Essa vai ser repetida, postei na resenha de O Guerreiro Pagão dia desses. Em parte é por preguiça, em parte porque agora mesmo estou assistindo Vikings e me serviu de inspiração.
“Amo o caminho das baleias, as ondas longas, o vento salpicando o mundo com borrifos, o mergulho da proa de um navio num mar agitado seguido pela explosão de branco e os esguichos de água salgada na vela e nas tábuas; e o coração verde de uma onda enorme rolando atrás do navio, empinando, ameaçadora, a crista partida se enrolando, então a popa sobe, impelida, e o casco salta para a frente, o mar borbulha ao longo do costado enquanto a onda passa rugindo. Amo os pássaros roçando na água cinza, o vento como amigo e inimigo, os remos subindo e descendo. Amo o mar. Vivi muito, e conheço a turbulência da vida, as preocupações que pesam na alma do homem e as tristezas que tornam os cabelos brancos e o coração pesado, mas tudo isso é posto de lado no caminho das baleias. Só no mar o homem é verdadeiramente livre.”
Bernard Cornwell, O Guerreiro Pagão, p. 71
Beijos e até o próximo post!
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