Mas logo Sydney se vê obrigada a abandonar seu refúgio, já que seu coração continua apertado desde que Jill Dragomir desapareceu. O sumiço da jovem princesa vampira coloca em risco toda a estabilidade política dos Moroi… Então quem estará por trás desse sequestro? Sydney precisa dar um jeito de trazer a amiga de volta — e ao mesmo tempo alcançar sua própria liberdade.
ATENÇÃO! SPOILERS DOS LIVROS ANTERIORES! Você foi avisad@.
Se O Sonho do Súcubo não é lá muita coisa, especialmente em se tratando de Richelle Mead, eu compensei com este livro. E depois do final de Silver Shadows com direito a casamento e tudo (quem diria, Adrian Ivashkov, bad boy convicto, tying the knot...), claro que eu estava babando para ler o próximo.
Um mês se passou desde o casamento em Las Vegas, mas se engana quem pensa que Adrian e Sydney puderam curtir uma lua de mel. Uma porque eles estão presos à Corte, e depois porque por se casar com Sydney, Adrian foi cortado pelo pai, e agora mora num alojamento cedido por Lissa junto com a mãe (Sydney, ninguém merece, minha amiga, morar com a sogra...). Um detalhe que esqueci de comentar. Os dois se casaram porque sendo esposa de Adrian, Sydney tem o mesmo direito de proteção de Lissa que Adrian tem, porque aí se torna sua súdita também. Mas claro que, mesmo sendo uma medida desesperada, ela também é baseada no amor dos dois, e tem tudo para dar certo.
E além de tudo isso, a felicidade dos dois é encurtada pela notícia do sequestro de Jill. E com a situação de Lissa no trono ainda delicada, porque ainda não foi aprovada a lei que deixa qualquer pessoa eleita, mesmo que não tenha um descendente direto, governar. Então fica a dúvida: quem pode estar por trás do sequestro? Serão os Guerreiros da Luz? Ou algum opositor a Lissa? E nessa, quem sai bem mal é Eddie. O garoto ainda está apaixonadaço pela princesa, e se culpa também por não conseguir protegê-la, porque estava tentando (e conseguindo) salvar Sydney.
Eddie aliás tem um pouco mais de participação neste, mostrando mais sua badassness. Mas por dentro o garoto está um caco, só mesmo a determinação de reaver Jill o move. E como o move. Ele entra imediatamente em estado de alerta sempre que o nome de Jill é mencionado, e daí o difícil é fazer com que ele se contenha. Sério, adoro o Eddie e sou super a favor da tia Richelle lançar outra spin-off baseada em Eddie e Jill.
Enquanto isso, Sydney está quase completamente maluca, entre a sogra que não aprova realmente seu casamento com o filho, a hostilidade das outras pessoas e a mudança total de horário. Mas isso vai até que a Mrs. T aparece na Corte com notícias de Jill. Daí, elas arquitetam um plano super mirabolante (e sensacional) para tirar Sydney dali a fim de investigar. Sydney também se sente um pouco culpada pelo sequestro de Jill, e também se preocupa genuinamente com a amiga. E ainda por cima há preocupação constante com Adrian e os efeitos que o uso de Espírito podem causar. Mas Sydney não é de se esconder quando alguém que ela ama está em perigo, então ela logo agarra a oportunidade de descobrir o que aconteceu com Jill, indo contra todas as suas inseguranças e medos. Admiro ainda mais Sydney por isso, por não recuar diante da chance de ajudar uma amiga, sem esperar nada em troca (bom, a sua liberdade seria muito bom).
E Adrian sofre com a obrigação de ter que ficar para trás para encobrir a saída de Sydney. Mas, sendo Adrian, claro que ele não vai ficar parado e vai encontrar um jeito de ir atrás da esposa. Adrian cada vez mais enfrenta seus demônios neste, e agora ele tem um vislumbre bem próximo de como sua vida seria com o uso excessivo de Espírito. Sonya logo o procura a respeito de Nina, aquela Moroi restaurada que Adrian ajudou em The Fiery Heart. Olive, sua irmã dhampir, sumiu, e Nina usa e abusa C&A do Espírito. Mas não vou elaborar muito nisso, porque senão corro o risco de dar um megaspoiler. Só digo uma coisa: isso vai abalar o mundo Moroi até as fundações.
A Tia Tatiana continua falando com Adrian em sua cabeça, mas ele está preso pela sua promessa a Sydney de moderar no uso, e também por ver o que isso faz com Nina. Não deve ser fácil ser Adrian, Mas ele ainda continua sendo o Adrian de sempre, sarcástico, mas muito mais responsável, e em controle de suas emoções. E...
"Imagens da vila Ewok de Retorno de Jedi surgiram em minha cabeça"
PARA TUDOOOOOOO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Além de tudo, Adrian ainda faz referência a Star Wars?????? Só isso: <3 bite="" lindo="" me="" seu="" span="">3>
Como é de costume, este livro é cheio de reviravoltas, os eventos são bem encadeados uns nos outros e a leitura flui. Eu li em pouco mais de 3 dias (isso porque eu parei para ler um pouco dos outros, mas não resisti e fui até o final). Outros personagens voltam, como Dimitri, Rose e Neil (esse tem um papel importantíssimo, mas não posso revelar). E mesmo sendo o último da série, ainda deixa material para ser explorado no futuro (#fingerscrossed). Vários podres sobre os Alquimista são revelados, com uma boa surpresa (nem tanto) para Sydney, e Zoe meio que se redimiu por ter entregado a irmã antes. Já terminei faz uns dois dias, mas já tenho saudades.
Trilha sonora
Claro que não podia deixar Madness de fora, Ela é a cara de Sydney e Adrian. Resistance também é perfeita. Muse rocks! The Reason, do Hoobastank; For you e Wherever you will go, do The Calling; Sugar, Maroon 5 (tem casamento, fofinho!); Somebody else´s song, do Lifehouse; Wonderwall, Oasis; Someday e Savin' me do Nickelback.
Se você gostou de The Ruby Circle, pode gostar também de:
- A Canção do Súcubo – Richelle Mead;
- Os Instrumentos Mortais – Cassandra Clare;
- Beautiful Creatures – Margareth Stohl e Kami Garcia;
- House of Night – P. C. e Kristin Cast.
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