Eu pessoalmente prefiro a trilogia mais antiga, que começa com Uma nova esperança, que foi lançado em 18 de novembro de 1977 no Brasil. Confesso que nunca entendi porque George Lucas decidiu começar a saga pelo meio. Talvez por não ter recursos para criar os mundos que precisava nos 3 primeiros? Mas é surpreendente o que ele foi capaz de criar com poucos recursos (comparados a hoje em dia).
Uma nova esperança se passa 19 anos após a criação do Império. Luke, um jovem que vive com seus tios em Tatooine, numa fazenda. Mas Luke não quer isso para o resto da vida, e anseia para partir para lutar na Rebelião contra o Império. Só que seu tio Owen, temeroso de que o garoto possa ser muito parecido com seu pai, o mantém no planeta. Até que por acaso (só que não), dois dróides, C3PO e R2D2, acabam por entrar para o serviço dos Skywalkers.
Porém, a chegada dos dróides não foi por acaso. O filme começa com Leia sendo capturada por Vader, mas não sem antes mandar R2D2 em uma missão secreta, com uma mensagem para Obi-Wan, pedindo ajuda. Acontece que Leia está em poder dos planos de construção da temida Estrela da Morte, que ela escondeu em R2. Vader, ao saber que os dróides escaparam manda todo um batalhão de Storm Troopers atrás deles. Leia permanece prisioneira de Vader, que a tortura sem nem desconfiar que ela é sua filha. E aqui faço uma observação pessoal: as mulheres devem ser melhores Jedis que os homens. Fala sério, primeiro Padmé engana 3 Jedis, depois Leia consegue resistir à tortura (nas palavras do próprio Vader) sem que Vader perceba quem ela é!!! Certo, Leia não sabe quem é realmente, mas mais tarde, no mesmo filme, Vader sente que “the Force is strong with this one” (coloquei em inglês porque em português fica muito feio) quando Luke vai tentar destruir a Estrela da Morte. Como eu disse antes, Leia puxou à mãe. De princesinha indefesa não tem nada.
Ainda sobre Vader, muitos anos se passaram, mas ele ainda é controlado pelo Imperador Palpatine. Ele não age sozinho, só obedece ordens de outros subalternos de Palpatine, ainda que este seja somente uma presença vaga neste filme, sequer aparece. Como eu disse aqui - Star Wars- Episódio III, Anakin se resigna ao papel de Darth Vader. Só que você faz a mesma coisa por tempo demais, acaba se tornando aquilo que as pessoas acham que você é. Mas, como veremos nos próximos, ele não é exatamente o que todos pensam. Não vou elaborar mais por enquanto. Voltando ao controle de Palpatine sobre Vader, se ele foi seu melhor aprendiz, por que então não dá mais autonomia a seu pupilo?
E neste filme, quem exerce tal controle sobre Vader é o General Tarkin (agora não tenho certeza se é isso. Só acho como Grand Moff Tarkin). Esse sim tem autonomia bastante e sede de poder suficiente para tentar governar toda a galáxia. É arrogante e implacável, e Peter Cushing faz o papel maravilhosamente.
Enquanto isso, a bordo do Millenium Falcon, Luke começa seu treinamento com Obi-Wan. Luke é um bom aluno, e quer aprender tudo que puder sobre a Força. Desde cedo mostra grande habilidade com o sabre de luz. Claro que ele tem uma motivação extra após a morte dos tios, e de saber da “morte” do pai pelas mãos de Vader. Luke também é um ótimo piloto, como o pai, e tem o mesmo espírito rebelde e inquieto dele.
Ajudando Obi-Wan e Luke em sua missão está Han Solo, um contrabandista com um prêmio sobre sua cabeça, por dever a ninguém menos que Jabba the Hutt. Solo é impulsivo, cínico e só pensa em dinheiro. Mas também é excelente piloto e muito bom em uma briga. e é muito bacana ver Harrison Ford novinho e em plena forma na tela. Ninguém mais poderia interpretar Solo como ele. E começa aqui também uma amizade profunda entre Solo e Luke. E não podemos esquecer do braço direito de Solo, Chewbacca, que já havia dado as caras no Episódio III salvando Yoda.
O filme é um pouco parado,mas tem boas sequencias de ação. A luta de Obi-Wan e Darth Vader com sabres de luz parece sem graça comparada às das prequels, mas ainda assim é uma das coisas mais legais do filme. Alec Guiness dá vida a um Obi-Wan mais maduro com elegância e (SPOILER) me dói quando ele “morre”. Mas lembra que ele tinha uma coisa a aprender no exílio em Tatooine? Foi justamente um meio de se juntar à Força, e desta forma vencer a barreira da morte, e mesmo depois de partir, ele continua ensinando Luke. E a batalha final, no espaço,com os fighters tentando destruir a Estrela da Morte é muito tensa, e o ponto alto do filme.
Novamente George Lucas apostou em um elenco principal relativamente desconhecido, e descobriu uma verdadeira mina preciosa. Mark Hamill brilha como Luke, e Carrie Fischer dá graça ao mesmo tempo que transmite força como Leia. A baixotinha (1,55 segundo o IMDB. É mais baixinha que eu ) é mandona, e Luke e Solo não pensam duas vezes antes de obedecer.
Os efeitos especiais são toscos, comparados a hoje,mas na época eram top de linha. Mas eu gosto desse visual meio decadente, principalmente em Tatooine. O figurino deixa um pouco a desejar, mas novamente temos que levar em conta a época, que em termos de moda (e eu não sou especialista neste departamento, meu estilo é bem básico) não foi das mais felizes. Gosto só do vestido de Leia no final. Sem contar aquele penteado ridículo dela.
Assim, não me resta mais nada a não ser o trailer (desculpe a qualidade, mas de novo, considere a época):
Antes que eu esqueça. Eu mencionei em algum lugar aqui que Alfie Allen andou dando com a língua nos dentes sobre a paternidade de Jon. O que ele disse, caso você ainda não saiba, foi que rolava algo meio Luke/Leia. O que levou muita gente a pensar que Jon e Dany são irmãos. Embora isso seja uma possibilidade, eu acho ela muito remota e muito pouco provável. Acho que o mais provável é que Jon seja sobrinho de Dany. E o que Alfie quis dizer foi que havia um tabu envolvido e a necessidade de segredo e de manter a identidade de Jon no anonimato. Eu ia comentar isso no post anterior, mas esqueci.
Beijos e até o próximo post!
2 comentários:
Oi, Fê.
Amo muito os seis filmes, apesar de preferir alguns, como mencionei.
Mas foi nesse que que eu me apaixonei por Harrisson Ford hahaha. Mesmo velho, continua sendo pra mim um dos homens mais lindos do mundo. :)
Beijos.
Oi Nádia!
Concordo, mesmo velhinho Harrison Ford continua com tudo em cima :)
Beijos!
Fê
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