O primeiro post de 2013 é também o primeiro de uma série. Me ocorreu outro dia que apesar de eu mencionar a série de vez em quando, eu nunca tinha escrito nada sobre ela em si. Então pensei em ver os filmes de novo (que sacrifício) e também uma série de posts sobre ela. E também porque já mencionei ela algumas vezes, principalmente aqui (também em outros lugares, mas eu me lembro mais deste post. Nos posts sobre as Crônicas eu falo um bocado porque faço paralelos entre a saga de George Lucas e a de George R. R. Martin).
Começando pelo princípio então. A ameaça fantasma foi lançado em 1999, e eu me lembro que na época eu estava na faculdade em Botucatu, que tinha um só cinema, e adivinha, não ia passar. Naquele fim de semana eu não vim para São Paulo, porque eu tinha prova no sábado, então juntamos um grupo e fomos para Bauru depois da prova para ver.
Quando eu vi no cinema, eu adorei, mas depois, vendo em casa, já não posso dizer o mesmo. Não me entenda mal, eu gosto muito, mas é o que eu menos gosto da série. Acho ele meio parado e as coisas demoram para acontecer.
Ele começa com um bloqueio da Federação de Comércio da República ao planeta de Naboo, origem de Padmé/Amidala, que era Rainha eleita do planeta. Para dar um basta nesse bloqueio (que aliás, me lembra muito o bloqueio de petróleo ao Japão durante a II Guerra Mundial. E o sotaque do vice-rei, no original em inglês, lembra muito um japonês falando inglês. Não é por acaso, Acredito que tenha sido essa mesmo a inspiração. Para saber mais sobre o bloqueio, leia aqui), a República manda dois Jedis para negociar o fim do embargo. Só que eles não sabem que se trata de uma emboscada, e na verdade forças (se trocadilho) muito mais fortes estão por trás do embargo. Interesses muito mais sinistros.
Os dois Jedis em questão são Qui-Gon Jin (Liam Neeson, pra variar botando pra quebrar) e seu jovem (e lindo) aprendiz Obi-Wan Kenobi (Ewan McGregor, sensacional no papel. Fez Obi-Wan à altura de Alec Guiness). As negociações, claro, não acontecem, e logo os dois se veem na obrigação de proteger a rainha. Mas sua nave escapa por pouco e com avarias, obrigando-os a pousar em Tatooine para reparos. E é aí que a história começa realmente, porque eles vão encontrar Anakin Skywalker (Jake Lloyd, fofíssimo e muito bem no papel. Curiosidade: praticamente o único de sua vida, confira aqui). Acho que não preciso falar mais nada, não?
Anakin ainda garoto é doce, generoso, e vive resignado como escravo de Watto, um hutt (ou seja, gangster) que também é proprietário de sua mãe, Shmi Skywalker (Pernilla August, numa interpretação sensível e responsável por uma das cenas mais bonitas do filme, quando Anakin se despede). Mas Qui-Gon logo sente algo diferente em Anakin: a Força é inexplicavelmente forte (desculpa, não tem outra palavra) nele. E ao fazer uma contagem de midi-chlorians, o que dá ao Jedi suas habilidades, vem a surpresa de que a contagem é muito acima do normal. Qui-Gon então acha que Anakin é o Jedi que foi profetizado anos atrás, que trará equilíbrio à Força (acho essa foto aí embaixo sensacional. Uma das minhas preferidas).
Enquanto isso, nos bastidores, uma antiga força (inevitável o uso excessivo dessa palavra em se falando dessa série) está para ressurgir: os Siths, exatamente o oposto dos Jedis: tem todas as suas habilidades, mas direcionada para o mal. Uma força que os Jedis pensavam destruída, e por isso os deixou acomodados (isso é importante). Por isso, é mais do que necessário que se restabeleça o equilíbrio da Força. A maior ameaça aqui (eles acreditam) é Darth Maul (Ray Park, fala sério, que sacanagem a maquiagem!), que é mesmo do mal. mas muito cool também. mas quem é Darth Maul, o aprendiz ou o mestre? Quem assistiu sabe, mas eu não vou falar.
Sim, Darth Maul é do mal mas bem legal, Obi-Wan é tudo, Qui-Gon o mestre que todo mundo queria, mas nenhum deles é páreo para Padmé (Natalie Portman, linda e também ótima): (SPOILER) fala sério, a garota consegue enganar não só um, mas 3 Jedis poderosos (tá, Anakin não é Jedi ainda, mas please, né! Qui-Gon não consegue enganar o garoto!). E também, apesar da pouca idade de Anakin, já começa a se delinear o romance entre ele e Padmé.
Mas o filme peca em algumas coisas. Pra começar, poderia tirar TODOS os gungans, começando pelo mala sem alça, branca e sem rodinha Jar Jar Binks. Não contesto a habilidade dos produtores de criar um personagem em CGI (e diga-se de passagem que Gollum ganha bonito de qualquer personagem de Star Wars), nem da atuação de quem quer que estava em seu lugar, mas o personagem não tem lugar na saga. Podia ter morrido no primeiro que a história prosseguiria sem problemas. Aqui só serviu mesmo como um ponto de comédia (que depois de um tempo perde totalmente a graça) e de enrolação.
Também não contesto a criação de Gungan City, nem das maravilhas (ou horrores, depende do ponto de vista) submarinos de Naboo. Os cenários são deslumbrantes (apesar de eu preferir de O Senhor dos Anéis), as naves que desembarcam em Naboo para a batalha final são magníficas (considerando-se a época) e os efeitos especiais em geral são muito bons. Mas eu prefiro a trilogia mais antiga. Porém, vamos aos poucos, quando chegar a hora de falar deles, eu falo. O roteiro também é mais fraco em relação aos demais filmes da franquia, muita enrolação e confuso.
Mas se o filme peca por isso, há boas sequencias de ação no filme também, como a corrida de pods em Tatooine, e a própria batalha final. Principalmente entre Qui-Gon, Obi-Wan e Darth Maul, embalada pela poderosa trilha sonora, Duel of the fates, eletrizante a cada minuto. A maquiagem também é excelente, e o figurino de Amidala pode ser estranho, mas não deixa de chamar atenção. Afinal, quem é que pode se dar ao luxo de ter brincos de ovos Fabergé?
Falta também destacar Yoda, que na verdade ainda não mostra a que veio, Mace Windu (Samuel L. Jackson, mas confesso que eu detesto ele. Mace, eu quero dizer. Os motivos eu digo mais tarde, quando falar dos seguintes) e Palpatine (Ian MacDiarmid, sensacional), mas dele não posso falar muita coisa ainda. Nem posso elaborar muita coisa neste primeiro, pra não dar mais spoilers do que necessário (caso ainda tenha alguém que não tenha cisto e se interesse).
Antes de postar o trailer, duas coisinhas. Uma sacada fenomenal do filme foi colocar um time de ETs (sim ET, telefone, minha casa) no comitê onde se discute a guerra (se você não conseguiu ver, preste atenção no canto esquerdo do vídeo) e C3PO quase pelado ainda sem a característica armadura dourada. E R2D2 ainda não é seu fiel companheiro.
Agora sim, o trailer:
Beijos e até o próximo post!
2 comentários:
Ahhhhhhhhhhh!!!! Eu morro com Star Wars!!! amo amo amo amo amo!!! <3
Admito que no começa, eu não entendia SW muito bem... esta história de República, Federação e blablabla me confundia. Mas depois eu me acostumei e a coisa rolou...
Sim, Obi-wam estava lindo! Xonei de vez! E Qui-Gon estava espetacular! Desconfio que no próximo filme, ele vai voltar! Anakin, que lindinho, xonei também! Se eu não soubesse, jamais diria que ele seria o meu lindo, maravilhoso, espetacular e poderoso-magnífico Dasth Vader! Natalie Portman estava incrivel no filme, tão novinha que eu quase não reconheci!
Ah, uma curiosidade: quando Padme estava se passando por dama de compainha, quem estava fazendo o appel de rainha era a Keira Knightley, por ser extremamente parecida com a Natalie Portman. Até a mãe desta última pediu para conhecer Keira, de tão parecida com a filha dela.
Voltando ao filme, siiiim! Os siths são os caras, apesar de serem do mal! Óbvio que eles não são nada comparados com meu mestre Yoda, mas isto deixa para a postagem em que ele finalmente entra em ação (tão lindinho).
E quando começou o romance entre Padme e Anakin, eu pensei: "Padme, sua pedófila". Fala sério: a diferença de idade, parecia enorme! kkkkkk
Eu sempre adorei os efeitos especiais... Está certo que alguns personagens parecem que estão dentro de fantasias de borracha e só falta aparecer o ziper, mas de resto, eles estavam ótimos! A maquiagem, apesar de... exótica, ficou incrível. E a trilha... Ah, a trilha! Eu e meu fraco por trilhas... Apaixonante (melhor eu parar antes que faça uma resenha também kkk).
Vou reparar no ET da próxima vez kkkkkk
xerus, Dinda
Gabi
Oi afilhadinha!
Eu sabia que a Keira Knightley fez uma participação sim, mas eu não sabia que era por causa da semelhança física. Com a maquiagem, nem era necessário, e nem dá para reconhecer ela.
Também fiquei meio bolada com a diferença de idade entre Ani e Padmé, mas quem pode culpá-la? Anakin soube crescer muito bem, né? Mas vou falar disso no próximo post, que deve sair rapidinho ;)
Beijos!
Fê
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