Enquanto tenta ajudar Haven na transição para a vida imortal e libertar Damen do feitiço que não a permite tocar nele, Ever se aprofunda mais e mais nos mistérios da magia negra. O feitiço, porém, vira contra a feiticeira, e ela se vê presa a seu maior inimigo: Roman. A força estranha e poderosa que toma conta de seu corpo impede que Ever consiga parar de pensar nele e de desejá-lo. Ela quer resistir à atração incontrolável que a está consumindo. Ele quer se aproveitar desse momento de fraqueza. A ponto de se render, Ever procura a ajuda de Jude, arriscando tudo e todos para salvar a própria vida e seu futuro com Damen...
Mais uma paradinha estratégica nas Crônicas do Gelo e do Fogo (até porque se eu entrasse de cara no quarto, não conseguiria fazer o trabalho da faculdade que eu tenho que entregar essa semana) e aproveitei para colocar em dia a coleção Os Imortais. E justamente por isso até demorei um pouquinho para ler (considerando-se que o livro é bem fininho). E foi uma pausa bem vinda (não que eu precisasse, mas é que gostei do livro).
Ever continua buscado uma solução para seu problema de ter um namorado perfeito mas não poder tocá-lo. Mas ela continua burra. Sério, para uma imortal com poderes extraordinários, como é que ela ainda comete os mesmos erros. No caso, a tal amarração que, claro, deu errado. Entre outras coisas. Sinceramente, ela às vezes é irritante. Se acha a última bolacha do pacote, é a mais tudo, etc. E neste, por causa do tal feitiço, ela está particularmente chata. Por outro lado, também est;a mais complexa, mais bem trabalhada pela autora. Agora ela não é mais tão perfeita, tem algumas áreas cinzas, o que é muito bom. E tomou consciência disso, o que foi um tremendo crescimento. Nesse ponto, por motivos pessoais no momento, eu até me identifico com ela.
Este livro marca a volta de Ava, aquela paranormal que tinha deixado Damen pra morrer no final do primeiro. Ava volta mudada. Sempre gostei dela, mas a fuga dela pegou muito mal. Mas o jeito meio tresloucado dela me encanta. E agora que descobriu algumas coisas sobre seu passado (e quando falo passado, digo muitos séculos atrás, mas não vou estragar a surpresa para quem não leu ainda. Já chega o que eu estrago os anteriores), se mostra de grande ajuda, e ainda por cima uma amiga das melhores, apesar da resistência e grosseria de Ever. Ela agora passa ao papel meio que de guia de Ever. Gostei disso, até por causa de algumas coisas que ela fala que mexeram muito comigo.
Quem está muito bem é Haven. Depois que Ever a transformou no final do livro anterior, ela tem que lidar com o fato de agora ser imortal. E a adaptação não é fácil. Mas, ao contrário de Ever e Damen, ela não quer se conformar em parecer normal. Compreensível, já que ela passou a vida inteira sendo desprezada e ignorada por todos a sua volta. E acho que ela vai ser uma oponente formidável. Mal posso esperar o que mais ela vai aprontar. Por enquanto ela ainda está mais para menina mimada e invejosa, mas aposto que ela vai surpreender.
Jude continua babando por Ever, mesmo depois dela quebrar seu braço e partir para cima dele num ataque desnecessário e brutal. Volto a falar, como é que ela consegue ser tão burra. Mesmo vendo a aura dele, sinal óbvio de que ele é mortal, a garota insiste em que ele é um dos imortais do mal. Isso à parte, ele está começando a me irritar. É que ele está começando a me lembrar um certo lobisomem/stalker de uma outra saga. Admito que ele não é tão chato, nem tão repetitivo, mas fala sério, get over it! A garota não está a fim, vá viver sua vida! Espero mesmo que ele consiga superar a perda de Ever, porque gosto dele.
Já Roman continua o mesmo: deliciosamente mau. E o jogo dele quando percebe a amarração de Ever é show. As melhores partes do livro ficaram por conta dele. Só não gostei do rumo que ele tomou no final. Descaracterizou o personagem, e muito cedo.
Pena que as gêmeas não apareceram muito. Senti falta delas, mas fiquei intrigada quando Ever encontra um senhor em Summerland que era vizinho delas e acha que a boazinha (não sei qual das duas é) é que era chata lá. O que será que isso quer dizer? Com certeza que isso não foi jogado por acaso. Se Alyson Noël tiver um pouquinho de talento, ela vai retomar isso mais tarde.
Trilha sonora
Por um verso em particular, Affirmation, do Savage Garden (que eu amo). E o verso em questão é:
I believe forgiveness is the key to your unhapiness
E também The space between, do Dave Matthews Band.
Se você gostou de Chama Negra, pode gostar também de:
- saga Crepúsculo – Stephenie Meyer;
- The Vampire Diaries – L. J. Smith
2 comentários:
Olá..primeira vez que entro em seu blog...confesso que gostei muito, alem de livros, fala de filmes, musica e outros assuntos interessantes e atuais...estarei sempre por aqui...bjo
Oi Suka!
Muito obrigada e seja bem vinda! Volte sempre!
Beijos!
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