Faixa a faixa – Our Lady Peace – Spiritual Machines

 

Eu atrasei esse post porque várias coisas aconteceram ao mesmo tempo. Primeiro, com toda a empolgação da Game of Thrones exhibition, eu acabei esquecendo. Depois, a TV por assinatura na minha casa, que era a VivoTV (uma bela porcaria) resolveu que iria tirar os canais pagos, sem mais nem menos. E bem durante a terceira temporada de Game of Thrones! Vocês podem imaginar meu estado de desespero por ficar sem a minha série preferida, logo antes do episódio que eu estava mais ansiosa para ver (fora The Rains of Castamere, o nono). Então, completamente fora de mim, com ataques histéricos por não conseguir ver, o Faixa a faixa acabou escapando da minha memória. Mas tudo voltou ao normal, eu consegui ver o tão esperado episódio, então vamos lá.

Spiritual Machines foi o primeiro álbum do Our Lady Peace que eu gravei. Considerado por muitos o melhor deles, foi lançado em 1º de março de 2008, e conta com uma participação bem especial (surpresa!). E resolvi falar dele porque outro dia, justamente enquanto eu me arrumava para ir à Game of Thrones exhibition, e porque não podia ver TV, eu coloquei o CD para ouvir.

Lembro que quando eu gravei, eu me apaixonei instantaneamente. E quanto mais ouvia, mais gostava. E ainda é assim.  Mas você deve estar se perguntando quem raios é o Our Lady Peace. Bom, para conhecer um pouco mais dessa banda canadense maravilhosa, confira aqui - Faixa a faixa - Our Lady Peace – Gravity. Então, agora aumente o som, e curta comigo!

1. Right behind you (mafia): batidinha mais pop, mas que fica mais pop ao passo que a música flui. Adoro o vocal de Raine aqui, meio truncado, combinando com a batida. Veja o vídeo:

2. In repair: participação especial da esposa de Raine (e a razão porque eu acabei conhecendo a banda), Chantal Kreviazuk. Mais puxada para uma baladinha, com a bateria bem marcada, e o vocal doce de Chantal, bem suave mesmo no refrão. A letra acho que se refere ao fato de Chantal ter sofrido um acidente muito grave de moto, mas se recuperou (ainda bem). Adoro o vocal meio distorcido de Raine no meio da música:

Take this time to figure it out
You know the wild abuse
The things that you doubt
The wheels
The air
The metals at the mouth
Something!
Something!

Esse something repetido reflete muito desespero, na minha opinião. Veja a letra certinha nesse link (a do vídeo está toda errada, não as palavras, mas a ortografia, credo!);

3. Life: musiquinha mais leve, para mim pelo menos, bem otimista, e que coloca um sorriso no rosto. Adoro os vocais também, a bateria, a guitarra, tudo. O clipe também é superbacana, veja abaixo:

4. Middle of yesterday: mais enérgica, com vocal meio distorcido de Raine, Normalmente eu não sou muito fã desses recursos, mas aqui funciona bem. Uma das minhas preferidas deles;

5. Are you sad?: balada mais melancólica, condizente com o nome. Adoro o vocal mais agudo no refrão e dos teclados também agudos e pontuados. Cordas também muito bem feitas;

6. Made to heal: batida mais pop, com cordas (não sei que instrumento que é, guitarra?), mas que depois fica mais forte, e com um coro no refrão bem bacana. Adoro também a ponte, só com a voz de Raine;

7. Everyone´s a junkie: adoro! Também enérgica, com letra ácida e realista, com batida bem marcada e coro no refrão. Aliás, acho bem legal como Raine faz esses backings;

8. All my friends: adoro a guitarra dedilhada no começo. O vocal de Raine reflete também ironia, e de novo ótimos backings e as distorções nos vocais são bem significativas;

9. If you believe: começa com a guitarra, e depois dá uma amenizada quando entram os vocais. Ela alterna altos e baixos, e eu adoro isso;

10. The wonderful future: musiquinha mais leve para terminar bem. A batida cansa um pouquinho, mas eu adoro, e, como as outras, ela tem bastante variação, principalmente de vocal. Raine vai das notas mais baixas à mais altas com o que parece uma facilidade absurda e essa música e prova disso.

Bom, é isso. Espero que gostem. Beijos e até o próximo post!