ATENÇÃO! SPOILERS DOS LIVROS! VOCÊ FOI AVISAD@! Leia por sua conta e risco.
Depois daquele final absurdamente chocante de Walk of Punishment, continuamos com Jaime e seu sofrimento por ter a mão decepada. E, exatamente como no livro (eu estava em dúvida se fariam isso), lá está a mão direita dele pendurada no pescoço. Se eu já me sentia mal ao ler, imaginando isso, vendo então… Mas eu nem sabia o que me esperava no decorrer do episódio, que foi cheio de altas emoções.
Mas vamos fazer como os produtores e ir aos poucos. De volta a Jaime. Ele está no seu cavalinho, mais pra lá do que pra cá, sem forças para nada. Atrás, Brienne visivelmente preocupada, e alerta que ele vai cair do cavalo, literalmente, e ali fica. Brienne, toda aflição, pula da sela e vai atrás dele, mas quem chega primeiro é Locke, e, como se não bastasse ter amputado Jaime, e deste estar no chão, não liga e parte para a ignorância. Jaime, mesmo sem a mão boa, ainda tenta se defender com a espada, o que eu achei muito legal, porque já adianta um pouco do que ele tenta fazer mais para a frente, que é justamente treinar a mão esquerda. Só para que Locke (ainda esperando que ele fale thapphireth – fafiraf, em português. Sacanagem, eu queria muito ver o Jaime tirando um sarro dele por isso) logo o desarme e ameaça cortar sua outra mão.
Mais tarde, já à noite, Jaime está ainda taciturno e Brienne conversa com ele, visivelmente impressionada por ele saber que Tarth é chamada a Ilha das Safiras, e o porquê, mas também questionando o porque de Jaime a ajudar. Ele não responde. Acho que nem ele sabe ainda. Mas Jaime está notavelmente apático e fraco. Brienne então fala para ele comer, o que ele acaba fazendo. Me cortou o coração quando Brienne pergunta o que ele está fazendo e ele responde que está morrendo. Todos os atores neste núcleo muito bem em cena, especialmente Nikolaj Coster- Wardau e Gwendoline Christie. E ficando cada vez mais patente a ligação dos dois personagens.
E de Jaime passamos a Bran e mais um green dream. Mais uma vez, Bran correndo atrás do corvo de três olhos, e Jojen entrando no seu sonho. Sinceramente, apesar de amar Bran, achei essa cena desnecessária aqui. Não mostrou nada demais, a não ser Cat recriando diálogo que tem com Bran para que ele não escale os muros de Winterfell. Se isso foi uma premonição dele sobre o que está por vir, achei meio precipitada, poderiam deixar para mais tarde. (SPOILER) O que me leva a especular se mostrarão Arya como warg em Nymeria e vendo sua mãe morta. Mas aqui, ficou mais para encher linguiça mesmo.
De Bran, corta para Sam. Lá estão os Patrulheiros sobreviventes na cabana de Craster, esfomeados e com os ânimos exaltados. Sempre uma combinação perigosa. Enquanto Edd (ai!) e Grenn reclamam de só escavar latrinas e lama, Sam vai visitar Gilly e o bebê. Aqui eu acho que caberia uma explicação do por quê Gilly ainda não nomeou seu filho, mas talvez isso ainda aconteça. Gilly está desesperada, e cobra de Sam a salvação que ele havia prometido. Hannah Murray mandando muito bem, seu desespero era palpável. E ela manda Sam embora, com a promessa de que ele vai pensar num jeito de tirá-la daquele lugar. Vou retomar Sam daqui a pouquinho.
E, ainda no meio do nada, Theon segue com “boy”, sem desconfiar de nada, e despejando a alma. Conta como se sentiu desprezado quando seu pai lhe deu apenas um navio para saquear a costa e de como se ressente do fato de que Yara recebeu 30 navios para tomar Deepwood Motte. E lá vão os dois pelos túneis da fortaleza, e daí eu tive um treco. Theon cai sentado enquanto “boy” abre o portão, e todo o arrependimento de ter tomado Winterfell, e a confissão de ter matado (ou melhor, deixado matar) os dois órfãos, o desejo não confessado de ser um Stark, culminando com a frase: “meu pai verdadeiro perdeu a cabeça em King´s Landing”. Dei piti, assustei minha gata, meu coração disparou, e eu mal tive tempo de me recuperar e “boy” abre o portão e revela quem realmente é, levando Theon de novo ao calabouço. MORRE LOGO RAMSAY MALDITO! Show de interpretação de Alfie Allen e Iwan Rheon, numa cena tocante e que eu acho que vai fazer muita gente reavaliar o Theon. A cara de sádico que ele (Ramsay) faz quando Theon finalmente descobre quem ele de fato é foi sensacional. E assim, num passe de mágica, passamos a odiar a carinha de anjo dele. Confira a cena abaixo:
E eu nem havia me recuperado disso quando voltamos à cabana de Craster, onde agora Rast e cia. compram briga com o velhote comedor de filhas. Se vocês se lembram, essa parte está igualzinha no livro, e na verdade faz parte de um complô de Rast e seus amiguinhos para um ataque a Comandante Mormont. Confesso que essa parte ainda é meio confusa para mim, mesmo tendo lido os livros duas vezes. Fato é que ao tentar defender Craster, Mormont acaba atacado e morre. And now his watch is ended. No meio de toda a confusão, Sam vê uma oportunidade e corre atrás de Gilly, e acaba saindo com a garota e o bebê. Mas não deu nem tempo de eu lamentar ou chorar a morte do Lorde Comandante, porque tudo aconteceu tão rápido, foi tão confuso. E não estou reclamando, os produtores conseguiram passar toda a sensação de ler essa passagem. Foi perfeita. Meu pobre coração já estava em frangalhos a esta altura. E gostei de ver Sam tomando o controle. Como John Bradley entrou rapidinho nesse outro lado de Sam. Perfeito. Ou quase. Ainda falta ele matar um white para virar o Matador.
E vamos passar para um núcleo um pouco mais tranquilo. Mais ou menos. Em King´s Landing, Varys convida Ros para um chá, e aqui fica evidente o papel da ruiva como espiã da Aranha. E é interessante notar que as proezas de Pod entre quatro paredes ainda rendem . O que leva a especular se tudo não passou de uma armação. Sinceramente? Eu não acho. Ros diz claramente que Mindinho nem notou a falta do dinheiro, e depois, é a cara do Tyrion uma coisa dessas. Lembrem-se da temporada passada e a famigerada cena de Joffrey com Ros e sua amiguinha. Mas agora pensei se não tem um dedo de Varys nessa história. De novo, acho improvável, mas nunca se sabe. E depois, acho difícil que consigam comprar o Pod, quem quer que seja.
Ainda com Varys, o que foi aquela cena dele contando a Tyrion como foi cortado? Qual o objetivo de manter o mago encarquilhado no caixote? Não tenho certeza, mas acho que isso não está no livro. Anyways, por outro lado é bom, porque mostra um lado mais implacável de Varys, que nem sempre aparece. Sim, ele pode se esconder atrás de um rosto empoado e boas maneiras, mas não duvide que ele é sim muito calculista e quando sua fúria aflorar, deve ser um espetáculo digno de se ver. Eu não duvido nada que ele tenha esse lado mais macabro.
Mas, tirando essa máscara, ele coloca outra e vai visitar a Rainha dos Espinhos. Sequência sensacional. Diana Rigg e Conleth Hill em performances maestrais. De um lado, Varys, mostrando-se solícito e fazendo sua dose necessária de puxação de saco. De outro, Oleanna, não acreditando nem por um minuto, e com seu jeito direto e franco, indo direto ao assunto, que no caso é o fato de Mindinho estar interessado em Sansa. Achei muito bem colocado desta forma. No livro, fica claro que os Tyrell sabem das intenções de Mindinho, mas não sabemos como. Aqui, dá essa ideia de que foi Varys que informou, só que também ficou evidente que Oleanna já sabia disso. Ficou mais claro ainda que todo mundo espiona todo mundo e não há lugar salvo em King´s Landing. Não há privacidade e mostra que o jogo é muito mais sutil que batalhas sangrentas travadas pelo trono.
Enquanto isso, Margaery e Joffrey se encontram no Septo, com Cersei discutindo detalhes do casamento com Oleanna. Joffrey se delicia ao mostrar os restos de Targaryens enterrados dentro do Septo (aliás, que cenário mais lindo é esse, minha gente?), com uma precisão de detalhes impressionantes, e visivelmente deliciado pelo deleite aparente de Margaery com suas histórias. Margaery mais uma vez manipulando o garoto sem que ele sequer desconfie. Natalie Dormer mostrando mais uma vez que dominou a personagem e a faz com perfeição. Jack Gleeson também perfeito no papel, mostrando todo o sadismo de Joffrey, dessa vez de forma bem mais sutil. A cena culmina com a parição pública deles na porta do Septo, para horror de Cersei. Jack Gleeson brilhou aqui. Logo que Margaery propõe abrir as portas, com o discurso preparado, dizendo que falou da bravura (cof, cof! E ficou clara a ironia na voz dela) de Joffrey ao defender a capital de Stannis, Joffrey engole seco, claramente desconfortável com a situação. Nota dez para os atores.
E, bolada com isso, Cersei vai chorar as pitangas para seu pai. Além disso, ela já fica toda na defensiva, querendo saber porque não é ela a herdeira de Tywin, só porque é mulher. E lá vem solapada. “Não é por ser mulher que eu não confio em você, é porque você não é tão inteligente quanto pensa”. Ai, poderia ter ido pra cama sem essa, hem Cersei? Amargura palpável em Cersei. Lena Headey perfeita. E nem preciso falar de Charles Dance. Frio e direto e creepy como sempre. E vejam que ele não poupa nenhum de seus filhos. Acho que é ele que ganha o troféu de pai do ano (Balon Greyjoy e Randyl Tarly pelo menos favorecem um dos filhos). E Tywin foi firme ao dizer que deve aos Tyrell a vitória em Blackwater Bay, mas também deixou claro que não confia tão plenamente assim neles.
E Margaery vai atrás de Sansa, que está no jardim orando. Para quem leu os livros ficou claro o por quê de Sansa estar fazendo suas orações ali, mas não vou elaborar mais para quem não leu. Sansa visivelmente preocupada por ter sido descoberta ali. Mas Margaery chega como BFF, e com jeito meigo aos poucos ganha a confiança da garota. Mas Sansa mostra que está aprendendo a jogar, e não revela por quem rezou, nem porque estava rezando ali, e não no Septo. Margaery mais uma vez manipulando com maestria a situação, dizendo que pode tirar Sansa dali, se ela se casar com Loras. E observem que ela deixa claro que sabe muito bem a opção sexual do irmão, mas joga com a inocência de Sansa e diz exatamente o que a garota quer ouvir. Ambas as atrizes maravilhosas em cena. E também tenho que falar do cenário, que é lindo. Realmente souberam escolher a locação. Ah! Esqueci na resenha do episódio anterior que também amei a vista do castelo de Riverrun. Os Tullys podem não ter 10 neurônios entre si, mas sabem escolher muito bem a localização de seu imóvel .
E em algum lugar no meio do nada, Arya segue com a Irmandade Sem Fronteiras, desta vez, tanto ela como Gendry encapuzados, para garantir que eles não saibam onde se encontram. Mais por precaução mesmo, porque não senti hostilidade de Thoros em relação a nenhum dos dois. Agora, as coisas são um pouco diferentes para o Cão. Esse sim como prisioneiro, e já começa seu julgamento. E lá vem ele com a ladainha de sempre, que todo homem gosta de matar, e mimimi. OK, ele até tem razão, os homens da Irmandade não podem exatamente estabelecer o exemplo. Mas o que está em jogo não é o ato de matar em si, mas o por quê matar. O Cão até que se sai bem das acusações, justificando seus atos como ordens cumpridas. Até que Arya, toda fodástica, toma a palavra e o acusa da morte de Mycah, seu amiguinho filho do açougueiro. Aí Clegane percebe que não tem escapatória. Ferrou. E para piorar as coisas. sai das sombras Beric Dondarrion, com a palavra final. Clegane bem surpreso por ver Beric ali. E tenho que dizer que a caracterização de Beric está linda, com o tapa-olho e a cicatriz na garganta. Gostei de Beric. Aliás, gosto dele no livro também. E lá vem ele como discurso sobre o verdadeiro deus, o Senhor da Luz, e mimimi. Ainda não dá para saber muito dele, foi muito pouco, mas senti o personagem um pouco mais ativo que no livro. (SPOILER) Só acho que ele tem que morrer e voltar pelo menos uma vez na série, antes de…deixa para mais tarde.
E acho que só falta eu falar da parte mais incrível do episódio: Dany. Lá vai ela entregar Drogon (yeah, right) para Graznys em troca de seus Imaculados (é tão estranho para mim me referir a eles assim. Estou acostumada com Unsullied. E a tradução está boa neste caso). Ela caminha com determinação, só para ouvir mais desaforos do carecão. Ela entrega Drogon, que puxa as correntes atrás de sua mãe. Me doeu no coração ver isso, mesmo sabendo que Dany não ia entregar o dragão. Só quem tem cachorro ou gato pode entender porque me senti assim. Enfim, enquanto Graznys luta com Drogon, gritando insultos em valiriano, eis que Dany começa a falar na mesma língua, surpreendendo todo mundo. E tenho que dizer que foi melhor que no livro. Isso porque no livro a gente sabe o tempo todo que ela fala valiriano, bem como seus empregados também sabem. Então na série foi muito mais impactante ver Dany desembuchando em valiriano. As feições de Missandei e Ser Jorah, de pura surpresa, foram sensacionais. Perfeitas. Dei mais um grito nessa hora. E ainda todo o discurso de Dany para os Imaculados, libertando-os, agora sim levantando um exército que a seguirá por amor, e não por dinheiro, como Ser Barristan havia mencionado antes. Digno de Aragorn em O Senhor dos Anéis e William Wallace em Coração Valente. Emilia Clarke em atuação impecável. E a cerejinha do bolo: DRACARYS! ISSO AÍ DANY! BURN, BABY, BURN! Queima tudo! E mais uma vez, aplausos para a equipe de efeitos especiais. Perfeitos. Em cenas assim que a gente percebe porque eles tem que escolher bem como vão gastar o dinheiro do orçamento, fazendo escolhas que nem sempre agradam todo mundo. É por isso que nem sempre vemos direwolves, e alguns personagens são incorporados por outros. Para cenas assim. De que adianta termos Orell e Varamyr se cenas cruciais como esta ficam a desejar? Sinceramente, eu prefiro que seja do jeito que está. E ainda nem chegamos ao famigerado nono episódio, que aí sim, deverá mostrar todo o investimento.
Enfim. não quero me precipitar, mas de novo, emoções dosadas, com um episódio oque misturou cenas de ação sensacionais e cenas dramáticas e de tramas políticas densas. A série está pegando ritmo, e o episódio passou muito rápido. Num minuto estávamos com Jaime quase caindo do cavalo, para no minuto seguinte Dany incendiar tudo. E agora a gente começa mesmo a ver que esta temporada vai ser épica. Quem leu os livros sabe disso, mas agora mesmo que não leu já percebeu. E isso é só o começo. Aguardem que muito mais nos espera.
Beijos e até o próximo post!
7 comentários:
Adorei o post, Fê! Concordo com tudo o que falou. cada vez mais emoção. Não sei se meu coração aguenta o nono episódio hehe.
Episódio impecável! Acho que estão acertando em tudo!
A cena da Dany foi maravilhosa! Quase me ajoelhei para jurar lealdade à minha khaleesi hahahaha.
Beijo.
Os dragões Drogon, Viserion e Rhaegal são "facas de dois gumes". Você pode destruir os seus inimigos, mas se descuidar é você que vai ser destruído.
Uma faca de dois gumes significa uma faca que possui dois lados, ou seja, quando você se encontra em situação de difícil decisão, pois você escolher uma das opções da situação que no momento lhe parece bom, mas que pode lhe acarretar algum prejuízo ou vice-versa. Uma faca de dois gumes é afiada dos dois lados, por um lado você pode ferir alguém, mas se você se descuidar, será você quem irá se ferir.
Minha namorada chama o Tyrion Lannister de "o tolo que pensar mais com o pênis do que o próprio cérebro."
Oi Na!
Acho que até lá já vou estar anestesiada com tanta coisa! ;)
Verdade, a Dany foi fodástica nesse episódio, acho que conseguiria a lealdade de qualquer um! :)
Beijos!
Fê
Oi, Fê concordo com você em quase tudo, mas a cena da Catelyn Tully foi importante, é preciso mostrar quem quem dá ouvidos a ela sempre se dá mal... se Bran não tivesse ouvido ela no sonho não teria caído... hehehe
Dany foi demais, está aprendendo o que é governar de verdade e Margaery é linda e sonsa como só uma mulher pode ser ...
Té mais.
Fora que estou vendo o episódio pela terceira vez e tudo aquilo que suspeitávamos de Theon por quase 5 livros foram despejados em 5 minutos... foi demais. Muito show.
Briene começa a entender que Jaime e humano, Jaime começa a entende que Jaime é humano :-P
Demais esse episódio.
HAHAHAHAHAHA
Por um minuto eu me assustei, Vagner! Tem razão, ela tinha que aparecer pra mostrar que ela s[o ferra com todo mundo ;)
Eu sempre gostei do Theon, ele é um dos meus personagens preferidos, mas agora outras pessoas vão começar a enxergar o que eu já tinha visto, e acho que ele vai virar um dos queridos também.
Dany sempre linda, agora mais ainda!
Jaime <3 Brienne e vice-versa :)
Beijos!
Fê
a cena daenerys com os imaculados dizendo que sabia falar alto valiriano (tinha entendido todos os xingamentos que o carinha tava dizendo,ri da mesma forma que ri ao ler no livro ) haha ordenando os imaculados e pronunciando Dracaryz foi muito foda ,mas não tenho certeza se ela vai conseguir o trono de ferro,ela é muito " boazinha" ,ela precisaria de um bom estrategista para orienta-la, talvez Tyrion faça esse papel :-) ,acredito que ele não ira montar os dragões, mas que (talvez)será uma grande sombra rugindo em meio a dragões. E todos os atores continuando dando um show de atuação.
-Tenso as cena de Ramsey e Theon ,estava lendo um capitulo do Theon ( ventos do inverno) traduzido e a Asha pede a Stannis que dê uma morte limpa ao seu irmão ( com espada) invés de oferece-lo ao fogo. E tudo o que eu mais quero é que ele morra logo não aguento mais ver tanto sofrimento.É o tipo de personagem que não tem como manter vivo, seria uma carga ou até mesmo um futuro agressor.Mas sei que vc Fê que é fã dele vai querer que ele tenha um final feliz .
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