terça-feira, 27 de setembro de 2011

The Power of Six – Pittacus Lore

 

Power of six Nove de nós vieram para cá.
Mas às vezes eu penso se o tempo nos mudou,
Se nós todos ainda acreditamos em nossa missão.
Eles estão se aproximando.
Eles estão nos perseguindo, nos rastreando.
Eles sabem sobre o amuleto
Eles sabem sobre nossos poderes
Eles sabem muito para nós acreditarmos
Que estaremos a salvo novamente.

Assim que acabei Eu sou o número Quatro, já fiquei ansiosa para ler a continuação, que felizmente não demorou a chegar. Pelo menos em inglês. E assim que vi na livraria, não pensei duas vezes e trouxe para casa. E já aviso: este é ainda mais eletrizante que o primeiro.

Apesar do nome, ele não é narrado por Six (que finalmente descobri que se chama Maren Elizabeth). Ela tem participação maior (falo mais dela daqui a pouquinho), mas quem conta a história é John e Marina (a número Sete), como acontece em A Pirâmide Vermelha.

A ação começa umas duas semanas após a destruição da escola em Paradise, Ohio (eu sou professora, mas fala sério, quem é que nunca sonhou em fazer isso?). E quem começa contando é Marina. Ela vive com sua Cêpan em um orfanato/convento em um povoado bem isolado na Espanha. E acompanha com apreensão o história de John, que agora está em todos os noticiários do mundo e é visto como terrorista. Ao mesmo tempo, ela tem que enfrentar a indiferença de sua Cêpan, Adelina, que após anos vivendo como uma freira no orfanato, virou uma religiosa fervorosa e rejeita tudo que é ligado a seu passado em Lorien.

Marina então tem que se virar sozinha quando seus poderes aparecem e, vivendo reclusa a vida inteira, ela não tem o treinamento necessário para enfrentar os Mogadorians. Ela não tem nenhuma amiga no orfanato (é só para meninas) até que aparece por lá Ella, uma menina de uns sete anos de idade que logo de cara se afeiçoa a Marina. Ella é muito talentosa (ela desenha perfeitamente bem), é doce, mas tem um comportamento meio estranho e guarda um segredo que vai ser revelado no decorrer da história.

O outro amigo de Marina no povoado é Hector Ricardo, um beberrão meio vagabundo que não faz mais nada na vida a não ser tomar conta da mãe doente. Ele me lembra um pouco o Fermín, de A sombra do vento, com suas pérolas de sabedoria, com certeza inspiradas pelo álcool. mas é só nele que Marina confia, e no final ele não decepciona.

Enquanto isso, do outro lado do Atlântico, John leva a vida de um fugitivo junto com Sam e Six. E além disso ele tem que lidar com a dor da perda de Henri e a saudade de Sarah. (SPOILER!) E com a convivência com Six, ele começa a se sentir atraído pela garota, o que o deixa com sentimentos de culpa, tanto em relação a Sarah como em relação a Sam, que arrasta um caminhão por Six. Mas a amizade dos dois é forte, e eles acabam superando isso. E se isso não fosse o suficiente, ele ainda tem que enfrentar uma grande decepção que na verdade deixa uma grande dúvida, que deve ser esclarecida mais para frente (não foi nesse ainda). Mas posso dizer que se trata de uma traição enorme de alguém muito próximo a ele.

E Sam, ainda empolgado por estar fugindo com John também mostra que amadureceu. Apesar das limitações de ser um humano entre dois alienígenas superpoderosos, treina com eles e não faz feio. E ele também faz sua parte contra os Mogs. Ele está mais destemido e mais motivado a encontrar seu pai.

E como fica Six no meio disso tudo? Bom, ela continua durona, e acompanhando ela em ação, dá para entender porque o livro se chama The power of Six, apesar de a história ser focada em John e Marina. Ela é de longe a melhor dos três lorenianos que conhecemos. Mas ela também tem um lado mais molenga, que fica coradinho quando escuta Sam falar dela e ela está dividida entre ele e John.

Uma boa surpresa é a aparição de Nine no final do livro. Ele aparece pouco, mas dá pra perceber que é tão badass como Six. Não vou dizer em que condições ele aparece, mas é bem, tenso. E mesmo sob tensão, ele consegue se divertir. Em outras palavras, o cara é doido de pedra. Adorei ele, e mal posso esperar para ver o encontro dele e Six. Vai ser interessante.

Como já falei antes, este é mais emociona-te que o primeiro. O fato de a ação ser dividida contribui para isso. Às vezes estamos acompanhando John numa seqüencia de adrenalina pura quando a narrativa é cortada e a gente viaja para a Espanha e acompanha Marina, em uma situação igualmente emocionante, deixando o leitor preso ao livro. Não dá vontade de largar. E a narrativa leve deixa a leitura fácil e gostosa.

Como acontece com o primeiro, este acaba deixando alguns ganchos para o próximo. Agora é esperar para ver como a saga continua. Mas para quem quer mais, há I am number Four: the lost files: Six’s legacies, só disponível como ebook (veja em I am number four fans), que conta a hitória da captura de Six pelos Mogs.

Trilha sonora

Para começar, How to save a life, do The Fray (a música acaba de repente neste link, mas eu gostei muito da versão acústica). Também Healing hands, do Marc Cohn (este vídeo não é dele, é um cover. Acredite, a original é beeeem melhor, mas eu não achei em lugar nenhum:/). Ainda We are, da Ana Johnson e finalmente Bizarre love triangle, do Frente (a versào original do New Order também é bem legal, mas prefiro esta), apesar de as coisas estarem mais para quadrilátero ou polígono;)

Se você gostou de The Power of Six, pode gostar também de:

  • Eu sou o número Quatro – Pittacus Lore;
  • A mão esquerda de Deus – Paul Hoffman;
  • As últimas quatro coisas – Paul hoffman;
  • A hospedeira – Stephenie Meyer.

3 comentários:

Fefa Rodrigues disse...

Fê... ta na minha lista essa série... mas ainda tenho que terminar tantas outras... :o(

Viu será que sai o filme????

Kathleen disse...

Oi Fernanda!

Seguindo seu blog o/

Eu PRECISO ler a continuação, o primeiro é muito legal e pelo jeito o segundo não fica atrás né?

Bjkss ;*

Wander disse...

Terminei de ler o livro mais cedo! OMG. O ritmo final foi tão alucinante, que eu não tive outra opção senao reler desde a parte em que ocorre a "traição", e o que foi otimo pois na minha ansia de querer mais, mais e mais, tinha deixado escapar alguns detalhes.

Tenho poucas criticas negativas, esse livro eh superior ao primeiro, só achei a suposta traição muito mal explicado. Primeiro nao gostei que descaracterizaram a Sarah. Nao fez mt sentido, se bem que peguei implicancia com ela desde o filme I am Number Four, porque foi interpretada pela insossa Dianna Agron (de Glee), e estava tendo dificuldades de separar a imagem com a do livro (que eu li antes de ver o filme). E esse quadrado amoroso sarah-John-Six-Sam ta meio confuso, e parece que tanto Six e John estao querendo um mènage rs. So falta John se apaixonar por Sam, pq neh...

Agora, o que esse Nine? O cara é fu**ing crazy! Muitooo bom! Adorei demais haha. Tou doido pra ler The Lost Files - Nine's Legacy. Fernanda, vc tem toda razao na review, ele formaria uma dupla explosiva com Six. Tomara que ela supere essa paixonite por sam e John rs.

Eu gostei da Marina, apesar de acha-la muito apatica em diversas situações. Fiquei mt surpreso com a revelaçao da identidade da Ella. As cenas finais foi de tirar o folego, uma perseguição louca, e a batalha muito irada. Principalmente quando a Six aparece.

So espero que se for adaptado para o cinema, dessa vez vez eles façam um trabalho melhor, pq I Am Number Four ficou beem aquém.