terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Faixa a faixa – Shania Twain – Come on over

 

Shania Come on over Uma cantora que eu amo é Shania Twain. E já gostava dela antes de ela estourar aqui no Brasil. Apesar de ser classificada como country, eu acho que ela faz mais música pop que country. E geralmente bem animadas e gostosas.

Não sei direito porque escolhi este CD para comentar. Ele foi lançado em novembro de 1999, e foi justamente com músicas dele que esta linda canadense  de nome esquisito estourou por aqui. E tenho uma historinha com este álbum. Eu tinha (sim, o tempo verbal está certo. Eu ainda tenho, mas leia a história até o final para entender) ele e é m dos meus preferidos. Então, nada mais natural do ele ficar no carro, certo? Bom, era isso mesmo, até que um dia, um filho de uma boa mãe tentou levar o meu carro, que estava arado na frente da minha casa. O estrupício abriu o carro com uma outra chave qualquer. E conseguiu. Só que na hora de dar a partida, o manézão quebrou a chave na ignição, e, frustrado por não conseguir o que queria, levou o meu porta CD, com este e mais um monte. Dos males o menos, mas fiquei p. E então, muito chateada, eu baixei o CD todo de novo e gravei (levanta a mão quem nunca fez isso). Pode não ser bonito, mas se eu fosse comprar de novo todos os CDs que me levaram, eu gastaria uma boa grana. Então, pronto. Foi isso.

Voltando a Shania, ela anda meio sumida. E com motivo. Abra a Contigo/ Caras, etc. O babado é forte. Ela era casada com Mutt Lange, seu produtor. Lá pelas tantas, ela descobriu que o cara traía ela com sua “melhor” amiga. Bom, eles se separaram, e os dois traídos foram se consolar. Consola daqui, consola dali, pronto ela casou com o ex da ex-amiga. Como eu sempre digo: payback is a bitch. e também tenho que admitir: caiu um pouquinho ao ser juíza do American Idol. Mas isso não muda o fato de ela ser uma ótima cantora, com músicas descontraídas e gostosas de se ouvir.

Deixando a conversa mole e as fofocas pra lá, vamos ao que interessa. Como eu disse, acho que ela faz música muito amis puxada pro pop do que country. Com a diferença de ter um violino aqui e ali, e uns solos de guitarra diferentes. O que na minha humilde opinião só faz melhorar a música. Então vamos lá. E, como todas as músicas são muito boas, é só clicar no nome que ele direciona pro YouTube pra você ouvir. Com exceção da primeira, que tem um videoclipe beeeem bom (pelo menos para nós, mulheres) Então aumente o som e vamos lá:

1. You’re still the one: balada romântica, mas sem ser chorosa. Aliás, música de corno não é a especialidade dela. Essa é bem conhecida daqui, fez bastante sucesso. Gosto muito do ritmo dela, que lembra bem, como no vídeo, as ondas do mar. Então meninas, preparem o babador porque lá vai o clipe:

2. When: infelizmente, You’re still the one é um dos poucos clipes que ela fez direitinho. Essa segunda faixa é superfofa, com um letra bem para cima e bonitinha, apesar de falar de um rompimento. Por isso eu optei por um vídeo com a letra em vez do original. Perfeita para aquele dia que você não está se sentindo muito bem;

3. From this moment on: campeã dos casamentos, essa baladaça foi na verdade escrita para os pais dela, que morreram quando ela era adolescente. Coloquei um vídeo ao vivo porque a) o clipe não é lá essas coisas, e b) para mostrar que ela canta muitíssimo bem também ao vivo. Eu adoro esta música que tem várias versões com parcerias diferentes, incluindo com os Backstreet Boys, quando eles ainda eram famosos;

4. Black eyes, blue tears: de novo, ela dá uma suavizada num tema muito forte, que é o abuso contra mulheres. Rihanna devia escutar essa música e prestar atenção. Mas mesmo assim, a música tem uma batida para cima, e se você não entende inglês, pode se enganar feio quanto ao significado. Adoro quando os artistas fazem isso. E fica aí o conselho:

Find your self esteem
And be forever free to dream
;

5. I won't leave you lonely: mais baladinha, com uma batidinha bem gostosa e mais próxima do country, é boa para relaxar;

6. I'm holding on to love (to save my life): mais animadinha, também mais puxada para o country, gosto bastante do refrão, com um tipo de ponte, uma paradinha entre os versos;

7. Come on over: adoro essa música, com uma batida diferente, que não sei nem explicar. A letra também é bem legal, otimista. Mas, sério, essa roupinha do vídeo, meio paquita do futuro…Quando vi a imagem do vídeo até duvidei que era ela. Sério, o figurinista desse show devia ser demitido. Se bem que o gosto de Shania para roupas é meio duvidoso;

8. You've got a way: essa pode ser que você conheça, porque foi trilha de Um lugar chamado Notting Hill. No CD dela, está um pouco diferente do vídeo, e eu prefiro a do CD;

9. Whatever you do! Don't!: música bem animada, cheia de pontes e alternância de ritmos. O vídeo não é oficial, claro, mas Gerard Butler deixa tudo bom demais. E a música descreve direitinho…Ai aquele sotaque irlandês…Mas de volta à música, boa para dançar e pular bastante;

10. Man! I feel like a woman: megasupersucesso. Impossível você não se lembrar. Se não me engano, foi de novela. Outra que é boa para dançar, e para nós meninas, é uma delícia. Isso me lembra uma história. Uma vez, há muito tempo, quando a música estourou na rádio, um aluno meu, do sexo masculino, é bom frisar, pediu para eu passar. Afinal, a música é boa, animada e daquelas que dá vontade de cantar a plenos pulmões e pular até cansar. Qual não foi a decepção dele ao descobrir a letra… E no vídeo, Shania faz uma brincadeira com o clipe Addicted to love, do Robert Palmer. Deu para perceber a semelhança?

11. Love gets me every time: mais puxada para o country, talvez vocês conheçam.  Tem uns solos de violino (ou sei lá que instrumento que soa igual) que eu adoro. Aqui ela está um pouquinho diferente do CD. Confesso que demorei pra caramba para aprender o refrão. Eu nem sabia que tinha letra mesmo até ver a letra em algum lugar. Pra mim era um monte de enrolação. E o jeito brincalhão dela nos bastidores do vídeo eu acho que não é forçado não. Eu tenho uns 2 DVDs de show dela, e ela é bem simpática, brinca bastante e conversa com o público. Então acho que é da personalidade dela;

12. Don't be stupid (you know I love you): acho que essa é a minha preferida no CD. É super animada e a letra é superdivertida, sobre um cara ultraparanoico. Esse vídeo é de um DVD que eu tenho. A música é bem animada e dá vontade de dançar. Adoro os violinos e a guitarra slide. E uma coisa interessante de notar no DVD é que os músicos da banda dela ficam sempre mudando de instrumento. Ou seja, os caras são bons mesmo. E são basicamente os mesmos do outro DVD que eu tenho, que é anterior. E alguns são bem gostosinhos;

13. That don't impress me much: letra bem legal, sobre o que as mulheres querem (meninos, prestem atenção!). Ao vivo ela é diferente do CD, mas eu gosto das duas. E essa também fez sucesso por aqui. Ao vivo, ela tem mais altos e baixos. A faixa é mais pop e é outra que eu adoro;

14. Honey, I'm home: outra que bota os homens no seu lugar ;D Brincadeirinha…Mas, é assim que nós todas deveríamos ser tratadas ;D. Eu gosto do modo como, ao vivo, ela alterna a música bem, ora mais pop, ora mais country;

15. If you wanna touch her, ask!: de novo, garotos prestem atenção. Mais puxada pro country, mas ainda com bastante influência pop. Só o que entrega é o solo de guitarra. Gosto do jeito como ela canta o refrão, com altos e baixos;

16. Rock this country: para fechar, uma faixa bem animada e mais pop. Solos de violinos bem legais, combinados com de guitarra e várias vozes no refrão, encerra o CD com chave de ouro.

É isso. Por hoje é só. Beijos e até o próximo post!

Sherlock Holmes – O Jogo de Sombras

 

Sherlock Holmes O Jogo de Sombras Um filme que eu estava louquinha pra ver era a continuação de Sherlock Homes. Na verdade, já faz uns dias que assisti, mas só agora consegui escrever sobre ele.

Neste, Sherlock se defronta com seu maior inimigo: Professor Moriarty. Para isso ele conta com a ajuda de seu fiel ajudante, Dr. Watson, mas também de seu irmão Mycroft Holmes e de uma cigana chamada Madame Simza.

Tudo começa quando uma série de ataques a bomba deixa a Europa em alerta geral (além do pânico). Logo de cara, Holmes já desconfia de Moriarty. O que eu não entendi direito (acho que não ficou muito claro no filme. Ou eu que sou burrinha mesmo) foi qual; o objetivo de Moriarty com todo esse terror. Enfim, o fato é que a partir daí, Holmes junta forças com Watson e os dois saem em mais uma aventura.

Sherlock Watson Madame Simza

Watson acabou de se casar com Mary, e nem tem tempo de curtir a lua de mel quando Holmes o arrasta pela Europa na tentativa de parar Moriarty. E a cena de Holmes interrompendo a viagem do casal no trem é hilária.

Este segundo é mais cheio de ação e também eu achei que tem mais comédia. Uma coisa que não tem tanto em relação ao primeiro são aquelas divagações que Holmes faz antes de espancar alguém, por exemplo. O que eu acho que fez um pouquinho de falta. Quer dizer, é engraçado ver o raciocínio todo de Holmes antes de acertar um murro na cara do sujeito.

Watson O elenco também é muito bom. Robert Downey Jr, como de costume, rouba a cena (e não por ser o protagonista. É sua presença em cena mesmo). Mas Jude Law não fica atrás. Jared Harris também faz um bom trabalho como Moriarty, mas eu fiquei um pouquinho decepcionada. Isso porque no primeiro, dá entender que ele é na verdade Lord Coward (Hans Matheson,. de The Tudors e que eu adoro). Então, achei meio chato terem mudado. E eu particularmente prefiro o Lord Blackwood (mas aí talvez seja porque eu amo o ator que o interpreta, Mark Strong). Mas não se engane. Moriarty é fantástico, arrepiante e tão inteligente quanto Holmes, nunca perde a calma e nem perde tempo com joguinhos. Só mesmo com o jogo maior, de sombras.

Madame Simza Noomi Rapace (a Lisbeth da versão sueca de Os homens que não amavam as mulheres. E que diferença faz a maquiagem! Quase nem parece a mesma atriz!) também faz bonito, mas não tem a mesma química com Robert Downey Jr como Rachel Mc Adams. E, francamente, Irene Adler é uma personagem muito mais legal. E Mary (Kelly Reilly) também tem participação maior, e surpreende a gente.

Mycroft é um caso à parte. A princípio, seu personagem parece meio deslocado na trama, mas no final tudo é explicado e ele mostra que é fundamental para a história. E Stephen Fry dá vida ao papel muito bem. E ele também traz muita graça (de rir mesmo) ao filme, com seu jeito meio avoado.

Moriarty

Os cenários e figurinos continuam impecáveis, e as cenas de ação são de tirar o fôlego. O enredo também é interessante, cheio de reviravoltas e prende a gente na cadeira até o final superemocionante. E surpreendente.E espere mais! O próprio Robert Downey Jr confirmou um terceiro quando veio ao Rio, há pouco tempo. Então, alguns fios soltos que ficaram neste (sim tem alguns. Mas não vou revelar) devem ser explicados mais tarde. Então, enquanto isso não acontece, aí vai o trailer para você se deliciar!

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Caçada – House of Night # 5 – P. C. e Kristin Cast

 

Caçada Novos personagens e cenários são inseridos neste quinto livro da série House of Night. Neferet, após conquistar um novo e poderoso aliado, Kalona, vira as costas para a Deusa Nyx. Juntos, arquitetam terríveis planos. O passado vem à tona, influenciando escolhas fundamentais. A Morada da Noite é ocupada por criaturas demoníacas, que sob o comando de Kalona, um ser incrivelmente belo, mantém o domínio sobre quase todos os alunos e professores. O único lugar relativamente seguro para Zoey e seus amigos é um local escondido, subterrâneo, onde uma nova raça de vampiros habita. Parece não haver fim para os problemas que continuam a surgir. O mal se abate sobre o centro de Tulsa, gerando não só o caos terreno, mas também um grande e doloroso massacre. Será Zoey forte e sábia o suficiente para enfrentar tudo o que está por vir?

ATENÇÃO! SPOILERS SE VOCÊ NÃO LEU NENHUM LIVRO DA SÉRIE HOUSE OF NIGHT!

Depois da libertação de Kalona por Neferet, e pelo fato de o cara não suportar a terra, Zoey e seus amigos, agora numa boa, fogem da Morada da Noite e se juntam a Stevie Rae e os novatos vermelhos nos túneis. E agora, há uma guerra declarada entre Zoey e cia. e a Morada. Isso porque a influência de Kalona é tão grande que ele e Neferet conseguem colocar a escola toda sob um encanto e ninguém desconfia de nada.

Ao mesmo tempo, Zoey continua enrolada com 3 caras (de novo. Sério, tá cansando. Escolhe um logo!). Erik voltou com ela, mas se mostra cada vez mais possessivo e babaca. Sério, eu até torcia pro cara, mas agora acho mesmo que está na hora de ele cair fora. Também volta em cena Heath, o namorado humano. Depois de quebrar o Imprint (já disse, não vou usar a palavra da tradução. É muito ridícula), Zoey tem um encontro nada agradável com ele no quarto livro. Mas ao saber da ameaça de Kalona, Zoey o avisa e ele volta a aparecer. Esse sim continua um fofo, um docinho. E o Imprint volta, porque a certa altura, a vida de Zoey corre perigo e lá está ele pra “doar” seu sangue para ela. Antes eu achava ele um sem-noção, mas agora estou gostando mais dele. E até prefiro ele a Erik.

Mas nenhum dos dois é páreo para o boyfriend #3. Lembra do Stark, aquele novato que chegou transferido de Chicago? Pois bem, ele morre e “desmorre” no anterior. E, como Stevie Rae, Zoey sabe que ele vale a pena salvar, que ele ainda tem um pouco de humanidade dentro dele. (SPOILER!) E assim, puft, lá vai o cara virar guerreiro pessoal dela. Mas esse sim é que merece o prêmio no final. Sexy, o cara tem todo o ar de bad-boy, é arqueiro (ai, meus deuses…) e é todo atormentado. E na verdade, ele realmente faz algumas coisas abomináveis. Mas, sendo um perfeito screw-up, claro que caiu nas minhas graças. E ele com certeza, é de longe o personagem masculino mais legal da série (hummm… talvez um candidato a piriguetagem literária 2012?).

Zoey continua mais ou menos a mesma. E todos os seu amigos também. Como eu disse na resenha de Indomada, como as coisas acontecem muito rápido, não dá tempo de os personagens evoluírem e mudarem muito. Então, também não vou ficar repetindo o que já falei antes deles.

Só quem mudou da horda nerd foi Stevie Rae. Agora ela e, quem diria, Aphrodite tem uma ligação toda especial (vou deixar na imaginação de vocês). E, por esse vínculo, Aphrodite diz a Zoey que ainda tem coisas que Stevie Rae esconde. Mas ela luta o tempo todo para manter sua humanidade e continua sendo a melhor amiga de Zoey. Esses mistérios eu falo no próximo.

Personagens novos aparecem, como a Irmã Mary Angela. Ela é uma freira encarregada da ONG que cuida de gatos de rua (só uma coisa, a Street Cats, existe mesmo e é apoiada pelas autoras. Eu tentei acessar o site, mas não consegui). E para um freira ela é bem mente aberta e espiritual. Aceita Zoey sabendo exatamente quem ela é, assim como todos os outros novatos. Ela vai ter papel importante no final, assim como a avó de Zoey, mesmo ainda se recuperando do acidente que sofreu no quarto livro. E novos aliados também vão se juntar a Zoey, mas não vou revelar quem são ainda. Basta dizer que é gente que não caiu nem um pouquinho no conto de Neferet e nem está sob o encanto de Kalona.

Como sempre, tudo acontece muito rápido. E o final, apesar de ser meio anticlimático, é de se esperar e até dá para entender porque é assim. Ele se liga direto ao próximo livro. Aliás, nem sei porque a série foi toda picotada desse jeito. Dica: adquira todos os livros antes de ler, e quando ler, leia de uma vez só, como se fosse um só livro. A história parece que foi escrita para ser assim, mas não sei porquê (tirar mais dinheiro da gente, mas não espalha) foi toda fragmentada. E mais uma vez, uma leitura prazerosa e rápida (de novo, li em 2 dias. E apesar de ter um fim de semana, eu não fiquei sentada o tempo todo lendo. Preparei aula, fui ao supermercado…). De novo eu digo: vale a pena conferir.

Trilha sonora

Mr Brightside, do Killers é perfeita para Erik, E escolhi um v;ideo com a letra em vez do original justamente para vocês entenderem porquê. E só uma observação: eu adoro essa música (e eles tem várias bem legais), e enquanto Brendon Flowers (sem brincadeira, esse é o nome do cara) canta quase num fôlego só, eu imagino a cena se desenrolando. Hey jealousy, do Gin Blossoms (eles também cantam uma das minhas músicas [preferidas, e que você provavelmente conhece: Follow you down) também cai como uma luva, mas para o boyfriend #2. Também Night of the hunter, do 30 seconds to Mars e Heavy in your arms, do Florence and the machine.

Se você gostou de Caçada, pode gostar também de:

  • saga Crepúsculo – Stephenie Meyer;
  • Vampire Academy – Richelle Mead;
  • The Vampire Diaries – L. J. Smith;
  • coleção Sookie Stackhouse – Charlene Harris;
  • Irmandade das Adagas Negras – J. R. Ward;
  • série Fallen – Lauren Kate;
  • coleção Sussurro – Becca Fitzpatrick.

domingo, 29 de janeiro de 2012

Música do mês – Skank – Vamos fugir

 

Skank Eu já sei de antemão que provavelmente vou causar polêmica e ferir alguns mais conservadores, mas a verdade é que, com todo o devido respeito a Gilberto Gil (o cara é um gênio, sério. Seu único erro foi ter entrado para a política e virar ministro), eu sinceramente prefiro essa versão do Skank.

Eu amo de paixão o Skank. Já fui em uns 5 ou 6 shows deles (viu como sou fanática?). Basicamente, sempre (ou quase) que os caras vem pra SP, eu dou um jeito de ir. E fica aqui uma dica: o show dos caras é sempre muito legal, bem animado. E essa música é uma das que mais levanta a galera.

Não, ela não é a minha favorita deles (na verdade é Uma partida de futebol, mas falo dela em outra ocasião…Quem sabe quando o meu amado São Paulo Futebol Clube ganhar o Brasileirão esse ano? ;D). E agora você deve estar se perguntando: então por que falar dela? Simples: estamos em janeiro, e, apesar de não parecer (sério, dia desses eu tive que dormir com 2 cobertores! E andar com blusa de lã!! What the hell?!), estamos no verão. E essa música me lembra sempre o verão.

A letra lindíssima do mestre Gilberto Gil, falando de praia atrás de praia já leva a gente direto para o mar azul num fechar de olhos. Ela também combina muito bem com a voz de Samuel Rosa, que eu acho bem gostosa. E esta versão deles, mais animada, em vez do reggae mais tradicional a versão original, também convida a um da ensolarado à beira-mar. Gosto também da alternância entre ritmos, mais agitado no refrão.

Para quem se lembra, ela foi usada justamente num comercial de Rider, que costumava mesmo ter músicas bem legais. E no verão. Vai ver é por isso que eu associo a música à minha estação favorita. E é um single que acabou incluído no CD Radiola, uma espécie de best-of da banda. Por isso é que a capa desse CD está lá no alto. Então, sem mais nada a acrescentar, vamos lá. Aumente o som e levante da cadeira pra dançar!

Beijos e até o próximo post!

sábado, 28 de janeiro de 2012

Indomada – House of Night #4 – P. C. e Kristin Cast

 

Indomada A vida é uma droga quando seus amigos estão chateados com você. Basta perguntar a Zoey Redbird – ela se tornou uma perita no assunto. Em uma semana ela passou de três namorados a nenhum, e de ter um grupo íntimo de amigos que confiavam nela e a apoiavam, para ser uma rejeitada. Falando de amigos, só sobraram dois. Neferet declarou guerra aos seres humanos, Zoey sente em seu coração que está errado. Mas será que alguém a escutará? As aventuras de Zoey na escola de aperfeiçoamento de vampiros da uma reviravolta selvagem e perigosa, lealdades são testadas, enquanto chocantes e verdadeiras intenções vem a luz, e um mal antigo é despertado no quarto volume fascinante da série Casa da Noite.

ATENÇÃO! SPOILERS SE VOCÊ NÃO LEU NENHUM LIVRO DA SÉRIE HOUSE OF NIGHT!

Depois de toda a meleca que Zoey aprontou em Escolhida, ela começa a compensar pelo que fez. Pra começar, ela finalmente conta tudo a seus amigos, e eles, com desconfiança, a perdoam e voltam a falar com ela. Então, uma coisa a menos pra ser preocupar. Mas, claro que isso não dura muito, porque ainda existe o problema maior. Depois das mortes de dois professores (um deles Loren Blake, o tal para quem Zoey dá o maior mole, apesar de ter dois namorados. Como eu disse, uma gata no cio), de forma brutal e com todas as indicações de que humanos estejam envolvidos (mais precisamente o Povo da Fé – é isso? – a seita do fanático religioso do padrastotário. E em uma observação, em inglês é step-loser, que eu achei mais legal. Mas a tradução até que está boa, tirando alguns deslizes como esse e o de Imprint), Neferet declara guerra aos humanos.

Se não bastasse isso, Aphrodite (achei bem legal terem mantido a grafia original), agora humana depois de ajudar a salvar Stevie Rae, ainda tem visões que prenunciam a morte de Zoey. E para evitar esse futuro, é preciso que Zoey faça as pazes com seus amigos. Aphrodite continua mimada e esnobe, mas no fundo isso é tudo fachada, e ela mostra cada vez mais que é amiga mesmo de Zoey, e até começa a se sentir mais à vontade com o que ela chama de horda nerd (os amigos de Zoey. E de novo, em inglês é nerd herd, que é mais legal). E agora tem alguém especial para distrair Aphrodite também, o que na verdade vai deixar ela mais agradável. Esse alguém é Darius, um fortão da guarda vampira, chamada de Filhos de Erebus. Ele é do bem, então acho que sua influência sobre a garota vai ser boa.

A horda nerd, agora que sabe de tudo o que aconteceu, e que Neferet está envolvida, voltou a ser leal a Zoey. Sim, as Gêmeas continuam fúteis, Damien continua um sabe-tudo insuportável e Jack uma flamboyant de tão gay e totalmente sem-noção, mas na hora do vamos ver, eles não fraquejam e deixam de lado suas personalidades (ou falta de) e mostram que podem ser bem mais maduros.

Stevie Rae, por outro lado, agora que teve sua humanidade restaurada, passou pela Transformação, mas ela continua misteriosa. Sim, ela voltou a ser fofa, porém ela virou um novo tipo de vampira, e não dá para saber exatamente se isso é bom ou ruim. Ela voltou a ser amiga de Zoey, mas ela mesma não sabe dizer exatamente o que ela é. E ela até tenta dizer isso para Zoey, inúmeras vezes, mas a teimosia da outra é tanta que Stevie Rae não consegue convencer Zoey de que ela pode ser perigosa. Irrita um pouquinho, mas só pelo fato de Stevie Rae estar de volta, vale a pena a irritação.

Neferet quase não aparece neste. Como ela consegue ler as mentes dos novatos, eles mantém a distância dela. E também porque aparece na escola a Suprema Sacerdotisa, Shekinah. Esta é superior a Neferet, e logo de cara já a coloca em seu lugar. Ela desaprova as atitudes de Neferet, como impedir o acesso ou a saída da escola e também não contatar os policiais humanos para investigar as mortes dos professores. E, acima de tudo, ela não quer a guerra. Shekinah é serena e transmite sabedoria e poder. Assim que chega à Morada da Noite, ela assume o cargo de Neferet e começa a colocar ordem na bagunça. E uma dessas arrumações é providenciar um novo professor de teatro. O que não vai ser nada agradável para Zoey, porque…

O tal professor é ninguém menos que Erik Night, seu ex-namorado lindo e maravilhoso. Erik já completou a Transformação, e é agora um vampiro adulto. E como era o melhor aluno de tetro da escola, ganhando competições e etc, volta como professor. Só que ele não é mais o mesmo. Tudo bem, Zoey o traiu e tal, mas as atitudes dele são mesquinhas e nada adultas. Ele compensa no final, mas mesmo assim, pra quem era perfeito, isso está meio fora de enquadramento.

E aparece também um novo personagem bem interessante: Stark. Pelo nome já gostei (essa minha queda pelos Stark das crônicas…). Não bastasse esse nome supercool, ele ainda é arqueiro (aí Fefa, já achei sexy! ;D). Ele é um novato transferido da Morada da Noite de Chicago, e guarda um segredo terrível (sempre assim). E tem um dom: ele nunca erra o alvo. Nunca (isso vai ser importante mais para a frente na história, mas só vou poder comentar quando falar o próximo livro). A sua participação é curta, mas bem significativa, principalmente para Zoey (tô falando, a garota é uma gata no cio. Ainda bem que as minhas são castradas).

Como nos outros, tudo acontece muito rápido. Acho que o livro todo se passa em 2 dias. Exatamente o mesmo tempo que eu levei para ler. E não estou o tempo inteiro em casa de bobeira não (incrivelmente, esse eu consegui ler no ônibus, no metrô…E li bastante antes de dormir). A história está ficando cada vez mais envolvente e prende a gente o tempo todo. Tanto que não dá pra dizer se este é o melhor ou não, porque ainda tem muitos outros, e eles vão ficando melhores. Só acho que as autoras poderiam espaçar mais as ações, para ficar mais realista. Deixa eu explicar: em Percy Jackson, por  exemplo, as ações nos livros são rápidas, coisa de uma semana no máximo. Mas o espaço entre o que acontece entre um livro e outro é de alguns meses. Isso se aplica também para Vampire Academy e vários outros. Vamos combinar que, a não ser que você seja Jack Bauer e viva um ano em um dia, ninguém aguenta tanta coisa em tão pouco tempo. Quer dizer, do primeiro livro até este, só se passaram 2 meses! Assim, não dá para os personagens evoluírem, por exemplo. O que eu acho muito ruim. Mas fora isso, é uma leitura gostosa. Vale a pena conferir.

Trilha sonora

Mais uma vez, Through Hell do We are the fallen, é perfeita. Assim como Everybody's fool do Evanescence (só que agora para Neferet). Também Send the pain below, do Chevelle e Prelude 1221, do AFI.

Se você gostou de Indomada, pode gostar também de:

  • saga Crepúsculo – Stephenie Meyer;
  • Vampire Academy – Richelle Mead;
  • The Vampire Diaries – L. J. Smith;
  • Irmandade das Adagas Negras – J. R. Ward;
  • coleção Sookie Stackhouse – Charlene Harris;
  • série Fallen – Lauren Kate;
  • coleção Sussurro – Becca Fitzpatrick

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Escolhida – House of Night # 3- P.C e Kristin Cast

 

chosen 2 Neste terceiro livro da série House of Night os acontecimentos tomam um rumo misterioso e perturbador. Zoey tenta encontrar uma solução para ajudar Steve Rae, que luta para manter sua frágil humanidade, antes que ela se transforme em um monstro. Entretanto, salvar sua melhor amiga significa ir contra Neferet, e para conseguir o que quer, Zoey acaba se aliando a uma inesperada pessoa, tornando-se sua confidente e parceira. Para complicar, o horror atinge a Morada da Noite quando dois assassinatos ocorrem. Zoey se vê num drama pessoal e numa posição realmente delicada. Deve guardar segredos, até mesmo de seus amigos, tomar decisões muito importantes, e agora que acabou se envolvendo com um terceiro cara, deverá lidar com os três, já que não consegue se decidir entre eles.

ATENÇÃO! SPOLIERS SE VOCÊ NÃO LEU NENHUM LIVRO DA SÉRIE HOUSE OF NIGHT!

Eu na verdade reli este livro, e não tinha postado resenha antes porque eu queria ler as sequências antes. Mas aí fui lendo outras coisas, me distraí, e, apesar de as seqüências estarem na minha estante há bastante tempo, só agora resolvi ler.

Lembro que quando escrevi as duas primeiras resenhas da série, eu não tinha sacado muito bem a Zoey. Tudo bem, ela é a mocinha, menina inteligente e independente, destinada a ser líder. Mas agora, ao reler os três primeiros da série, vi outros pontos nela. Em primeiro lugar, que ela é um tanto arrogante. quer dizer, a fulana cai de pára-quedas na Morada da Noite, e logo no primeiro dia já decide que tem que fazer alguma coisa para tirar Afrodite do poder. Quem é ela pra fazer isso? Você responde: a escolhida de Nyx. Fine, mas ela resolve tramar o tomada de poder em dia? Sei lá, meio estranho. E depois, neste, ela literalmente vira uma piranha. Vagaba de primeira. Não bastasse ela ter 2 namorados (já diz alguma coisa), ainda dá mole pro professor-gato Loren Blake (ai, ai, uns com tanto, outros com tão pouco…rs). Tudo bem, tem o tal Imprint (aqui não é como o estúpido imprint dos lobisomens de Crepúsculo. Acontece quando um vamp mais forte compartilha o sangue com um mais fraco, ou quando o vamp o faz com algum humano. De qualquer forma, o tal imprintado vira meio que um escravo do outro. É, é tão idiota quanto em Crepúsculo, mas aqui a ligação pode ser quebrada e o sujeito não perde o senso de identidade. E não vou usar o termo em português – que acabei de ler no quarto – porque é ridículo demais), mas ela também não luta lá com muita vontade contra isso. Racionalmente, ela sabe que isso não é certo, mas na hora H, dane-se o racional, e de forma consciente ela mantém a ligação com Heath (boyfriend 1), enquanto namora Erik (boyfriend 2) e dá em cima do tal Loren. Sério, parece uma gata no cio.

Some-se a isso as decisões mais estapafúrdias que ela toma, e pronto, a garota entra numa verdadeira novela mexicana. Algumas dessas decisões foram necessárias, mas outras foram totalmente despropositadas. Não vou falar quais para não estragar o desfecho, mas que dá raiva, dá. Quer dizer, a menina é supostamente inteligente, como faz umas burradas dessas? E o pior é ver a garota se fazendo de vítima. Tudo bem, de certa forma ela até é mesmo, mas mesmo assim. Pelo menos, ela não é de ficar chorando pelos cantos, e sabe muito bem o que fez de errado. Tem até consciência de que ela merece tudo o que recai sobre ela. Menos mal.

Quanto aos amigos (Damien, as gêmeas e Jack) não posso dizer que são lá muito bons. As gêmeas, que de gêmeas não tem nada, a não ser o fato de serem igualmente fúteis e terem o hábito irritantíssimo de completar as frases uma da outra, são totalmente descartáveis a meu ver. Só estão no livro pra formar o círculo, por causa de suas afinidades com fogo e água. Damien é supostamente inteligente e mais denso, mas ainda assim, como as gêmeas, no primeiro teste de amizade, vira as costas para Zoey sem tentar ouvir a versão dela. Ainda há um monte de livros da série, e só posso esperar que isso mude. Pelo que já li do quarto, parece que isso vai melhorar.

Reparou que deixei Stevie Rae de fora? Foi de propósito. Agora que ela é morta-viva, ficou ainda mais legal. Não no sentido de ser boazinha, mas como personagem, ela ganhou muito. Ao morrer (porque ela chegou a morrer), ela se tornou algo diferente e sinistro. Mas de alguma forma, ela ainda reteve um restinho de sua humanidade, o que motiva Zoey a partir em seu resgate. Ela agora é fria, só demonstra emoção para caçar (e sua caça é humana), age só por instinto, e é um mistério. E ela é peça fundamental na trama que se desenrola daqui pra frente. Estou ansiosa para saber como ela vai se sair nos próximos.

Afrodite, de mimadinha e insuportável, e agora expulsa das Filhas das Trevas, agora é aliada de Zoey. E ela é uma personagem bem legal também. é ela que tem as sacadas mais ácidas, é desbocada e até grosseira. Mas, apesar disso, e da inimizade com Zoey, é ela quem permanece fiel a ela. E também se mostra mais inteligente e perspicaz. Neste, ela tem algumas surpresas, umas boas e outras nem tanto. E aos poucos, vai deixando de ser tão detestável.

E a grande vilã, Neferet, é outro ponto forte do livro. Perfeita duas-caras, ela posa de amável e maternal, mas na verdade é falsa, ambiciosa e manipuladora. Ela passa longe das grandes vilãs (como Cersei, Morgana – se bem que eu não acho que Morgana seja vilã – e Guinevere das Brumas), mas ela é aquele tipo de vilã que apaixona ao mesmo tempo que desperta o ódio. E, juntamente com Stevie Rae, é ela que vai dar o rumo que a série está tomando.

Os acontecimentos ainda são muito rápidos. Este se passa um mês depois do final de Traída, e tudo acontece em uma semana no máximo. Os capítulos curtos e bem encadeados deixam a leitura gostosa e a gente fica grudado no livro até o final. A partir deste, a história toma um rumo mais sombrio e violento. As mortes retratadas não deixam nada a dever a George R. R. Martin ou Dan Brown. O livro não é assim nenhuma grande leitura, mas como passatempo vale a pena. É sexy e a linguagem atual, cheia de referências à cultura pop fazem com que a gente se identifique com algumas coisas, e até tiram aquele sorrisinho maroto, como quando Dean faz uma piadinha em Supernatural. Como eu disse, não espere uma obra-prima, mas uma leitura leve e descompromissada.

Trilha sonora

Through Hell, do We are the fallen, é perfeita. Também It's my own cheating heart that makes me cry, do Glasvegas (desculpa a tradução em espanhol, mas foi o único link que eu achei com Vampire Diaries e a letra. É superdifícil mesmo entender o que o cara fala, porque eles são escoceses, e a letra tem tudo a ver com o livro). Unfaithful, a única boa da Rihanna (bom, Umbrella passa. Mas adoro o piano nesta) também tem tudo a ver. Finalmente, Everybody's fool, do Evanescence.

Se você gostou de Escolhida, pode gostar também de:

  • saga Crepúsculo – Stephenie Meyer;
  • The Vampire Diaries – L. J. Smith;
  • Vampire Academy – Richelle Mead;
  • coleção Sussurro – Becca Fitzpatrick;
  • série Fallen – Lauren Kate
  • Irmandade das Adagas Negras – J. R. Ward;
  • série Sookie Stackhouse – Charlene Harris;

domingo, 22 de janeiro de 2012

Para pensar um pouquinho…

 

Toda a polêmica do rolou ou não rolou estupro no BBB me inspirou a fazer este post. Não se desespere, não assisto essa porcaria e nem acho que essa baixaria cabe aqui. Só vou dizer uma coisa:

livro suicida

Portanto, com o intuito de salvar os livros deprimidos e desesperados, vamos fazer uma campanha:

DESLIGUE A TELEVISÃO! ABAIXO BBB! LEIA UM LIVRO!

É como diz aí do lado: ler te faz uma pessoa melhor.