ATENÇÃO! SPOILERS SE VOCÊ NÃO LEU A TORMENTA DAS ESPADAS!
Como se um post imenso como esse não fosse suficiente, eu ainda esqueci de algumas coisinhas. Mas juro que este vai ser mais rapidinho.
Em primeiro lugar, eu esqueci de complementar os comentários sobre os deuses em forma humana. Falei da Sábia (falando nisso, como está em português? Em inglês é Crone, mas só li o primeiro em português, e faz tempo, então não lembro), do Estranho e do Ferreiro. Já tinha mencionado aqui uma visão da estrupícia da Catelyn como o Guerreiro. Concordo, mas acho que ele também pode se encaixar no Pai, principalmente se o que eu acho, que ele e Dany vão ficar juntos e governar os Sete Reinos (se eles viverem para tanto. vamos manter os dedinhos cruzados!). O que me leva a Dany, que por sua vez seria a Mãe.
Dessa forma só falta a Donzela (ou será virgem? De novo, eu não sei em português). Essa para mim é Brienne. Vi um pessoal comentando que pode ser a Sansa. Entendo, mas apesar de Sansa se manter pura, ela não luta pela honra e tudo o que a Donzela representa como Brienne.
E outra coisa que eu esqueci de comentar foi o capítulo do primeiro ataque dos selvagens a Castle Black, logo depois de Jon escapar deles. Na verdade, são duas coisas. No capítulo em que Jon retrata a sua fuga, bem depois ele se dá conta de que está com uma flecha na coxa direita. Flecha essa das da Ygritte. Bom, mas de quem é a flecha na verdade pouco importa. O que eu ia comentar é que Jon tem que tirar a flecha, mas para isso, tem que fazê-la atravessar toda a coxa, porque não consegue simplesmente puxar. Tudo isso sem anestesia, veja bem. A passagem é tão bem escrita, detalhando cada etapa, que eu senti em mim. Li toda a passagem massageando a MINHA coxa direita. Palmas para George Martin.
E depois vem o ataque. A guarnição do castelo está severamente afetada, eles contam com menos de 100 (bem menos, diga-se de passagem, mas não lembro o número exato) homens para defender Castle Black. Novamente, o capitulo todo é muitíssimo bem escrito, passa toda a tensão e o desespero da situação. E culmina com uma das coisas mais tristes do livro, mas que passa meio batido por causa do choque do Red Wedding, que acontece não muito antes. Aliás, eu a a minha amiga Fernanda estávamos conversando outro dia, e acho que as duas coisas acontecem ao mesmo tempo: (SPOILER ) as mortes de Robb e de Ygritte. Acho importante ressaltar, mas acho que talvez a série divida esses dois eventos (já vi por aí que a terceira temporada vai acabar no Red Wedding.#tenso).
(SPOILER) De qualquer forma, o capítulo termina com Jon encontrando Ygritte ainda com vida, mas por um fio. Jon ao mesmo tempo que fica aliviado por não ter sido um flecha sua que derrubou a ruiva, também entra em negação (mais em benefício dela do que dele), dizendo que ela vai ficar bem, que eles podem ficar juntos. Ao que ela diz um último “You know nothing, Jon Snow”, e dá o último suspiro. A cena é muito linda, comovente e eu tenho certeza que vou derramar um rio de lágrimas quando ver isso na TV. E o fato de não ter sido uma de suas flechas que a matou, Jon se sente culpado do mesmo jeito. E faz questão de queimar o corpo dela ele mesmo. Com tudo isso, não é de se espantar que ele sofra de uma depressão, que já dá pra notar no começo do quarto, pela perspectiva de Sam, que nota que há algo de errado com o amigo, e depois fica mais evidente no quinto. De novo, eu li isso neste fórum do westeros.org (cuidado, spoilers do quinto livro no fórum).
Acho que era só isso. Não disse que esse era rapidinho?
Beijos e até o próximo post!
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