quarta-feira, 14 de julho de 2010

O Código Da Vinci

 

Da vinci code Um assassinato dentro do Museu do Louvre, em Paris, traz à tona uma sinistra conspiração para revelar um segredo que foi protegido por uma sociedade secreta desde os tempos de Jesus Cristo. A vítima é o respeitado curador do museu, Jacques Saunière, um dos líderes dessa antiga fraternidade, o Priorado de Sião, que já teve como membros Leonardo da Vinci, Victor Hugo e Isaac Newton. Momentos antes de morrer, Saunière consegue deixar uma mensagem cifrada na cena do crime que apenas sua neta, a criptógrafa francesa Sophie Neveu, e Robert Langdon, um famoso simbologista de Harvard, podem desvendar. Os dois transformam-se em suspeitos e em detetives enquanto percorrem as ruas de Paris e de Londres tentando decifrar um intricado quebra-cabeças que pode lhes revelar um segredo milenar que envolve a Igreja Católica.
Apenas alguns passos à frente das autoridades e do perigoso assassino, Sophie e Robert vão à procura de pistas ocultas nas obras de Da Vinci e se debruçam sobre alguns dos maiores mistérios da cultura ocidental - da natureza do sorriso da Mona Lisa ao significado do Santo Graal. Mesclando com perfeição os ingredientes de uma envolvente história de suspense com informações sobre obras de arte, documentos e rituais secretos, Dan Brown consagrou-se como um dos autores mais brilhantes da atualidade. "O Código Da Vinci" prende o leitor da primeira à última página.

 

Tanta controvérsia em torno de O Código Da Vinci, e, somado a isso, minha fascinação natural por qualquer coisa que desafie os dogmas da Igreja, claro que eu tinha que ler. E gostei. Nem tanto das cenas de ação, mas principalmente das partes que Langdon passa explicando a conspiração e a história por trás dela.

Dan Brown é criativo, e o começo, quando Saunière é assassinado no Louvre é chocante (apesar de nem de longe ser a melhor cena de assassinato que eu já li). E a descrição é tão bem feita que deixa pouco para a imaginação. Aliás, o livro todo é bem escrito, e o ritmo acelerado deixa a leitura fácil, mesmo quando Langdon faz suas explicações.

Robert Langdon é um professor de Harvard, claustrofóbico, apegado a um certo relógio do Mickey e de raciocínio rápido. Tem um senso de humor refinado e irônico e traz consigo um trauma de infância. Apesar de professor, tem porte atlético e se vira bem em situações de risco à vida (mas nem de longe é páreo para o professor Indiana Jones).

Sua parceira neste livro é Sophie Neveu, neta de Jacques Saunière. Ela trabalha como criptógrafa da polícia francesa, e é ela quem decifra o código macabro que seu avô deixou escrito com sangue. Inteligente e destemida, ela embarca com Langdon em busca das pistas para solucionar o assassinato de Saunière. Presta mais atenção do que dá informações, e na realidade cortou relações com seu avô por um motivo que será revelado no desenvolver da trama.

No encalço de Langdon e Neveu está Bezu Fache, o capitão de polícia. Fache é determinado e não poupará esforços para capturar os dois. É extremamente religioso, e não suporta que duvidem de sua fé.

também no grupo dos perseguidores está Silas, o terrível assassino albino. Na minha opinião, ele é o melhor personagem do livro. Perturbado e fanático, ele se automutila em nome de sua fé, e ainda é frio e não expressa emoção ao matar, pois acredita que está fazendo um trabalho divino.Outro personagem que eu gosto é Leigh Teabing. Bem humorado, ele é fascinado pela história do graal, e embarca na aventura com entusiasmo, apesar de sua deficiência.

O livro tem boas sequencias de ação, e, com eu já disse, as teorias sobre o graal e tudo o mais são fascinantes. Não que eu acredite que Maria Madalena seja o graal, mas eu acho que é uma POSSBILIDADE ela ter sido casada com Jesus, sim. Ninguém aqui pode provar, pois ninguém viveu naquela época, mas uma coisa é fato: Jesus era judeu, e era inconcebível que um judeu com trinta anos fosse solteiro naquela época. Também não acredito que Da Vinci tenha pintado a Mona Lisa ou A Última Ceia pensando em esconder uma mensagem neles (tá, talvez na Mona Lisa), mas a noção é intrigante. Controvérsias à parte, O Código Da Vinci é um bom livro se suspense e ação.

Filme

Não gostei muito do filme. Achei meio parado. E o elenco,  com exceção de Paul Bettany como Silas não é o que eu escolheria. Adoro Tom Hanks, mas ele não é herói de ação (Russel Crowe seria melhor no papel), e Bezu Fache no livro é negro, o que de cara impediria Jean Reno de fazê-lo (eu preferia Michael Clarke Duncan, o Rei do Crime de Daredevil). Mas até que o filme é bem fiel ao livro.

Se você gostou de O Código Da Vinci, pode gostar também de:

  • Anjos e Demônios – Dan Brown
  • O símbolo perdido – Dan Brown
  • Coleção Força Sigma – James Rollins

Um comentário:

Thiago disse...

ja li codigo da vinci e achei bem legal agora gstaria de ler tbm anjos e demonios(é o q falta),gosto muito ds livros do dan browm ja li quase todos