sábado, 13 de novembro de 2010

Coração Valente

 

braveheart Um dos meus filmes preferidos é Coração Valente. Um dos melhores que eu já vi, e, sim, passa até Harry Potter (aliás, me dói o coração, mas não tem nem comparação). E, dia desses, me deu vontade de ver de novo, e morrer mais um pouquinho ao grito de “Freedom” de William Wallace no final(em português, como a palavra liberdade é mais longa, não tem o mesmo impacto).

Claro que o filme não é historicamente preciso, mas algumas coisas realmente aconteceram, como sua mulher, Murron, ser assassinada pelo xerife local, em represália aos atos de rebeldia de Wallace, e a traição por um de seus conterrâneos (para saber mais:William Wallace). Mas ainda é um filme maravilhoso, e, não sei se porque fazia tempo que eu não via, ou se é porque amo tanto a história, mas o fato é que nem pareceu que se passaram 3 horas desde o começo do filme e seu final, que, claro, me levou à lágrimas de novo.

O que me levou mesmo a escrever este post foi que não pude evitar, enquanto assistia, de me lembrar de outra história que eu adoro, e da qual já falei aqui. Estou falando de Mundo Sem Fim. E, o que me levou à conclusão de que talvez ambas fossem ambientadas na mesma época foi justamente aquele chapeuzinho ridículo daquele bispo (juiz, ou seja lá o que for que o cara é no final do filme, aquele que conduz a tortura e finalmente decapitação de Wallace), bem como os acessórios nada discretos que tanto a rainha como a sua aia usam na cabeça. É que lembrei que Caris costumava usar algo parecido.

Mas as semelhanças não param por aí. A cena de tortura de Wallace, apesar de infinitamente mais brutal, me lembra muito a perseguição daquela pobre mulher louca em Kingsbridge, e como o povo todo se juntou ao redor para assistir ao espetáculo. Sem contar a quase condenação de Caris. Além, dos modos bem refinados dos personagens de ambas as histórias.

E eu até que não estava tão errada quanto às duas narrativas serem contemporâneas. Mundo Sem Fim tem início menos de vinte anos após a execução de William Wallace, e o rei da Inglaterra naquela época era Eduardo III, neto de Eduardo Longshanks, o tirano rei inglês de Coração Valente (fonte:Eduardo III). E acho até que a rainha Isabella, mãe de Eduardo III é mencionada no livro de Ken Follett, mas aí já não posso ter certeza.

De qualquer forma, ambos são obras maravilhosas, e um prato cheio para quem gosta de História, ou simplesmente de uma história bem contada, e, apesar da extensão, ambos passam bem rápido, e deixam a gente com saudade dos personagens.

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