ATENÇÃO! SPOILERS SE VOCÊ NÃO LEU OS LIVROS!
Continuando esse meu projeto de reler As Crônicas do Gelo e do Fogo, chegou a vez de comentar O Festim dos Corvos, para mim o mais chatinho. O que não quer dizer que eu não goste do livro. Pelo contrário, só que os meus personagens preferidos não estão presentes, Mas já falei tudo isso quando fiz a resenha do livro da primeira vez. Agora meu foco é analisar mais a fundo a história. Aviso já que o post, mais uma vez, é longo, então paciência para seguir em frente;
Começo pelo começo, mesmo. Para quem andava com saudades de Jaqen (aí Fefa!), acho que ele já aparece de novo neste, mas passa despercebido (valeu Fê!). Logo no prólogo, alguns aprendizes a Maester estão numa taverna em Oldtown, conversando. Entre eles está Alleras, a Esfinge, e Pate. Guardem estes nomes, vou retomar já, já. Eles falam de dragões, e fazem inclusive menção a Dany. Conversa vai, conversa vem, descobrimos que Pate tem uma queda por uma tal de Rosey, e que também deve dinheiro a um tal de alquimista. Bom, o tal alquimista vai cobrar a dívida depois que Pate sai da taverna. Só que esse alquimista, que não sabemos o nome, não é quem aparenta, e acaba por matar Pate, de forma bem misteriosa, lembrando aquele cara que Jaqen matou com um dardo envenenado em Harrenhal. Já morrendo, quando Pate pergunta quem é o alquimista, este responde “ Um estranho. Ninguém. Verdadeiramente” (p. 21 edição pocket americana de capa vermelha). A descrição física do sujeito é: ” um rosto comum, jovem, com bochechas altas e uma sombra de barba. Uma cicatriz aparecia levemente do lado direito. Ele tinha nariz adunco, e uma massa de espessos cabelos negros que se curvavam ligeiramente ao redor das orelhas”. Não me lembro exatamente como é a descrição do livro, mas ela bate com o novo rosto de Jaqen na série (ai, ai, adeus rostinho lindo…chuif, chuif).
(SPOILER) Mais tarde, já no último capítulo, que é um PDV de Sam, o gorduchinho “encontra” (já explico porque das aspas) uns carinhas em Oldtown que oferecem ajuda para ele, para encontrar Dany. O encontro não foi por acaso. Quem encontra Sam é justamente Alleras, a Esfinge (que todo mundo sabe que é um enigma em si só), e este leva Sam para uma salinha, onde ele vê pela primeira vez a vela de obsidiana, e em um canto, um jovem louro, quieto, que já desperta as suspeitas de Sam, pois ele não para de encarar o gordinho. Pois bem, a última frase do livro é do louro se apresentando a Sam: “ Eu sou Pate” (p. 976). Mas Pate morreu no prólogo, sacou? Bom, já mencionei que não acho coincidência Sam encontrar em seu caminho justamente os dois irmãos com quem Jon tem mais afinidade, Bran e Arya, e agora mais uma ligação de Sam com Arya. E também já disse aqui que Sam vai desempenhar um papel na união de Jon e Dany. de novo, não acho que GRRM jogou isso à toa. E isto já estabelece um laço entre Dany e Jon, ainda que muito distante. Mas já é um começo.
E você deve estar se perguntando por que Sam quer encontrar Dany e os dragões. Porque ele fez uma promessa para Maester Aemon antes de este morrer. O velho maester queria ver os dragões mais uma vez (mesmo que o último dragão tenha morrido antes de seu nascimento, 102 anos atrás). É bem verdade que no final a mente do maester já estava mais pra lá que pra cá, mas acho que no meio de seus delírios tem alguma coisa que faz sentido, ainda que ainda não saibamos o quê. Mas veja nesta passagem: “Eu os vejo em meus sonhos, Sam. Eu vejo uma estrela vermelha sangra no céu. Eu ainda me lembro do vermelho. Eu vejo suas sombras na neve, ouço o estalar de suas asas de couro, sinto seu hálito quente. Meus irmãos sonhavam com dragões também, e os sonhos os mataram, cada um. Sam, nós trememos na ponta de profecias meio lembradas, de maravilhas e terrores que nenhum homem vivo poderia esperar compreender (…) Eu não deveria ter deixado a Muralha. Comandante Snow não tinha como prever. O fogo consome, mas o frio preserva. A Muralha…mas não é tarde demais para retornar. O Estranho espera em minha porta e não será recusado. Escudeiro, você me serviu fielmente. Faça mais uma coisa por mim. Vá até os barcos, Sam. Aprenda tudo o que puder sobre os dragões.” (p. 545). Vale lembrar também que Aemon é um dos poucos Targaryen que restaram, e Dany tem sonhos que se realizam. E mais um vez a menção a neve (snow).
E o maester vai ainda mais longe, a ponto de insinuar, mais uma vez, que Melisandre está errada em assumir que Stannis é Azor Ahai renascido, e que Lightbringer é A Linghtbringer: “ Nós enganamos a nós mesmos, quando queremos acreditar. Melisandre mais que todos, eu creio. A espada está errada, ela tem que saber disso…luz sem calor…um encanto vazio…a espada é errada, e a falsa luz só pode nos levar ainda mais para a escuridão, Sam. Daenerys é nossa esperança. Diga-lhes isso, na Cidadela. Faça-os escutar. Eles precisam mandar a ela um maester. Daenerys precisa ser aconselhada, ensinada, protegida.” (p.744). Guardem isso que vou retomar quando reler o quinto. Por enquanto, acho importante ressaltar o desespero do maester em proteger Dany. Acho que isso tem a ver com a profecia sobre os falsos dragões, e com mais coisas que ela vê na Casa dos Imortais (para relembrar, leia aqui - Explicando a casa dos Imortais, do Game of Thrones BR). E Sam vai voltar para a Muralha também. Em seu último capítulo, antes de saber da “identidade” de Pate, Marwyn, um dos que mostram a ele a obsidiana, diz: “Você deveria ficar e forjar sua corrente. Se eu fosse você, faria isso rapidamente. Pode chegar o tempo em que você será necessário na Muralha.” (p. 975). Ele diz isso na mesma fala em que diz que irá para Slaver´s Bay tentar achar Dany.
E falando em profecias, deixa eu comentar uma personagem que só ganha PDV aqui. Cersei. Neste a gente vê a Rainha Regente se afundando cada vez mais no vinho e fazendo suas armações. Chego nelas já, já. Antes, a profecia dela. E neste, mais do que nunca, Cersei está obcecada pela profecia feita por uma maegi (o mesmo tipo de feiticeira que fez a profecia de Dany), que ela chama de Maggy, em sua infância. Junto com duas amigas, Cersei vai à tenda dessa maegi, num desafio. E lá, a feiticeira faz a seguinte profecia: “Rainha você será…até surgir outra, mais jovem e mais bonita, para derrubá-la e tomar tudo o que você mais preza.” E quando Cersei pergunta se terá filhos, a maegi diz que sim, e completa: “ Douradas serão suas coroas, e douradas serão suas mortalhas. E quando as lágrimas a tiverem afogado, o valonqar irá envolver as mãos em seu pescoço pálido e sufocar a vida de você.” (p. 771).
Vamos por partes. Em primeiro lugar, a rainha mais nova. Cersei tem certeza que é Margaery, e sua obsessão é tamanha que Cersei faz de tudo e mais um pouco para prejudicar Margaery. Volto a falar dela já, já. Deixa eu falar da Cersei. Acho que ela está redondamente enganada. A rainha a que a profecia se refere é Dany, não Margaery. Na verdade, Qyburn tenta avisar Cersei das rebeliões de escravos em Meereen (isso vai fazer mais sentido depois de ler o quinto, mas mostra que os dois livros acontecem ao mesmo tempo), falando inclusive dos dragões mas Cersei não dá importância (p. 501). E guardem o Qyburn, que já vou falar nele de novo. Quanto aos filhos, é importante dizer que a feiticeira estava certa quanto ao número, e acho que infelizmente quando às mortalhas. Joffrey já foi, Myrcella quase vai neste. Acho uma pena, porque Myrcella e Tommen são fofos, nada como o insuportável Joffrey. E Cersei vai viver o suficiente para ver seus filhos morrerem.
E falta o valonqar. Esta é a palavra para irmão. Cersei tem certeza que quem vai matá-la é Tyrion. Talvez, todo mundo sabe que o anão odeia Cersei mais que qualquer um, mas vale lembrar que Cersei nasceu antes de Jaime, então ela tem mais um irmão mais novo (valeu de novo Fê!). E Jaime tem motivos de sobra para querer estrangular Cersei. E demonstra isso: “ Não. Tommen já perdeu o irmão e o homem que ele pensava que era seu pai. Se eu matasse sua mãe, ele iria me odiar por isso” (p. 951). Então, pode muito bem ser que Jaime mate Cersei.
E de volta a Qyburn. E vou adiantar um pouco para o quinto e Jon. Ao deixar que Stannis se estabeleça no Norte e formar uma aliança com ele, Jon desequilibra a já precária situação política de Westeros. Leia aqui neste forum do Westeros.org sobre a pretendida imparcialidade da Patrulha da Noite, e o que a aliança com Stannis significou. Bom, para manter o poder, claro que Cersei não pode ficar de braços cruzados. E para ela, Jon é uma ameaça, tanto pelo que fez com Stannis, como pelo fato de ser, para todos os efeitos, filho bastardo de Ned. O único vivo, ao que todo mundo pensa. Bom, lembra que eu disse que Tywin tenta tirar proveito da posição de Janos Slynt na Patrulha? O que Qyburn faz é bolar um plano para assassinar Jon (guardem isso. Vou retomar no quinto, é importante, e tem a ver com a minha teoria de Snowy Goodness ser Azor Ahai renascido). Esse plano é colocado na p. 355: “ Sua Graça deveria mandar 100 homens para a Muralha. Para vestir o preto, ostensivamente, mas na verdade…
…remover Jon Snow do comando” completa Cersei. Nem preciso dizer que ela adora a ideia. Ela planeja mandar um dos Kettleblack, não me lembro qual. Também não faz diferença, porque todos eles comem (literalmente) nas mãos de Cersei. E depois, porque com o que acontece neste, ele não chega a ir para a Muralha. Mas esse plano está no início, relativamente, do livro, e o que impede Kettleblack de ir para a Muralha está no final, muito tempo transcorre, e Qyburn é sorrateiro, não duvido nada que também aja por conta própria. E de qualquer forma, Kettleblack era somente um entre 100, quem diz que Cersei não chegou a mandar alguém? De novo, eu sei que isso não está fazendo muito sentido, mas aguardem eu comentar o quinto, que vai fazer.
E a outra rainha? Margaery? Bom, já salientei neste post gigantesco que os Tyrell provavelmente planejavam a morte de Joffrey desde o anúncio do casamento dos dois. Não acho que Cersei estava certa quando acusou Margaery de adultério, e etc. Mas também não acho que ela seja inocente. A garota é ambiciosa, e mais uma vez a série deu uma tremenda bola dentro quando colocou a fala: “Eu não quero ser rainha. Quero ser A rainha” na boca de Margaery.
Voltando um pouco em Dany e o falso dragão. E mais uma vez, o que vou colocar aqui vai fazer mais sentido quando eu postar sobre o quinto. Um núcleo que ganha destaque neste é Dorne. Conhecemos as Sand Snakes e Arianne Martell. Esta é forte e decidida, e também ambiciosa. Mas também seu pai, com fama de bobalhão mostra que qualquer coisa, menos isso. O cara também é insidioso, e Dorne entra no jogo dos tronos, sem ninguém perceber. Digo isso porque enquanto Arianne conspira para coroar Myrcella, a grande custo e sem sucesso, seu pai, em segredo, já havia prometido Arianne a Viserys e, com a morte dele, lança mão de outro esquema para conquistar Dany. Sem que ninguém saiba, ele manda seu filho Quentyn para Meereen atrás de Dany. Mais que isso não vou dizer, para não estragar. Mas já faz menção várias vezes neste da ida de Quentyn para o outro lado do Mar Estreito (é assim? Em inglês é Narrow Sea), disfarçado de mercante.
Outro núcleo que ganha destaque neste livro é o dos Ironborn, os Homens de Ferro. Após a morte de Balon, eles começam a brigar entre si (oh povo briguento…todos querendo o que não é deles…) e acabam elegendo Euron Greyjoy para sentar no Trono do Mar. E este é mais um de olho nos dragões de Dany, tanto que manda Victarion atrás dela. Claro que Victarion já planeja trair Euron (não disse?). Mas não é exatamente deles que eu quero falar. Vamos ver o verso que eles tanto gostam de repetir: “Que o que está morto possa nunca morrer ,mas se ergue novamente, mais duro e mais forte” (p. 36). Já falei quando fiz a resenha do quinto que Theon retorna no quinto. Sem entrar em detalhes, posso dizer que essa frase deles fica com uma nova perspectiva depois de ler tudo o que acontece com ele no próximo livro. E depois, há uma fala de Aeron que diz o seguinte: “ Um rei de ferro deve surgir novamente e sentar no Trono do Mar e governar as ilhas” (p. 383). Eu acho que esse rei pode ser Theon, ou um de seus descendentes (espera aí você que leu o quinto! Eu sei muito bem o que dizem, mas vou elaborar melhor quando for falar quando quinto). Acho que os últimos são mais prováveis, pois apesar de adorar Theon, eu acho que ele vai morrer no fim da história. E sinceramente acho que só assim para ele se redimir de tudo que fez.
E votando um pouco em Cersei e sua obsessão em manter o trono, e com a tal rainha. Já disse que acho que a profecia se refere Dany, mas meu ponto aqui é que Cersei deveria abrir os olhos para mais perto de casa. Não me refiro a nenhum Lannister, mas a um Baelish. Sim, Mindinho, treinando Sansa, agora um pouco menos sonsa, no jogo dos tronos. Em uma conversa com Alayne (aka Sansa-menos-sonsa), a garota acaba confessando que tem medo de Cersei, que ela não é gentil e é mentirosa. Ao que Mindinho responde: “ Eu talvez tenha que removê-la do jogo mais cedo que esperava” (p.477). Isso faz a gente pensar em quem entregou Cersei no final do livro, fazendo com que ela seja presa. Mindinho pode estar isolado no Ninho, mas não está alheio ao que está acontecendo em King´s Landing, de forma alguma. E isso casa direitinho com o que eu já disse sobre ele querer destruir os Lannisters. E Sansa sabe muito bem que está sendo usada: “Ele está me servindo mentiras também” (p. 210) (não disse que ela está um pouco menos sonsa?). Acho que ela só faz o papel de Alayne enquanto for conveniente. E porque ela não tem mais para onde ir, e sente-se segura. Mas acho que assim que tiver oportunidade (ou quando seu príncipe aparecer), ela vai se mandar.
Deixa eu falar de Arya rapidinho. Mais uma prova de que ela vai ser uma assassina profissional, como Jaqen, é que o templo em que ela está em Bravos serve ao Estranho, o deus da morte. E um detalhe que passa despercebido é que ela mata Dareon, o patrulheiro que parte com Sam, a fim de encontrar mais homens para a Patrulha, mas que deserda em Bravos.
Brienne continua em sua missão de achar Sansa. Mas quem ela vai encontrar é Gendry. E ela sabe na hora quem Gendry é, só não tem oportunidade de contar a ele, porque chegam os bandidos e ela acaba capturada e levada a Lady Stoneheart, a Cat morta-viva. Tudo bem, Gendry foi um verdadeiro (desculpe o termo) FDP, mas deve ter seus motivos. Não temos como saber sem PDV dele (espero que ele ganhe PDVs nos próximos!), mas vale lembrar que na verdade, quem salva Brienne é Gendry. Se não fosse por ele, ela morreria na hospedagem. E também acho que ele não tinha como saber que a Cat zumbi faz com Brienne, ou exatamente o que é a Cat zumbi. Só para ressaltar, a morte mudou Cat, como mudou Beric Dondarrion, segundo Ser Arwood Frey, um dos “aliados” de Jaime em Riverrun: “ A morte o mudou, as pessoas dizem” (p. 646). Cat agora é tomada por vingança, e se era preconceituosa antes, isso aumentou em taxa exponencial.
Ao final do último PDV de Brienne neste, ela está presa em poder de Cat, que imediatamente julga Pod meramente pelo crime de ser parente distante de Ilyn Payne, e escudeiro de Tyrion. E sem querer ouvir as justificativas de Brienne, já a condena também. Mas oferece uma opção, morrer ali, junto com Pod, ou matar Jaime. A última coisa deste capítulo é que Brienne grita uma palavra. Esta palavra é ESPADA, como o próprio GRRM já revelou. Bom, acho que sendo Brienne como é, vai dar um jeito de salvar Pod e também não vai matar Jaime.
E falando em Jaime, acho digno de nota que ele conhece Jeyne, a rainha de Robb. Mas ela não bate com a descrição de Jeyne dada por Cat antes de morrer: “Ela tinha quadris estreitos, seios do tamanho de maçãs, uma massa de cabelos castanhos” (p. 944). Uma das coisas que Cat não se cansa de ressaltar é justamente que Jeyne tem quadris largos, bons para dar filhos fortes a Robb. É o consolo dela frente a irresponsabilidade do filho. Bem, acho que esta Jeyne não é a mesma, acho que é outra menina, passando por Jeyne. E não duvido nada que apareça mais para frente um herdeiro de Robb para agitar ainda mais as coisas no Norte. Afinal, segundo o próprio Robb e Jeyne, eles treinavam bastante para isso (sério, ele fala isso pra mãe!).
Para finalizar, mesmo Snowy Goodness não aparecendo muito neste, tenho algumas considerações. Uma, ele sempre diz que “a Patrulha não toma partido”, mas ele não é tão imparcial assim: “ É morte de destruição que eu quero trazer à Casa Lannister, não desprezo” (p. 111). MORTE e DESTRUIÇÂO. Interessante a escolha de palavras, principalmente considerando que eu acho que ele e Dany vão se juntar, com mais gente, contra os Lannisters. E que eu acho que ele que vai montar um dos dragões. E acho que total imparcialidade é impossível mesmo, como diz no link lá em cima, do westeros.org, pelo menos não mais, na situação da Muralha agora, e frente à ameaça dos White Walkers.
Depois, uma observação que ele faz sobre as intenções de Melisandre: “Sangue de rei para acordar o dragão. Onde Melisandre espera encontrar um dragão adormecido, ninguém sabe. É bobagem. O sangue de Mance não é mais real que o meu. Ele nunca usou uma coroa ou sentou em um trono. Ele é um bandido, nada mais. Não há poder no sangue de um salteador” (p. 113). Só peço para guardarem isso, vou retomar nos comentários do quinto. Mas acho interessante a escolha de palavras “acordar o dragão”, a mesma que Viserys não se cansa de repetir. E levando-se em consideração que Jon pode ser Targaryen, isso ganha outra conotação.
Trilha sonora
Claro que pensei em mais algumas músicas mais. Para começar, Falling, da Alicia Keys, cai perfeitamente para Jaime e Cersei, que, como disse a Fefa, do Apaixonada por papel, tem uma relação desigual: Jaime ama mais Cersei do que é correspondido (how dou you give me so much pleasure, and cause me so much pain). Nerve damage, do Lifehouse também combina (pensei nessa quando escrevo o Faixa a faixa - Smoke & Mirrors ;D). Like a stone, do Audioslave, é perfeita, e ninguém canta a morte com Chris Cornell. Para Arya, claro (in your house I long to be..). De novo para Jaime e Cersei, I alone, do Live (I alone loved you, I alone damned you…).
Por enquanto é só. Obrigada por ficar comigo em mais um post superlongo.
Beijos e até o próximo post!