Um filme que eu estava louquinha pra ver era a continuação de Sherlock Homes. Na verdade, já faz uns dias que assisti, mas só agora consegui escrever sobre ele.
Neste, Sherlock se defronta com seu maior inimigo: Professor Moriarty. Para isso ele conta com a ajuda de seu fiel ajudante, Dr. Watson, mas também de seu irmão Mycroft Holmes e de uma cigana chamada Madame Simza.
Tudo começa quando uma série de ataques a bomba deixa a Europa em alerta geral (além do pânico). Logo de cara, Holmes já desconfia de Moriarty. O que eu não entendi direito (acho que não ficou muito claro no filme. Ou eu que sou burrinha mesmo) foi qual; o objetivo de Moriarty com todo esse terror. Enfim, o fato é que a partir daí, Holmes junta forças com Watson e os dois saem em mais uma aventura.
Watson acabou de se casar com Mary, e nem tem tempo de curtir a lua de mel quando Holmes o arrasta pela Europa na tentativa de parar Moriarty. E a cena de Holmes interrompendo a viagem do casal no trem é hilária.
Este segundo é mais cheio de ação e também eu achei que tem mais comédia. Uma coisa que não tem tanto em relação ao primeiro são aquelas divagações que Holmes faz antes de espancar alguém, por exemplo. O que eu acho que fez um pouquinho de falta. Quer dizer, é engraçado ver o raciocínio todo de Holmes antes de acertar um murro na cara do sujeito.
O elenco também é muito bom. Robert Downey Jr, como de costume, rouba a cena (e não por ser o protagonista. É sua presença em cena mesmo). Mas Jude Law não fica atrás. Jared Harris também faz um bom trabalho como Moriarty, mas eu fiquei um pouquinho decepcionada. Isso porque no primeiro, dá entender que ele é na verdade Lord Coward (Hans Matheson,. de The Tudors e que eu adoro). Então, achei meio chato terem mudado. E eu particularmente prefiro o Lord Blackwood (mas aí talvez seja porque eu amo o ator que o interpreta, Mark Strong). Mas não se engane. Moriarty é fantástico, arrepiante e tão inteligente quanto Holmes, nunca perde a calma e nem perde tempo com joguinhos. Só mesmo com o jogo maior, de sombras.
Noomi Rapace (a Lisbeth da versão sueca de Os homens que não amavam as mulheres. E que diferença faz a maquiagem! Quase nem parece a mesma atriz!) também faz bonito, mas não tem a mesma química com Robert Downey Jr como Rachel Mc Adams. E, francamente, Irene Adler é uma personagem muito mais legal. E Mary (Kelly Reilly) também tem participação maior, e surpreende a gente.
Mycroft é um caso à parte. A princípio, seu personagem parece meio deslocado na trama, mas no final tudo é explicado e ele mostra que é fundamental para a história. E Stephen Fry dá vida ao papel muito bem. E ele também traz muita graça (de rir mesmo) ao filme, com seu jeito meio avoado.
Os cenários e figurinos continuam impecáveis, e as cenas de ação são de tirar o fôlego. O enredo também é interessante, cheio de reviravoltas e prende a gente na cadeira até o final superemocionante. E surpreendente.E espere mais! O próprio Robert Downey Jr confirmou um terceiro quando veio ao Rio, há pouco tempo. Então, alguns fios soltos que ficaram neste (sim tem alguns. Mas não vou revelar) devem ser explicados mais tarde. Então, enquanto isso não acontece, aí vai o trailer para você se deliciar!
3 comentários:
Nossa, Fê, este filme é muito legal! Assisti no domingo. O final foi muito bom, ri muito com o desfecho. Foi criativo. A única coisa em que o filme peca muito é o jeito do Sherlock. Nos livros, ele não é tão ativo e beberrão assim (pelo menos no livro que eu li). Ele é bem calculista, paradão... Como se fosse um Hercule Poirot.
Isso se deve ao simples fato do diretor nunca ter lido um livro do Sherlock Holmes. Ele criou o personagem como achava que ele fosse.
Sacanagem do cara hein?
Mas tirando este pedaço da história, foi bom o filme... Será o fim? (rs)
Oi Gabi!
Eu sei que o Guy Ritchie tomou algumas liberdades quanto ao personagem. Mas como eu gosto mesmo é de anti-heróis, eu até gosto do Sherlock assim, mais rebelde.
Beijos!
Fê
Ahhhhhhhhh enfim chegou na terrinha!!! Segunda-feira eu vou ver... hehehehe
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