Já falei dela algumas vezes, veja aqui, e m ais uma vez estava indecisa quanto a que álbum comentar, quando vi que minha irmã postou uma música dela no Facebook, e decidi. E também não custa nada divulgar esta cantora maravilhosa por aqui.
Plain Jane é de outubro (juro que foi coincidência eu ter escolhido, não sabia que era essa a data de lançamento) de 2009, e eu acho a capa uma das mais lindas que eu já vi. Ela lembra um pouco aquele ar de A Sombra do Vento, ou dos contos de Poe, apesar de o CD não ser em absoluto pra baixo. Ele é mais voltado para o jazz e blues. E como não tenho mais muita coisa falar dela, a não ser que a adoro, vamos lá:
1. Invincible: linda introdução, com o piano e depois combinado com um trabalho mais sutil de cordas, o refrão é uma delícia, e o clipe é igualmente delicado:
2. Half of me: faixa mais voltada para o blues, mas cresce no refrão, e é cheia de nuances, subindo e descendo toda hora, e Chantal acompanha lindamente com a voz tudo isso;
3. Ordinary people: começa calminha, só voz e piano, mas logo sobe e fia mais pop. Adoro o piano nesta faixa, aliás. Atenção para o backing vocal, bem colocado;
4. 5000 days mais intimista, começa bem calminha e aos poucos outros instrumentos vão se introduzindo à faixa. Lindo trabalho de cordas;
5. Today: começa mais paradinha, com uma batidinha mais truncada, mas vai crescendo aos poucos, e o refrão fica mais pop, com direito a um aponte bem bonita;
6. The way: mais pop, e otimista, batida gostosa, que dá vontade de levantar e dançar pela sala, sozinha;
7. Plain Jane: bem voltada para o blues, combina como título (Jane sem graça), mas vai crescendo e tem um piano lindo, a voz dela, às vezes sussurrada, também é condizente com o título. A princípio pode soar chata, mas não desista porque ela fica linda no final, com a adição dos instrumentos de sopro;
8. Say the word: e depois da sessão deprê anterior, uma mais alegre e com batida mais pop, também adoro o piano nesta faixa;
9. Kerosene lamp: introdução maravilhosa com um dedilhar de violão e cordas. Batida mais voltada para o blues também, e até um pouco MPB. Bem calminha;
10. Halfway around the world: bem calminha, com um belíssimo trabalho de cordas, com um toque nostálgico, e uns agudos meio impossíveis para nós, mortais;
11. Na miso: toque mais folk, é bem curtinha, e um doce para quem adivinhar que língua é essa (sério, eu não sei. Só acho que deve ser africana). Ela é curtinha e fecha muito bem o CD.
Bom, é isso. Espero que gostem.
Beijos e até o próximo post!
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