segunda-feira, 27 de junho de 2011

Faixa a faixa Meat Loaf – Bat out of Hell II

 

Bat out of hell II Quem me abriu a porta para o rock mais melódico, como Evanescence, Nightwish e Within Temptation, foi com certeza Meat Loaf, lá na década de 90, quando ouvi pela primeira vez I’d do anything for love.  Primeiro eu achei que era uma banda, por causa de todo o instrumental e o coro, mas descobri que é só um cara. E se tenho mencionado ele muito recentemente, é porque me deu vontade de escutar, depois de um tempão, e agora não consigo parar. E quis aproveitar esse espaço para apresentar, para quem ainda não conhece.

Bat out of Hell II (são ao todo três, e quem sabe eu apresento os outros dois em outras oportunidades), foi lançado em 14 de setembro de 1993, em parceria com Jim Steinman (parceria essa constante), e é, como o título sugere, continuação de um de 1977.  Esse é um dos meus CDs preferidos. Gosto de tudo, as músicas a capa, o encarte, com figuras maravilhosas…

Nesse post, vou fazer uma coisa um pouco diferente dos outros Faixa a Faixa, e vou linkar todas as faixas, em vez das mais conhecidas ou de trabalho, pois acho que TODAS são muito boas. São 11 ao todo, distribuídas em 75 minutos, que na verdade passam correndo. Então vamos lá!

1) I'd do anything for love (but I won't do that)  – foi a música de trabalho, e a que me pegou. Tocava no rádio e eu aumentava o som pra ouvir (aliás, é IMPOSSÍVEL ouvir Meat Loaf em volume baixo, então aumente o som!). A introdução, apesar de longa, é linda, e nem parece longa. E o vocal, dividido com Lorraine Crosby são belíssimos. No CD, a música tem quase 12 minutos, mas como eu disse, nem parece.Foi essa música que Amy Lee tocou ao piano e que garantiu a parceria com Ben Moody, no que era o começo do Evanescence. Hoje, Ben Moody saiu da banda, que a meu ver caiu um pouco, e eles nem se falam mais. Infelizmente no clipe ela é cortada, e uma parte dos vocais de Lorraine ficaram de fora.Mas dá pra ter uma ideia do que vem por aí;

2) Life is a lemon and I want my money back – pessoalmente eu prefiro a versão original desse ditado: If life gives you lemons, make yourself a lemonade. Mas se o cara da música está tão decepcionado que quer o dinheiro de volta, quem sou eu pra contrariar? De qualquer forma, mais uma faixa poderosa, com um coro muito bem colocado e solos de guitarra de arrepiar;

3) Rock and roll dreams come through – depois de duas faixas arrasadoras, essa dá uma acalmada. É mais romântica, e eu adoro. E o que eu mais gosto é o piano e, de novo, o coro (que eu esqueci de mencionar que é uma constante). A qualidade está ruim, mas repara na Angelina Jolie bem novinha no clipe!

4) It just won't quit – sabe quando você  tem aquela sensação de que algo está errado e você não sabe o que é? É sobre isso que fala essa música. Ela também é um pouco mais calma. Mas apesar do tema mais sombrio, a música em si não é muito para baixo, e nem sombria demais;

5) Out of the frying pan (and into the fire) – música mais para cima, com outra introdução que eu amo, e que só de ouvir dá pra sentir o calor…Solos de guitarra eletrizantes e vocais poderosos aumentam a sensação de calor.

6) Objects in the rear view mirror may appear closer than they are – uma ótima metáfora para os acontecimentos-surpresa e que nos pegam desprevenidos. A letra é triste, e Meat Loaf transmite todo o drama de crescer sem o amigo, morto na infância, e com um pai abusivo. Isso é uma das coisas que eu gosto nele: a capacidade de transmitir a dor e a alegria.Também gosto como a música vai crescendo. E a mistura da dor da perda com a doçura da descoberta do amor, ambos transmitidos, como já disse, muito bem pelos vocais. De novo, o clipe corta um pouco da música, mas dá para perceber tudo isso do mesmo jeito;

7) Wasted youth – na verdade uma faixa falada. E narrada por Jim Steinman, com tanta habilidade que se você fechar os olhos vê a cena se desenrolar toda na sua frente. Ela pode ser considerada a introdução da próxima faixa.Adoro;

8) Everything louder than everything else – embalando o clima de rebeldia da anterior, essa faixa sarcástica e bem-humorada é sensacional. Mais corais fantásticos, solos maravilhosos e muita irreverência;

9) Good girls go to heaven (bad girls go everywhere) – um das minhas preferidas de todo o álbum. É uma faixa sexy, até sacaninha (leiam nas entrelinhas!), mas sem ser vulgar. Adoro a parte instrumental dela. E, esqueci de mencionar antes, mas serve de tema para meu querido Jon Snow (principalmente no terceiro livro, quando ele se atormenta por ter dormido com Ygritte) e Sam, no quarto (pelo mesmo motivo), Afinal “a boy should do whatever he can”. Eu queria colocar um vídeo com letra, mas não achei (com o Meat Loaf, achei com outra banda, mas pelo comecinho, essa é bem melhor), mas se quiser ver a letras, clique aqui;

10) Back into hell – faixa instrumental que eu AMO! E não me canso de admirar o teclado nesta faixa. Meu queixo cai toda vez que ouço…Adoro o fato de usar o refrão de Good girls go to heaven, e tem um quê de O Fantasma da Ópera. Também a utilização inteligente dos sintetizadores, que fazem mais do que dar efeitos especiais cafonérrimos, tudo combinado, é perfeito. E daí vem o choque final: TODOS os instrumentos são tocados por um só cara – Jeff Bova. Hats off for him!

11) Lost boys and golden girls – é a faixa mais fraquinha do CD, meio melancólica, em tom de despedida. não tem a mesma força das outras, mas ainda vale a pena.

Então é isso. Só uma introdução a um grande artista. Mas cuidado! É viciante!

Beijos e até o próximo post!

2 comentários:

Fefa Rodrigues disse...

Fee.. tava vendo ali no seu perfil que vc fez faculdade de veterinaria e agora faz letras e dá aulas de inglês... sabe que eu sou advogada, servidora pública, mas tenho pensado em mudar hehehe...

Ano que vem vou tirar licença e vou passar 1 ano na Austrália... e quem sabe... eu volto para uma faculdade de história!!!


Algumas pessoas acham que é loucura mudar tão radicalmente... mas acho que eu preciso disso!!!

Fernanda Cristina Vinhas Reis disse...

Fefa, é a história da parede de novo: mudança dá medo, mas sempre é bom. E se você acha que é isso que tem que fazer, vai em frente! Eu também queria fazer faculdade de história, mas sem compromisso, sem provas...Voltando à mudança, pr mim também não foi fácil, mas não me arrependo.

Beijo!