Oi pessoal! Estava pensando e vou começar uma nova coluna, que pretendo colocar sempre na última semana do mês. A ideia não é original, confesso, mas como falo também de música, me pareceu uma boa ideia fazer um apanhado de algum álbum faixa a faixa.
E o escolhido da vez é uma dupla que eu amo desde sempre. Estou falando do Roxette. Quem, como eu, cresceu na década de 80 e 90, embalado pelos hits Listen to your heart, The look, Dangerous e It must have been love (este último trilha do filme Uma linda mulher, o primeiro grande papel de Julia Roberts), entre muitos outros, com certeza vai se identificar e lembrar um pouquinho da infância. Outro motivo para esta escolha é que este álbum é uma aquisição recente, então me pareceu adequado. E confesso que se falo inglês hoje, pode apostar que aprendi muito com Per e Marie. Sem contar que eu gosto de TODAS as músicas deles, sem exceção.
Para quem ainda não sabe, o Roxette é uma dupla sueca formada por Per Gessle e Marie Fredriksson. A dupla estourou mundialmente no final dos anos 80, com o hit The look, num dos maiores golpes de sorte da história. Um aluno americano de intercâmbio na Suécia levou uma fita com The look para uma rádio em sua cidade natal, para apresentá-la ao DJ, que gostou e tocou se não me engano três vezes a música em um dia. Não tardou para que rádios por todo o país pedissem a música. E foi assim que explodia o fenômeno pop, se espalhando dos Estados Unidos para o mundo.
Charm School é o primeiro álbum de inéditas após 10 anos (antes desse vem Room Service) e muitos percalços, como o câncer de Marie. E devo dizer que ela superou muito bem a doença e volta com força total, dois shows em São Paulo com ingressos esgotados (fora mais outras cidades brasileiras, imgino que também esgotados) e muito mais em forma que certas louras andróginas nascidas de um ovo que povoam as rádios hoje. Charm School é Roxette puro, pop da melhor qualidade, com um olhar mais fresco e atual, mas sem perder a personalidade que fez a dupla dominar as rádios na década de 90. A músicas continuam animadas, descompromissadas e de melodia simples e letras fáceis, que a gente canta sem parar, e a combinação da voz doce, porém poderosa, de Marie e a mais rouquinha de Per dão um toque todo especial ao CD. É impossível escutar uma música e não sorrir.
Portanto, sem mais delongas, vamos ao que interessa:
- Way out – faixa de abertura, com uma batida bem ritmada da bateria e guitarra, que dá vontade de bater palmas ou qualquer outra coisa junto. Vocal principal de Per e refrão bem gostoso. Bom começo, dando o tom upbeat do álbum. Deve ficar ótima ao vivo;
- No one makes it on their own – meio que uma balada, com o vocal de Marie. Letra mais melancólica, mas ainda assim otimista;
- She’s got nothing on (but the radio) – faixa de trabalho, uma batida mais dançante, que faz a gente pular onde estiver (em casa, no carro, etc). Teclados e efeitos sonoros bem anos 80, mas sem ser brega, que funcionam bem com o espírito up da música;
- Speak to me – mais uma desacelerada. A alternância dos vocais mais com timbre mais baixo de Per e mais alto de Marie no refrão dão leveza à faixa;
- I’m glad you called – balada à base de violão e os vocais doces de Marie e Per se arriscando com ótimo resultado em timbres mais altos. Ótima para viajar, apesar da letra mais melancólica. As cordas dão um toque todo especial nesta que é a música mais lenta do álbum, com jeito de acústico;
- Only when I dream – uma faixa mais pop, com ótimos vocais de ambos. Ela começa em um tom mais baixo, mas sobe no refrão, de forma gradual e assim ganha força;
- Dream on – baladinha gostosinha, daquelas que deixam a gente feliz sem motivo;
- Big black cadillac – batida mais poderosa e com direito a trava-língua, bem típico do Roxette. Ganha leveza no refrão com o vocal de Marie;
- In my own way – apesar de a letra ser de Per, é a cara de Marie, ao estilo de Anyone, do álbum Have a nice day!;
- After all – música leve e de letra otimista, que diz para viver o presente e deixar o passado onde ele merece: o passado. Mais uma música otimista;
- Happy on the outside – outra coisa que o Roxette sabe fazer muito bem: música com letra triste, mas com uma batida up, o que deixa a faixa na realidade bem gostosa;
- Sitting on top of the world – musiquinha bem relaxante e preguiçosa, perfeita para o fim do álbum.
Em suma, um álbum bem animado e descontraído. Foi lançada também uma edição de luxo deste álbum, dupla, sendo que o CD 2 é uma compilação de alguns dos hits da dupla ao vivo em São Petersburgo. Espero que tenham gostado. E podem aguardar outro post sobre o Roxette dauqi a mais ou menos 20 dias, depois que eu for no show para contar tudo pra vocês!
Beijos e até a próxima!
2 comentários:
Oi Fernanda!
Adorei o post, sempre gosto de ler coisas que falam sobre música.
Não conheço ainda essa dupla, mas vou procurar e escutar pra ver se gosto.
Oi Thalinne!
Obrigada pelo comentário! Bom, se você gosta de A-ha, com certeza vai gostar do Roxette. Os dois são contemporâneos e eu ouvia muito ops dois na adolescência. ta;vez você até conheça algumas músicas, só não ligue o nome, já que várias delas foram sucessos arreabatadores aqui.
Beijos!
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