domingo, 30 de maio de 2010

Fúria de Titãs

 

fúria Como já disse, fui assistir Fúria de Titãs hoje. E, apesar das discrepâncias, gostei do filme. A história é meio fraca, mas é um filme de ação dos melhores. Na verdade, eu esperava um pouco mais do filme, mas vale à pena ver. Eu assisti na versão convencional, mas acho que talvez em 3D seja melhor (é que é muito caro, e não dá pra ver 3D toda hora. Quem sabe, com todos os filmes saindo em 3D, o preço cai).

As discrepâncias começam logo na primeira fala. Segundo o filme, Cronos foi traído pelos filhos Zeus, Poseidon e Hades, mas na verdade, quando Zeus derrota Cronos, os seus irmãos estavam na barriga de Cronos (lembram ?). Outra coisa contraditória: por que Fúria de Titãs, se os titãs mesmo não participam do filme? E não é erro de tradução não. Em inglês é Clash of the Titans. Os deuses do filme não são titãs. Estes eram Cronos, sua mulher Réia, Oceanus, Tétis (para quem nào sabe, a mãe de Aquiles), Atlas, Mnemosine…eles enfrentaram Zeus em sua ascenção ao poder. Mas não vou assistir filmes para saber da verdade. Para isso, vejo documentário (que é quase nunca). Vou ao cinema para me divertir, e isso o filme garante de sobra.

O elenco é muito bom, especialmente Ralph Fiennes no papel de Hades (podia ser outro?), e Sam Worthington como Perseu é bem convincente (pelo menos ele não está azul. E, não, ainda não assisti Avatar, e nem sei se quero) e tem o potencial de se tornar um grande herói de ação (mas, pelo menos na minha opinião, com talento). Pena que Polly Walker apareceu pouco como Cassiopéia. Eu  simplesmente amo essa mulher, e acho que quem assitiu a série Roma concorda. A Átia que ela faz é de babar. Uma víbora, mas brilhante.

Os cenários também são maravilhosos. A cidade de Argos ficou bem realista, e, vi isso outro dia no Inside the Movies, foi construída com o simples propósito de ser destruída. E, o responsável por sua destruição, Kraken, é dar medo no Kraken de Piratas do Caribe (que eu adoro, alías. Viva Jack Sparrow!)

Uma boa opção para quem gosta de aventura, sem se preocupar com os fatos (afinal, até Gladiador tem erros crassos – Marco Aurélio era sim um tirano e gostava,e muito, das batalhas no Coliseu). E, o melhor, vai ter continuação, que já foi anunciada. Até mais!

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Mais notícias (e alguma coisa a mais)

 

Vocês devem estar se perguntando, e com razão, onde estão as resenhas dos livros? Afinal, o blog se chama Na Trilha dos Livros por uma razão. Mas o motivo é na verdade muito simples. Além de O Incêndio de Tróia, estou lendo a Ilíada (é, minhas aulas de clássicos me empolgaram bastante. E também não vou comentar a Ilíada. Como se critica um clássico desses, com sei lá, uns cinco mil anos? Simples, não se critica, nem que seja para falar coisa boa – e acredite, só tenho coisas boas para falar da Ilíada. Se eu fizer algo do gênero, é capaz dos deuses me perseguirem depois), e Bento, do André Vianco, e ainda não acabei nenhum deles. Mas aguardem mais sobre livros em breve.

Enquanto isso, aí vai uma boa notícia para os fãs de Percy Jackson. O Último Olimpiano, em português, está para sair pela Intrínseca, em julho, não sei o dia. Como eu estou ansiosa, quando achar em inglês vou comprar e já vou ler. Outro livro da coleção é The Demigod Files, com três histórias inéditas de Percy, além de outras informações, também a ser lançado em julho pela Intrínseca. Para quem quiser uma espiadinha, é só clicar no link ao lado para ver o próprio Rick Riordan lendo um trechinho de The Sword of Hades, e ficar com água na boca (Percy Jackson Books, e clicar em videos).

Aliás, falando em Rick Riordan, para quem se interessa, ele acabou de lançar, nos EUA, a coleção (é, esse cara vai me levar à falência. Por que todo livro que eu gosto é uma trilogia, ou saga?) The Red Pyramid (não sei quando sai em português), que, é claro, trata dos egípcios e seus deuses. Não vejo a hora de ler esse também.

Por hoje é só. Aguardem para minha opinião sobre Fúria de Titãs, que vou assistir esse fim de semana. Até mais!

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Final de Lost

 

Lost Já mencionei antes que sou fã de carteirinha de séries de TV (gosto de enlatado mesmo! tirando o Globo Esporte, que infelizmente eu não posso mais assistir com frequência, não tem nada que presta na TV aberta). Ontem, depois de muita especulação, muita ansiedade, chegou ao fim Lost.

Sou fã da série, mas não sou fanática. Só acompanhava mesmo na TV, e, mesmo sem perder quase nenhum episódio durante os seis anos da saga dos sobreviventes do vôo da Oceanic 815, admito que estava completamente perdida (sem trocadilhos). E muita coisa não fazia sentido para mim. Mesmo assim (e, talvez por isso mesmo), a série, na minha opinião era ótima, e as referências a diferentes filosofias (reconheço que não sou familiarizada com nenhuma), e cultura pop (graças a Sawyer) e outras teorias científicas viajantes muito interessantes. Não à toa, Lost foi um marco no mundo das séries de TV, também por contar com um elenco de primeira e atuações fantásticas, principalmente de Terry O’Quinn, que interpretava Locke, e Michael Emerson, o odiado (não por mim) Benjamin Linus.

Antes, até comprava as Mundo Estranho (que eu adoro) que tentavam, até com sucesso, explicar a série, mas depois de um tempo, vi que não adiantavam muito, e desisti. Não valia a pena, porque, assim que se formava uma teoria, logo ela caía por terra. No fim, eu já não tinha nenhuma especulação e deixei a cargo dos escritores.

E, tenho que confessar que achei um pouco decepcionante. Cuidado: se você é fã e ainda não assistiu, aí vem spoiler. Uma coisa eu posso dizer, nunca achei que os passageiros da Oceanic estivessem mortos, e, no fim, era isso mesmo que acontecia. Só não sei se eles morreram todos na queda do avião (o que eu acho que foi exatamente o que aconteceu, mas tenho minhas dúvidas) ou mais tarde, aos poucos. Com certeza, só posso afirmar que Jack foi o último a morrer. Mas admito que a cena em que ele encontra seu pai na igreja, quando ele finalmente descobre a verdade, foi muito boa. Assim como várias outras (Sawyer reencontrando Juliet, Claire e Charlie, que eu acho que foi o personagem cuja morte mais me tocou, e Sayid e Shannon). Mas ficar assistindo fielmente durante seis anos, quebrando a cabeça, para no final ser uma coisa tão besta, é frustrante. Não sei se mais alguém concorda comigo, mas é isso que eu penso. Apesar que, com a expectativa criada, acho que nenhum final seria satisfatório.

Houveram bons momentos, como já disse. Outra coisa que eu gostei foi que Ben teve sua redenção. E também me agradou muito o fato de terminarem de forma cíclica, exatamente como começou: com Jack no bambuzal, fechando o círculo.

E também sobraram dúvidas. Afinal, o que era a Iniciativa Dharma? Qual o interesse de Charles Widmore na ilha? Se Hurley virou o novo Jacob, por que estava na igreja? E o que Penny estava fazendo lá, se não morreu, nem nunca esteve na ilha? O que aconteceu aos outros personagens que morreram na ilha, por que não estavam na igreja? E Walt? Ele não era especial? E, mais importante de tudo, e o Vincent, o personagem mais importante? E, o maior mistério de todos: por que os boxes de Lost nunca estão em promoção?

De qualquer forma, Lost, com o risco de soar repetitiva, foi um marco na televisão, e vai deixar saudades. Ainda bem que agora temos Flash Forward para quebrar a cuca!

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Robin Hood

 

robin hood Fui assistir ontem Robin Hood, como já tinha mencionado que iria fazer. A DO REI! Claro que o Russel Crowe fazer o papel de Robin ajudou muito, mas, brincadeiras à parte, o filme é muito bom.

Como eu tinha dito no post anterior, a história é bem diferente da lenda que conhecemos e que ficou na memória de todo mundo da minha geração com aquele filme do Kevin Costner. O filme conta a história de como Robin Longstride (nesse filme) se torna o fora-da-lei mais famoso da história. Também localiza a trama num dos capítulos mais conturbados da História (desculpem a repetição, mas não tem outra palavra) Inglesa: a sucessão do Rei Ricardo Coração de Leão (para saber mais, leia meus posts de Mundo Sem Fim e Os Pilares da Terra). É uma versão mais realista da lenda.

Aliás, perto da versão 2010, esse parece comédia. Claro que eu gostei muito da versão do Kevin Costner, mas a versão nova é mil vezes melhor. A começar, como eu disse, por Russel Crowe. Além de ser beeeem mais bonito (lindo e gostoso. E está ficando melhor com a idade), é melhor ator. Ele encarna Robin com perfeição, até fazendo lembrar um pouco Maximus, já que Robin começa com objetivos bem diferentes do que ser o cara que luta pelos oprimidos.

Lady Marian também é mais legal. Não é do tipo que fica em casa esperando seu marido voltar da guerra. Claro que no começo é exatamente isso que ela faz, mas quero dizer que ela não é do tipo que fica se lamentando. Trabalha (e muito), e se precisar, pega no arco e faz estragos. Cate Blanchett está muito bem no papel (e eu nem esperava menos).

Destaque também para os personagens secundários, especialmente Kevin Durand no papel de Little John, e Scott Grimes como Will Scarlet ( que até se parece em certos aspectos com o Dr. Archie Morris de ER – vai deixar saudade!). A dupla é engraçada e rende boas risadas, mas quando o negócio pega fogo, eles também mostram que são bons de briga.

Outro destaque é Mark Strong como Godfrey. Aliás, esse cara está despontando como ótimo vilão (claro que ele já está por aí há algum tempo, mas só agora está ganhando notoriedade). Ele já encarou o Lord Blackwood (maravilhosamente) em Sherlock Holmes, além de ser o Septimuis em Stardust (um filme muitíssimo divertido, e que infelizmente, passou meio despercebido por aqui). E como eu geralmente gosto dos vilões, claro que adorei seu Godfrey.

E, só para deixar a gente babando por mais, há boatos de que Ridley Scott e Russel Crowe querem fazer a continuação. E é perfeitsmente possível, pois o filme termina exatamente quando a lenda começa. com Robin já vivendo na floresta.Uma boa diversão para quem gosta de história e fimes em geral.

domingo, 9 de maio de 2010

Filmes de Maio

 

Falando em fimes, vou mencionar mais dois que eu acho que também vão ser arrasa quarteirão, e agora em maio. Eu poderia ter mencionado no post anterior, sobre Alice no País das Maravilhas, mas quis deixar aquele separado, já que era uma avaliação geral do filme.

robin hood O primeiro deles sai agora dia 14. Estou falando de Robin Hood. É, mais uma versão da história do ladão que rouba dos ricos para dar aos pobres. Mas esta tem uma coisa que os outros não têm: Russel Crowe, outro astor que eu amo de paixão.  neste filme, ele retoma a parceria com Ridley Scott, com quem já trabalhou em Gladiador, que é um dos meus filmes preferidos. Essa versão também, pelo que eu li, mostra uma nova visão do famoso fora da lei. Agora, ele também é retratado como um rebelde em um dos mais conturbados momentos da história da Inglaterra: o século XXII, sob o reinando de Ricardo Coração de Leão (ver os posts sobre Mundo Sem Fim e Os Pilares da Terra).

fúria O outro é para o dia 21. Fúria de Titãs, claro. Esse eu já estou esperando faz meses. Ano passado, fui com minha amiga assistir não lembro qual filme (acho que Lua Nova), e vi o trailer no painel do lado de fora do Cinemark do Eldorado. Desde então, estou louca para conferir. E ele também vai ter a versão 3D. Acho que já ficou bem claro o quanto eu gosto de mitologia, então acho que vou gostar de Fúria de Titãs. Só não sei ainda se vou assistir a versão 2D ou 3D.

Acabo esse post desejando um Feliz Dia das Mães a todas as mamães, especialmente a minha. Minha mãe é a pessoa mais amável e com o maior coração que eu conheço. Te amo muito e agradeço todos os dias por você ser minha mãe.

mae_02

Alice no País das Maravilhas

 

alice in wonderland 2 Até que enfim consegui assistir Alice. Como dizem em inglês “third time is the charm”(a terceira vez é a mágica). E, para minha alegria, assisti legendado e 3D. Show de bola! Claro que eu não esperava nada menos.

Como acho que já mencionei, sou apaixonada por Tim Burton. E, como de costume, ele fez dobradinha com o meu ator preferido, e, na minha opinião, o melhor atualmente. Johnny Depp, claro. E, mais uma vez, a parceria se provou imbatível. Acrescente na mistura Helena Bonham Carter e o resultado é um estrondo.

Alice, agora crescida, tem que lidar com a morte de seu pai e a pressão de ter que se casar contra a sua vontade, mas para salvar os negócios da família. Para completar, ela é perseguida por sonhos sobre um certo coelho de casa e outros seres fantásticos. Até que no dia de seu noivado, ela vê o tal coelho e decide segui-lo até sua toca. Mal sabe Alice que seus sonhos são reais e que seu destino está totalmente ligado ao País das Maravilhas (ou melhor, Mundo Inferior), que sofre com o reinado tirânico da Rainha Vermelha (a maravilhosa Helena Bonham Carter). Lá, Alice se junta a seus velhos amigos Coelho e Chapeleiro Maluco (Johnny Depp, precisa falar alguma coisa?) para ajudar a etérea Rainha Branca (interpretada maravilhosamente por Anne Hathaway). O que se segue é uma aventura fantástica, do tipo que deixa a gente vidrado na tela.

alice in wonderland Tim Burton criou um mundo maravilhoso, cheio de cor e seres fantásticos. Claro que só podia mesmo ser ele para criar o País das Maravilhas. Quem acompanha seu trabalho sabe que ele é muito visual, e isso Alice não é excessão. E a tecnologia 3D só faz esse mundo parecer ainda mais maravilhoso. O filme é baseado nos dois livros Alice no País das Maravilhas e Através do Espelho, então quem leu somente o primeiro vai achar que é muito diferente, mas é que o filme tem mais do segundo.

Só tenho uma reclamação, e não tem nada a ver com Tim Burton, nem ninguém no filme. É com as distribuidoras aqui. Como professora de ingl%es, acho que nem preciso mencionar que prefiro, sempre, assistir os filmes legendados. Infelizmente, as distribuidoras disponibilizaram poucas salas com o filme legendado, acho que sob o pretexto de ser um filme para crian,cas. Uma obseração: Alice no País das Maravilhas nunca foi para crianças. Essa é uma impressão errada deixada pela própria Disney quando lançou a primeira versão, animada. Não tenho nada contra a Disney, pelo contrário, adoro seus filmes, tenho vários em DVD, e nem assisti a versão animada, então não posso julgar. Mas é chato que, não só eu como várias outras pessoas que eu conheço, e que não necessariamente falam inglês, tenham que se contentar com as poucas opções disponíveis. Não deixa de ser uma exclusão, e uma falta de consideração. Já não seui quantos filmes, principalmente animações, que eu deixei de ver no cinema por causa disso.

Depois de deixar meu desabafo, só tenho uma coisa a fazer.  Recomendar a todos que assistam, sejam fãs de Tim Burton ou não. Alice é um filme maravilhoso, e ver em 3D uma experiência única. Infelizmente, as sesdsões 3D são caras, mas eu juro que vale a pena.