sábado, 30 de abril de 2011

Música do mês – Aftermath – Adam Lambert

 

aftermath Abril está acabando, mas antes que acabe, falta o último post. Eu ia comentar outra música, bem diferente, mas com tudo o que aconteceu este mês, decidi mudar para Aftermath, de Adam Lambert.

Confesso que até bem pouco tempo, não conhecia o cara. Segundo colocado na oitava temporada de American Idol (o que explica porque eu nunca tinha ouvido falar no cara), e homossexual assumido, sempre causou polêmica. Mas ele desabafa de maneira grandiosa nesta música, que também aborda o assunto de bullying. O que leva de volta ao motivo da escolha. Como todo mundo, fiquei horrorizada e muito sensibilizada com o ataque na escola no Rio no começo do mês. Eu fui uma que sofreu bullying na escola, mas nem por isso saí matando crianças inocentes e desarmadas. Bullying é sério, sim, mas não justifica os atos de ninguém. E só tenho pena é que o atirador se matou. Pra mim, devia chegar vivo à delegacia, aí sim ia ter o que merecia (mais ainda quando chegasse no presídio). Desculpem, mas não consigo ter pena de um sujeito desses. E enquanto estamos nisso, também recrimino o governador do Rio por ter chamado o fulano de animal. Animais não fazem isso, isso é coisa só do bicho homem mesmo.

Voltando à música, é um grande apoio para quem já passou por isso, ou mesmo só alguém te colocando para baixo. Há duas versões, a do álbum e uma especial que Adam Lambert fez para uma campanha contra homofobia e bullying. Mas só vale mesmo à pena mencionar a do álbum. A da campanha é um remix, mas deixa de lado toda a força de que a música precisa.

Já a versão de álbum é um pop-rock bem colocado, com vocais poderosos (se ele foi o segundo colocado, imagino como deve ser o primeiro).O arranjo também é fantástico, e reforça muito bem a mensagem que á letra passa: você não está sozinho e no final tudo vai dar certo. E como alguém que já passou por isso, digo que dá certo mesmo. A gente supera, e isso só nos deixa mais fortes. E para conferir o resultado, clique aqui. E se você quiser comparar com a versão remix, é só clicar aqui.

Dedico este post a todas as vítimas de Realengo. God rest their little souls.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Faixa a faixa – Roxette – Tourism

 

rox tourism 2 Peço desculpas por repetir o Roxette, mas com o show, eu dificilmente escuto outra coisa. E o álbum escolhido foi Tourism, porque ele tem várias curiosidades bem interessantes.

El foi escrito e gravado durante a turnê Joyride, aquela que eu fui em 1992. O álbum mistura músicas inéditas com outras ao vivo, gravadas no período entre 1991 e 1992, em lugares no mínimo inusitados, como vou relatar em seguir. Ele também é um dos meus preferidos.

Outra coisa bem bacana nele é a capa, com ingressos, dinheiro, fotos e outras coisas de todo o mundo. Juro que tem até um pedacinho de uma nota (agora não lembro de quanto, e nem consigo achar mais) do dinheiro do Brasil da época (também não lembro mais nem o nome que tinha na época, só sei que não era Real). Lembro que eu ficava um tempão olhando, procurando coisas novas. E sempre achava alguma coisa.

Então, sem mais delongas, vamos ao que interessa.

  • How do you do! abre o álbum e também foi a faixa de divulgação. É bem animada, basta escutar para colocar um sorriso na cara. Só tem uma coisa contra: é chiclete, lembra? Quando ela se aloja na cabeça (pelo menos na minha), é difícil sair. E o clipe também é bem legal. Para conferir, clique aqui. E acho que vocês vão ver algo familiar no clipe;
  • Fingertips – gravada no estúdio Nas Nuvens, no Rio de Janeiro. É uma música tranquila, bem gostosa de ouvir e que traz muita paz;
  • The look – gravada ao vivo em dezembro de 91, na Austrália. Esqueci de dizer que as faixas ao vivo não foram remixadas, o que a gente ouve é exatamente o que aconteceu. E mostram bem o talento da dupla;
  • The rain – vocais muito bem colocados de Marie e uma música que reflete bem o título, a chuva;
  • Keep me waiting – faixa mais pop, com vocais de Per. Pela letra, ela poderia muito bem ser trilha sonora de um daqueles filmes de espionagem, o que muito provavelmente foi a inspiração de Per ao escrever;
  • It must have been love – esta está dividida em duas partes. A primeira, uma introdução ao vivo, com um a capella de Marie e um backing vocal de 45.000 fãs chilenos. A segunda parte francamente não me agrada muito (caso único. Mas vejam bem, não gosto desta versão, adoro a música original). Acho esta versão cansativa e longa demais. Um belo deslize, afinal, pra que mexer no que já é perfeito?
  • Cinnamon Street – uma das minhas favoritas, retrata infância (não sei dizer se é autobiográfica ou não), mas é deliciosa. Uma das coisas que mais gosto é o jeito de Per falar o ow ow do refrão. Confira aqui (o vídeo só mostra a capa do disco, mas o que vale mesmo é a música);
  • Never is a long time – balada na voz de Marie, gravada no 150 Night Club (que eu acho que nem existe mais), aqui em São Paulo. O clube estava vazio e foi transformado em um estúdio para a gravação e a acústica é ótima;
  • Silver blue – mias uma das minhas favoritas, com vocais divididos entre Marie e Per. Tem um ritmo gostoso e letra simpática. Confira aqui. Pena que eles tocaram no primeiro show aqui em São Paulo, o que eu não fui. E concordo com a pessoa que postou o vídeo no Youtube: dispensa descrições;
  • Here comes the weekend – música animadinha, apesar da letra um tanto melancólica. O bacana é que ela foi gravada no quarto 603 do hotel Alvear Palace em Buenos Aires. E outra curiosidade é que a batida não é resultado de bateria, mas de uma mala Samsonite (aquelas de plástico duro). E o resultado ficou tão legal que repetiram no Acústico.Veja no que deu essa maluquice aqui só ignorem o cabelo de Per (ainda bem que a moda muda!);
  • So far away – mais uma balada na voz de Marie e também gravada ao vivo no mesmo quarto de hotel que a anterior, que segundo eles, era úmido pra burro;
  • Come back (before you leave) – uma pop, com vocais principais de Marie. Uma boa animada antecedendo…
  • Things will never be the same – outras das minhas favoritas, igualzinha ao que eu já postei quando falei do show, mas gravada ao vivo em dezembro de 91, em Zurique;
  • Joyride – gravada ao vivo em Sydney na Austrália. Dispensa comentários;
  • Queen of rain – uma boa balada para encerrar, e eu provavelmente vou falar de novo dela algum dia, porque ela me lembra uma das minhas personagens preferidas, a Dorilys, de Rainha da Tempestade, de Marion Zimmer Bradley. A letra bate direitinho com o livro.

Como se pode ver, um álbum do mundo, e o nome Tourism é perfeito. Espero que gostem!

Por hoje é só. Até o próximo post! Beijos!

domingo, 24 de abril de 2011

A garota da capa vermelha

 

garota capa O corpo de uma garota é descoberto em um campo de trigo. Em sua carne mutilada, marcas de garras. O Lobo havia quebrado a paz. Quando Valerie descobre que sua irmã foi assassinada pela lendária criatura, ela acaba mergulhando de forma irreversível em um grande mistério que vem amaldiçoando sua aldeia por gerações. A revelação vem com Father Solomon: o Lobo habita entre eles — o que torna qualquer pessoa do vilarejo suspeita. Estaria Peter, sua paixão secreta desde a infância, envolvido nos ataques? Ou seria Henry, seu noivo, o Lobisomem que assola as redondezas? Ou, talvez, alguém mais próximo? Enquanto todos estão à caça da besta, Valerie recorre à Avó em busca de ajuda; ela dá à neta uma capa vermelha feita à mão e a orienta através da rede de mentiras, intrigas e decepções que vem controlando o vilarejo por muito tempo. Descobrirá Valerie o culpado por trás do lobo antes que toda a aldeia seja exterminada? A Garota da Capa Vermelha é uma nova e arrepiante versão do clássico conto. Nela, o final feliz poderá ser difícil de ser encontrado.

Assim que vi esse livro, contando uma nova versão, mais sombria e próxima da original da Chapeuzinho Vermelho, já fiquei interessada. Aumentou quando vi que viraria filme (na verdade é o contrário. O livro é que é baseado no roteiro do filme), aí juntou a fome com a vontade de comer. E, antes de o filme estrear, e também para descansar um pouquinho das Crônicas do Gelo e do Fogo, resolvi ler. Se é para ser sincera, assisti o filme antes de terminar o livro, mas já falo sobre isso.

Bom, comecei o livro cheia de expectativas, achando que ia engatar uma quinta e só parar quando terminasse. Mas a verdade, apesar de ter lido rápido, é que o livro demora um pouquinho para engrenar. Só fica legal mesmo a partir da morte da irmã de Valerie. Daí pra frente, a leitura fica mais agradável.

Valerie é uma garota de 17 anos, que vive em um vilarejo em algum reino distante. Ela tinha um amigo de infância, Peter, com quem andava para todo lado quando era criança. Mas, sob circunstâncias no mínimo estranhas, ele partiu com seu pai. A partir daí, Valerie se torna mais arredia, não se mistura muito com ninguém no vilarejo. Ela é quieta e observadora, e só se dá bem mesmo com sua irmã. Claro que ela tem amigas, mas todas são meio fúteis e ela não se identifica com nenhuma delas. E ela vai levando sua vida assim, na mesma rotina, até que Peter retorna, dez anos depois.

Esse retorno, igualmente misterioso, desencadeia uma série de ataques do Lobo, criatura que assola a vila toda lua cheia, exigindo um sacrifício de todos a cada mês. Confesso que essa parte me comoveu. Logo no começo, quando Valerie ainda era uma criança e sua cabritinha de estimação tem que ser o sacrifício do mês. Deu dó. E já vou logo falando que achei sacanagem não ter isso no filme.

Enfim, Peter volta, lindo e misterioso e isso traz de volta a Valerie sentimentos que ela pensava que estavam mortos há muito tempo. E Peter, incapaz de esquecer a amiga durante todo esse tempo, enfrenta o escrutínio de todos na vila. Ele vive isolado de todos, mas mesmo assim desperta o interesse das garotas locais, para desespero de Valerie. Para piorar a situação, Valerie descobre que seus pais acertaram seu casamento com Henry, um ferreiro próspero que pode dar a Valerie uma vida melhor. Só que Valerie está apaixonada, como sempre esteve, por Peter e se ressente dessa decisão, feita sem seu conhecimento ou consentimento e desconta em Henry. Mas ao passar mais tempo com Henry, no entanto, ela percebe que também se identifica com ele, e quando suas suspeitas sobre Peter vão crescendo, a confusão na cabeça da garota só piora.

Mas o melhor personagem é de longe Father Solomon, um caçador de lobisomens que chega a pedido de Father Auguste. Father Solomon é experiente na caça e tem motivos muito fortes para querer acabar com o tal Lobo, pois já sentiu na pele o que o Lobo faz. No início, Father Solomon é recebido com desconfiança, mas logo todo o povo tem que dar o braço a torcer. O que ninguém desconfia é que Father Solomon é na verdade um fanático que tem prazer em torturar (literalmente) qualquer um que seja diferente. Ele age exatamente como um Inquisidor da Idade Média, que primeiro tortura para depois chegar a um veredicto.

A história é intrigante e o mistério fica até o final. Só dá pra saber quem é o Lobo no último capítulo, que aliás só está disponível na internet. Achei isso bem desnecessário, e se não tivesse visto o filme antes de terminar o livro e saber como termina, ficaria muito brava. Entendo que é jogada de marketing, mas essa de cortar todo um capítulo para forçar o leitor a acessar um site, que aliás não traz nada demais, a não ser o tal capítulo final, é muito pra minha cabeça. Não sei como é na versão original em inglês, mas confesso que não gostei disso. Também achei a narrativa fraca, por vezes fragmentada, apesar do tema interessante e da história prender o leitor até o fim.  Talvez isso seja devido a se basear num roteiro de filme, e não o contrário, como sempre acontece. E, nesse sentido, o livro é absolutamente fiel ao filme, tirando a passagem que eu mencionei, que na verdade é o primeiro contato de Valerie com o Lobo. E no livro não tem o coelhinho do filme. Nesse sentido, prefiro o livro. Não por causa do que acontece com o coelho, mas porque fica um mistério a mais no ar. Afinal, qual a ligação de Valerie com o Lobo?

Mas não deixem esse meu último parágrafo os enganar. Apesar das críticas, eu recomendo o livro, porque a história é cativante, apesar de ser pudica demais (o romance de Valerie e Peter é mais frio que Edward/Bella e Stefan/ Elena – no livro – juntos). Mas, devido à época em que se passa, até é aceitável.

Trilha sonora

Collide, do Dishwalla bate direitinho com a história. Mas a trilha do filme também é bem bacana (desculpa, não consegui achar as faixas em lugar nenhum, então vou ficar devendo quem está lá)

Filme

Red riding hood Como já disse, o filme é absolutamente fiel ao livro (ou vice-versa). Confesso que fiquei meio preocupada quando vi que a diretora era a mesma de Crepúsculo (que fez uma tremenda meleca neste último), mas me consolava ver que o produtor é Leonardo DiCaprio. E isso muda tudo. O filme é bem legal, e deixa de fora toda a enrolação do livro. Destaques para Gary Oldman, que brilha como Father Solomon, Amanda Seyfried como Valerie, a gracinha Shiloh Fernandez como Peter (alguém condena Valerie por escolher o Lobo?) e Lukas Haas como Father Auguste e Julie Christie como a Avó. Por outro lado, Max Irons deixa um bocado a desejar como Henry. Outra coisa bacana é o cenário, muito bem feito e a beleza fria e sombria da fotografia. E aquela capa vermelha, lindíssima. A parte ruim: as aborrecentes falando sem parar o filme todo atrás de mim, desrespeitando todo mundo. E ainda solta a pérola, já no final, quando Valerie vai para a casa da Avó com a cestinha: “É Chapeuzinho vermelho!”. Hello! A garota vai ver um filme chamado A garota da capa vermelha, com uma avó que mora na floresta e um lobo, e espera que seja o quê? Cinderela? Faça-me o favor! Taí a cultura da molecada de hoje. Triste, muito triste. Fora isso, vale conferir.

Curiosidade

Todo mundo conhece a versão mais leve da lenda, escrita pelos irmãos Grimm, datada do século 19. O que pouca gente sabe é que a lenda da Chapeuzinho Vermelho é anterior, do século 18, de autoria de Perrault, e bem mais macabra. E bota macabra nisso. Nela, ao chegar na casa da avó, Chapeuzinho (que não era vermelho) encontra o lobo, que já havia matado a avó e tirado seu sangue e fatiado a carne e feito dela um ensopado. Quando Chapeuzinho chega, o lobo a faz comer o tal ensopado e beber o sangue, que ele diz que é vinho. E sim, no filme tem isso também, só não falam que o ensopado que ela come no final é de vovó. após comer, o lobo manda que Chapeuzinho deite ao seu lado, nua, e enquanto rola o tal diálogo “que olhos grandes você tem…” na verdade o que está acontecendo é uma sedução, com conotação bem sexual. E no fim o lobo acaba por devorar a menina também, e não há lenhador (ou caçador, como preferir) para salvá-la, o final é esse mesmo. Para saber mais sobre esta e outras histórias infantis que não são bem o que conhecemos a vida inteira, acesse Histórias infantis: quem tem medo do lobo mau?, de onde eu tirei as informações.

Se você gostou de A garota da capa vermelha, pode gostar também de:

  • saga Crepúsculo – Stephenie Meyer
  • Vampira Diaries – L. J. Smith
  • Formatura Infernais – Stephenie Meyer

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Roxette

 

Per   Marie Como promessa é dívida, e eu tinha prometido contar tudo do show do Roxette, vim pagar. Depois de quase três meses de espera, finalmente chegou o momento. E depois de anos, foi muito bom rever o Roxette ao vivo.

Maio de 1992. O Roxette veio ao Brasil para a turnê Join the Joyride, e eu, fanática pela dupla que sou, claro que fui. E esse foi o segundo show que eu fui na minha vida. Ainda me lembro bem do show, que foi no Anhembi, com aquelas arquibancadas improvisadas de madeira e andaime (que por sinal era onde eu estava). Depois disso, eles ainda voltaram mais duas vezes, em 1994 e 1999. Mas não sei porquê, não fui em nenhum deles (my loss, burra!). Mas esse show meio que compensou pelas perdas.

Marie estava mais contida, mas não se enganem. Isso não é de forma alguma uma crítica, muito pelo contrário. Se eu já gostava dela antes, agora tenho verdadeira admiração por ela. E esse aparente bloqueio tem explicação. Em 2002, após desmaiar no banheiro e sofrer uma concussão, Marie foi diagnosticada com um tumor cerebral, que, após a recuperação da concussão, foi retirado com sucesso, mas não sem o seu preço. Marie teve alguns danos permanentes, como a perda da capacidade de contar, a visão do olho direito e os movimentos do lado direito também foram afetados. Por isso, ela merece cada um dos aplausos que recebeu ontem, pois mostra que, apesar de suas limitações, ainda está aqui, cantando maravilhosamente e com vigor suficiente para uma turnê mundial. Uma verdadeira vitória e um exemplo de vida. Espero que ela ainda tenha muitas outras vitórias.

Marie

Per, por outro lado, tinha entusiasmo pelos dois. Mais parecia um garoto e não aparentava em nada seus 52 anos. E ele mandou muito bem, com solos de guitarra fantásticos e com o vocal de arrasar. E hipersatisfeito. Outra coisa legal é que fica aparente a admiração que ele tem por Marie. Profissionalmente, que fique claro (ambos são casados, mas não um com o outro). E eu não posso discutir, pois, como já disse, ela é realmente admirável. Ah! E eu já ia me esquecendo da simpatia de ambos.

E falando em simpatia, destaque especial para a backing vocal (sinto muito, mas não seio nome dela. Um falha imensa, eu sei, afinal ela merece os créditos), sempre pulando e brincando. Além de cantar muito bem, claro. E destaque também para o guitarrista (de novo, um grande falha, pois de novo, não sei o nome dele), que é fera. O cara manda muitíssimo bem e é uma figuraça. Aliás, uma coisa bem bacana que eu notei é que a banda ainda é basicamente a mesma daquele mesmo show que eu fui em 1992.

Per   Christoffer

E, durante uma hora e quarenta e cinco minutos, eles levantaram a plateia ao som de seus maiores sucessos, e algumas músicas do novo álbum, claro. O público do Credicard Hall, lotado, com certeza foi brindado com um verdadeiro presente. Presente que, para mim, foi muito bem vindo, já que meu aniversário é agora neste sábado. Comemorei mais cedo! Então, sem mais demora, vamos às músicas,

Eles abriram com um megahit, Dressed for success, do segundo álbum, Look Sharp! Muita gente acha que este foi o primeiro álbum deles, mas na verdade o primeiro é Pearls of passion, que só foi lançado depois aqui no Brasil. Voltando ao show, Dressed for success já levantou a galera de cara. E, como se não bastasse, logo depois veio outro hit de arrasar, Sleeping in my car, de Crash Boom Bang. Ambas bem animadas, com ótimos solos de guitarra. E seguidas por mais uma música bem querida do público, apesar de não ser exatamente um hit, The big L, do álbum Joyride. Esta última foi introduzida por Per, dizendo “This one you know”. Claro que a gente sabe!

Depois desse começo de arrasar, hora de acalmar um pouquinho, com a balada Wish I could fly, do álbum Have a nice day!. Marie arrasando nos vocais. E depois uma do álbum mais recente, Charm School, Only when I dream. Adoro essa música (sempre volto quando escuto no carro), e de novo, tanto Per quanto Marie arrasando nos vocais. Depois dela, o single de trabalho de Charm School, She’s got nothing on (but the radio), pra levantar a galera.

Mais uma desacelerada, e dessa vez, duas das minhas músicas preferidas, ambas do álbum Joyride: Perfect day (também uma das preferidas de Marie) e Things will never be the same, que apesar de ser uma versão mais lenta do que no álbum (na verdade, igual à versão de Tourism), valeu, porque amo essa música de qualquer jeito. E o público aprovou também.

Per de novo introduziu a próxima música, explicando que ela era inicialmente uma canção de Natal, mas que foi parar em Hollywood. Para quem conhece a dupla, já sacou que se tratava de It must have been love. Marie fez só uma introdução e depois deixou o público cantar toda a primeira parte, para só então cantar a música toda. Foi lindo.

E depois uma animadinha, com Opportunity Nox, da coletânea The Party Hits. E mais uma do álbum Have a nice day!, 7twenty7. E nessa mais uma vez solos de arrasar e público animado.

E mais uma relaxada, com Fading like a flower, para alegria da minha irmã. E de novo, levantou a galera. Logo depois foi a vez de Stars, do álbum Have a nice day!, mas com uma pegada mais rock do que eletrônica e dançante, como no álbum. Adorei esta versão, tanto quanto gosto da versão do álbum.

E daí uma do álbum Tourism, misturada com outro megahit, How do you do! e Dangerous.A primeira eu chamo carinhosamente de música-chiclete, porque quando estou com ela na cabeça, ela não sai. E a segunda é do álbum Look Sharp! Per então apresenta a banda e logo parte para mais outro hit, Joyride. Paradinha estratégica para o bis.

Menos de cinco minutos depois eles voltam com mais uma do álbum Joyride, mas calminha. Watercolours in the rain, que eu adoro também. Mas aí veio aquela baladona, Spending my time, que apesar de ser superdeprê, levantou o público e novamente eles deixaram a audiência cantar a primeira parte. Antes de deixar o palco mais uma vez, aquele primeiro hit, responsável pelo estrondo nos anos 90, lembra da história, do estudante de intercâmbio? The look, com direito a uma palhinha de Beatles. E, como já disse, mais uma paradinha (agora é moda parar duas vezes).

Mas claro que ainda faltava uma música e eles voltaram, com direito a Marie vestindo camisa da seleção brasileira (Per não usa porque não é preta:D). A primeira foi Way out. Lembra que eu falei que ela ficaria bem legal ao vivo? Ficou mesmo. O baterista mostro que também é fera. Depois dela, a tal música que faltava, Listen to your heart, a música que finalmente fez com que o Roxette explodisse no Brasil. Para encerrar, mais uma música do álbum Joyride, que eu amo, Church of your heart. E assim acabava um grande concerto. Mas com promessa de Per que eles voltariam. Vamos cobrar, hem!

E na saída do show, já na rua, mais uma surpresa me esperava. A van com a banda (não, infelizmente tenho quase certeza que Per e Marie não estavam nela) passou bem do lado do meu carro, com a fofa da backing vocal na janela, fazendo tchau pra todo mundo. E quase me esqueço de falar do show de abertura, com o Ludov. Eu já tinha ouvido falar deles, mas não conhecia nenhuma música. A vocalista canta muito bem, e é bastante simpática, mas sinceramente não é a minha praia. Mas eles mandaram bem também.

Bom, por hoje é só. Espero que dê pra ter uma ideia do que foi o show. Beijos e até a próxima!

PS: vídeos extraídos do site Roxette Brasil. Eles não são do dia que eu fui, mas do dia 14, mas foi basicamente o mesmo show, com a diferença que dia 14 eles não tocaram Stars, mas tocaram uma das minhas favoritas, Silver blue.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Fúria de reis

 

Generic Image Um cometa da cor do sangue e fogo atravessa o céu. E a partir da cidade antiga de Dragonstone às margens proibidas de Winterfell, reina o caos. Seis nações lutam pelo controle de uma terra dividida e pelo Trono de Ferro dos Sete Reinos, preparando-se para o embate através de tumulto, confusão e guerra. É um conto em que irmãos conspiram contra irmão e os mortos se levantam no meio da noite. Neste lugar uma princesa se disfarça como um garoto órfão, um cavaleiro espiritual prepara um veneno para uma feiticeira traidora, e homens selvagens descem das Montanhas da Lua para devastar o campo de batalha. Com um pano de fundo de incesto, alquimia e assassinato, a vitória pode chegar aos homens e mulheres possuidores do aço mais frio … e corações mais gelados. Quando há um confronto entre reis, toda a terra treme.

ATENÇÃO! SPOILERS SE VOCÊ NÃO LEU A GUERRA DOS TRONOS!

Westeros mergulhou no caos. Após a morte de Robert, o Usurpador, o trono agora é disputado por seis nações. E com a morte de Ned, o que ele sabe contra Cersei e os Lannisters morreu com ele. No meio dessa confusão, Joffrey sobe ao trono e inicia um reinado de tirania e medo. Mas Joffrey é na verdade só um boneco. Quem governa mesmo é Cersei e Tyrion.

Sim, Tyrion agora está como gosta. Usando sua inteligência, ele dá um jeito de se colocar na posição de Mão do Rei e, nessa posição, conspira contra sua irmã. Ainda não entendo Tyrion. Ele é ambicioso, claro, e quer poder, e é fiel à sua família, mas ao mesmo tempo, ele tem atitudes contrárias. Por exemplo, sem motivo aparente, ele ajuda Bran e Sansa-sonsa, mesmo eles sendo Stark. O que se passa exatamente em sua cabeça? Impossível saber. Por isso ele continua sendo o melhor personagem da história.

Meu xodó. Jon. Continua na Patrulha da Noite, mas desta vez está além da muralha. Ele não se arrepende de ter entrado para a Patrulha, mas já começa a se perguntar se todas as regras da Patrulha valem a pena. Ele se sente culpado por deixar uma moça para trás e depois desobedece uma ordem direta. Como eu disse antes, seu destino é muito maior que a Patrulha, e, apesar da confusão, Jon começa a se dar conta disso. Além disso, ele sente muito a falta do pai, e de todas as conversas que não teve com ele, sendo que a principal é sobre a sua mãe. Só para pensar um pouquinho, a série se chama As Crônicas do Gelo e do Fogo. O nome dele é Jon Snow (neve)…

Falando em confusão, teu nome é Theon Greyjoy. Neste livro, alguns outros personagens ganham voz, entre eles, Theon Greyjoy. Ele já aparecia no primeiro, mas como um personagem secundário. Ele foi criado por Ned, entre seus filhos, mas na verdade era um refém, para garantir que seu pai, que havia se rebelado contra o reino, se comportasse. E Theon se ressente disso. Se sente excluído. Por outro lado, valoriza os ensinamentos de Ned, e tem certa afeição pelos filhos dele (apesar de dizer o contrário). E, claro, sendo mais um personagem pra lá de perturbado, obviamente caiu nas minhas graças. Após a morte de Ned, Theon se vê finalmente livre, e voltando para casa, espera uma recepção calorosa, o que não acontece. Theon se vê então numa situação complicada: quer provar seu valor para o pai e ao mesmo tempo percebe que, apesar do ressentimento, ele aprendeu muito com os Stark. Guardem isso: se tem uma pessoa a quem Theon é fiel até a morte (isso nas suas próprias palavras) é Robb. Então, apesar de ter feito coisas terríveis (pelas quais ele se corrói de culpa), ele vai se redimir em algum ponto.

Falando em Robb, uma coisa que me incomoda um pouco é o fato que ele não tem voz. Tudo o que ele faz, sabemos de outros personagens. Não que isso queira dizer alguma coisa (Ned tinha voz e morreu mesmo assim), mas me incomoda não saber o que ele pensa (ou pelo menos ter uma idéia, já que também não entendo o funcionamento da cabeça de Tyrion). E agora Robb é o rei do Norte, ganha uma batalha atrás da outra e se prepara para ir pra cima dos Lannisters em breve. Aliás, ele é um dos que está de olho no trono. Mas, além de não ter voz, ele também não aparece na chamada da série. Isso é no mínimo intrigante.

Outro novo personagem que ganha voz é Davos. Ele é um pirata que ganha lugar de destaque no exército de Stannis Baratheon, irmão do finado Robert e auto-proclamado rei. Davos é observador, e assiste de camarote as conspirações de Stannis e de sua fiel conselheira Melisandre, a feiticeira vermelha. Através dela, Stannis abandona seus deuses em favor do Senhor da Luz. Só que a tal Melisandre mexe com magia do mal, coisa bem sombria. Dá até medo, mas ao mesmo tempo deixa uma pulguinha atrás da orelha. Não vou falar o que é agora, talvez ao comentar o próximo livro.

Dany. Após a morte de Drogo e da eclosão dos ovos de dragão, Dany marcha para encontrar um lugar no mundo. Agora ela é aclamada como Mãe dos Dragões, mas o que ela logo vai perceber é que nem todos estão a seu lado. Em sua maioria, as pessoas se aproximam dela por interesse, como Xaro, que quer se casar com ela só para se apoderar de um de seus dragões. Mas Dany não é mais aquela menina assustada e que faz somente o que os outros querem ou esperam dela. E ela logo percebe que seu destino é voltar a Westeros e retomar o que é seu. E se Jon é gelo, ela é o fogo. Só mais uma coisinha para pensar.

Bran, após a morte de seu pai e da marcha de Robb para o sul, assume o posto de regente de Winterfell. Por tudo o que lhe aconteceu, Bran é obrigado a crescer rápido, tanto que é fácil se esquecer que ele é só uma criança de 10 anos. Ele ainda se sente diminuído por sua deficiência, mas aos poucos percebe que, mesmo paralítico, pode se destacar. Para isso, ele conta com a ajuda de dois novos personagens, Meera e seu irmão Jojen, ambos do povo do pântano, que procuram abrigo em Winterfell. Só que eles não chegaram a Winterfell e Bran por acaso. Jojen tem um dom, mais ou menos como premonições, que os levaram a Bran. E Jojen vai ajudar Bran a desenvolver esse mesmo dom. E só um lembrete: Bran já demonstrava esse dom no primeiro, ao sonhar com o corvo, que o faria voar.

Arya, que fugiu quando seu pai foi morto, agora tem que se disfarçar como um garoto órfão. Ela se junta a um bando de garotos que serão levados para a Patrulha da Noite. Mas no caminho eles são atacados, e ela se torna prisioneira em Harrenhall, e sofre um bocado. Mas ela faz algumas amizades que no decorrer da história vão lhe dar lucros. Ela consegue reverter a situação, mas teme se revelar, por isso continua com uma identidade falsa. Entre seus amigos está Gendry, um garoto de 14 anos que está fugindo de Cersei. Sua verdadeira identidade ainda não foi revelada, mas aposto que ele é um dos preciosos bastardos de Robert. Só isso explicaria o fato de Cersei querer o garoto morto. E acho que podemos esperar algumas surpresas dele.

Sansa-sonsa continua na corte como noiva de Joffrey. Ela já não tem mais ilusões quanto a Joffrey ou Cersei, mas continua sonsa. Não percebe que seu valor não está em ser noiva de Joffrey, mas sim como refém, que pode ser trocada a qualquer momento por Jamie Lannister, prisioneiro de Robb. E continua crédula demais. Vivendo sob o poder de Cersei, ela sofre o diabo, mas tem que disfarçar seus verdadeiros pensamentos, mas o faz de forma precária. E Joffrey continua a ser o mesmo garoto mimado que era antes, mas bêbado de poder. Combinação perigosa.

Esse segundo volume não fica nem um pouco atrás do primeiro. Pelo contrário, deixou a trama ainda mais envolvente e levanta muitas questões para os próximos, como eu já mostrei. E uma ótima notícia para nós é que a série vai estrear na HBO dia 08 de maio. E aí vai um aperitivo. Atenção para quem está no trono! Winter is comig! Iron Throne

Trilha sonora

É chover no molhado, mas uma música que combina com toda a série é This is war, do 30 seconds to mars. A letra é perfeita.

A Warning to the people
The Good and the Evil
This Is War
To the Soldier
The Civilian
The Martyr
The Victim
This is War
It's the moment of truth and the moment to lie
The moment to live and the moment to die
The moment to fight, the moment to fight
To fight, to fight, to fight
To the right
To the left
We will fight to the death
To the Edge of the Earth
It's a Brave New World
From the last to the first
To the right
To the left
We will fight to the death
To the Edge of the Earth
It's a Brave New World
It's a Brave New World
A warning to the prophet
The liar
The honest
This is War
To the leader
The pariah
The victim
The messiah
This is war

A música não está inteira aqui, mas dá pra ter uma ideia. E também, principalmente para Dany e Jon, que são os que mais sofrem com a perda de alguém, Could it be any harder, do The Calling.

Se você gostou de Fúria de Reis, pode gostar também de:

  • O Senhor dos Anéis – J. R. R. Tolkien
  • As Brumas de Avalon – Marion Zimmer Bradley
  • A senhora do falcão – Marion Zimmer Bradley
  • As Crônicas de Artur – Bernard Cornwell
  • A busca do Graal – Bernard Cornwell
  • Ciclo  A herança – Christopher Paolini

PS: eu li o livro em inglês, A clash of kings, e a capa é diferente, mas a edição brasileira tem a capa mais bonita, e também é mais fácil de identificar, por isso eu coloquei a capa brasileira.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Os pilares da terra 2 – Redenção

 

Generic Image A segunda parte da série baseada (com ênfase em baseada) no livro de Ken Follett mostra que a guerra pela sucessão no trono da Inglaterra vai de mal a pior. Tom Builder continua seu trabalho de construir a catedral de Kingsbridge e Aliena começa a trabalhar vendendo lã para pagar pelo treinamento de seu irmão. Ao mesmo tempo, Jack fica cada vez mais atraído por ela, e nem desconfia que seu irmão adotivo (o imbecil do Alfred) também deseja Aliena para si.

Tudo bem, até aí, bem fiel ao livro. Mas repito, a série é baseada no livro, não uma transcrição total de cada vírgula. E se Ken Follett gostou do resultado, quem sou eu pra julgar? Sem contar que a série continua sendo excelente.

Essa segunda parte tem algumas alterações. Por exemplo, o ataque na pedreira acontece de forma diferente no livro e no livro ninguém (que eu me lembre, já faz um tempo que li, e depois dele já li muita coisa) quer matar Jack. O problema dos poderosos e a razão para os pesadelos de Waleran e do rei é Ellen, que sabe de um segredo deles. Mas tenho que admitir que gostei da sequência. Ficou muito legal. E também não há anda no livro sobre o rei sonhar com Jack. Ele nem sabe quem Jack é.

Os Hamleighs e Waleran continuam com seus planos de destruir o prior Philip e Kingsbridge, mas o prior e Tom se mostram muito mais espertos. Não vou entregar o que acontece, mas é um golpe fantástico.

O carinha que faz o Jack (Eddie Redmayne) está cada vez melhor na série. Senti a dor quando quebram o mão dele. Mas de modo geral, o elenco todo mantém o mesmo nível. O único problema é esperar que saia a continuação (partes 3 e 4 serão lançadas dia 18 de abril), já que não tenho paciência para baixar e assistir pelo computador. E também a ruim é que na preview do próximo episódio, eles entregam algumas coisas, matando o suspense (para quem não leu o livro, claro).

Se a série tem algum problema é que passam-se alguns anos, mas a menina que faz Marta continua a mesma. Os atores não mudam, não envelhecem. Mas isso não é um problema isolado de Pilares. Roma e The Tudors sofre da mesma coisa (no caso de The Tudors, ainda bem!)

Por hoje é só. Aguardem os posts sobre as partes 3 e 4 em breve!

Beijos e até a próxima!

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Mais selinhos!

 

Oi gente! Hoje é rapidinho. só pra dizer que recebi vários selinhos novos, graças à Luíza, do blog Obsession Valley, porque eu comentei um post dela.

Obrigada Luíza!

Indico para quem comentar este post.

selinho

selo2

selo3

selo blog_

Beijos e até a próxima!

terça-feira, 5 de abril de 2011

CSI – Shockwaves

 

csi Não é segredo nenhum que eu sou maluca por séries. E uma das minhas favoritas é CSI. Pra falar a verdade, gosto mais de CSI:NY (apesar de muita gente achar uma porcaria. A porcaria mesmo é CSI: Miami. Fala sério, quem é que aguenta aquele canastrão do Horatio? E tem gente que acha o cara cool. E antes de ser crucificada, essa é a MINHA opinião, e podem até discordar, mas por favor, respeitem). A fotó aí é velha, mas não encontrei nenhuma com os personagens que restaram.

Mas de volta a CSI. Eu gostava mais dela no começo. Pra ser mais precisa, até Greg sair do laboratório. Ele era o meu personagem preferido, porque numa série dramática, ele era o alívio. Tinha senso de humor sarcástico e ainda gostava de rock'n'roll. Precisa mais? Mas daí ele foi para trabalho de campo e perdeu a graça (apesar de todo mundo falar para ele não perder o senso de humor). Aí, ficou muito sombria e os personagens deixaram de ter vidas pessoais. Daí eu gostar mais de CSI:NY. Ela fez o caminho contrário e deixou de ser tão seria e os personagens vivem fora do laboratório, não são robôs.

Depois de toda essa enrolação, vamos ao que interessa. Ontem, depois de muito tempo, estreou no Sony a nova temporada. E como eu não tenho paciência para baixar pela internet, esperei todo esse tempo para ver. E admito que o nome do episódio, Shockwaves, veio bem a calhar. Não foi a bomba que me deixou em estado de catatonia por choque. Foi sim a participação de Justin Bieber (ops, Biba). Prova que CSI atingiu o fundo do poço.

Já faz tempo que eles perdem espaço para a NCIS, outra série que sou superfã, e sinceramente é bem melhor (aguardem comentários em breve). Mas daí a chamar Justin Bieber? Isso que é apelação. O que foi aquilo?! Digamos que o ser como ator é uma ótima cantora. Não, a blogueira que vos escreve não ficou burra de repente e esqueceu de fazer concordância, mas alguém já ouviu ele cantar? Parece  a Rihanna! Mas tem quem goste, e gosto não se discute, lamenta-se. De novo: essa á a minha opinião, não estou obrigando ninguém a concordar comigo, mas respeitem minha opinião. De volta ao episódio, o cara tem toda a expressividade de um poste. E ainda fizeram o carinha ser um serial bomber! A cana final com ele fazendo cara de mau…verdadeiro show de horror(Ui! Fiquei morrendo de medo! Nem consegui dormir à noite!).

Peraí. Saquei! É que querem trazer de volta o humor do começo! Entendi. É, porque só sendo piada mesmo. O que me consola é que ele vai voltar e vai morrer (ops! Foi mal! Spoiler!). Mas a estratégia dos produtores deve ter dado certo, porque muita gente viu, e vai ver, esse episódio só por isso.

Mas o episódio em si não foi de todo ruim. Destaco George Eads (o Nick Stokes), que além de tudo de bom, é um ator competente. A cena em que ele interroga Bieber é de dar pena (de Eads, que teve que aguentar). Mas esse nem é o melhor momento dele na série. O ponto alto dele foi o episódio Grave danger, dirigido por Quentin Tarantino, em que Nick é enterrado vivo (é tão real, dá tanto desespero que só consegui assistir uma vez). Aliás, por que tudo sempre acontece com Nick? Neste episódio, ele quase vai pelos ares numa explosão, isso depois de levar um tiro no braço no fim da temporada anterior.

E também uma salva de palmas para Laurence Fishburne, na pela do Dr. Ray. Ele está no hospital, se recuperando de uma facada que levou no mesmo episódio em que Nick é baleado. A determinação do doutor para ajudar seus colegas é admirável. E Fishburne faz um trabalho brilhante. Nota 10.

Só mais um comentário. Marg Helgenberger está horrorosa. E isso é dizer algo, considerando que ela era linda no começo da série. Mas com tantas plásticas, está mais para esqueleto que Catherine Willows. E o pior é que deve ter gastado uma nota pra ficar desfigurada. E ainda tem a volta da chata da Sara. tanta gente mais legal, tinham que trazer justo ela de volta?

Bom, por hoje é só. Beijos e até a próxima!

domingo, 3 de abril de 2011

Os Goonies

 

goonies Outro filme que marcou a minha infância foi sem dúvida nenhuma Os Goonies. Bom, a minha e a de muita gente. Lembro que eu tinha colegas na faculdade que faltavam na aula para assistir. E olha que vale a pena.

O filme conta as aventuras de Mikey, Bocão, Dado, Gordo, Brand, Andy e Stef para encontrar um tesouro pirata para salvar seus lares da desapropriação para a construção de um campo de golfe. Nessa confusão, eles se deparam com os Fratelli, bandidões muito do mal, que, claro, também vão atrás do tal tesouro de Willy, o Caolho.

O filme tem efeitos especiais bem toscos, mas que na época eram de primeira. Por exemplo, tem uma hora que eles encontram um monte de morcegos e dá pra ver que os morcegos são de plástico. Mas não importa. Pra mim, isso até dá um certo charme os filme. E tenho que admitir que o navio pirata é muito legal, e não fica nem um pouco atrás do Pérola Negra de Jack Sparrow. Mas o pior de tudo, ainda bem, ficou de fora do corte final (apesar do erro gigantesco de mencionarem no final), que é um polvo gigante horroroso e totalmente sem propósito. Eu só vi porque tenho o DVD, e tem cenas extras.

Outra coisa bem bacana do filme é que quem faz o Mikey é Sean Astin, o Sam de O Senhor dos Anéis, bem novinho e nem imaginando que um dia faria parte de uma das sagas mais lucrativas do cinema. E tem também o Short Round, o ajudante de Indiana Jones em O Templo da Perdição. Aliás, o personagem dele é super divertido, sempre com uma invenção nova, que sempre dá errado.

E falando em personagens, como esquecer Sloth, o filho feioso mas de enorme coração, da Mama Fratelli? O coitado sofre, acorrentado a juma parece e sem favorecimento nenhum da mãe ou dos irmãos. Sloth foi derrubado do berço pela Mama, e é todo deformado, o que leva Mikey a pensar que ele é um ET. Mas no fim, Sloth se mostra o contrário do resto da família. Não tem como não simpatizar com o grandão.

E a trilha sonora de Cyndi Lauper, The Goonies R good enough, também foi um sucesso. Eu particularmente amo essa música, que para mim, é a melhor dela. para conferir, clique aqui (o clipe original é muito ruim, apesar da participação do elenco, mas se você quiser se aventurar, clique aqui).

Eu já perdi as contas de quantas vezes eu assisti esse filme. Aliás, eu assisti tanto que sei as falas, e quando assisto (última vez hoje de manhã) imagino todas as falas em português, apesar de meu DVD só ter áudio em inglês e espanhol. Na verdade, a primeira vez que vi no áudio original, eu até estranhei.

E desde 1985 espera-se ansiosamente uma continuação. Já até vi rumores de que iriam filmar, com o elenco original (ou quase, já que Anne Ramsey, a Mama Fratelli, faleceu), mas que as aventuras agora seriam com os filhos dos Goonies. Mas nada confirmado. Mas como levaram 20 anos para finalmente filmar Indiana Jones 4, ainda resta esperança.

Para dar um gostinho: Goonies trailer

Até a próxima! Beijos!