sexta-feira, 18 de novembro de 2011

The Tudors – Segunda Temporada

 

The Tudors 2 Finalmente, depois de muuuuito tempo, terminei de assistir a segunda temporada e The Tudors. Como eu já tinha adorado a primeira, não demorou para eu engatar na segunda (que não sei porque demorei para assistir, pois eu sabia que no final dela – SPOILER para quem ainda não assistiu ou não sabe nada de História - Ana Bolena iria perder a cabeça, e eu estava louquinha para ver isso).

Na segunda temporada, depois de conseguir o divórcio e romper com a Igreja, Henry se casa com Ana Bolena. E ela fica toda feliz (mal sabe ela…) por finalmente ter a coroa na cabecinha. Essa temporada é marcada pela repercussão e reação de Roma ao divórcio e pelo novo casamento e mais traições e maquinações, principalmente da parte dos Bolena.

Ana Bolena É impressionante como Ana foi manipulada por seu pai e seu irmão. Não que ela não aproveite para benefício próprio, mas dá até dó. No começo, como já mencionei antes, tudo são flores para ela. Só que como já era de se esperar, a partir do minuto que Ana coloca a coroa na cabeça, Henry perde o interesse. Valia mais a emoção do proibido, da conquista. E é interessante ver como tudo o que ela fez contra Catarina de Aragão voltar para ela: as desconfianças, os olhares, até ser trocada por outra. Igualzinho. E tudo vem abaixo quando ao invés de dar um herdeiro ao rei, nasce Elizabeth. Não que isso tenha sido culpa dela, mas Henry acreditava piamente que era amaldiçoado devido ao casamento com a mulher de seu irmão (Catarina), e por isso não tinha filhos homens (e os que teve morreram antes de atingir a maioridade ou até antes de nascer). O golpe final vem com a acusação e traição, crime pelo qual ela paga com a vida. E, uma coisa que me chamou muita atenção foi o pai dela entregar a filha e salvar o próprio pescoço, sem sequer mostrar remorso. A cena de sua execução é muito bem executada, e Natalie Dormer (que está na segunda temporada de Game of Thrones, como Margaery Tyrell. Bem apropriado) tem uma atuação à altura.

Catarina de Aragão, por outro lado, sofre o isolamento imposto por Henry (pelo menos essa ele não mandou matar), e também por causa de uma grave doença, que acaba por ceifar sua vida. Ela tem o apoio do embaixador espanhol, Chapuys, mas isso não lhe vale de muita coisa contra a influência de Thomas Cranmer (muito bem representado por Hans Matheson, o Lord Coward de Sherlock Holmes. Adoro ele), agora líder religioso da Igreja Anglicana e simpatizante de Ana Bolena (entre outros igualmente poderosos). Depois de sua morte, sua filha Mary Tudor (interpretada por Sarah Bolger, de As Crônicas de Spiderwick) começa a reivindicar seu direito.

Mary Stweart

A série ganha outros personagens além desses. Thomas Cromwell (James Frain, também muito bem no papel) tem mais destaque e mais influência. E é ele o grande responsável pela disseminação da religião anglicana pela Inglaterra. Peter O’Toole (que dispensa comentários) vive o Papa Paulo III, que obviamente se opõe à Henry Cavill cunha Reforma religiosa na Inglaterra. E parte do elenco original se mantém: a delícia Henry Cavill, agora não mais cunha de Henry (Margaret morre na primeira temporada) e casado novamente e se comportando muito bem (que pena!), continua, para nossa alegria (e sem esquecer que mês que vem ele chega nas telonas como Teseu em Imortais. Isso tudo tinha que ser mesmo intervenção divina ;D). Os Bolena, claro, seguem.

E Jonathan Rhys Meyers (não vá para a luz! Ele teve umaJonathan Rhys-Meyers overdose de medicamentos mais no começo desse ano. Ainda bem que continua entre nós!) nesta temporada deu uma moderada na atuação, que eu acho que foi meio exagerada na primeira temporada. Agora ele tem menos ataques histéricos, mas eles ocorrem (Henry devia ser bipolar). A foto é da primeira temporada, mas quem se importa? A ambientação continua impecável e o figurino e os acessórios ainda enchem os olhos. Como disse minha amiga Fefa Rodrigues, do blog Apaixonada por Papel, eu queria viver em outra época. E seria a Idade Média. Seria queimada na fogueira, com certeza, mas o figurino sozinho já dá vontade. Pode ser desconfortável, mas dá de 10 a zero em o Diabo Veste Prada ;D.

E para dar aquele gostinho, aí vai o trailer da segunda temporada (adoro como ele sibila os S’s):

3 comentários:

Fefa Rodrigues disse...

Fê... tbm sou super fã da série, e já terminei a 3º temp...

POntos forte Henry Cavill e Jonathan Rhys Meyers... heheheheh... não só eles!!! A série é muito legal mesmo, super bem feita... amei os personagens, até a Ana Bolena... mas não dá para comparar com a elegância e dignidade da Catarina de Aragão né... não é a tôa o chororo do Henrique qd ela morre...

OUtra coisa, não sabia que aquela músca Amor e Sexo foi feita com base em uma dos beatles... qual?

Sabe, eu descobri que gosto das músicas dos beatles, mas prefiro qd outras pessoas estão cantando (corro o rico de queimar na fogueira)... acho q são os arrnajos antigos que me incomodam, então prefiro uma roupagem mais moderna, como All You Need Is Love na versão do Greysson Mathews... ou Come Together na versão Blacke Milss e danielle hains!!!

Gabi Castro disse...

Eu assisti The Tudors até o segundo CD da primeira temporada, mas desisti. Eu não sei bem o que me fazia ficar com uma dor de cabeça tremenda enquanto estava assistindo, talvez fosse as imagens escuras... Mas eu não consegui terminar e desisti. Mas até onde eu vi, era bem legal. Quem sabe eu consiga, um dia, terminar de ver.
P.S.: minhas irmãs assistiram as quatro temporadas e amaram.

Gabi Castro disse...

Outra coisa que eu esqueci de comentar. Desculpa voltar, mas eu tenho que dizer: o Charles, amigo do Henrique... Meu Deus! De que planeta "gostoso" ele veio? Minha Nossa Senhora! Olha a foto que tá no post! Quase morri!
O Henrique não fica para trás (esta foto dele com a calça quase caindo... Nossa, babei), mas o Charles é insuperável.
P.S.: se eu lembrar de alguma coisa, eu comento de novo! hahahahaha