mundo, e não há esperança de cura. É enervante ler, dá um desespero…Mais ainda quando a Dra.. Lisa Cummings é uma das pessoas infectadas. E pensar que tem gente que desenvolve mesmo essas coisas para usar como arma biológica…é surreal.
Mas, para mim, o que mis interessa é o que acontece com Monk. O maluco sai sozinho em uma exploração, mas, claro, sendo Monk e se tratando da Força Sigma, as coisas se complicam bem depressa. Mas Monk é astuto, e ainda tem aquela mãozinha mecânica cheia de truques para ajudá-lo. E, mesmo nas situações mais difíceis, ele não deixa de ser engraçado. Aliás, é justamente nessas horas que seu lado sarcástico aflora, e rende boas risadas.
Também é interessante ter Gray e Seichan trabalhando juntos. E o clima entre os dois vai esquentar um bocado. Aparentemente, Gray encontrou sua alma gêmea, e, vamos admitir que Seichan é uma parceira muito melhor que Rachel Verona. E, bônus: conhecemos mais um pouco dos pais de Gray, o que é surpreendente. E dá pra perceber que Gray é mais parecido com eles do que gostaria de admitir. Fiquem de olho na mãe dele. A mulher não é moleza, não, daria uma boa agente da Sigma.
Mas tem uma parte que eu achei pra lá de absurda, com os pigmeus canibais. Nada contra uma forçada de barra, mas isso foi demais. Não vou dizer mais nada pra não estragar, mas que é idiota, isso é. Mas tudo bem. O objetivo não é ser realista, é divertir, e isso o livro faz muito bem. E ainda deixa um ganchinho para o próximo, que, infelizmente ainda não saiu em português. Eu tenho a versão original, mas não li ainda. Só digo isso: Delfos. Para quem, como eu, curte mitologia, já dá pra saber do que se trata.
Nota histórica
Marco Polo nasce em 15 de setembro de 1254, em Veneza, porém sua data de nascimento não está bem esclarecida, bem como o local, sendo que a data acima não passa de conjectura. Filho de Nicolau Polo, um mercador, ele acaba seguindo os passos do pai, e eventualmente se torna o maior explorador da Idade Média. Seus relatos de viagem foram por muito tempo as únicas fontes de informação sobre o Oriente. Nicolau Polo parte de Veneza antes do nascimento do filho e fixa residência em Constantinopla, junto com seu irmão Maffeo, de onde partem em 1260, rumando até a China, segundo os relatos de Marco Polo. Mas nesse meio tempo, a mãe de Marco morre e ele é criado por uma tia e um tio. Ele foi bem educado, aprendendo diversos assuntos mercantis, incluindo moedas estrangeiras e como manter navios mercantes. Só muito tempo depois é que ele conhece o pai, com quem ,aos dezessete anos, parte em aventuras até o Oriente, chegando à costa da Índia e à China, onde conheceram o rei mongol Kublai Khan, neto de Gêngis Khan, e ao Tibete. Os Polo retornam a Veneza após 24 anos, onde Marco Polo comanda uma tropa na guerra contra Gênova, onde acaba por ser feito prisioneiro, ondde relata suas aventuras para um companheiro de cela, já que, apesar de sua educação, Marco Polo não sabia muito latim. Em 1324, doente e de cama, Marco Polo prepara seu testamento, onde deixa parte de sua fortuna para sua mulher, Donata, e suas três filhas, parte para a Igreja e o restante distribuindo entre as diversas instituições religiosas, irmandades e casas da guilda a que pertencia. vindo a morrer entre 8 e 9 de janeiro de 1324. Marco Polo foi enterrado na Igreja San Lorenzo de Veneza. (Fonte: Marco Polo)
Trilha sonora
Não tem outra: It’s the end of the world as we know it, do REM
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Um comentário:
Topas uma parceria? Meu Blog também fala (um pouco) de livros, apesar de ser mais voltado pro Rock.
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