Nora e Patch pensavam que seus problemas tinham ficado para trás. Hank estava morto, e seu desejo de vingança não precisava ser levado adiante. Na ausência do Mão Negra, porém, Nora foi forçada a se tornar líder do exército nefilim, e era seu dever terminar o que o pai começara — o que, essencialmente, significava destruir a raça dos anjos caídos. Destruir Patch. Nora nunca deixaria isso acontecer, então ela e Patch bolam um plano: os dois farão com que todo mundo acredite que não estão mais juntos, manipulando, dessa forma, seus respectivos grupos. Nora pretende convencer os nefilins de que a luta contra os anjos caídos é um erro, e Patch tentará descobrir tudo o que puder sobre o lado oposto. O objetivo deles é encerrar a guerra antes mesmo que ela venha a eclodir. Mas até mesmo os melhores planos podem dar errado. Quando as linhas do combate são finalmente traçadas, Nora e Patch precisam encarar suas diferenças ancestrais e decidir entre ignorá-las ou deixá-las destruir o amor pelo qual sempre lutaram.
ATENÇÃO! SPOILERS SE VOCÊ NÃO LEU OS OUTROS LIVROS DA SÉRIE HUSH,HUSH!
Depois de matar Hank Millar e assumir o controle do exército nefilim, Nora e Patch agora tentam um jeito de evitar a guerra iminente entre os anjos caídos e os nefilins, colocando um fim na escravidão que os nefilins sofrem todo ano com a possessão de seus corpos pelos anjos caídos. E como estão em lados opostos, eles tem que manter seu namoro em segredo e ainda por cima, quando em público, tem que mostrar que não estão mais juntos, que não se suportam.
E para deixar a farsa ainda mais realista, entra em cena Dante, um nefilim aliado de Hank, que acaba topando se fingir de namorado de Nora, enquanto sabe que ela ainda namora Patch em segredo. Ele também toma para si a tarefa de treinar Nora para a guerra, que para ele é inevitável. Também porque ele fez um a promessa a Hank que iria proteger Nora. Se você achou que foi muito fácil para Dante aceitar o fingimento em relação a Nora e Patch, você tem razão. Mais uma vez, nem tudo é o que parece, e fica claro desde o princípio que Dante tem um plano e não conta tudo o que deveria para Nora. Só que ela, bobinha, acredita e confia no sujeito cegamente.
Por outro lado, o relacionamento de Nora e Patch está mais forte do que nunca, apesar das inseguranças e ciúmes dela. Sério, chega a ser patético, não que eu não entenda. E se você pensou em Dabria quando mencionei o ciúme, acertou de novo. Sem brincadeira, Patch já cansou de dizer que não tem mais nada com ela, mas Nora continua teimando. Claro que Dabria não facilita nada, mas depois de tudo que eles passaram juntos, acho que está mais do que na cara que para Patch só existe Nora, não? Isso irrita um pouco, e mostra o quanto Nora ainda é infantil. Quer dizer, ela está prestes a ir pra guerra, tem que assumir o lugar de Hank mesmo contra a vontade, pois sua vida e de sua mãe estão em risco, e ela ainda dando cena de ciúme? Bitch, please!
Aliás, as cenas de romance estão bem de lado neste, tudo gira em torno da preparação para a guerra. Só há uma ou outra, mas nada do que havia nos livros anteriores, tudo muito sem graça. Há mais ação e um pouco menos de enrolação, mas as inseguranças de Nora e a lenga-lenga dela ter que conseguir sua aprovação com os nefilins é meio irritante. Há também algumas tramas paralelas bem interessantes, mas que não se desenvolvem muito durante o livro. Assim como alguns personagens secundários que aparecem meio que do nada, e depois somem também do nada. E velhos personagens, como Scott e Vee que também não tiveram muito destaque neste. Só Marcie aparece um pouco mais, porque lá pelas tantas decide, assim do além, que vai morar um tempo com sua irmã. Claro que Marcie tem um objetivo, que não vou contar, mas não foi muito explorado e achei que ficou meio solto no ar. E Vee também tem uma revelação a fazer neste, mas de novo achei que foi um pouco de exagero da autora, muito nada a ver, e só pareceu uma desculpa para ter o que fazer com ela no fim.
No geral, o livro é empolgante e a leitura é fluida, fácil. Mas os desdobramentos importantes são meio previsíveis e poderiam ser explorados um pouco mais. Becca Fitzpatrick deixou também algumas pontas soltas, sem muita explicação. E algumas coisas que são citadas e parecem muito importantes simplesmente desaparecem do nada. Mas ainda é uma série interessante, bem escrita e envolvente.
Trilha sonora
Everlasting love, do U2 ainda cai bem. E também Everybody´s fool, do Evanescence. E fazendo o Faixa a faixa desse mês, achei mais uma do Evanescence que tem a ver, Sick.
Se você gostou de Finale, pode gostar também de:
- série Fallen – Lauren Kate;
- saga Crepúsculo – Stephenie Meyer;
- Vampire Academy – Richelle Mead;
- A batalha do Apocalipse – Eduardo Spohr;
- Filhos do Éden – Eduardo Spohr;
- Vampire Diaries – L. J. Smith;
- série House of Night – P.C. e Kristin Cast;
- série Os Imortais – Alyson Noël.
2 comentários:
Ei Fê,
Pois é, o livro é legal, mas é tanta coisa em aberto e tanta coisa mal explicada que não consegui adorar, uma pena pq gostei bem mais dos outros da série.
bjs
Oi Nanda!
Verdade, os outros são mais legais. eu esperava mais deste, com a guerra chegando, o Cheshwan (sei lá como escreve), etc. Não foi um livro de final de série, infelizmente. Ela poderia fazer melhor, criar mais tensão.
Beijos!
Fê
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