domingo, 24 de julho de 2011

O retrato de Dorian Gray – filme

 

Dorian gray Finalmente, depois de muuuito tempo de espera, consegui assistir esse filme. Eu tinha ficado superfeliz de saber que ia passar no cinema aqui, com sei lá quantos anos de defasagem, mas qual não foi a minha decepção quando só passou, por um tempo ridiculamente curto, em meia dúzia de cinemas, longe da minha casa, com umas sessões perdidas. Então, o jeito foi esperar até sair na locadora, o que foi bom, porque coincidiu com meu recesso.

Com toda essa expectativa, eu estava até com receio de me decepcionar, mas não foi o que aconteceu. Na verdade, o filme é bem fiel ao livro, até quase final, que é diferente do livro, mas ainda assim é bom. Aliás, para falar a verdade,. eu até gostei mais, o que é dizer algo, já que eu amo o livro como ele é. A única coisa que eu esperava era mais sangue, mas, assim como no livro, tudo fica subentendido.

Claro que ajudou muito o fato de um dos meus sex-symbols, Ben Barnes, ser Dorian. E ele aguenta as pontas direitinho, passando de um garoto tímido e certinho do interior da Inglaterra a um psicopata de primeira, que abusa das drogas, do sexo e mata por esporte. Uma boa virada do bonzinho e acima de qualquer suspeita (mas ainda assim sexy as hell) Caspian.

Dorian

Mas quem rouba a cena mesmo é (sem surpresa nenhuma) Colin Firth como Harry, o “amigo” que leva Dorian a trilhar o caminho auto-destrutivo e sem volta dos prazeres sem fim. Como no livro, ele é um cínico entediado que se diverte ao assistir de camarote a destruição de Dorian. Isso até que o feitiço se vira contra o feiticeiro e ela experimenta em primeira mão as consequências do que criou. Uma das melhores cenas do filme é exatamente quando Harry confronta Dorian e este diz, com toda a razão : “I am what you made me”.

Dorian e Harry

Outra coisa boa do filme foi a introdução da filha de Harry, Emily (Rebecca Hall), que não está no livro. Dorian a vê como sua salvação, e possivelmente ela seja, mas é tarde demais. Não há salvação, mas ela ainda assim é um raio de esperança na realidade feia e cinza de Dorian.

Dorian e Emily

Os cenários são uma atração à parte. A recriação de uma Londres no auge a era vitoriana, e especialmente a parte decadente, é fantástica, e os cenários escuros, combinados com uma trilho sonora lúgubre completam o clima sombrio do filme. Enfim, para quem gosta de suspense, um prato cheio. Só para dar água na boca, aí vai o trailer:

Um comentário:

Fefa Rodrigues disse...

Aiiii Fe, sabe que eu não gostei desse livro!! :o(

Li com tanto entusiasmo e não curti....