sábado, 30 de julho de 2011

Faixa a faixa – Bon Jovi – The Circle

 

BJ The circle Eu ia fazer isso quando eu comprei o CD, mas não sei porque não fiz. Bom, aqui estou eu para ratificar isso. E o que me empolgou foi a HBO estar passando o show The Circle Tour, o que me faz matar a saudade d show do ano passado, e me empolguei tanto que agora só escuto Bon Jovi.

The Circle foi lançado nos Estados Unidos em 10 de novembro de 2009 e a turnê chegou por aqui ano passado. Eu tive o privilégio de ir e quem quiser saber como foi, é só clicar aqui (acabei de reler a resumo, só para matar a saudade). E outro motivo para eu escrever, claro é que BON JOVI ROCKS! Já disse antes, é uma das minhas bandas preferidas, e sempre que escuto, boto um sorrisão no rosto (mesmo nas músicas mais deprês). Então bora lá comentar o CD:

  • We weren’t born to follow – música de abertura e primeiro single saído de The Circle. É uma faixa bem enérgica, para cima e inspirada pela crise econômica que assolou os Estados Unidos em 2008 (tema recorrente no CD, como vocês vão ver) e a eleição de Barack Obama. Se você não acredita, olha só o clipe:
  • When we were beautiful – música com melodia mais tranquila, mas ainda cheia de energia. A letra é bem bacana, um tanto saudosista, mas na verdade levanta um questionamento sobre o mundo hoje, mas com mensagem otimista;
  • Work for the working man – mais uma letra inspirada pela crise de 2008 e um toque de Bruce Springsteen (que para quem não sabe, também é de New Jersey, como o BJ e que deu o maior apoio ao grupo no início da carreira) retrata a realidade da classe trabalhadora, que foi a que mais sofreu com a crise. Tem uma batida mais dura, e que empolgou bem no show;
  • Superman tonight – é a minha preferida do CD, apesar de eu gostar de todas (sempre volto quando escuto), mostra como a solidariedade é importante, sobretudo é uma homenagem aquele herói anônimo, aquela pessoa que faz um pouquinho que seja para mudar um pouco o mundo. O clipe mostra isso muito bem:
  • Bullet – outra que eu adoro no CD, com vocais muito bem arranjados (novidade), batida dura, com direito a solo de guitarra de arrasar de Ritchie e com letra pesada sobre violência, mas que acaba com um pouco de esperança e uma das perguntas mais bem formuladas que eu já vi:

What is the distance
Between a bullet and a gun
God are you listening
Or have you just given up

  • Thorn in my side – mais uma que também pode ser interpretada sob o foco da crise (de novo. Não falei que era recorrente?). Apesar do tom meio pessimista, tem batida enérgica (eu sei que já usei essa palavra umas trinta vezes nesse post, mas não tem outra para definir), com vocais bem trabalhados, com Jon subindo algumas oitavas que eu não consigo acompanhar (de novo, não é de surpreender);
  • Live before you die – sessão passeio pela memória com letra saudosista misturada a conselhos para a juventude. O que é legal é que a música vai crescendo aos poucos, com cordas bem orquestradas;
  • Brokenpromiseland – mais uma que eu adoro. Ela começa baixinha e vai crescendo aos poucos, e vocais bem trabalhados, e de novo cordas bem colocadas. Eu queria muito ter visto ao vivo, mas eles não tocaram. Aposto que ficaria muito bacana;
  • Love’s the only rule – outra que vai aumentando aos poucos, até que no refrão Jon alcança mais oitavas difíceis de acompanhar e batida enérgica e mais um solo de Ritchie de arrasar;
  • Fast cars – música conformista, não em um mau sentido, mas sim de estar confortável com quem se é. Dá para fazer um paralelo entre ela e Just older, do álbum Crush, que fala da mesma coisa: envelhecer (e cá pra nós, Jon e companhia estão envelhecendo muito bem de forma geral. O botox ajuda, mas eles não exageram);
  • Happy now – também começa baixinha e vai aumentando aos poucos. Letra com tom irônico muito bom e o refrão com um staccato reforçam a clima de frustração da letra;
  • Learn to love – a mais calma do CD, meio que lembra uma oração. Mas ela também sobe um pouco da metade para o final. Atenção para os backing vocals de Ritchie, cuja voz combina muito bem com a de Jon (claro, né, senão eles não teriam uma bando por mais de vinte anos, dã!).

Bom, é isso. Esse é um dos meus preferidos do Bon Jovi, e espero que gostem também. Beijos e até o próximo post!

Um comentário:

Anônimo disse...

Olá, tudo bem? Gostaria de entrar em contato com a Fernanda Cristina Vinhas Reis. É muito importante e acredito que vá gostar. Poderia adicionar meu msn? maryprince_br@hotmail.com Por favor, me adicione e diz que é a Cristina do blog, ok? Achei você pela música do Adam Lambert e, talvez, seja até destino. ^^