quarta-feira, 6 de março de 2013

Livro de papel ou e-book?

 

Já faz um tempo que estou para postar algo sobre isso. Justifico: quem me segue no twitter (só um pedido: se você tem twitter e quiser me seguir, tudo bem, mas interaja comigo, manda um tuite, para eu saber quem você é, para eu poder seguir de volta, certo?) sabe que eu comprei um Kobo, o leitor digital concorrente do Kindle, lançado pela Livraria Cultura. Não estou fazendo propaganda, não estou ganhando nada com isso, e meu objetivo é outro.

130306-110032

Bom, voltando ao tópico. Comprei o aparelho por diversos motivos: praticidade para ler em qualquer lugar (na faculdade, por exemplo, é uma maravilha! Kids, não sigam o meu exemplo! Prestem atenção nas aulas!), ou quando faltar a luz à noite. E também porque leio muito em inglês, e nem sempre consigo achar os livros que quero por aqui. Por isso resolvi comprar. E me decidi pelo Kobo, apesar do preço mais alto, porque me pareceu que ele tem mais vantagens. novamente, não estou tentando vender o leitor, mas só para vocês saberem, ele aceita mais de um tipo de arquivo (desculpem não especificar, mas eu não entendo muito disso, precisaria perguntar para minha irmã, e agora não posso), também tenho mais liberdade para adquirir os e-books. Com o Kindle, a pessoa fica restrita a comprar no site da Amazon, e com o Kobo eu posso comprar em qualquer loja que ofereça e-books, inclusive na Amazon. E se eu quiser baixar (como já fiz), também me oferece mais liberdade. Além disso, há a iluminação. O meu Koboglo (esse é o modelo) vem com iluminação própria, que pode ser ajustada de acordo com a necessidade. O Kindle vendido aqui no Brasil ainda não oferece este recurso. Bom, esses foram os meus motivos para a escolha, não estou tentando vender, e de novo me desviei do que queria dizer.

Meu ponto é: qual é melhor, o livro de papel ou o e-book? Agora que já tive tempo de desfrutar melhor meu Kobo, posso dizer que o de papel ainda é melhor. O leitor ajuda muito, é muito prático, mas não substitui o livro físico. Não é a mesma coisa abrir um livro e ligar o leitor. E, convenhamos, ler um livro no metrô, ou na praça de alimentação do shopping (sim, eu faço isso) é muito mais charmoso.

Outra discussão que isso levanta é justamente o destino do livro físico. Eu acho que as editoras fizeram muito barulho por nada. Afinal, vamos pensar lá atrás, quando surgiu o Napster, que foi o primeiro programa que permitia baixar músicas pela internet, de graça. As gravadoras e muitos artistas, o Metallica sendo o mais vocal (sem trocadilho) no assunto, protestaram que isso prejudicaria muitos músicos, seria o fim da indústria fonográfica, mimimi. Não estou dizendo que pirataria não existe, não sou cega, mas também baixo muitas músicas. E compro os CDs originais também. Sou assim, se eu baixar músicas de um grupo que eu gosto (ou série, ou filme, enfim, qualquer coisa assim), eu vou querer ter o original. Foi assim por exemplo, com o Lifehouse. Já mencionei não sei quantas vezes o quanto eu amo esse grupo. E infelizmente (e isso ocorre com muitas das bandas e artistas que eu gosto), eles não são (ou eram) muito conhecidos por aqui, por isso é difícil encontrar os CDs originais aqui. Mas estou indo atrás e hoje, só me falta um deles original. Um estudo foi feito (desculpem, mas não sei quem fez) e o resultado foi que os compradores de CDs são exatamente aqueles que baixam mais músicas. Isso certamente se aplica a mim.

E acho que é o que vai acontecer com os livros. Vou dar um exemplo: faz tempo que quero ler aquela coleção As Aventuras do Caça-feitiços. Mas não tenho os livros, nem saíram todos no Brasil ainda. Baixei todos em inglês (quase não vejo no original por aqui), e se eu gostar (a possibilidade é grande, especialmente depois que eu descobri que virou filme com ninguém menos que Ben Barnes e Kit Harington – ai, morri, os dois que eu mais babo juntos…Confira o restante do elenco aqui), eu vou querer comprar os livros em papel.

Sim, ultimamente eu tirei bom proveito do meu Kobo. Na faculdade;outro dia quando cheguei me casa, não havia luz, e ontem mesmo eu havia esquecido meu livro (sim, eu ando com os dois, o Kobo e levo – ou melhor,levam para mim no trabalho – um de papel) e ainda bem que tinha meu Kobo em casa,pois pude ler antes de dormir. Mas ainda prefiro o livro de papel. Nada se compara ao prazer de ter um livro em mãos, o cheiro (de livro novo, ou mesmo dos velhinhos), o peso, o virar de páginas…E, pelo menos para mim, sempre vai ser assim.

130306-110041

 

130306-110051

Na embalagem diz pink, mas ele é mais puxado para o cereja. E isso foi mais um motivo da escolha para o Kobo: há opções de cores Alegre

130306-110126

 

A página inicial. Ainda não tenho muitos livros, mas uma boa quantidade. esqueci de mencionar lá em cima que a capacidade, segundo o fabricante é para mil livros, mas se eu quiser, também posso utilizar um cartão de memória, opção que expande a capacidade e que o Kindle não tem (pelo menos o vendido aqui).

130306-110451

O que eu estou (re)lendo nele no momento Alegre. Uma coisa importante: diferente de ler no computador, no Kobo não cansa. A tela tem iluminação suave (aqui nessa foto está sem), anti-reflexo e sem brilho. Veja aí em baixo a tela com iluminação máxima e sem iluminação nenhuma:

130306-111839

130306-111849

Então, a escolha é de vocês. Eu já disse, prefiro o de papel, sempre. Mas estou adorando meu Kobo <3

Beijos e até o próximo post!

17 comentários:

Nadia Viana disse...

Adorei! Estou louca pra comprar também, mas certamente não substituirá os livros físicos. Da mesma forma que baixar filmes e músicas não substitui CDs e DVDs. Quando gosto também quero ter o original. Mas o formato digital é bem práticos em algumas situações como as que você citou. Para levar para o trabalho, por exemplo, vai ser uma maravilha. Posso escolher entre ler por lazer ou estudar porque vai estar tudo ali no reader.

Excelente post, Fê.
Beijos.

Carlos Medeiros disse...

Livros, prefiro o de papel, mas resolvi experimentar dois digitais no PC. Não gostei porque 2 meses depois o programa (kobo) exigiu atualização, e a internet tava ruim. Fiquei sem poder ler, no momento que queria. Liguei para a Livraria Cultura e responderam que não tinha jeito. Pararei com o de papel se e quando não existirem mais.

Unknown disse...

Sempre achei que o Kindle era melhor, mas estou começando a mudar de opinião. Sério!
E também não acho que os livros de papel vão sumir. De jeito nenhum.

Beijos

Fernanda Cristina Vinhas Reis disse...

Oi gente!

Nádia, vale a pena. Eu só tenho livros recreacionais no meu, mas com certeza é uma vantagem poder estudar ou ler por prazer no mesmo aparelho. Ou mesmo para uma consulta rápida.

Carlos, esse é um dos problemas com a tecnologia. Comigo não pediram atualização ainda. No note eu tenho o calibre, mais para gerenciar os arquivos do que para ler em si. Quando eu baixo, os livros já vão direto para o calibre, e dali é fácil passar para o kobo. Ainda não usei o kobo online, só conecta mesmo quando eu carrego um livro ou a bateria.

Carissa, eu acho que o kobo oferece mais vantagem. Mas aí é preferência. Meu conselho é, se puder, tente ver os dois, manipular. EU não peguei o Kindle, mas minha irmã foi ver, e depois de comparar os dois e pensar nas vantagens de cada um, também optou pelo kobo (só que o dela é azul).

Beijos!

Gabi Lopes disse...

Oi Fernanda, adorei o post, bom para saber mais sobre os e-readers, adorei a cor desse seu Kobo.srs Lindão. Mas claro, não substitui um livro físico.

Confesso que tb leio na praça de alimentação do shops.rsrs
Com um Shake de chocolate é imbatível!

Abraços
Gabi Lopes

Fernanda Cristina Vinhas Reis disse...

Obrigada, Gabi!

Nossa, ler com um milk-shake de chocolate, ou melhor, de Ovomaltine, agora....hum, tudo!

Beijos!

Dora Delano disse...

esse tipo de tecnologia me intriga... mais que isso, me assusta! Será que me acostumo?

Samuel Medina (Nerito Samedi) disse...

Oi Nanda, eu tenho um iPad, mas ultimamente só consigo ler papel. Acontece que eu estava numa coisa de começar a ler um monte de livro de uma vez. Deixava um no trabalho, outro na cabeceira da cama e mais um comigo na bolsa. Geralmente, o da cabeceira era e-book... não queria andar de ônibus com meu iPad. Fui descobrindo que o prazer de se guiar pela celulose, sentindo as páginas, é muito sedutor. Agora, outra coisa interessante foi o movimento contrário que fiz em relação à escrita. Sempre andei com uma agenda, um caderno ou um bloco de anotações. Chego a escrever nesses suportes de forma obsessiva. Então, descobri que meu celular oferecia muito mais praticidade e por isso praticamente os últimos posts do blog eu escrevi todos direto na tela do meu aparelho. Ainda uso o papel, principalmente porque amo escrever à mão, mas acho que os suportes continuarão, ambos. Beijo!

Fernanda Cristina Vinhas Reis disse...

Oi Nerito!

Eu concordo. Acho que é questão de se adaptar. Eu ando com os dois. E não vou abandonar os livros impressos por causa do e-book. Como eu disse, não substitui. E, como aconteceu no caso da música, em que muitos artistas hoje se utilizam do download como instrumento de divulgação, acho que o mesmo vai acontecer com os livros.

Beijos!

Anônimo disse...

Eu ainda não consigo ter uma opinião sobre e-books...
mas depois do seu post, vou pensar sobre..hehehehe

Fernanda Cristina Vinhas Reis disse...

Oi Leandro!

Como eu disse, ador meu kobo, é muito prático, mas não troco por livros . Não é a mesma coisa.

Beijos!

Daniela Martins disse...

Oi Fernanda! Acompanho seu blog há algum tempo, mas é a primeira vez que comento.

Decidi comprar o kindle pois não tenho mais espaço para guardar livros, e olha que eu dôo vários.

No começo até tive um pouco de receio, achei que gastaria um dinheiro à toa. Que nada!

Me adaptei completamente e hoje nem sinto falta dos livros de papel! Mas vai de cada um.

Eu sou bem feliz com o meu kindle!Não existe felicidade maior do que terminar um volume de uma obra e descobrir que a outra está ali, gloriosamente armazenada no meu lindo leitor!rs

É isso! Agora que tomei coragem para comentar, espero participar mais vezes.

Bjos e parabéns pelo blog.

Fernanda Cristina Vinhas Reis disse...

Oi Daniela!

Obrigada pelo comentário!

É o que você falou, vai de cada um. Eu ainda prefiro livros de papel, mas o kobo é muito prático. Ainda acho muito estranho não folhear as páginas. Mas é legal mesmo saber que o próximo livro que você quer ler está ali, á disposição.

Volte a comentar sim, vou ficar muito feliz.

Beijos!

Victor18 disse...

Eu prefiro o livro fisico.Tem algo de magico em abrir um livro que eu não sei explicar,so sei que é otimo xD.Seu blog é otimo!

Fernanda Cristina Vinhas Reis disse...

Oi Vitor!

Eu também prefiro o livro físico, mas o kobo me quebra muito o galho.

Obrigada pelo comentário e volte mais vezes!

Beijos!



AdrianoBH disse...

Blogger muito bacana esse seu. Gostaria de deixar um comentário com outro ponto de vista. Comprei um tablet a alguns meses e já tive a oportunidade de ler dois livros nele. Um dos livros não existia impresso e o outro comprei por R$9,90 no site da amazon nacional. Foram eles:
A sombra do cavaleiro negro
As aventuras de pi
Fui pesquisar o valor do livro impresso as aventuras de pi e não achei por menos de R$20,00. Toda semana o site da amazon nacional coloca alguns livros com o preço realmente baixo.
Por outro lado consegui comprar a coleção a torre negra completa do Stephen King por menos de R$100,00 no site do submarino.
O que quero mostrar com isso é que antes de comprar um livro, caso você tenha como opção a leitura digital, não devemos descartar a pesquisa de preços da versão digital. Podemos ter uma surpresa bem agradável com relação ao preço fazendo está pesquisa.

Fernanda Cristina Vinhas Reis disse...

Oi Adriano!

Obrigada pelo comentário!

Minha ideia é fazer exatamente o que você falou, ler o e-book primeiro, porque eu posso baixar bem mais barato, ou até de graça, e se eu gostar, eu compro. Ainda não li muitos livros no meu kobo, só 3 completos (sendo que um eu reli, e tenho o livro impresso), mas eu faço o mesmo com música: baixo, se eu gostar vou atrás do original. Meu bolso agradece :)

Beijos, seja bem-vindo e volte sempre!

Fernanda