sábado, 25 de junho de 2011

Blood Promise (Promessa de Sangue)

 

Blood promise Ligada por amor, jurada para matar…

O mundo pensava que Dimitri estava morto. E até certo ponto, ele estava. Mas eu não consegui esquecer a conversa que ele e eu tivemos uma vez. Nós havíamos concordado que preferíamos estar mortos – verdadeiramente mortos – do que andar pelo mundo como Strigoi. Estava em tempo de honrar nossas palavras.

A vida da guardiã Rose Hathaway nunca será a mesma. O recente ataque à Academia St. Vladimir devastaram todo o mundo Moroi. Muitos estão mortos. E, para umas poucas vítimas levadas pelos Strigoi, seu destino é ainda pior. Uma rara tatuagem agora adorna o pescoço de Rose: uma marca que diz que ela matou muitos Strigoi para manter a conta.

Mas somente uma vítima importa…Dimitri Belikov. Rose deve escolher entre dois caminhos diferentes: honrar seu juramento de vida de proteger Lissa – a última princesa Dragomir – ou, deixar a Academia e partir sozinha para caçar o homem que ama. Ela terá que ir até o fim do mundo para encontrar Dimitri e manter a promessa que ele implorou para fazer. Mas a questão é: quando chegar a hora, será que ele vai querer ser salvo?

Agora tudo está em jogo – e mundos de distância de St. Vladimir e sua desprotegida, vulnerável, e recentemente rebelde melhor amiga – poderá Rose encontrar a força para destruir Dimitri? Ou, irá ela se sacrificar por uma chance de amor eterno?

ATENÇÃO! SPOILERS SE VOCÊ NÃO LEU NENHUM LIVRO DA SÉRIE ACADEMIA DE VAMPIROS!

Este é o livro mais triste, e por enquanto, mais chatinho da série. Mas ele melhora depois que Rose encontra Dimitri, e nem demora tanto assim. Mas, e de novo fazendo um paralelo com Lua Nova, Rose está sofrendo sim, e muito, mas não fica chorando pelos cantos. Mais uma vez, Rose sabe que o mundo não gira em torno dela, e sabe muito bem as suas responsabilidades. Por isso, ela empurra o sofrimento para o lado, e enfrenta o que tem que fazer.

Depois que Dimitri é capturado e transformado em Strigoi (como já falei no post anterior, para mim um golpe igual a Lord Voldemort voltando no fim de O Cálice de Fogo), Rose parte para a Sibéria atrás dele para cumprir uma promessa feita por ambos de morrer antes de viver como Strigoi. Mais ou menos. Na verdade, a promessa foi ela que fez a si mesma, mas conhecendo Dimitri, ela sabe que é exatamente isso que ele gostaria. E é de partir o coração ler a última frase de Shadow Kiss: “eu parti, parti para matar o homem que eu amava”. Confesso que levei um tempo para me recuperar do golpe, mas como logo mergulhei em Blood Promise, aos poucos o choque foi diminuindo. Mas nunca por completo.

A primeira vez que Dimitri aparece como Strigoi é outro choque.Mas tenho que confessar que gosto mais ainda dele assim. Tá, os olhos vermelhos são meio clichê, e um tanto desconcertante, mas a atitude dele, mais relaxado e sem tantos escrúpulos só deixaram ele ainda mais sexy. Você pode estar pensando que sou louca, mas já disse uma vez, e vou repetir quantas mais: adoro os screw-ups. Quanto mais desequilibrado, melhor (lembrem-se, eu gosto de Draco e Lúcio Malfoy, Lord Voldemort e Theon Greyjoy! Precisa mais?). Claro que às vezes ele dá medo, mas dá pra perceber que por baixo dessa nova fachada, o antigo Dimitri ainda está lá, em algum lugar. Só pra registrar, se ainda não ficou óbvio demais, claro que a missão de Rose é salvar Dimitri, no sentido mais amplo da palavra: salvar sua vida, sua alma. E a resposta claro que não é a morte. Dele ou dela.

E quem sabe disso muito bem é Yeva, a avó de Dimitri. É ela que dá o empurrão para que Rose saia do estado de semi-apatia. A velhota é insidiosa. Na verdade, ela é o membro mais interessante da família dele. Sendo vidente, como Dimitri já havia esclarecido no livro anterior (daí o negócio de acreditar na outra vidente), ela sonha com Rose e com ela salvando Dimitri. Ela sabe muito bem o que aconteceu a ele, e sabe que ele ainda tem salvação. A velhinha é perspicaz pra caramba, e ela faz um teste para ver se Rose é digna de seu neto. E ela não quer dizer isso como uma coisa póstuma, com certeza. É pena que ela não aparece muito. Espero que ela retorne em algum dos outros dois.

Quanto às outras Belikovas (em russo, o sobrenome das mulheres é assim, meio que concorda em gênero. Na verdade não é bem assim, elas levam o nome do pai, mas com o A), não tem nada de muito especial. Olena, a mãe, é isso mesmo: mãezona, dona de casa, carinhosa, em resumo, tudo o que a mãe de Rose não é. Karolina, a irmã mais velha, tem dois filhos e também faz o estilo mãezona, mas sabe muito bem se impor, quando necessário. Sonya (não está claro no livro, mas acho que esta é mais nova que Dimitri, mas mais velha que Rose) está grávida e há um mistério sobre quem é o pai (ops!), e, finalmente, a mais nova do clã, Viktoria, mais ou menos da mesma idade de Rose, e a que fica mais amiga dela, naturalmente. Ela é uma típica adolescente, com uma paixonite secreta. Em outras palavras, uma família normal e feliz.

Acompanhando Rose em Baia (a cidade natal de Dimitri), apesar de contra a vontade, está Sydney, uma humana Alquimista, um tipo de faxineiro do mundo Moroi, limpando a sujeira que os Guardiões deixam (desculpa o termo, mas não tinha outro). Ela tem medo de Rose, pois acredita que por ser dhampir, ela é uma criatura da noite, como os Moroi e Strigoi. Mas ao passar um tempo com Rose, ela começa a se afeiçoar a Rose, entende que suas ideias talvez sejam muito pré-concebidas (aliás, isso ocorre frequentemente com Rose também) e até se dispõe ajudar Rose no que for necessário. E ou eu muito me engano, ou ainda veremos Sydney por aí. E acho que ela vai ter um papel muito importante na salvação de Dimitri.

Outra figura importante que Rose encontra no meio do caminho é Abe Mazur, um tipo gângster que persegue Rose e dá a entender que está a serviço de alguém. O cara é todo misterioso, obviamente muito rico e influente, e sempre anda com dois capangas (na verdade, dois guardiões que ele paga). Bem Don Corleone. Os objetivos do cara não são muito bem definidos, ele apenas intimida Rose a voltar para a Academia, e faz isso através de ameaças. Dá arrepios.

Do outro lado do mundo, em Montana, Lissa sofre pela falta da amiga. Mas também conhece uma Moroi, que chega à Academia com o pai e o irmão. O pai assume o posto de novo diretor da Academia, e arrasta a filha, Avery, por causa de alguns problemas que ela já havia criado na Corte. O quê exatamente não sabemos, mas também não importa. Está bem claro, desde o começo, que Avery tem um objetivo: por algum motivo ela quer porque quer se aproximar de Lissa. Só que a garota é má influência total, sempre com um copo de bebida na mão, nem aí para as regras e indiferente ao fato de Lissa estar se auto-destruindo. Nunca fui com a cara dela, menos ainda do irmão, Reed, um adolescente carrancudo e de poucas palavras. Tudo bem que Lissa é chatinha, mas essa rebeliãozinha dela é ridícula, e infantil. Parece coisa de menina mimada e birrenta.

O pior dessa influência de Avery é que ela consegue fazer com que Christian termine com Lissa. Que dó! Que vontade de dar colinho pra Christian! E o pior é que ele sabe que as atitudes de Lissa não correspondem à mulher que tanto ama. É de partir o coração quando ele finalmente termina o namoro. E o pior disso é que Christian não aparece muito no livro. Mas ele e Lissa com certeza vão superar isso.

Finalmente, Adrian. Depois de emprestar o dinheiro para Rose, com a esperança de que ela finalmente lhe dê uma chance (pobre coitado iludido!), ele se aproxima mais de Lissa, e também de Avery, com quem tem até um casinho. mas não é o suficiente para fazê-lo esquecer Rose, e ele se preocupa genuinamente com ela e com Lissa. Mas o coitado acaba levando na cabeça também. Fiquei com pena dele.

Como eu disse logo no começo do post, esse é o menos empolgante, mas ainda assim é difícil largar. E, quando acaba, deixa aquele gostinho de quero mais. E o que é mais legal da série é que a cada volume, a trama fica mais intrincada, complexa. E mais profunda também. A evolução dos personagens é evidente, eles crescem com a história. Ponto pra Richelle Mead.

Trilha Sonora

The monster's loose, do Meat Loaf é perfeita (adivinha pra quem?). The space between, do Dave Matthews Band também tem tudo a ver, assim como Open your eyes, do Snow Patrol (que eu AMO!), Set fire to the rain, da Adele, de novo, por causa de uma parte, que na verdade cai direitinho para a série toda, já que ninguém é o que parece:

But there's a side to you that I never knew, never knew,
All the things you'd say, they were never true, never true,
And the games you'd play, you would always win, always win,
But I set fire to the rain,
Watched it pour as I touched your face,
Well, it burned while I cried,
'Cause I heard it screaming out your name, your name

E a letra tem ainda mais a ver, e pode ser o tema de Rose e Dimitri. Finalmente It's all coming back to me now, pode ser com o Meat Loaf, ou até com a Celine Dion (sim, eu sei que ela é meio brega, mas tem algumas músicas boas, e essa é uma delas. Pessoalmente, apesar da versão do Meat Loaf ser muito boa, prefiro com ela. Não por acaso, ela soa como Meat Loaf. Ela é de Jim Steinman, amigão de Meat Loaf e responsável pelos melhores CDs deste último, os três Bat ot of hell). E aqui vai porque ela é perfeita:

But when you touch me like this
And you hold me like that
I just have to admit
That it's all coming back to me
When I touch you like this
And I hold you like that
It's so hard to believe but
It's all coming back to me
(it's all coming back, it's all coming back to me now)

If I kiss you like this
And if you whisper like that
It was lost long ago
But it's all coming back to me
If you want me like this
And if you need me like that
It was dead long ago
But it's all coming back to me
It's so hard to resist
And it's all coming back to me
I can barely recall
But it's all coming back to me now
But it's all coming back

Se você gostou de Blood Promise, pode gostar também de:

  • saga Crepúsculo – Stephenie Meyer;
  • série House of Night – P. C. Cast e Kristin Cast;
  • The Vampire Diaries – L. J. Smith

2 comentários:

Fefa Rodrigues disse...

Feee... eu queria que Crônicas de Artur viresse filme, mas tinha q ser trilogia... um filme só ia ser pouco, tinha que ser igual Senhor dos Anéis, um filme para cada livro!!!

O Sharpe eu ainda não li... o Azincourt também não, mas será o próximo... é bom????

Fernanda Cristina Vinhas Reis disse...

Oi Fefa!

Concordo com você, mas acho que As Crônicas de Artur deveriam ser série de TV: uma temporada para cada livro;D

Também ainda não li nenhum Sharpe e acho que vou ler o primeiro ou Azincourt assim que acabar Vampire Academy, voltar pros massacres:)

Depois te falo, mas acho que deve ser bom, afinal, Bernie, né?

Beijos!