sexta-feira, 23 de julho de 2010

Anjos e Demônios

Anjos e demonios Antes de decifrar "O Código Da Vinci", Robert Langdon, o famoso professor de simbologia de Harvard, vive sua primeira aventura em "Anjos e Demônios", quando tenta impedir que uma antiga sociedade secreta destrua a Cidade do Vaticano. Às vésperas do conclave que vai eleger o novo Papa, Langdon é chamado às pressas para analisar um misterioso símbolo marcado a fogo no peito de um físico assassinado em um grande centro de pesquisas na Suíça. Ele descobre indícios de algo inimaginável: a assinatura macabra no corpo da vítima - um ambigrama que pode ser lido tanto de cabeça para cima quanto de cabeça para baixo - é dos Illuminati, uma poderosa fraternidade considerada extinta há quatrocentos anos. A antiga sociedade ressurgiu disposta a levar a cabo a lendária vingança contra a Igreja Católica, seu inimigo mais odiado. De posse de uma nova arma devastadora, roubada do centro de pesquisas, ela ameaça explodir a Cidade do Vaticano e matar os quatro cardeais mais cotados para a sucessão papal. Correndo contra o tempo, Langdon voa para Roma junto com Vittoria Vetra, uma bela cientista italiana. Numa caçada frenética por criptas, igrejas e catedrais, os dois desvendam enigmas e seguem uma trilha que pode levar ao covil dos Illuminati - um refúgio secreto onde está a única esperança de salvação da Igreja nesta guerra entre ciência e religião. Em "Anjos e Demônios", Dan Brown demonstra novamente sua extraordinária habilidade de entremear suspense com fascinantes informações sobre ciência, religião e história da arte, despertando a curiosidade dos leitores para os significados ocultos deixados em monumentos e documentos históricos.

Coincidência ou não, eu li esse livro exatamente quando o Papa João Paulo II morreu e estava acontecendo o conclave que elegeu Bento XVI, entào tudo parecia muio familiar. O que foi legal é que eu via acontecer o conclave enquanto eu lia: a fumaça, as portas fechadas…

A trama se passa antes de O Código da Vinci, e esse é mais chatinho que este último. Demora para as coisas acontecerem, e, ao contrário do Código, as explicações deste, sobre a tal de anti-matéria, são chatas e deixam o ritmo arrastado. E nessa brincadeira, lá se vão mais de cem páginas, até que o primeiro cardeal morre, quando começa a ficar legal. E tenho que admitir que as mortes são bem boladas. A minha preferida é do terceiro (mas o atentado na catedral de Colônia de O mapa dos ossos é muito melhor).

E os personagens fazem uma coisa que eu gostaria muito de fazer: entrar nos arquivos do Vaticano (como eu gostaria de uma capa de invisibilidade para fazer isso!). O que será que está escondido lá? Tenho uma curiosidade monstro. No livro, não é lá muito excitante, mas não deixa de ser uma passagem interessante.

Por outro lado, esse é mais forçado que o Código. Aquela parte no final que ele salta de um helicóptero e se salva com um lenço…Hello! Nem Jack Bauer (e olhe que ele morreu umas cinquenta vezes na série…). Ainda bem que deixaram isso de fora no filme.

Uma coisa que eu achei muito bem bolada foram os ambigramas. Não sei se Dan Brown imaginou, ou se ele os tirou de algum lugar, mas que são muito legais, isso são. E se existem mesmo, quem inventou deve ser um tremendo de um artista, porque desenhar as letras de modo que a palavra seja lida em ambos os sentidos, é um desafio. No mínimo, a pessoa tem que ter uma tremenda de uma noção espacial.

Como já mencionei, esse é mais parado, só começa a empolgar depois que o primeiro cardeal morre. A partir daí, começa uma corrida contra o tempo, onde Langdon tem que desvendar os segredos escondidos nas esculturas e monumenstos históricos de Roma. Admito que acho a ideia de Da Vinci, e as pinturas mais charmosa, mas não deixa de ser interessante apreder um pouco mais sobre Bernini e Rafael (de novo, duvido que algum deles tenha esculpido tentando esconder algo).

Os personagens, fora Langdon, não tem o mesmo charme que os de Código. Mas também acho difícil competir com Sir Leigh Teabing e, principalmente, com o sinistro Silas. Acho ele muito mais assustador que o Hassassin. O único que me agrada é o camerlengo Ventresca. De aparência frágil, ele é amigável e devotado ao papa. Mas por baixo da batina, se esconde um verdadeiro soldado, capaz de tudo para defender sua fé.

Anjos e Demônios não é tão empolgante como O Código Da Vinci, mas, para quem conseguir rersistir bravamente ao começo, garante uma boa leitura, cheia de reviravoltas e muita ação.

Filme

Ao contrário de O Código Da Vinci, o filme Anjos e Demônios me agradou. É melhor que o livro (olha que para eu falar isso é preciso muita coisa). No filme, toda a parte chata do começo é reduzida, e o filme é mais agitado. E um bônus é ter Ewan McGregor no elenco, que além de lindo, sempre desempenha muito bem os papéis que lhe dão. Uma curiosidade: a equipe conseguiu autorização especial do vaticano para filmar nos arquivos. Uma observação: no filme dá para ter uma ideia melhor da Guarda Suíça, que eu sei que é de elite, mas cá para nós, aquela roupinha ridícula não inspira muita confiança (e eu tive a maior dificuldade para visualizar isso enquanto lia o livro).

Curiosidade

O termo Illuminati na verdade se refere a diversos grupos que se dizem iluminados, alguns antigos e também modernos. Eles são parte de grupos conspiratórios que secretamente controlama os assuntos mundiais. Eles tem origem na Bavária, e há até um ramo no Brasil, conhecido como Os Aquisitores, cuja origem está na renúncia de jânio Quadros, por motivo de não aguentar as pressões de “forças terríveis”, que instauraram o Regime Militar em 1964. (Fonte: Illuminati)

Se você gostou de Anjos e Demônios, pode gostar também de:

  • O Código Da Vinci – Dan Brown
  • O símbolo perdido – Dan Brown
  • Coleção Força Sigma – James Rollins
  • Trilogia Millenium – Stieg Larsson

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