Assisti ontem mesmo Príncipe da Pérsia. E amei! O filme é melhor que Fúria de Titãs, e é bem fiel ao jogo: corre, pula, escala parede, salta poço… Mas esse príncipe tem um destino melhor do que quando eu jogava (lembra que ele sempre morria?). E ainda consegue a princesa (que eu nunca vi no jogo).
Jake Gyllenhaal está ótimo no papel (e o figurino dele também – hehehe). E dá pra notar que o cara se divertiu um bocado fazendo o filme. Ele também tem ótima química com Gemma Aterton (a Io de Fúria), que também está muito bem como princesa Tamina (melhor que Io, na minha opinião).
Outro destaque é Alfred Molina como Sheik Aimar, sempre reclamando dos impostos (acho que todos podemos entender). Ele rende boas risadas. Ele também é o responsável por uma das coisas mais inusitadas (e hilárias) do filme: a corrida de avestruzes. Nunca vi algo tão bizarro, mas é muito engraçado. Avestruz é um bicho esquisito, e ver um em close na telona foi cômico. E nunca imaginei que desse pra montar em um.
Voltando ao figurino, no geral está impecável. E fiquei babando nas roupas de Tamina, bem como nas tatuagens de henna, lindas. E devem ter dado um bom trabalho para fazer.Os efeitos especiais também estão bem feitos, realistas. Tá, não dá pra engolir o Jake Gyllenhaal subindo pelas paredes, mas quem jogava sabe que no jogo é assim. E depois, ele é o príncipe Dastan, pode tudo. Mas as cobras (eca!) parecem bem reais (apesar de serem CG).
E esse filme foi dirigido, com muita competência, diga-se de passagem, por Mike Newell, o mesmo de Harry Potter e o Cálice de Fogo, que se vocês lembram bem, é o meu preferido dos filmes (e o livro também), comprovando que o melhor seria ter mantido esse cara como diretor dos outros Harrys (de novo eu repito: estou com medo de assistir As Relíquias da Morte. Sabe lá o que aquele incompetente do David Yates vai fazer? Dumbledore help us!)
Só não gostei da música do final. Nada contra Alanis, apesar de não gostar de todas as músicas dela. É que aquela baladinha não combina com a correria do filme. Tinha que ser mais do tipo Forever may not be long enough, do Live (um dos meus grupos favoritos, aliás), que é tema final de A Múmia (só descobri isso depois que comprei o DVD, que tem como extra o clipe da música). Combinaria mais.
Uma ótima pedida para quem gosta de aventura. E agora é ficar torcendo para ter uma continuação.
4 comentários:
testando... testando... funcionou?? haha eu tava querendo ver esse filme!!
aeee funcionou!! hahaha
vai ver! É muito legal...acho at'r que vou ver de novo com uma amiga.
Beijos!
Oi Fernanda!
Hum... eu confesso que fiquei muito incomodado com esse filme. Principalmente por ser fã da franquia Prince of Persia desde meus 12 anos, quando conheci o primeiro jogo. O tal Príncipe nunca falava e (realmente) sempre se estrepava nas armadilhas e fossos do castelo.
O tempo passou e eu conheci o jogo homônimo ao filme. E é um jogo tão belo e gostoso que eu realmente fiquei esperando muito mais do filme. Os figurinos e a escolha dos atores não é infeliz, mas eu acho que tanto a direção quanto o roteiro deixam a desejar.
Sim, pode ser papo de fã, mas fazer o quê, né? Nós sempre buscamos alguma identificação nas adaptações.
Aproveito para comentar que o filme Harry Potter e o Cálice de Fogo não é dos piores, mas não me cativou, ao contrário do Prisioneiro de Azkaban, adaptação que me fez ler a série inteira!
Obrigado por comentar lá no blog. Também estarei aparecendo por aqui. Abraços!
Postar um comentário