domingo, 13 de janeiro de 2013

Star Wars–Episódio VI–O retorno de Jedi

 

Star Wars ep. VIReforçando que eu sou meio do contra, esse é o meu preferido, junto com o terceiro (não disse?). Quando eu era pequena, eu tinha gravado em VHS (olha eu entregando a idade de novo), e quando estava de férias assistia dia sim, e outro também. E não cansava. Também, nessa época, havia um desenho dos Eewoks, que eu adorava (veja aqui a introdução e aqui um trechinho do primeiro episódio, The cries os the trees), então ver essas criaturinhas que muita gente não curte no filme, pra mim era a glória.

O retorno de Jedi foi lançado por aqui dia 06 de outubro de 1983. Ele acontece um ano após a tomada da Cloud City, em Bespin pelas tropas imperiais. O Império se prepara para destruir de vez a Rebelião com a construção, em segredo, de uma nova e ainda mais poderosa Estrela da Morte. Enquanto isso, Luke, Leia, e cia partem para Tatooine a fim de resgatar Solo das garras de Jabba the Hutt, para onde foi levado por Bobba Fett depois de ser encapsulado em carbonite.

Leia and the gold bikini

O plano é bem elaborado, envolvendo várias pessoas, os droides e tem várias fases. E também é arriscado, podendo acabar com todos eles mortos. Mas há também a famosa cena de Leia como biquíni dourado. Que é impossível de ver hoje sem lembrar disso:

Nem preciso dizer que o resgate corre bem, e que todos escapam. Leia, Solo, Lando e 3PO partem para se encontrar com o resto da Aliança, que está reunida discutindo a estratégia para destruir a Estrela da Morte (eles descobrem que o Império está construindo, e também um modo de destruí-la), enquanto Luke retorna para Dagobah para terminar seu treinamento.

Lá chegando, ele depara com Yoda já bem fragilizado e se preparando para morrer. Ou melhor, se juntar à Força. Mesmo assim, Luke o interroga sobre a declaração de Vader sobre ele ser seu pai, e recebe a confirmação que tanto teme (eu disse, terapia pro resto da vida). Luke agora um jovem de uns 23, 24 anos, está sobrecarregado com um fardo para o qual ele não estava preparado. Luke agora está ainda mais sombrio, mas também em conflito. Porque ele sabe que terá que enfrentar Vader novamente, mas se recusa a matar seu pai, mas sobretudo porque, contrariando o que Obi-Wan e Yoda dizem, ele sabe que Vader ainda tem um lado bom. E Luke toma para si a missão de salvá-lo.

Luke   Vader ep. VIVeja bem (eu esqueci de dizer isso antes), Anakin é essencialmente bom, e não importa quanta influência Palpatine tenha sobre ele, e quanto de máquina ele tenha, isso ninguém´me nunca pode tirar dele. Ele não sucumbiu ao lado negro por ambição, sede de poder ou em benefício próprio, mas sim por amor. Para tentar salvar Padmé. Como diz Dumbledore, são nossas decisões que nos definem. O que faz dele muito diferente de Palpatine. Claro, a escolha de Anakn é muito equivocada, mas no lugar dele, depois de tudo que sofreu, não posso culpá-lo. Era a saída que ele tinha como viável, sem saber que fazia um pacto com o diabo. Retomando o que disse no começo do parágrafo, Palpatine corrompe a vontade de Anakin, mas não sua alma. Esta é incorruptível (peguei isso emprestado de Os Miseráveis Alegre). (SPOILER) Tanto assim que, ao ver Luke caído no chão, sendo torturado por aquele que diz ser seu mestre, Vader hesita uma fração de segundo antes de pegar o Imperador por uma mão (a outra ele Luke cortou durante a luta) e o joga no fosso, pondo fim ao seu governo. Ou seja, Luke estava certo. Ainda havia o bem nele.

Luke   Vader ep. VI 2

Assim, de certa forma, Anakin traz mesmo o equilíbrio para a Força. Não só pela destruição de Palpatine, mas através de Luke, que agora é um Jedi completo. Em todos os sentidos. Luke prova que para ser Jedi não precisa abrir mão daqueles que ama, diferente do que pensavam os antigos mestres. Uma coisa que eu nunca entendi porém é que segundo Yoda, a raiva leva ao lado negro, mas Luke ataca Palpatine e Vader com raiva, e é ela que o faz mais letal. Mas enfim, essa é apensa uma das muitas coisas que eu tenho dificuldade para entender.

Outra coisa que Luke aprende em Dagobah é que ele não está forever alone como pensava. Ele tem uma irmã, Leia. E ela também temo mesmo poder que ele tem. E é justamente quando Vader descobre a existência de Leia, e insinua que ela pode ser levada ao lado negro que faz com que a fúria tome conta e Luke lute ainda com mais vontade. E a Força é mesmo (perdão) forte em Leia. Na cena em que Luke conta a ela que é seu irmão, ela diz que se lembra muito pouco da mãe verdadeira. Mas, oi? Ela não morreu no seu nascimento? Certo, esse erro de George Lucas redeu a especulação de que Leia desde pequena tinha os mesmo dons que Luke. E a cena em si é belíssima, tanto Mark Hamill como Carrie Fisher estão muito bem na cena, que fica ainda melhor com um ataque de ciúmes de Solo.

Enquanto tudo isso se desenrola, Lando e os outros rebeldes se preparam para atacar a Estrela da Morte, sem saber que na verdade caminham para uma cilada, prevista por Palpatine. E, de novo, inevitável agora ver o Almirante Ackbar e não lembrar disso:

Sheldon rules! De volta ao filme, a luta agora corre solta em três frentes: Vader/Luke na Estrela da Morte, os caças rebeldes e imperiais e em Endor. cada uma com suas características: Luke e Vader, claro, com sabres de luz, os fighters com muitas explosões e em Endor, os Eewoks mandam ver com armas primitivas e muita criatividade. Essa parte final do filme é cheia de ação, e muito emocionante. Impossível não se pegar torcendo para a galera do bem.

wicketFalando em Eewoks, uma curiosidade: quem faz Wicket, o eewok que ajuda Leia, é Warwick Davis, aka Professor Flitwick. E ele também aparece na corrida de pods em Tatooine no Episódio I. E na época, ele tinha uns 10, 11 anos, e Carrie Fischer se encantou com ele, e ficava mimando ele no set.

O filme tem muitas reviravoltas, muita ação, e atuações excelentes. Além da que eu mencionei acima, destaco também a hora em que Luke se entrega a Vader, e conversa vai, conversa vem, Luka acaba dizendo que seu pai realmente morreu. Mark Hamill arrasa, mas o que eu quero destacar é que mesmo com a armadura e a máscara, Darth Vader é muito mais expressivo que muito ator por aí (se você pensou Kristen Stewart acertou, mas não só ela). Call me crazy, mas dá para perceber que a declaração pesou. Não sei como Richard Marquand, o diretor, fez isso, mas juro que é verdade. A fotografia também é incrível, e o figurino condiz com o filme, sem exageros, bem prático. Assim, não me resta muito mais a não ser postar o trailer:

E para finalizar, uma foto que eu amo, juntando os elencos das duas trilogias (ficou pequenininha, mas não achei maior):

SW old   new cast

Beijos e até o próximo post!

4 comentários:

Samuel Medina (Nerito Samedi) disse...

Oi Fê, engraçado voltar ao seu blog e ver justamente esse post, sobre o filme que tanto marcou minha infância. Concordo com suas palavras, principalmente em relação aos Eewoks. Lembra daquele filme "Caravana da Coragem"? E o outro, "A Batalha de Endor"? O segundo não era lá grande coisa (apesar de ter me capturado furiosamente), mas o primeiro era um épico! Eu adorava e assistia vezes seguidas...
Agora, sobre o retorno do jedi, realmente ele é incrível e você fez comentários bem colocados, nem dá pra complementar! ^_^
Eu amava tanto Star Wars que eu era uma daquelas crianças que olhava para as estrelas esperando a Millenium Falcon de repente surgir do céu e me levar para um mundo de aventuras...

Fernanda Cristina Vinhas Reis disse...

Oi Nerito!

Pois é, amo Star Wars, e esse é um dos favoritos de todos os tempos. Eu adoro Caravana da Coragem,mas sabe que eu só assisti uma vez? Nunca mais vi repetir na TV, e nunca encontrei pra venda ou locação :(

Beijos!

Nadia Viana disse...

Oi, Fê. Como já disse também amo o III e o VI. :) O final é muito emocionante e marcante na minha infância. Aliás na minha vida já que revi muuuitas vezes rs.
Muito legal o post!

Beijos.

Fernanda Cristina Vinhas Reis disse...

Oi Nádia!

Acho que esse filme em especial marcou muito a nossa geração mesmo. Acho que posso dizer que foi o filme da minha infância. E mesmo assistindo como eu assisti, n vezes (eu não estava exagerando, assistia quase todo dia mesmo), eu não canso.

Beijos!