sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Música do Mês – Yellowcard – Gifts and curses

 

Spiderman 2Já faz alguns meses que eu estou para postar essa música, mas quem me acompanha reparou que eu sempre vinha adiando uma música. O mistério está desfeito, era essa.

Yellowcard, para quem não conhece, é uma banda de rock americana, que tem o diferencial de ter um violinista como integrante. E acredite, isso faz toda a diferença (se duvida, tente ouvir uma das músicas deles antes da entrada de Sean Mackin no violino e vocais). Formada em 1997, eles são mais conhecidos por aqui por causa de Ocean Avenue, Only one (que eu também amo, e quem sabe ela ganha uma postagem só dela?) e Lights and sounds.

Como deu para perceber, Gifts and curses (também conhecida como Mary´s song. Pelo menos é assim que eu a chamo ;D) faz parte da trilha sonora de Spiderman 2, e logo eu me apaixonei por ela. E o motivo é simples: o solo no meio da música. A faixa foi claramente escrita para o filme (Mary belongs to the words of a song…) a letra é todinha Peter/Mary Jane e é muito bem escrita. Adoro particularmente o refrão:

I see your face with every punch I take,
and every bone I break, it's all for you.
And my worst pains are words I cannot say,
still I will always fight on for you.

Também gosto muito dos vocais, divididos entre Sean e Ryan Key, vocalista e guitarrista. As vozes deles combinam bem, e dão um toque a mais na música. A faixa é enérgica, mas o violino a deixa suave, e o solo, apesar de comprido, não é cansativo e dá vontade de escutar várias vezes. Também tem um pouco do piano, e depois a guitarra, num crescendo muito bonito.

E voltando à letra, eles foram muito bem sucedidos em expressar exatamente o que Peter sente no filme todo. Ela é como um diário de Peter.

Bom, então chega de enrolação e confiram abaixo o resultado:

Espero que gostem. Beijos e até o próximo post!

PS: o Faixa a faixa vai atrasar um pouquinho por causa das mesmas coisas de sempre: final de semestre, trabalhos acumulando, etc.

domingo, 25 de novembro de 2012

Selinho e meme

 

Recebi esse selinho e o meme da Nádia, do Palavra em Movimento.

Campanha de incentivo à leitura

As regras do selinho são supersimples:

1. Indicar 10 blogs (é expressamente proibido oferecer a quem quiser pegar);

2. Avisar os blogs indicados;

3. Colar a imagem da campanha;

4. Responder à pergunta: Qual livro você indicaria para uma pessoa começar a ler?

Resposta: Depende do gosto e da personalidade da pessoa. Se gosta de fantasia, e tem mais idade, eu recomendo As Crônicas do Gelo e do Fogo e As Brumas de Avalon. Se for mais nova, comece por Harry Potter, Percy Jackson e As Crônicas de Nárnia. Se não é muito chegada a fantasia, prefere romances históricos, recomendo qualquer um do Bernard Cornwell, mas começaria por As Crônicas de Artur. Também Os Pilares da Terra e Mundo Sem Fim, e a trilogia do Século do Ken Follett. Também recomendo A Sombra do Vento, do Carlos Ruiz Zafón e A menina que roubava livros, do Markus Zusak, para quem não curte muito fantasia. Para quem gosta de um bom livro de aventura, Força Sigma, do James Rollins e os livros do Dan Brown. Enfim, depende muito da personalidade da pessoa, e do que realmente desperta a paixão pela leitura nela.

Indicar 10 blogs (não sei se consigo 10, mas vamos lá):

Apaixonada por Papel

Abrindo os Livros

Livros e Blablablá

Viagem literária

Universe for words

O Guardião da Muralha

Mantendo a Esperança

O Guardião

Sombra do Vento

Meme Leia mais, seja mais

Esse meme foi sugerido pela Flávia, do Livros e Chocolate e faz parte da Campanha de Incentivo à Leitura, do Ministério da Cultura. Para participar é simples: copie a campanha anunciada acima, responda as perguntas e indique para 10 blogs. Se você gostou das perguntas, responda mesmo não sendo convidado!

1. Você já leu algum livro que mudou a sua vida?

Eu leio desde os cinco anos, quando aprendi. Não sei se mudaram minha vida, mas alguns livros com certeza tiveram muito impacto. O primeiro é Aventura no Escuro, da Jane Carruth, que foi o primeiro livro que eu li na minha vida, e foi o que me abriu as portas desse meundo maravillhoso. As Brumas de Avalon e A História sem Fim são os responsáveis pelo meu gosto por fantasia. E Harry Potter e As Crônicas do Gelo e do Fogo tiveram impacto profundo na minha vida, sou absolutamente apaixonada pelos dois. Nenhum outro livro me deixa como essas duas séries, totalmente de cabeça virada. Ambos sempre terão um lugar no meu coração.

2. Recomende um livro, vídeo ou texto que você acha que influenciariam um conhecido a ler.

Como a Nádia disse, Coração de Tinta é uma declaração de amor aos livros. Da mesma forma, A Sombra do Vento também é. E quanto a vídeos, vou indicar um filme maravilhoso, A Vida em Preto e Branco, que conta a história de uma cidadezinha perfeita onde tudo é harmonioso, mas sem cor. As pessoas começam a ganhar cor a partir da revolução trazida por dois irmãos e pelos livros. Vale a pena ver, confira o trailer:

3. Indique para 10 blogs:

Não são 10, mas indico para os mesmos blogs que indiquei acima.

Beijos e até o próximo post!

Citação do mês

 

Essa é curtinha, mas linda, de um dos meus livros preferidos:

Sombra do vento

Tudo que é meu é seu, exceto os sonhos.

Miquel, A Sombra do Vento, Carlos Ruiz Zafón.

domingo, 18 de novembro de 2012

O nome do vento – As crônicas do Matador de reis – Dia 1 – Patrick Rothfuss

 

The name od the windNinguém sabe ao certo quem é o herói ou o vilão desse fascinante universo criado por Patrick Rothfuss. Na realidade, essas duas figuras se concentram em Kote, um homem enigmático que se esconde sob a identidade de proprietário da hospedaria Marco do Percurso.
Da infância numa trupe de artistas itinerantes, passando pelos anos vividos numa cidade hostil e pelo esforço para ingressar na escola de magia, O nome do vento acompanha a trajetória de Kote e as duas forças que movem sua vida: o desejo de aprender o mistério por trás da arte de nomear as coisas e a necessidade de reunir informações sobre o Chandriano - os lendários demônios que assassinaram sua família no passado.
Quando esses seres do mal reaparecem na cidade, um cronista suspeita de que o misterioso Kote seja o personagem principal de diversas histórias que rondam a região e decide aproximar-se dele para descobrir a verdade.
Pouco a pouco, a história de Kote vai sendo revelada, assim como sua multifacetada personalidade - notório mago, esmerado ladrão, amante viril, herói salvador, músico magistral, assassino infame.
Nesta provocante narrativa, o leitor é transportado para um mundo fantástico, repleto de mitos e seres fabulosos, heróis e vilões, ladrões e trovadores, amor e ódio, paixão e vingança.

Antes um esclarecimento. Kote é um dos nomes de Kvothe, por isso, não estranhe porque na resenha optei por manter o nome original dele. Dito isto, vamos lá.

“Meu primeiro mentor me chamava E´lir porque eu era inteligentee eu sabia. Minha primeira amante me chamava Duleitor porque ela gostava do som. Eu já fui chamado Umbroso, Dedo Leve, e Seis Cordas. Fui chamado Kvothe, o Sem-sangue, Kvothe, o Arcano e Kvothe, o Matador de Reis. Eu mereci esses nomes. Comprei e paguei por eles (…)

Eu roubei princesas de volta de reis adormecidos em seus sepulcros. Eu queimei a cidade de Trebon. Eu passei a noite com Felurian e saí tanto com minha sanidade e minha vida. Eu fui expulso da Universidade com menos idade do que a maioria das pessoas é aceita. Eu andei por caminhos enluarados que outros temem falar durante o dia. Eu falei com deuses, amei mulheres e compus canções que fazem ministreis chorarem.

Você deve ter ouvido falar de mim.”

(p.58 – edição pocket americana)

É assim que Kvothe se apresenta. Mas não pense que ele é arrogante ou prepotente. Longe disso. Nem é tão convencido assim. Ele fala isso simplesmente como alguém que constata um fato. E a verdade é que é difícil não se apaixonar por Kvothe desde o início. Na verdade, não dá pra saber muito dele no início. Kvothe é misterioso e faz questão de ser discreto. Não gosta que venham bisbilhotar em sua vida, e não alardeia quem é. É inteligente, sim, tem um senso de humor afiado e irônico delicioso, é atencioso e educado. Mas já de início, fica evidente a força desse personagem de cabelos vermelhos e olhos verdes penetrantes.

Mas, ao ser reconhecido pelo Cronista, ele se resigna contar sua história. Ela começa nos dias em que viajava pelo país em companhia dos pais e da trupe de artistas a que pertenciam. A vida é fácil e feliz para o pequeno Kvothe, cheia de promessas e amores. Mas uma tragédia muda o rumo das coisas, e logo Kvothe se vê órfão e obrigado a roubar e se virar nas ruas de Tarbean. Sua língua afiada acaba por ganhar alguns inimigos para Kvothe, e ele passa o tempo fugindo e fazendo o possível para sobreviver. Ele passa três anos como mendigo, em parte para se achar, já eu tinha perdido um pouco o rumo, até que consegue ir para Universidade, e é aceito aos 15 anos, quase três antes do normal.

Lá, claro, ele também faz alguns inimigos, como Ambrose, um riquinho filho de um nobre que não aguenta a humilhação de ser passado para trás por Kvothe, e, mais importante, também ganha a antipatia de alguns mestres, como Lorren, o mestre responsável pelos Arquivos (só uma observação, eu me perderia nos Arquivos. Imagina só, milhares e milhares de livros, sobre tudo que você imaginar! Quando morrer, quero ir pra lá, porque isso é meu paraíso! ;D), e Mestre Hemme, que logo no primeiro dia de aula, já dá um jeito de humilhar Kvothe (parece com algum outro professor de poções que a gente adora odiar?), mas Kvothe tem raciocínio rápido e o tiro sai pela culatra, o que no futuro pode custar sua permanência na Universidade.

Por outro lado, justamente esse raciocínio rápido e incrível capacidade de aprendizado também rendem bons amigos. Entre eles Sim e Wilem e Mestre Kilvin para quem Kvothe trabalha. Mas mesmo entre eles, Kvothe se sente meio deslocado, porque é pobre e precisa sempre se provar. Não revela muito de sua vida, e só muito tempo depois começa a confiar o suficiente em Wil e Sim para compartilhar algumas coisas, mas não tudo.

Claro que por trás de todo grande herói sempre há uma mulher forte. E no caso de Kvothe, essa mulher é Denna, ou nas palavras dele, A mulher. Denna é jovem, mais ou menos da idade de Kvothe e totalmente livre. O que quero dizer é que ela vai e vem quando bem entende, e acho que justamente esse espírito selvagem é o que atrai Kvothe. Ele também não me parece do tipo que cairia de quatro por um tipo princesinha. Denna também é inteligente e tem um senso de humor tão afiado quanto de Kvothe. Confesso que às vezes ela dá raiva, porque (SPOILER) parte o coraçãozinho do ruivinho em pedacinhos, mas sinceramente, das outras personagens femininas do livro, só ela mesmo que poderia ficar com ele.

Mas também é bom destacar mais duas mulheres importantes na história, e que talvez ganhem mais espaço no segundo livro: Fela, uma estudante, colega de classe de Kvothe, e Auri, uma moça esquiva, que mora nos subterrâneos da Universidade. Também, quase esqueço, Devi, uma agiota que empresta dinheiro para Kvothe pagar a Universidade. Como eu disse, no primeiro elas não tem muito destaque, mas vamos ver no segundo.

Uma coisa muito legal do livro é que ele é dividido em dois: uma parte da ação é contada em primeira pessoa, por Kvothe, e se passa num passado indeterminado,mas não muito distante. Outra parte, em terceira pessoa, é o presente, onde Kvothe, ou melhor, Kote, dono de uma estalagem, conta sua história ao Cronista. E muito bacana é que Kote pode até ser Kvothe, mas não tem muito dele. É misterioso também, amável, prestativo e sábio, mas isso é só fachada. Na realidade, ele é um homem muito marcado pelos acontecimentos que lhe deram fama, e ele está esquecendo quem é. O autor foi brilhante ao conseguir isso.

Na estalagem trabalha também Bast, um jovem quieto, muito bonito, mas que não é bem o que aparenta ser. ele é sagaz e é aprendiz de Kote. Bast é extremamente fiel a seu mestre, a quem chama de Reshi, e não mede esforços para defendê-lo. E também na estalagem está o Cronista, que registra a história de Kvothe, e também tem lá os seus mistérios. Por que ele chegou exatamente agora para ouvir a história de Kvothe? O que o levou para a estalagem? Não temos as respostas ainda, mas creio que isso será respondido aos poucos.

Uma coisa sempre me intrigou quando eu via o livro. “Dia 1”. Explico: não, a narrativa não se passa em um dia. mas Kvothe explica para o Cronista que sua narrativa precisa de mais de um dia para ser completada. E o primeiro livro cobre a primeira parte da história. História esta, aliás, deliciosa, viciante, que prende a gente até o fim, e deixa a gente com vontade de mergulhar logo no segundo (foi o que eu fiz). A narrativa também é leve, fluida, quando a gente vê, já chegou na última página. E daria uma série de TV muito boa também (não daria pra ser filme, tem muita coisa lega, pra cobrir tudo, só uma série mesmo). Recomendadíssimo!

Trilha sonora

Pra começar, acho que Prelude 12/21, do AFI combina muito bem com Kvothe. Também Breath of life, de Florence and the machine, Ameno e Divano, do Era, Return to innocence, do Enigma, Fairytale, do Shaman.

Se você gostou de O nome do vento, pode gostar também de;

  • Ciclo A herança – Christopher Paolini;
  • coleção Harry Potter – J. K. Rowling;
  • As Crônicas do Gelo e do Fogo – George R. R. Martin;
  • As Crônicas de Artur – Bernard Cornwell;
  • coleção Percy Jackson – Rick Riordan;
  • As Crônicas dos Kane – Rick Riordan;
  • trilogia de Tinta – Cornelia Funke;
  • As crônicas de Nárnia – C. S. Lewis;
  • O Senhor dos Anéis – J. R. R. Tolkien;
  • As fronteiras do Universo – Phillip Pullman;
  • O trílio negro – Marion Zimmer Bradley;
  • As brumas de Avalon – Marion Zimmer Bradley.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Joss Stone–11/11/2012

 

Uma cantora que eu adoro e queria muito ir no show, mas das outras vezes que ela veio, era muito caro, Joss Stone. Assim, ontem, enquanto muita gente tentava se livrar dos ingressos da Lady Gaga, eu, com meu ingresso garantido, me mandei junto com a minha irmã e minha amiga Mari pro Credicard Hall pra ver essa diva. Que aliás, não se comporta nada como diva.

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Ela é uma fofa, supersimpática e canta que é um assombro. O show foi curtinho, deve ter tido no máximo 1:20 de duração, mas valeu cada centavo do ingresso. Acho que nunca fui num show com um intérprete tão bom. Ela arrasa. Arrepia cada vez que ela dá os altos que é impossível para nós, reles mortais.

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Só tenho duas reclamações, e nenhuma delas se refere a ela. Uma: o show atrasou quase uma hora. Acredito que por dois motivos: 1. o atraso da casa ao abrir (no ingresso dizia que abria 1,5 hora antes do show, mas só foi abrir uns quarenta minutos depois desse tempo) e 2. o show foi transmitido pela Multishow, então é bem possível que tenham enrolado muito até que pudesse entrar no ar.

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A outra reclamação eu tenho é em relação ao público mesmo. Já fui em muitos shows no Credicard Hall, e nunca tive problema. mas ontem, vou te contar…Eu estava na plateia superior, com lugares marcados. Não, ninguém pegou o meu lugar, mas começou o show e os lugares da minha frente estavam desocupados. Lá pelo meio do show, chegaram os atrasados (OI! Entendo trânsito e tudo mais, ainda mais com show da Lady Gaga no mesmo dia, mas né…sai de casa no horário!) e daí, atrapalhando toda a minha visão, o povo foi obrigado a voltar pros lugares originais. Certíssima a atitude dos seguranças da casa, minha crítica é quanto ao povo mal-educado mesmo. E não bastasse isso, veio um pessoal ficar no corredor perto da grade de proteção, o que é proibido, bem durante You had me, na minha frente, e ainda deram trabalho pros seguranças. Demoraram pra sair, precisaram de muita persuasão.

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Mas, fora isso, foi lindo. Confesso que gosto dela, mas não conhecia muitas músicas, mas mesmo assim, deu pra curtir. E saí admirando Joss ainda mais. Se você tiver a oportunidade, vá ao show, mesmo que não seja o seu estilo de música, ou que você não conheça, porque vale a pena. Enquanto cantoras como Lady Gaga, Madonna, Beyoncé investem na produção (nada contra, eu já fui num show da Madonna, e pela performance, é muito legal. è superprodução), o palco de Joss era supersimples, com poucos músicos e a aposta é mesmo na voz, que ela tem de sobra.

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Não vou conseguir comentar faixa por faixa, como fiz com outros shows, porque não achei links no YouTube, mas dá pra ver o começo neste link da Multishow, 30 minutos da apresentação.

O setlist foi:

  • Give more power to the people;
  • While you´re out looking for sugar;
  • You had me;
  • Super duper love;
  • Stoned out of my mind;
  • Teardrops;
  • Jet Lag;
  • Sideway shuffle;
  • Karma;
  • Big Ol’ game;
  • Medley: Dontcha wanna ride, Bad habit, You´ve got the love, Put your hands on me, I got a feeling, Baby baby baby;
  • Fell in love with a boy,
  • First taste of hurt;
  • Right to be wrong.

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Vale comentar que Karma foi pedido dos fãs, e ela, superfofa, fez ceninha porque deixou escapar um “shit” antes e na música tem a palavra “bitch”, que ela cuidadosamente censurou (uma graça!). E Right to be wrong foi de arrepiar, linda, não tenho palavras. Só faltou ela cantar Whatever happened to the heroes, que eu nem esperava mesmo porque é muito b-side. Mas é ótima tambem (não consigo achar na internet, em lugar nenhum. Mas tente, vale a pena).

As fotos estão longe porque estávamos longe, mas com visão boa, e deu pra escutar muito bem. Também esqueci de comentar o trio de backing vocals, um show à parte, e o guitarrista, arrebentando nos solos.

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Beijos e até o próximo post!

domingo, 4 de novembro de 2012

Inverno do Mundo – Trilogia do Século #2 – Ken Follett

 

Winter of the world'Inverno do mundo' retoma a história do ponto exato em que termina o primeiro livro. As cinco famílias - americana, alemã, russa, inglesa e galesa - que tiveram seus destinos entrelaçados no alvorecer do século XX embarcam agora no turbilhão social, político e econômico que começa com a ascensão do Terceiro Reich. A nova geração terá de enfrentar o drama da Guerra Civil Espanhola e da Segunda Guerra Mundial, culminando com a explosão das bombas atômicas. A vida de Carla von Ulrich, filha de pai alemão e mãe inglesa, sofre uma reviravolta com a subida dos nazistas ao poder, o que a leva a cometer um ato de extrema coragem. Woody e Chuck Dewar, dois irmãos americanos cada qual com seu segredo, seguem caminhos distintos que levam a eventos decisivos - um em Washington, o outro nas selvas sangrentas do Pacífico. Em meio ao horror da Guerra Civil Espanhola, o universitário inglês Lloyd Williams descobre que tanto o comunismo quanto o fascismo têm de ser combatidos com o mesmo fervor. A jovem e ambiciosa americana Daisy Peshkov só se preocupa com status e popularidade até a guerra transformar sua vida mais de uma vez. Enquanto isso, na URSS, seu primo Volodya consegue um cargo na inteligência do Exército Vermelho que irá afetar não apenas o conflito em curso, como também o que está por vir.

O segundo volume da Trilogia do Século de Ken Follett retoma a jornada das cinco famílias apresentadas no primeiro, Queda de Gigantes, mas agora quem está em foco, junto com a Guerra civil Espanhola e a II Guerra Mundial, são os filhos dos personagens.

A narrativa se inicia com Carla Von Ulrich, filha de Walter e Maud. Aos 11 anos, ela logo é confrontada com a dura realidade do Terceiro Reich na Alemanha. Sua família ainda tem prestígio e seu pai é membro respeitado do partido. Mas a ascensão dos nazistas vai mudar radicalmente este quadro. Carla cresceu com os ideais pacíficos e de igualdade de seus pais, e depois de, ainda com 11 anos, fazer o parto de sua empregada, ela decide ser enfermeira (na verdade, ela queria ser médica, mas mulheres não eram permitidas na faculdade na época) e serve durante a Guerra. Uma grande tragédia vai marcar profundamente Carla, e sua vida vai ser muito regida por esse evento (que eu não vou falar o que é, para não estragar) e logo ela se vê envolvida numa rede de espionagem dentro da própria Alemanha, para derrotar os nazistas. Carla é forte, e capaz de grandes sacrifícios para proteger os mais fracos. Como sua mãe, ela é a personagem feminina mais forte do livro.

Seu irmão, Erik, por outro lado, apesar de mais velho, é muito mais imaturo que ela. E ironicamente, se alia ao partido nazista, somente porque todos os seus amigos também se alistaram. E o discurso é tão bem articulado que Erik se rebela contra a família por causa do partido. mas logo ele leva um tremendo choque de realidade e terá que rever todos os seus conceitos.

Werner, namorado de Carla, é irmão de Frieda, melhor amiga de Carla, e é de família rica. É um jovem idealista, que é recrutado por Volodya (já volto a falar dele) como espião para a Rússia. Werner tem que manter isso em segredo, entretanto, e para o bem maior da Alemanha, tem que sacrificar o amor por Carla. Lembra a tragédia que eu falei lá em cima que define a vida de Carla? Bom, é ela que liga ainda mais Carla e Werner, mas ela também pode ser o que os separará para sempre.

Volodya é filho de Lev, aquele que ele deixou na Rússia e que foi criado por seu irmão, Grigori. depois da Revolução, Grigori vive com sua família em boas condições e privilégios, tanto que pode pagar pela educação de Volodya na Alemanha.  Volodya entra para o serviço secreto russo depois de se formar, e conhece Werner da escola, por isso o escala para sua rede de informantes. Volodya é leal ao governo russo, idealista, mas aos poucos vai ver que sua visão do comunismo é um tanto ingênua, mas isso não será o suficiente para que ele mude de ideia. Vale destacar Zoya, sua namorada, cientista brilhante que trabalha na pesquisa de armamentos nucleares para a Rússia.

Volodya nem sonha que tem outros irmãos na América. Daisy é filha de Leve e Olga, e é a herdeira mimada e fútil típica. Não liga para política e só quer saber de se casar com algum herdeiro e de festas. Mas Daisy é a personagem que mais se transforma pela guerra. De patricinha avoada, ela passa a mulher forte, engajada e chega a dirigir uma ambulância durante os ataques a bomba em Londres. essa mudança se dá em parte por causa de Lloyd Williams, filho de Ethel e Fitz. Só que Lloyd é pobre e não pode oferecer muito a Daisy e ela se casa com Boy Fitzherbert, que é igualzinho o pai, Fitz, e nem sonha que Lloyd é seu irmão. Mas aos poucos Daisy vai se apaixonado por Lloyd e é retribuída, mas seu amor vai sofrer muito com a guerra.

Lloyd, ao contrário de Boy, é determinado, e politicamente o oposto de Daisy (esqueci de mencionar antes que, levada pela ignorância e pelo marido, que só se importa em preservar seus interesses, ela se alia ao partido fascista. Mas ela muda depois que vê que o fascismo não é tudo que promete, e se ente até iludida por isso), mas ainda assim, não consegue tirar Daisy ad cabeça. Lloyd herdou todo o comprometimento político da mãe e de seu pai adotivo, que adora como se fosse o verdadeiro. Ele a princípio não sabe que é irmão de Boy, e despreza o irmão como o perfeito idiota que Boy realmente é. Log de início, Lloyd é marcado por uma demonstração da força do partido nazista na Alemanha, onde testemunha junto com a mãe todo o horror que os nazistas são capazes de infligir. Por isso, se opõe fortemente ao regime fascista e nazista, tanto assim que acaba por ser voluntário na Guerra Civil Espanhola, numa tentativa de depor Franco.

Esqueci de mencionar o outro irmão de Daisy, Greg. Ele é filho de Lev e uma amante, portanto é irmão bastardo de Daisy. Mas tem todos os privilégios da irmã. só que ao contrário de Daisy, que influenciada pela mãe, não é lá muito chegada no pai, Greg adora Lev e ambiciona ser como ele um dia. Mas sua vida vai mudar radicalmente quando conhecer Jacky Jakes, uma linda negra com quem tem um caso, Aí Greg vai conhecer o pai realmente, e não vai gostar muito do que vê. Mas sua vida tomará um novo rumo, e logo Greg terá novos objetivos, suas prioridades também mudarão. Ele é físico, e faz parte do infame Manhattan Project, que foi o responsável pela construção da bomba atômica que atinge Hiroshima e Nagasaki.

Ainda na América, vale destacar Woody e Chuck Dewar. Ambos são filhos de Gus Dewar, ainda membro do governo americano. Woody é um jovem fotógrafo, sonhador e doce, mas que vê sua vida marcada por um tragédia em Pearl Harbor. Seu irmão, Chuck tem um grande segredo e também vê sua vida perder o rumo depois de Pearl Harbor. Enquanto Woody segue os passos do pai (contra a vontade, vale ressaltar. Sua paixão é a fotografia), Chuck se alista na marinha, e assiste, junto com a família, ao ataque a Pearl Harbor, aliás contado brilhantemente.

As vidas de todas essas pessoas são interligadas pela guerra e por outros fatores. Novamente, Ken Follett se vale de uma pesquisa extensa e minuciosa, e monta um verdadeiro jogo de xadrez onde os peões se movem inexoravelmente ao encontro um do outro. Como eu coloquei ali em cima, o relato do ataque a Pearl Harbor é extremamente detalhado (eu via o filme passando na minha cabeça enquanto lia) e toda a rede de espionagem na Alemanha é detalhada, em pormenores. A narrativa se divide entre os personagens, sempre em terceira pessoa, e é fluida, prazerosa. E o bacana é que ele dá os dois lados, o dos nazistas, e dos alemães que eram contra o regime e lutavam muitas vezes até a morte contra Hitler. E também o lado dos russos, que sofreram muito como regime. Se eu tenho uma crítica é que talvez ele pudesse explorar mais a bomba atômica em Hiroshima e Nagasaki, mas isso não interfere em nada a história. Mas daí o livro teria mais 800 páginas ;D

Nota histórica

De novo, o relato é tão bem escrito, bem explicado, que não vou colocar nada.

Se você gostou de Inverno do Mundo, pode gostar também de:

  • Queda de Gigantes – Ken Follett;
  • Mundo sem fim – Ken Follett;
  • Os pilares da Terra – Ken Follett;
  • A lista de Schindler – Thomas Keneally;
  • A menina que roubava livros – Markus Zusak;
  • A sombra do vento – Carlos Ruiz Zafón;
  • O menino do pijama listrado – John Boyne;
  • O diário de Anne Frank – Anne Frank.

E também assista os filmes:

  • O império do Sol;
  • A lista de Schindler;
  • Pearl Harbor;
  • O menino do pijama listrado (eu não assisti, nem li o livro, porque eu sei que vou chorar ;D)

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

The casual vacancy – J.K. Rowling

 

Casual vacancyQuando Barry Fairbrother morre inesperadamente com seus 40 anos, a pequena cidade de Pagford fica em choque. Pagford é, aparentemente, um idílio inglês, com uma praça de mercado de paralelepípedos e uma antiga abadia. Mas atrás das belas fachadas encontra-se uma cidade em guerra. Ricos contra pobres, jovens contra seus pais, esposas contra seus maridos, professores contra seus alunos... Pagford não é o que parece. E o assento vago deixado por Barry no Conselho da paróquia logo se torna o catalisador da maior guerra que essa cidade já viu. Quem vai triunfar numa eleição carregada de paixão, duplicidade e e revelações inesperadas? Um grande romance sobre uma pequena cidade, Morte Súbita é o primeiro romance adulto de J.K. Rowling. É o livro de uma narradora sem igual.

Confesso que apesar do amor infinito que eu tenho pela Goddess Rowling, fiquei com o pé meio atrás para ler este livro. Mas no fim, quando eu vi ele ali, lindo, só me chamando na livraria, não resisti. E ainda bem, porque ele só me lembrou o quanto eu a amo.

Ela já tinha avisado que era um livro adulto, mas não custa lembrar que realmente não é a mesma coisa que Harry Potter. Digo isso porque acho que muita gente vai se deixar levar pelo fato de que ela criou esse mundo maravilhoso de Hogwarts, que amamos tanto, e pode se assustar ao ler este. E já por aí gente reclamando, achando escandaloso o fato de o livro conter palavrões (e vou dizer que não são poucos). Eu particularmente achei o máximo. E posso dizer que ela soube se desvencilhar brilhantemente de Harry Potter. Volto a falar nisso mais tarde.

A história começa com a morte súbita de Barry Fairbrother, membro popular do Conselho da paróquia de Pagford, e personagem importante na vida da pequena cidade. Barry tocou a vida de todos no vilarejo, de um jeito ou de outro, de tal forma que sua morte vai causar um reação em cadeia que aos poucos revela quem realmente são os habitantes do lugar. E um intrincado jogo de poder se instala para ver quem fica com o lugar que ele deixou no conselho.

Pagford é uma cidadezinha do interior da Inglaterra, predominantemente de classe média. Mas há um distrito, Fields que é a peça central na disputa de poder. Fields foi um projeto de desenvolvimento que começou nos anos 50, e ali moram as famílias mais carentes, drogados e prostitutas. Não é um lugar muito agradável, e ainda abriga uma clínica de reabilitação, que se situa num prédio alugado do próprio Conselho da paróquia. É um local afastado do centro de Pagford, na divisa com a cidade vizinha de Yarvil. Como uma mancha para os cidadãos bem estabelecidos de Pagford, Fields é o centro de uma disputa: de um lado, há os que acham que o lugar deve permanecer sob jurisdição de Pagford, mantendo a clínica aberta; de outro, os que defendem que ele deve voltar à tutela de Yarvil, e que a clínica deve ser fechada.

Barry, sendo original de Fields, e que teve a sorte de ter um bom acompanhamento, conseguiu vencer na vida e defende o lugar com unhas e dentes. Para sustentar seus argumentos, ele tenta usar uma das habitantes do lugar, Krystal, filha de uma viciada e garota problemática que ninguém aceita na escola onde os filhinhos dos esnobes de Pagford frequentam. Mas Barry, que além de ser conselheiro, é também treinador do time de remo feminino da escola, que vem tendo bons resultados. ele viu em Krystal um potencial que ninguém imaginava, e aos poucos vai mudando a menina. Mas sua morte repentina, aos 40 anos vai desencadear uma cadeia de eventos que podem por abaixo tudo pelo que ele sempre lutou.

Do outro lado, estão principalmente os Mollisons, família proeminente da cidadezinha. Encabeçada por Howard, dono da delicatessen local, e mais tarde do único café-restaurante do lugarejo, ele é um dos mais ferrenhos opositores de Barry. E, claro, com sua morte, a qual ele não lamenta muito, apesar de manter as aparências, logo vê a oportunidade perfeita de eleger seu filho Miles para a vaga. Howard é obeso, mas não está nem aí para sua forma física, o que mais tarde vai se provar um erro. É todo sorrisos e bajulação, mas sempre das pessoas que lhe interessam. É o verdadeiro político, e acredita que ser membro do Conselho é o equivalente de ser membro do parlamento inglês.

Miles, seu filho, é casado com Samantha, mas o casamento é infeliz. Enquanto Miles quer mais é seguir os passos do pai, aos poucos se tornando como ele, Samantha fantasia sobre um dos membros da boy band favorita da filha, e afoga as mágoas na bebida. Trata com sarcasmo tudo que tenha a ver com Pagford e o Conselho. Só o marido não faz ideia do que ela sente, está totalmente alheio ao seu sofrimento.

Opondo-se aos Mollison está Parminder Jawanda, médica geral e casada com o cirurgião-gato do loca. Parminder era muito amiga (ou seria algo mais?) de Barry e, como ele, defende seus ideias. É uma mulher determinada e exigente, sempre disposta a ajudar quem mais precisa. Mas ironicamente, quando se trata de sua filha Sukhvinder, ela não enxerga. Volto a falar de Sukhvinder daqui a pouco.

Também ambicionando a vaga de Barry está Colin Wall, vice-diretor da escola local, pai de Fats, e que tem um segredo que mantém a todo custo. É mais um que vive de aparências e tem uma relação complicada com o  filho, e sua mulher, Tessa, espécie de psicóloga da escola, que trabalha com Krystal, na escola. Tessa sabe muito bem do problema do marido, e tenta de alguma forma conciliar pai e filho. Colin, entre outras coisas, sofre de TOC e se vê na obrigação de preencher o lugar de Barry pois se considera o único que está à altura.

Dos adultos, vale também destacar Simon Price, pai de Andrew, que é um homem que gosta de isolamento e também sempre preocupado em manter as aparências. E ele tem o que esconder. Abusa tanto verbal como fisicamente dos filhos, usa a copiadora da empresa para fins pessoais, para lucrar mais (não é só uma cópia aqui e outra ali, é ilegal) e não tem problema nenhum em comprar produtos roubados. Desde que ninguém saiba o que ele faz. Sua esposa é submissa e concorda com tudo que o marido faz. E ainda Gavin, o melhor amigo de Barry, mas que é um covarde que não consegue nem terminar da namorada, Kay, assistente social que mudou de Londres por causa dele, e trabalha com a família de Krystal, e também defende a clínica e Fields. Ela é mãe de Gaia, mas é tão necessidade de um homem que não enxerga que Gavin não vê a hora de se ver longe dela.

Os adolescentes da trama são tão densos como os adultos, e são, para mim, o ponto forte do livro. Andrew, apaixonado por Gaia, mas que não tem coragem de falar com a garota, é quieto e melhor amigo de Fats. Andrew é tímido, mas esperto e apesar de ser melhor amigo de Fats, não tem nada do temperamento dele. Fats é o típico adolescente indiferente a tudo. Se rebela contra o pai fumando e namorando Krystal. Faz questão de ser “autêntico” e abusa verbalmente de Sukhvinder, menina tímida e que secretamente se corta com uma gilete para compensar o bullying e a carência afetiva da mãe. gaia, amiga de Sukhvinder, está em Pagford contra a vontade e é a única que percebe que o relacionamento da mãe com Gavin não vai a lugar nenhum. Todos eles tem em comum a indiferença dos pais, e vem de lares instáveis, apesar das aparências.

Aparências estas, aliás, que vem abaixo depois da morte de Barry, através de postagens reveladoras de alguém que assina como “O fantasma de Barry Fairbrother”. aos poucos, as máscaras caem e todos os podres da sociedade de Pagford fica exposta. A repercussão dessas postagens vai afetar a vida da pacata cidade como um terremoto, e nada mais será o mesmo.

A narrativa tem vários pontos de vista, de vários personagens, e, diferente de GRRM, o narrador em terceira pessoa às vezes passa de um para outro em questão de um parágrafo. Por isso, demora um pouco para engrenar a leitura, mas depois que a gente pega o ritmo, vai fácil. O livro é marcado pela ironia e Rowling faz com a sociedade de Pagford mais ou menos o que Machado de Assis faz com a sociedade carioca do final do século XIX, arrancando as máscaras de cada uma das personagens de modo implacável. Rowling cresceu com autora, seu texto está ainda melhor, mas ela continua tratando com maestria e sutileza temas universais, e mais um vez, ela trata do tema de depressão mito bem, sem um a vez mencionar isso. Vale a leitura.

Trilha sonora

Uma música que tem importância enorme no livro é Umbrella, da Rihanna, featuring Jay-Z. Affirmation, do savage Garden (AMO!) também cai bem. Perfect memory, do Remy Zero é boa para o final (se não quiser spoiler, não veja o vídeo). Ainda Here without you, do 3 Doors Down, Broken, do meu amado Lifehouse, Aftermath, do Adam Lambert, Firework, da Katy Perry, Fuckin' perfect, da Pink e Ghosts of you, da Chantal Kreviazuk.

Se você gostou de The casual vacancy, pode gostar também de:

  • coleção Harry Potter – J. K. Rowling;
  • O jogo do Anjo – Carlos Ruiz Zafón;
  • A Sombra do vento – Carlos Ruiz Zafón;
  • O prisioneiro do céu – Carlos Ruiz Zafón;
  • A menina que não sabia ler – John Harding.

PS: não coloquei o nome do livro emportuguês porque fiquei na dúvida se é “Morte súbita”, como está na sinopse (que eu peguei no Skoob) ou se é “Uma morte súbita”.