Nove de nós vieram para cá.
Nós nos parecemos com você
Nós falamos como você
Nós vivemos entre vocês – mas
Nós não somos vocês
Nós temos poderes que vocês sonham em ter
Nós somos os super-heróis que vocês veneram em filmes e quadrinhos -
Mas nós somos reais
Eles pegaram Número Um na Malásia. Número Dois na Inglaterra. E Número Três no Quênia.
Eles mataram todos eles.
EU SOU NÚMERO QUATRO. EU SOU O PRÓXIMO.
Nove bebês aliens estão se escondendo entre os seres humanos, eles fugiram de seu planeta natal, Lorien, para se esconder na Terra. Uma espécie invasora, os Mogadorians, destruíram seu planeta, e seguiram eles a Terra para caçá-los. Cada um dos nove aliens é dado a um tutor para desenvolver seus poderes sobre-humanos enquanto se tornam adultos e lhes são atribuídos números. Estas últimas crianças de Lorien só pode ser mortas na sequência de seus números.
Eu já estava com vontade de ler este livro, mas tinha dúvidas por se tratar de aliens invadindo a Terra. E pelo mesmo motivo eu também tinha dúvidas quanto ao filme. Mas aí eu li a resenha da minha amiga Fefa, do blog Apaixonada por papel (para ler a opinião dela clique aqui) e minha outra amiga, que vai comigo para a faculdade, outra Fernanda (ai, quanta Fernanda junta, em tão pouco espaço!), do blog Can I tell you a story? (está aí do lado, na sessão Sites Interessantes, como Dawn of the worlds, que era o nome antigo), que também me falou que o filme era muito legal, o que eu mesma comprovei (para ler a minha resenha, clique aqui). E depois de ver o filme, a vontade de ler o livro só fez crescer.
Já adianto para quem não leu o livro, mas viu o filme, que este último é um pouco diferente do livro. Mas ambos são muito bacanas. E as diferenças não são absurdas. John, no livro, é um pouco mais novo. Tem só 15 anos. Mas a personalidade é a mesma: aparenta um adolescente normal, que se sente deslocado no ambiente em que vive e que está constantemente à procura do seu lugar no mundo, seja ele aqui ou em Lorien, seu planeta natal. E que quer de todo jeito levar uma vida normal. Ele está cansado de fugir sempre que aparece uma ameaça e ter que assumir uma nova identidade a cada lugar em que chega.
Outra diferença é que ele tem lembranças e flashbacks de Lorien. Elas são ao mesmo tempo tristes e assustadoras, já que o que ele mais se lembra é do dia da invasão pelos Mogadorians. E aqui também cabe um apelo ambiental, que serve muito bem para nós, aqui na Terra. E por causa dessa lembranças, ele tem muita raiva e até tem um certo desejo de vingança. E ele treina muito para lutar contra os Mogadorians. E a gente acompanha todo o treinamento. Mencionei na resenha do filme que ele aprendia muito rápido a dominar seus poderes. É muito legal ver que ele sofre um bocado para dominar seus legados.
Uma coisa que eu gostei bastante no livro é que Henri é mais humano. Apesar de no filme ele ganhar vida na pele do bonitão Timothy Olyphant, eu prefiro o do livro. Ele é sempre vigilante, claro, mas é menos paranóico. E é mais amigável com relação a Sarah e Sam. Ele até sorri, olha só! E é muito engraçado que ele não consegue usar direito as gírias e palavrões americanos e se atrapalha todo. Achei isso superfofo (SPOILER!) E quando ele morre no livro, é mais triste e mais legal que no filme.
Sarah e Sam são exatamente como no filme. Sam um típico nerd que na verdade só quer descobrir o que aconteceu ao pai, que desapareceu misteriosamente. John, por ser o que é, no começo o assusta, mas depois que o susto passa, ele é mesmo aquele amigo para todas as horas, que ajuda sem questionar seus motivos. E Sarah é a menina meiga e linda que faz todo mundo de apaixonar.
Mark, por outro lado, começa como o mesmo playboy imbecil e inconformado com a perda da namorada, e invoca com John desde o começo só para mostrar como é machão. E porque se acha o dono de Sarah. Mas depois de levar um chega pra lá de John, ele se reduz ao que realmente é: um garoto medroso e inseguro. Isso até que ele se vê bem no meio da guerra entre os Mogadorians e os Lorenianos (será que é assim? Eu li em inglês, e no meu livro está escrito Loric). Daí ele mudas completamente. Também gosto mais dele no livro.
Número Seis também é igual. Obrigada a se virar sozinha desde a morte de sua guardiã, ela é durona e segura de si. Adoro ela.
Uma coisa bem baca e incomum é que o livro é narrado em primeira pessoa por John, no presente. Isso deixa a história mais emocionante e parece que a gente vive tudo junto com John. E o autor, a exemplo de Rick Riordan, se coloca como um dos sábios de Lorien. E só mais uma coisa: o próximo, The Power of Six, sai lá nos EUA agora dia 23 de agosto. Para mais informações, acesse: www.iamnumberfourfans.com
Trilha sonora
Falling for the first time, do Barenaked Ladies, uma banda canadense muito bem humorada (olha só o clipe como é divertido) que eu adoro. E também First time, Take me away e Here tomorrow, gone today, todas do Lifehouse. Claro que não podia deixar de lado ET, da Katy Perry. Superman, do Five for Fighting também se encaixa direitinho no livro. Também Surrounded, da Chantal Kreviazuk, uma das minhas cantoras preferidas (e a música também é uma das preferidas. Aguardem mais posts sobre Chantal para muito em breve!)
i was there
when they dropped the bomb
ya' know i remember the bomb
and i still hear the bomb
and i still fight the bomb
you know i still fear the bomb
you know i still hate the bomb
sometimes i still get the call
Finalmente Everything burns, de Ben Moody featuring Anastasia, num dueto inusitado, mas que funcionou muito bem, e Burn, do Deep Purple.
Se você gostou de Eu sou o Número Quatro, pode gostar também de:
- A hospedeira – Stephenie Meyer
2 comentários:
Feee é o livro 2 que sai nos EUA em AGosto ou o filme 2?????
É o livro, Fefa. Não sei nada ainda sobre o filme 2, mas espero que filmem:)
Beijos!
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