domingo, 13 de março de 2011

O enigma da pirâmide

 

o enigma da pirâmide Como muita gente da minha geração (ai, isso me faz sentir velha…), ou vá, lá, quem era criança na década de 80/começo de 90, vai se lembrar desse filme. E, como eu, acho que muita gente começou a gostar de Sherlock Holmes por causa desse filme. E, apesar de a história em si não ter sido escrita por Sir Arthur Conan Doyle, ela é bem fiel a todas as outras aventuras do famosos detetive. Então, qual não foi a minha surpresa quando vi o DVD numa loja outro dia. Não pensei duas vezes e trouxe para casa esse clássico da Sessão da Tarde (que naquela época era bem melhor do que é hoje).

Aqui, Watson, após sua escola fechar as portas, chega a uma nova escola, onde conhece Holmes. E, juntos vão embarcar na que seria sua primeira aventura (o que, os próprios produtores esclarecem, não é bem verdade. Os dois teriam se conhecido muito depois, de acordo com Conan Doyle). Já no primeiro encontro dos dois, Holmes mostra toda sua perspicácia. E a cara de Watson ao constatar que Holmes acerta tudo sobre ele antes mesmo que saiba seu nome é impagável. Assim como mais tarde, quando por efeito de um veneno alucinógeno, Watson tem uma alucinação com docinhos falantes que se oferecem em sacrifício (quer dizer para serem comidos) a ele. Simplesmente hilário. Watson aqui é tudo que conhecemos antes do filme de Guy Ritchie: gordinho, desengonçado e meio medroso.

Holmes por outro lado é mais atlético, meio arrogante e, claro, brilhante. Ele tem plena consciência de sua inteligência e não se importa em mostrar isso aos outros, inclusive ao então Sargento-detetive Lestrade. Ele é mais emotivo aqui também, mas como ressalta Watson, isso muda logo. Segundo o medico, ele só viu seu amigo chorar duas vezes na vida, e ambas são nessa aventura. As perdas que Holmes sofre só fazem alimentar seu medo de ficar sozinho.

Já ia esquecendo de contar um pouco do caso. Após um antigo professor da escola ter supostamente se matado, Holmes começa a investigar as mortes aparentemente sem sentido dos colegas do tal professor, que por coincidência é o tio da namorada de Holmes, Elizabeth (ele ainda não conhecia Irene Adler). Após encontrar um,a pista, Holmes chega a uma seita com raízes egípcias de veneradores de Osíris, o deus egípcio da morte. Aqui que entra a tal pirâmide do título. E, no encalço do assassino, Holmes vai ter que lutar para manter a própria vida.

E também testemunhamos o nascimento do que viria a ser o maior inimigo de Holmes: Moriarty. Mas não vou falar mais nada a esse respeito, para não estragar a surpresa de quem ainda não assistiu.

Como o filme é antigo, a imagem é toda granulada, mas isso até que ‘da um certo charme ao filme. E os efeitos especiais que na época eram top de linha, hoje estão são pra lá de trash. Ainda assim, é impressionante o homem de vidro que ameaça um vigário, um dos amigos do ex-professor. E, só a título de curiosidade, a animação ficou por conta da Pixar, então um braço da Industrial Light and Magic, a empresa de efeitos especiais de George Lucas. E o encarregado dessa parte foi ninguém menos que John Lassiter, hoje presidente da Pixar.

Ainda: a produção ficou por conte de Steven Spielberg, e tenho que dizer que prefiro o Spielberg dessa época, com filmes como Goonies (outro clássico que eu amo), ET, Gremlins, Indiana Jones (os primeiros, apesar de o quarto ser bem fiel aos anteriores), Jurassic Park. Os filmes mais recentes dele, como AI – Inteligência Artificial ou Minority Report já não me agradam muito. E o roteiro foi escrito por Chris Columbus, responsável também pelos dois primeiros Harry Potter.

Uma boa pedida para quem curte um boa história de aventura. E, para quem se interessar, foi lançado um livro muito bacana contando essa mesma história. Na época, comprei (ou melhor, minha mãe com para para mim) pelo Círculo do Livro. Não sei se ainda é possível achar nas livrarias, mas talvez em algum sebo. Mas sobre o livro, já faz muito tempo que li, só lembro que é muito legal e até que o filme é bem fiel ao livro (mas não sei o que veio primeiro, o livro ou o filme).

4 comentários:

Fefa Rodrigues disse...

Outro que eu assisti centanas de vezes!!

Fernanda Cristina Vinhas Reis disse...

Oi Fefa!

Nào tem jeito, né? Clássico de sessão da tarde, com Sherlock Holmes...Tudo de bom. Tanto esse como Goonies...fico esperando a tal continuação que nunca sai...Daqui a pouco Mikey tem netos e nada do filme sair:)
Gostou da minha filhote de Banguela? Ela tá aqui dorminod nos pés da minha cama, e o filhote dela tá no meu colo:)

Beijos!

Anônimo disse...

Oi!
Qual foi o objeto que Romes e watson encontrou na escola depois de desvendar seu 1° caso? E por que na escola que eles estudavam eram só para rapazes e havia uma moça lá?

Beijooooooo!

Fernanda Cristina Vinhas Reis disse...

Olá!

Se você está falando da aposta que Dudley faz com Homes, é um troféu. É o que ele tem que achar na escola. E quanto à moça. boa pergunta! ;D

Beijos!

Fernanda