domingo, 26 de outubro de 2014

The Flash

Normalmente eu espero o desfecho da temporada para dar minha opinião sobre uma série, mas Flash me ganhou antes mesmo de estrear. Isso porque Barry Allen apareceu originalmente no episódio The Scientist, da segunda temporada de Arrow (que, para constar, foi ainda melhor que a primeira, e a terceira, no ar na Warner faz duas semanas, já começou com tudo!), episódio esse que foi um dos melhores da segunda temporada, e apresentou Barry Allen de forma mais que satisfatória.

Barry Allen, cientista forense de Central City chega em Starling City para ajudar em uma investigação conectada com um caso que ele está trabalhando em Central City. Só que Barry não é exatamente honesto e seus motivos para estar em Starling City são um pouco mais pessoais que isso. E é aí que a conexão com sua própria série começa.


O primeiro episódio de Flash é narrado por Barry, e voltamos no tempo, quando Barry, então com 11 anos, testemunha o assassinato de sua mãe. Ele desce para a sala, onde vê um relâmpago envolvendo sua mãe e dentro do relâmpago, ele jura que vê um homem. Claro que ninguém acredita nele, e essa crença é que vai acabar definindo Barry até a idade adulta. Agora com 20 e poucos anos, Barry trabalha para a polícia de Central City, ao lado do Detetive Joe West, homem que o criou depois que sua mãe morreu, e que seu pai foi injustamente condenado pelo crime, e cumpre pena em Iron Heights.

Barry é um cara comum, inteligentíssimo, meigo, e sempre, sempre atrasado para o que quer que seja. E, num desses compromissos, que ele para variar esquece, ele vai com sua melhor amiga Iris (Candice Patton, na minha opinião a mais fraquinha do elenco, mas ainda é cedo e prefiro dar o benefício da dúvida. Eu também não gostava da Laurel, achava a Katie Cassidy o ponto fraco em Arrow, mas hoje eu a adoro), que ele espera que seja algo mais, a um evento nos famosos Star Labs, onde inauguram o acelerador de partículas. Só que uma tempestade acontece ao mesmo tempo, e o experimento sai de controle, e cria uma onda magnética que atinge toda a cidade. Barry é atingido por um raio, fica em coma 9 meses, e quando acorda é o homem mais rápido do mundo. Só para constar, o acidente de Barry é mostrado no episódio The Scientist, e tanto a estreia de Flash como a premiere da terceira temporada de Arrow se interligaram com este acontecimento, o que eu achei muito bacana. Stephen Amell também tem uma participação bem bacana na premiere de Flash, e Grant Gustin aparece em Arrow. Aliás, esse teaser de Flash eu achei hipercriativo:


HAHAHAHAHA Show-off! Sensacional!

Grant Gustin aliás, leva o papel de Barry muito bem. Ele vê em seu acidente a oportunidade de tentar inocentar seu pai, mas não deixa de ser o mesmo Barry de antes, atrasado, atrapalhado, fofo, com um humor leve delicioso e um lado de menino ainda.

Claro que Barry não está sozinho. Assim como temos o Team Oliver, temos também o Team Barry, e ele é constituído pela Dr. Harrison Wells, dono do Star Labs (e muito bem representado por Tom Cavanagh), pela Dra. Caitlin Snow (a linda e competente Danielle Panabaker), sempre mau-humorada (mas eu shippo imensamente Baitlin - hehe, acabei de inventar) e o hilário Cisco Ramon (Carlos Valdes, perfeito!). Um aparte dobre Harrison Wells: não sou muito familiarizada com os quadrinhos, mas esse cara me dá medo. Não vou elaborar mais, assistam para saber.

A ambientação é mais clara, Central City é mais borbulhante que a sombria Starling City, O tom da série também é mais leve, e tudo é mais corrido. O elenco, como já disse, é muito bom. A série ainda precisa de alguns ajustes, na minha opinião, mas já chegou com potencial e virou sensação. Como eu disse, ainda é muito cedo para uma análise mais detalhada, mas Flash é com certeza é promessa de boas histórias, mais bons personagens e entretenimento de primeira. Confira o trailer:


Entã, RUN, BARRY, RUN! And keep running!

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