quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Top 5 (ops, 6) Bruxos e Feiticeiros

 

Fiquei um pouco chateada por não incluir bruxos no post anterior, então resolvi fazer um Top 5 dos Bruxos e Feiticeiros que eu mais gosto da literatura. Me partiu deixar de fora, pelo gênero, esses personagens sensacionais.

6. Merlin, As Crônicas de Artur

Só lembrei dele depois que postei, mas não podeia deixar de fora, com seus “Não seja absurdo, Dertfel” e “O destino é inexorável”. Sarcástico e inteligente, Merlin ganha a gente por seus comentários mordazes e humor ácido.

Merlin

 

5. Gêmeos Weasley, Harry Potter

Não podia deixar Fred e George de fora desse top. Amo as Gemialidades Weasley, seu humor escrachado e cumplicidade. Mas não duvide, se as coisas ficarem ruins, eles deixam as brincadeiras de lado e lutam com seriedade.

Fred   George

4. Ron Weasley, Harry Potter

Fiel amigo de Harry, Ron fica a seu lado até o fim. E não fosse por ele, Harry não teria chegado muito longe. Meio atrapalhado, mas corajoso, é um dos pontos de apoio de Harry.

Ron

3. Harry Potter

Óbvio que Harry tem que estar na minha lista! Teimoso, mas corajoso e determinado, Harry cresce muito em sua jornada, e se sacrifica pelo bem maior. Não tem como não amar.

Harry

2. Dumbledore, Harry Potter

Claro que o mestre não poderia ficar de fora. Professor até o fim, ele guia Harry mesmo depois da morte. Um verdadeiro mentor.

Dumbledore 2

1. Gandalf, O Senhor dos Anéis

Pensaram que minha lista só contava com HP? Claro que não, e como um mago não chega nem cedo, nem tarde, mas precisamente quando ele quer, Gandalf aterrissa aqui no primeiro lugar, com honras. Amigo fiel, mestre, conselheiro, guerreiro, não há quase nada que ele não faça. E é por isso que está aqui.

Gandalf the white

“Fim? Não, a jornada não termina aqui. A morte é somente um outro caminho. Um que todos devemos tomar. A cortina cinzenta deste mundo encolhe, e tudo se torna vidro prateado…então você vê! Praias brancas…e além. Um país longínquo e verde, sob uma rápida alvorada.”

Mais uma vez, vários ficaram de fora (Lucius e Draco Malfoy, Voldemort, Thoros de Myr, Magnus Bane…), mas tive que priorizar.

E o que seria o Halloween sem essa música? Nada!

Então, mais uma vez:

HAPPY HALLOWEEN EVERYBODY!

Halloween 2

Top 5 (ops, 6) Bruxas e Feiticeiras

 

Nada melhor do que comemorar o Halloween com um Top 5 das minhas bruxas e feiticeiras preferidas, não? Vi esse Top 5 no  blog Palavra em Movimento, da Nádia ontem, mas deixei parta postar hoje, Ela respondeu com bruxas da TV e dos livros, mas eu vou responder com as minhas preferidas da literatura. E aviso que várias ficarão de fora, infelizmente. Vai ser difícil, mas vamos lá. Vou dar uma roubadinha e fazer um Top 6, porque tem uma que não pode ficar de fora, de jeito nehum.

6. Feiticeira Branca

Como não se arrepiar, e babar pelas maldades da Feiticeira Branca, de Nárnia, a grande inimiga do grande Aslan? ADORO! E vocês já viram que meu livro em inglês tem ala na capa, que é linda, aliás. E por deixar Nárnia no frio eterno (sim, muita maldade, mas tenho que admitir que acho Nárnia congelada lindíssima), ela fica com o quinto lugar.

White Witch

5. Bellatrix Lestrange, Harry Potter

Como não adorar odiar a bruxa fanática por Aquele Que Não Pode Ser Nomeado? O fanatismo cego por seu mestre, o sadismo e sua risada estridentes são de dar medo em qualquer um. E interpretada pela diva maravilhosa Helena Bonham-Carter, ela só ficou ainda mais sensacional.

Bellatrix

 

4. Melisandre, das Crônicas do Gelo e do Fogo

Claro que a Mulher Vermelha não poderia ficar de fora, com sua crença no Senhor da Luz, e filhos de fumaça e sacrifícios que gelam o nosso sangue. Quarto lugar para ela.

Mel 3x6

3. Luna Lovegood, Harry Potter

Amo de paixão essa bruxinha peculiar, mas com coração de ouro e uma palavra amiga sempre que necessário. Apesar de avoadinha, Luna sempre corre ao encontro de seus amigos quando eles mais precisam, e não se entrega facilmente, se provando uma poderosa aliada.

Luna

2. Hermione Granger, Harry Potter

Óbvio que a bruxinha sabe-tudo não podia ficar de fora. Ela pode ser irritante com seu apreço por regras e bitolagem geral, mas quando colocada em prova, ela é corajosa e não cede nem sob tortura.

Mione

1. Morgana Le Fey, As brumas de Avalon

Uma das minhas personagens preferidas ever, Morgana faz de tudo para preservar seu povo e sua cultura, frente ao avanço cristão na Inglaterra. Vista por muita gente como a vilã da história, ela é ambígua e imprevisível, mas com fortes convicções. Primeiríssimo lugar para ela.

Morgana

Ficaram de fora Sydney Sage, Nimue (as Crônicas de Artur), a Bruxa Má do Oeste, Mãe Malkin, mas tive que me segurar. E fora as da TV, que eu deixei de fora: Regina, Ravenna (Branca de Neve e o Caçador), Medusa (A Pequena Sereia), e por aí vai.

E antes de ir, só pra não esquecer, o hino do dia de hoje: This is Halloween, de O Estranho Mundo de Jack.

Happy Halloween Everybody!

Halloween 1

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Faixa a faixa – The Killers – Hot Fuss

 

The Killers Hot FussEu ia falar desse álbum mês passado, mas acabei trocando pelo Have a Nice Day, do Bon Jovi, por causa do show, e deixei este pra comentar esse mês.

The Killers é uma banda que eu adoro, sempre gostei, desde que ouvi pela primeira vez Somebody told me, e logo baixei todo o CD.  Hot Fuss é o primeiro álbum da banda, original de Las Vegas, e foi lançado em Junho de 2004. E já com muito sucesso. O CD mescla muito bem músicas irônicas, ácidas, com ritmos dançantes e com uso inteligente dos sintetizadores, dando um ar meio de década de 80, mas modernizado, e sem ser saudosista.

Então, sem mais demora, vamos logo para o CD em si.

1. Jenny was a friend of mine: abrindo o álbum muito bem a história de um possível assassinato, bem descrito na letra, mas levado lindamente na voz de Brendan Flowers. E já aqui a gente vê os sintetizadores dando o ritmo, junto com guitarras e baixo bem colocados;

2. Mr. Brightside: ritmo acelerado, letra sarcástica com um toque de voyeurismo e paranoia, e tão bem contada que a gente imagina a cena se desenrolando na nossa cabeça. Bateria bem marcada, bem como a guitarra, e o vocal de Brendan lindíssimo, quase sem parar para respirar, transmitindo a ansiedade do personagem. Uma das minhas preferidas:

3. Smile like you mean it: introdução com sintetizadores, letra melancólica sobre as angústias de crescer, e solo de guitarra belíssimo:

4. Somebody told me: faixa que lançou a banda, sucesso imediato, com letra divertida sobre confusão sexual, irônica, e ritma dançante delicioso, com introdução misturando sintetizadores e guitarra, e bateria bem marcada:

5. All these things I´ve done: uma diminuída no ritmo, misturando rock com um pouco de soul, com direito a coro e tudo:

6. Andy, you´re a star: introdução com a guitarra, dura, e ar sombrio, e vocal de Brendan combinando, até mais ou menos 2 minutos de música, quando ela cresce e ganha uma cara um pouco diferente, e retorna ao começo;

7. On top: ar de década de 80, abusando dos sintetizadores, mas com efeito bem bacana, solo de guitarra no final, e voz levemente distorcida de Brendan, Eu normalmente não curto muito isso, mas aqui funcionou;

8. Change your mind: faixa mais leve, alegrinha, e também com um toque de anos 80. destaque para os vocais;

9. Believe me Natalie: adoro a rima do nome, uma introdução linda, como todas as outras faixas, lembrando anos 80. Essa talvez seja a que tenha o ar mais saudosista (preste atenção na letra), mas aqui funcionou bem. Adoro o solinho do final, com os metais;

10. Midnight show: mais dançante, guitarra mais marcada, vocal novamente com leve distorção, mas funcionando. Faixa com letra forte, sugerindo a morte de alguém, mas de algum modo combina com o ritmo;

11. Everything will be alright: única faixa que eu não gosto do álbum (quando gravei, excluí), com ritmo repetitivo e cansativo, o vocal de Brenda distorcido, que funcionou antes, aqui não me agrada. Mas confira o resultado e decida o que achar.

É isso. Espero que gostem Alegre

Beijos e até o próximo post!

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Dia Nacional do Livro

 

Rapidinho só pra desejar um

Feliz Dia Nacional do Livro

A data foi escolhida porque há mais de 200 anos, a Família Real fundou a Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro. Hoje o acevo conta com mais de 9 milhões de obras, e é considerada uma das 10 maiores bibliotecas nacionais do mundo. (obrigada Vitor pelas informações!)

cor livro

Quer dar mais cor a sua vida? LEIA!

(imagem e frase tiradas da página Eu Amo Leitura)

sábado, 26 de outubro de 2013

Trilha do Mês – Ashes Like Snow - Lily Kershaw

 

Lily Kershw AshesEsse mês, reassistindo a última temporada de Criminal Minds (que eu adoro, aliás), deparei com essa música maravilhosa. Ela toca no último episódio final da 8ª temporada, e contou com a participação de Mark Hamill, aka Luke Skywalker (mas totalmente tomado pelo Dark Side of the Force). O episódio foi muito bom, mas deixou uma baixa na equipe da BAU do FBI. E essa música embalou o final do episódio.

Ashes Like Snow foi lançada em 21 de maio desse ano, em formato de single. É uma faixa delicada, um folk basicamente só com o piano, e a voz doce de Lily deixa a melancolia da música ainda mais evidente. E combina direitinho com o episódio, acredite. E esse vídeo que vou postar é perfeito, parabéns para quem criou, lindo. E como não tenho muito mais para falar, nem da música nem da cantora, que vou conhecer melhor agora (mas acho que vou gostar, ela me lembra muito Chantal Kreviazuk, que eu amo), deixo vocês com o vídeo:

Beijos e até o próximo post!

Citação do Mês

 

Essa vem de um livro nacional, que eu adorei.

“Acho que a fé é justamente a propriedade de acreditar mo indecifrável”

Ablon, A Batalha do Apocalipse, p. 95 – Eduardo Spohr

batalha apocalipse

Confira a resenha. Só desculpem os erros, mas é que não revisei o texto antes de publicar Smiley mostrando a língua.

Beijos e até o próximo post!

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

A Maldição - As Aventuras do Caça-feitiço #2 – Joseph Delaney

 

Spook´s 2Depois do sucesso O aprendiz, mais uma aventura de arrepiar!
Thomas Ward (Tom) é um menino de treze anos, o sétimo filho de um sétimo filho, e por isso sua mãe, que tem misteriosos poderes, insiste para que o filho se torne aprendiz de um caça-feitiço com o objetivo de ajudar a humanidade e protegê-la dos seres malignos.
O Caça-feitiço e seu aprendiz se preparam para a maior batalha de suas vidas e seguem numa missão para um combate infernal. Desta vez, o inimigo é O Flagelo, uma criatura diabólica que se esconde no fundo das catacumbas da catedral. Todo o Condado corre o risco de ser corrompido por seus sinistros poderes. Depois de muitas aventuras e percalços pelo caminho, Tom cresceu e conseguiu surpreender ao capturar uma malvada criatura que tinha aterrorizado o mundo inteiro.
Mas surgem terríveis surpresas, e Tom e seu mestre descobrem que O Flagelo não é seu único inimigo e o desafio que os espera é bem maior. Como vão conseguir sobreviver a este horror?
A maldição é o segundo livro da série As aventuras do Caça-feitiço, que reúne livros para quem está em busca de magia, mistério e fantasia na literatura. Neste volume, o mestre de aventuras Joseph Delaney narra tudo isso e mais outros segredos perigosamente assustadores.

ATENÇÃO! SPOILERS SE VOCÊ NÃO LEU O APRENDIZ!

Seis meses se passaram, e Thomas continua como aprendiz do Caça-feitiço. Ele tem muito trabalho a fazer, e muito a aprender, mas quando o irmão do Sr. Gregory morre, ele parte junto com seu mestre para Priestown para o funeral. E assim descobre sobre a maldição que cai sobre seu mestre.

Acontece que Priestown não é um lugar muito bom para o Caça-feitiço frequentar, porque como diz o nome, a cidade é tomada por padres, e como o povo é cheio de superstições, um caça-feitiço não é bem vindo. Nem seu aprendiz. Mas trata-se do irmão do Sr. Gregory, e ele precisa comparecer ao enterro, mesmo em se tratando do seu irmão que é padre e com quem ele não tem uma relação das mais amigáveis.

Acontece que o irmão do Sr. Gregory é uma figura importante, e atrai para a cidade o Inquisidor. Nem preciso falar o que esse cara faz, certo? Acertou quem diz que ele caça bruxas. E também as condena à morte na fogueira, igualzinho na nossa Idade Média. E ele não para em bruxas, vai atrás de caça-feitiços e seus aprendizes também. O tal do Inquisidor, que não tem nome, aliás, não espera por provas concretas. Ou melhor, a prova é amarrar a coitada da candidata  bruxa (nem sempre são), e jogar pobre mulher (ou garota) no rio. Se ela boiar, é culpada. Guardem essa informação (provavelmente vou retomar quando falar do terceiro, senão dou spoiler). Como vocês podem ver, não é uma ciência muito exata. Mas o Inquisidor é implacável, e não quer nem saber.

E como todo maníaco por poder, o Inquisidor faz de tudo para mostrar o seu, e se manter no topo. E no caso dele, um espetáculo. Em dado momento, há um desfile com as pessoas capturadas pelo Inquisidor, e entre elas está quem? Acertou se você disse Alice. Depois da derrota de Mãe Malkin no anterior, Alice está quase sozinha no mundo, e parte para outra cidade para a casa de uma tia que talvez possa encaminhar a garota para ser uma bruxa do bem. Mas ela acaba caindo no radar do Inquisidor, que mata sua tia (lembra do teste para saber quem é bruxa? Pois é, e a tia de Alice era inocente) e prende Alice. E agora, Tom tem mais um motivo para permanecer na cidade.

Esqueci de dizer que a cidade também é a prisão, por assim dizer, de uma criatura diabólica chamada O Flagelo (ai, não que a tradução esteja errada, mas em inglês é Bane, que é mais forte. Me dói…). O Flagelo é um mostro poderoso, que foi aprisionado muitos anos atrás pelo Povo Pequeno. Mas ele está aos poucos ganhando força, e logo poderá ter corpo (lembra alguém que a gente conhece?), e ele tem o poder de entra na cabeça das pessoas e manipulá-las para fazer suas vontades. Um detalhe importante: ele precisa de sangue para se fortalecer.

(SPOILER) Bom, o Caça-feitiço acaba sendo preso pelo Inquisidor, e Tom então se sente obrigado a libertá-lo. E para isso ele conta com a ajuda de Alice, que ele já havia conseguido libertar. Só que Alice acaba fazendo um acordo com o Flagelo (adivinhou o que ela fez?) e assim começa a trilhar seu caminho para p mal. Ou será mesmo? Será que ela já não tem salvação? Alice com certeza é a personagem mais complexa da série, e é muito bem escrita. Nunca sabemos o que ela vai fazer, e quais suas intenções. Adoro ela, e espero muito mais de Alice nos próximos.

Quase me esqueço de um detalhezinho. Qual o nome do livro? “A maldição”. Então, o Caça-feitiço é acometido de uma maldição, que envolve o Flagelo. Ele morrerá sob seu poder, e sozinho, sem amigos. E quando Thomas descobre isso, começa a investigar mais sobre seu mestre no intuito de tentar prevenir esse futuro, que se aproxima inexoravelmente (Merlin ficaria feliz com essa frase #entendedoresentenderão). E nisso, acabamos descobrindo mais sobre o passado do Caça-feitiço. Mas não vou revelar, leia para descobrir.

Thomas já está mais confiante em seu papel como aprendiz de caça-feitiço. Por outro lado, sue lado rebelde, que não obedece muito bem, está mais forte também, e ele acaba por fazer coisas sozinho. Em parte do livro, ele tem que fazer isso mesmo, porque o Caça-feitiço está preso, mas não só isso. Ele acaba tomando mais decisões que influenciarão os acontecimentos, e podem ser fatais. Thomas está mais independente, e também começa a questionar algumas ações do Caça-feitiço. Além disso, ele está aos poucos se dando conta de que seus poderes são maiores do que ele imaginava, e ele começa a ter um domínio melhor sobre eles. Em poucos meses Thomas amadureceu muito, e aposto que nos próximos ele só vai fazer crescer mais e mais.

Thomas está mais afastado de sua família neste, em parte por causa da superstição de seu irmão Jack. Mas um problema familiar sério o leva de volta a sua fazenda, e nesta visita ele acaba descobrindo mais sobre sua mãe. Não vou falar, mas eu já desconfiava. E ela vai ser importante na história.

A série está definitivamente tomando um tom mais escuro, e neste novamente temos cenas de arrepiar. Eu senti um pouco de medo de algumas partes. O ritmo é delicioso, a interação entre os personagens é ótima, especialmente entre Thomas e Alice. E uma coisa que eu acho bem bacana é que Joseph Delaney vai revelando mais camada de cada um a cada livro. É visível a influência de aspectos históricos (com a queima das bruxas), e também de outros livros na série. Mas tudo conduzido de forma fluida e de modo a não criar confusão. Tudo é plausível, e é impossível não identificar uma referência aqui ou ali. Uma leitura fascinante, e que eu estou louca para continuar.

Trilha sonora

Mais uma vez, o pop tipicamente irlandês de The Corrs cai muito bem, com Old Hag ou Brid Og Ni Mhaille. Ainda, pelo mesmo motivo, The Mystic´s Dream, da Loreena McKennnitt. Ainda Divano e Ameno, e finalmente Fairy Tale, do Shaman (se mais nada, porque todas elas me lembram fantasia medieval).

Se você gostou de A Maldição, pode gostar também de:

  • Harry Potter – J. K. Rowling;
  • O Senhor dos Anéis – J. R. R. Tolkien;
  • O Hobbit – J. R. R. Tolkien;
  • Percy Jackson – Rick Riordan;
  • As Crônicas de Nárnia – C. S. Lewis;
  • Dragões de Éter – Raphael Draccon;
  • A Dança da Floresta – Juliet Marillier;
  • O Único e Futuro Rei – T. H. White;
  • Ciclo A Herança – Christopher Paolini;
  • Stardust – Neil Gaiman;
  • Trilogia de Tinta – Cornelia Funke.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Tag–Encontre um livro

 

Essa tag bem bacana quem me inspirou a fazer foi a Nádia, do Palavra em Movimento. Ela foi criada pela Sarah, do canal TheLibraryOfSarah, e foi trazida par ao Brasil pela Mari, do blog Psychobooks. Eu filmei semana passada, e no clima do mês das crianças, eu fiz como a Nádia, temático sobre livros infanto-juvenis, mas se você quiser responder, não precisa ser assim, vale qualquer livro. Então vamos lá:

Livros citados na tag:

1. Um livro com a letra Z na capa: Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban

2. Um livro clássico: As Crônicas de Nárnia

3. Um livro com uma chave (não precisa ser na capa): A invenção de Hugo Cabret

4. Um não-livro: bonequinha são-paulina

5. Livro mais velho: Aventura no Escuro

6. Um livro com uma garota na capa: A Casa de Hades (o meu tem capa diferente da que todo mundo conhece porque é a edição britânica, que eu até prefiro, mas eu queria mesmo a capa americana, pra ficar igual aos outros);

7 Um livro com um animal na capa: O Último Olimpiano

8. Um livro com protagonista masculino: O Aprendiz

9. Um livro com apenas letras na capa: Morte Súbita

10. Um livro com ilustrações: As Crônicas de Nárnia

11. Um livro com letras douradas na capa: Inheritance

12. Um livro diário (real ou fictício): O Diário de Anne Frank

13. Um livro de um autor com nome comum: Vampire Diaries – L. J. Smith

14. Um livro com um close-up na capa: O Beijo das Sombras

15. Um livro num período remoto: Irmão Lobo

16. Um livro hard-cover sem jacket: O Enigma da Pirâmide

17. Um livro turquesa: A Esperança

18. Um livro com estrelas na capa: Cidade de Vidro

19.Um livro que não seja Y/A: A Pirâmide Vermelha

Beijos e até o próximo post!

PS: quem quiser responder a tag, à vontade. Não precisa ser em vídeo, nem só com livros juvenis!

domingo, 20 de outubro de 2013

A Casa de Hades – Os Heróis do Olimpo #4 – Rick Riordan

 

House of HadesA tripulação do Argo II enfrenta dias difíceis. Inimigos espreitam no caminho para a Casa de Hades e o moral da equipe está baixo após a perda de dois integrantes importantes em Roma. Para chegar às Portas da Morte e tentar impedir o despertar de Gaia, nossos heróis Hazel, Jason, Piper, Frank e Leo vão precisar fazer alianças perigosas, encarar deuses instáveis e combater os asseclas enviados pela sanguinária Mãe Terra para detê-los.
A situação é ainda pior para Percy e Annabeth. Após caírem no Tártaro, os dois passam fome, sede e sofre com diversos ferimentos enquanto são caçados por vários inimigos que derrotaram ao longo dos anos e que agora surgem das sombras em busca de vingança. A única esperança da dupla de voltar para o plano mortal reside em encontrar as Portas da Morte e fechá-las de uma vez por todas. No entanto, uma legião de monstros fiéis a Gaia defende as Portas, e nem Percy nem Annabeth estão em condições de enfrentá-la.

ATENÇÃO! SPOILERS DOS ANTERIORES (e talvez deste)!

“To my wonderful readers:

Sorry for that last cliff-hanger.
Well, no, not really. HAHAHAHA.
But, seriously, I love you guys.”

(Aos meus maravilhosos leitores:

Desculpem pelo último suspense.
Quer dizer, não , não de verdade. HAHAHAHA. 
Mas, falando sério, eu amo vocês.)

Depois que o espírito de George R. R. Martin baixou no Tio Rick, que mandou Percy e Annabeth para o Tártaro (sério?! Tártaro?! Tio Rick, muita maldade! Esse final de A Marca de Athena me deixa mal. Três me deixam assim, e por motivos parecidos: A marca de Athena, A dance with dragons e O Cálice de Fogo. Todos me deixam atordoada, porque são muito difíceis de digerir), a tripulação do Argo II está com os ânimos meio para baixo. Mas eles precisam continuar para tentar salvar seus amigos e ainda impedir que as Portas da Morte fiquem abertas indeterminadamente permitindo assim que os monstros voltem à vida mais rápido e venham à Terra, aumentando o exército de Gaia. O ar fica pesado cada vez que eles falam o nome de Annabeth e Percy, e eles tem ainda outros problemas pela frente.

O livro começa com um POV de Hazel, o que pra mim foi tortura, não pelo fato de ser Hazel, de quem eu passei a gostar bastante, mas porque eu precisava saber logo o que estava se passando lá nas profundezas do Tártaro (sério, só sosseguei quando li o primeiro POV da Annabeth). Hazel agora está mais segura de si, e já não se sente mais tão deslocada no tempo. Também ela já aceita melhor seu status de filha de Plutão (aka Hades), mas ainda está um tanto insegura porque agora ela terá um papel importante a desempenhar na Casa de Hades. E para isso ela terá que aprender a usar magia, o que ela não tem certeza de que pode fazer. Ela também mantém isso em segredo dos outros tripulantes do Argo II, menos de Nico, que agora está com eles, servindo de guia até a Casa de Hades.

Nico, depois de ser libertado por Percy promete levar os outros até a Casa de Hades para fechar as Portas da Morte. Nico ainda sofre os efeitos de ficar aprisionado por tanto tempo, e está ainda mais retraído do que antes. Ele tem lá seus motivos, e neste finalmente descobrimos seu segredo. Não vou revelar (acredite, é difícil eu não dar esse spoiler, mas vou me controlar. E tenho que dizer que admiro o Tio Rick ainda mais por ele), mas na verdade, pensando friamente, nem é tão surpreendente assim. Mas quando seus amigos, qualquer um deles, está em perigo, ele não pensa duas vezes. Ah! Quase esqueço que ele encontra algo para se aproximar de Frank, e eu achei bem legal.

E falando em Frank, ele cresce muito neste. Literalmente. Ele perde sua gordurinha, e ganha em músculos. Mas também mentalmente. Ele agora aceita seu destino, e não vive mais com tanto medo. Sua postura agora é de que ele não deixará que um pedaço de madeira comande como ele tem que viver. Também ele assume o posto de filho de Marte/Ares (que aliás ficam guerreando na cabeça do garoto, em comentários sanguinários muito engraçados), e com isso vem certos benefícios que eu não vou falar ainda (aguardem um ano até que saia O sangue do Olimpo!).

E Leo, que não se sente lá muito à vontade com Frank (por motivos óbvios. E esqueci de falar que Frank ainda se sente desconfortável com  o fogo, embora já não tenha o mesmo temor), e vive implicando com o grandão, também muda muito neste. Ele continua sarcástico como sempre, mas alguns acontecimentos deste, que novamente eu não vou revelar, fazem com que Leo tenha mais foco na vida. E se ele se sentia o que estava sobrando, agora não mais (oops! Dei um spoilerzinho!). E com isso vem nova motivação para que sua missão dê certo.

Jason e Piper. Bom, seu namoro segue forte, e Jason agora no papel de líder da expedição, na ausência de Percy e Annabeth, tem que lidar com certas incertezas. Além disso, ele também enfrenta uma crise de identidade: ele não sabe se é mais romano ou grego. De um lado, passou a vida tida no Acampamento Júpiter, e é difícil para ele se adaptar a um estilo diferente. Por outro lado, ele descobre que tem um lado mais rebelde, que não aceita regras muito bem. Fora o fato de sua namorada ser do Acampamento Meio-Sangue. E ele não quer se separar de Piper. Ele é quem descobre o segredo de Nico, e é bem legal com o garoto, aliás. Jason subiu no meu conceito por isso. E se mostrou um amigo fiel a Nico.

Já Piper tem que aprender a ser mais durona. Ela sabe que não pode contar com seu poder de persuasão sempre. E vai atrás de treinamento, junto com Hazel. As duas agora são bem próximas, já que Annabeth, a outra menina do grupo não está presente. E quando chega a hora do quebra-quebra, Piper não decepciona. Já estava mais que na hora dela mostrar que não é à toa que ela é um dos sete semi-deuses da profecia. Ela também já está mais segura, e seus POVs não são mais tão cheios da ladainha de ela se sentir inútil.

Pensaram que eu tinha esquecido de Percy e Annabeth, né? Nunca! Passei um ano angustiada sem saber o que aconteceria a eles no Tártaro! Como eu disse lá em cima, só sosseguei depois que li os primeiros POVs de Annabeth e vi que as coisas estavam tão bem quanto possível no Tártaro (e isso é Percy Jackson! Imagina quando sair The Winds of Winter…). E para piorar tudo, aquela peste da Arachne ainda caiu junto e continuou assombrando Annabeth! Ainda bem que ela tem o namorado super fodástico dela por perto dessa vez (sorry, Jason lovers, mas sou Percy até o fim. Se mais nada, porque ele é sarcástico, e Jason não). Mas, Annabeth também amadurece muito neste, e tem que passar por uns perrengues sozinha (mais ou menos, já explico). E muitas vezes ela tem que confiar nas suas habilidades para lutara, e nem tanto na inteligência. Isso porque nenhuma regra vale no Tártaro, tudo é diferente, e lógica não se aplica.

Finalmente, Percy disfarça bem, mas está apavorado, e com razão. Ele matou mais monstros que Annabeth, e até que muitos outros semi-deuses, e isso tem um preço, claro. Ele quase morre em vários momentos, mas é só lembrar de Annabeth que o medo vai para um cantinho bem escondido (momento para o aaawwwwnnnnnnnn!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!). E mesmo no Tártaro, Percy arranja tempo para o sarcasmo e suas tiradas inteligentes. Só que ele também sente os efeitos do Tártaro, e amadurece muito também. Suas tiradas já não são tão frequentes, e ele luta com mais ferocidade e menos impetuosidade. Ele pensa mais na hora de agir. E o Tártaro também faz com que ele reflita em muitas de suas atitudes anteriores.

Só falta uma coisa antes de eu concluir. Preciso falar de Bob, um titã do bem que Percy e Annabeth encontram no Tártaro. E se quiser saber porque ele é do bem, leia também Os Arquivos do Semi-deus (ai, me dói no coração esses erros de tradução com preposições a mais ou trocadas. Os arquivos não são de posse de semi-deus nenhum!), especialmente a historinha Percy Jackson e a Espada de Hades. Bob é um fofo, bom amigo e salva a vida de Percy e Annabeth em mais de uma ocasião. E ele tem papel fundamental na jornada dos dois pelo Tártaro.

O livro é ação sem parar, recheada com muito bom humor, e todos os sete semi-deuses da profecia tem POVs. Coach Hedge quase não aparece, o que pra mim é uma grande vantagem, os deuses também não, a não ser alguns menores, como Hecate e o Cupido (e não, ele não é nada fofo como os cartões de dia dos namorados fazem parecer). Algumas tiradas eu simplesmente amo:

“Ele não queria passar o resto da sua vida parecendo um extra de The Walking Dead” (p. 449. E é num POV de Percy, lógico) – AMO!

“Isso não é trabalho para mim – o Senhor da Luz!” – esse é Hyperion. Melisandre anda reverenciando o deus errado Smiley piscando (p. 469)

O final, confesso, deixou um pouco a desejar, e sem um grande cliff-hanger para o próximo, mas vai ser muito difícil superar o fim de A Marca de Athena, se é que o Tio Rick vai conseguir. Mas a base para o último volume da série já está bem fundamentado, e até dá para adivinhar algumas coisas. Mas isso a gente só saber mesmo ano que vem, e o Tio Rick sabe surpreender também.

Trilha sonora

Surrounded, da Chantal Kreviazuk só por causa de:

i was there
c'mon and tell me i wasn't worth
sticking it out for
well i was there
and i know i was worth it
cause if i wasn't worth it
that makes me worse off then you are
but don't lose sight of me now
don't lose sight of me now

Isso é em resumo Annabeth e Percy no Tártaro. Também Through Hell, do We Are the Fallen e Highway to Hell, do AC/DC não poderia faltar. E Escape (piña colada), do Rupert Holmes, só porque o Tio Rick menciona ela pra tirar um barato com a gente.

Se você gostou de A Casa de Hades, pode gostar também de:

  • Percy Jackson e os Olimpianos – Rick Riordan;
  • O Herói Perdido – Rick Riordan;
  • O Filho de Netuno – Rick Riordan;
  • A Marca de Athena – Rick Riordan;
  • As Crônicas dos Kane – Rick Riordan;
  • Tequila Vermelha – Rick Riordan;
  • Harry Potter – J. K. Rowling;
  • ciclo A Herança – Christopher Paolini;
  • O Senhor dos Anéis – J. R. R. Tolkien;
  • As Crônicas de Nárnia – C. S. Lewis;
  • As Aventuras do Caça-feitiço – Joseph Delaney

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Dia dos Professores

 

Esse é rapidinho, só para deixar uma pequena homenagem a quem se dedica a melhorar o mundo, aos pouquinhos, um dia de cada vez.

Meus parabéns a você, que como eu, acorda a cada dia disposto a dar o melhor de si para dividir seu conhecimento, quaisquer que seja, o amor pelas palavras, pelos fatos ou pelos números. Meu muito obrigada a todos os que me ajudaram a ser quem eu sou.

Skoob

FELIZ DIA DOS PROFESSORES!

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

O Aprendiz – As Aventuras do Caça Feitiço #1 – Joseph Delaney

 

Spook´s 1Thomas Ward é o sétimo filho de um sétimo filho e se tornou aprendiz do Caça-Feitiço. A missão é árdua, o Caça-Feitiço é um homem frio e distante, e muitos aprendizes já fracassaram. De alguma forma, Thomas terá de aprender a exorcizar fantasmas, deter feiticeiras e amansar ogros. Quando, porém, é enganado e cai na armadilha de libertar Mãe Malkin, a feiticeira mais malévola do Condado, tem início o horror... e uma grande aventura!
O aprendiz, primeiro livro da série de fantasia As aventuras do Caça-Feitiço, escrito por Joseph Delaney (e traduzido pela prestigiada Lia Wyler, responsável pelo texto em português da saga de Harry Potter), que já vendeu centenas de milhares de exemplares em todo o mundo, é uma história repleta de emoção e muitos, muitos sustos. Por isso, cuidado: não deve ser lido à noite!
“Muito bem, rapaz. Você está aprendendo. Somos os sétimos filhos de sétimos filhos, e temos o dom de ver coisas que os outros não podem ver. Mas esse dom, de vez em quando, pode se tornar uma maldição. Se tivermos medo, às vezes poderão aparecer coisas que se alimentam desse medo. O medo piora tudo para nós. O truque é nos concentrarmos no que vemos e pararmos de pensar em nós mesmos. Sempre resolve.”
A série As aventuras do Caça-Feitiço, de Joseph Delaney, continua nos livros A maldição e O segredo... mas não terminam por aí.

Já fazia tempo que eu queria ler este livro, e também já tenho a coleção toda em e-book faz alguns meses, mas estava enrolando para ler para deixar para mais próximo da data de lançamento do filme (que óbvio que eu vou assistir, se mais nada, por motivos de: Ben Barnes e Kit Harington. Alguém me empresta um babador pra ir ao cinema, por favor?). O livro tem tudo que eu adoro: magia, aventura, bruxas… Bom, vamos deixar de lenga lenga e ir logo para o que interessa.

Thomas Ward é um rapaz de 13 anos, filho de um fazendeiro. Mas Thomas não é um filho qualquer. Ele é o sétimo filho de um sétimo filho, e isso o torna muito especial. Por ser o sétimo, e logo não haver mais lugar para ele em sua fazenda, o pai o manda para ser aprendiz do Caça-Feitiço, um destino que não é lá dos mais agradáveis. Ser um caça-feitiço é lidar com poderes obscuros e enfrentar a superstição e desconfiança de todo mundo. Portanto é um trabalho solitário. E como há muita superstição envolvida, claro que Thomas quando começa não está lá muito entusiasmado e até teme o que o destino lhe reserva.

E além de ser o sétimo filho de um sétimo filho, a mãe de Thomas também é especial, o que torna Caça-feitiço seu único destino. Ainda não sei exatamente o que a mãe dele é, mas ela não é uma mulher comum, com certeza. Sendo assim, Thomas é mais que especial. Inicialmente ele é um menino normal de 13 anos, entediado com o trabalho na fazenda, curioso, mas susceptível a crenças há muito enraizadas na imaginação da população local. Mas aos poucos ele vai deixando isso para trás, e vai entendendo que seu caminho estava traçado desde antes de nascer. Ele não lida muito bem com autoridade, como vocês vão ver logo, logo. Mas admira e respeita o Caça-feitiços, Gregory. Thomas também é trabalhador, e se esforça para fazer tudo o que o Caça-feitiço diz.

E o Caça-feitiço é um bom professor, paciente e sabe ouvir. Mas é meio adepto do aprendizado na prática, e isso nem sempre é bom. Por exemplo, quando ele manda cavar uma cova para aprisionar um boggart (eu não vou traduzir porque não sei como está em português. Literalmente é bicho-papão) ou uma bruxa. E também ele tem lá seus segredos e mistérios, que ele revela quando quer. Ele é meio uma mistura de Dumbledore, Gandalf e Mestre dos Magos.

Lembra quando eu disse que Thomas tem um certo problema com autoridade. O que eu quis dizer é que ele nem sempre ouve os conselhos de seu mestre. Um deles é que ele fique longe de garotas, especialmente as com sapatos pontudos. Mas não é que aparece na vida de Thomas Alice, uma menina justamente de sapatos pontudos? E claro que isso só quer dizer confusão.Alice é sobrinha de uma bruxa, e bem misteriosa. ela ajuda Thomas, mas não sem um preço. E esse preço é que vai causar a confusão. Alice é uma personagem dúbia, a gente nuca sabe exatamente suas intenções. E podemos esperar mais dela nos próximos.

E claro que estamos falando de um caça-feitiço, e o que seria ele sem a bruxa para caçar? E no caso ela responde como Mãe Malkin. Ela foi capturada pelo Caça-feitiço há muito tempo, mas acaba escapando (como? Descubra lendo), e ela é o pior tipo de bruxa possível. Se alimenta de sangue, de preferência de crianças, e toca o terror por onde passa.

Há ainda outros personagens interessantes, como a mãe de Thomas, seu irmão Jack, sua cunhada…mas eles não aparecem muito, pelo menos neste primeiro. O ritmo é bom, e o livro é curtinho, eu provavelmente poderia ter lido em uma sentada (não foi o caso, porque estava lendo junto O Chamado do Cuco), e os capítulos são curtos e os acontecimentos são bem encadeados. O livro é juvenil, e escrito para esse público. É o primeiro, então ainda não tem muita coisa a falar, e pode ser um pouco decepcionante. Lembrem-se que com Harry Potter foi igual, e no fim a trama ficou bem intrincada, com várias camadas. Não foi o caso comigo eu adorei, mas acho que com os próximos a tendência é que a história fique mais complexa. Ou pelo menos é o que eu espero. Uma leitura leve, gostosa e com gostinho de infância. Um bom começo para uma aventura deliciosa.

Trilha sonora

Old hag, do The Corrs, por enquanto foi só o que eu consegui pensar.

Se você gostou de O Aprendiz, pode gostar também de:

  • Harry Potter – J. K. Rowling;
  • O Senhor das Anéis – J. R. R. Tolkien;
  • O hobbit – J. R. R. Tolkien;
  • Percy Jackson – Rick Riordan;
  • As Crônicas de Nárnia – C. S. Lewis;
  • Dragões de Éter – Raphael Draccon;
  • A dança da floresta – Juliet Marillier;
  • O Único e Futuro Rei – T. H. White;
  • Ciclo A Herança – Christopher Paolini;
  • Stardust – Neil Gaiman;
  • trilogia de Tinta – Cornelia Funke.

PS: olha aí o trailer do filme:

Beijos e até o próximo post!

domingo, 6 de outubro de 2013

O Chamado do Cuco – Robert Galbraith

 

Cuckoo´s callingQuando uma perturbada modelo despenca para a morte de uma varanda coberta de neve, fica assumido que ela cometera suicídio. Entretanto, seu irmão tem suas dúvidas e telefona um detetive particular, Cormoran Strike, para investigar o caso. Strike é um veterano de guerra – ferido física e psicologicamente – e sua vida está uma bagunça. O caso lhe fornece uma salvação financeira, porém com um custo pessoal: quanto mais ele se aprofunda no complexo mundo da jovem modelo, mais sombrias as coisas vão se tornando – e mais perto ele fica do terrível perigo…

Um elegante e dominante mistério mergulhado na atmosfera de Londres – desde as silenciosas ruas de Mayfair aos bares clandestinos de East End até a agitação de Soho – “O Chamado do Cuco” é um livro extraordinário. Apresentando Cormoran Strike, este é o aclamado primeiro romance criminal de J.K. Rowling, escrevendo sob o pseudônimo de Robert Galbraith.

Claro que depois de descobrir que esse livro era da Queen, Goddess Rowling (aliás, isso me lembra de um comentário que eu recebi uma vez reclamando de eu chamar a Rowling de Goddess. Apaguei o comentário porque achei muito insolente, e depois o blog é meu, eu chamo a mulher do que quiser, ninguém tem nada a ver com isso), claro que eu tinha que ler, né?  E o resultado é que gostei muito do livro.

Cormoran Strike é um veterano de guerra amputado (ele não tem metade da perna direita), que acabou de levar um tremendo pé na bunda da noiva e está à beira da falência. É quando aparece em sua vida, vindo diretamente do passado, John Bristow, contratando seus serviços para investigar a morte da irmã, a top model Lula Landry, conhecida como Cuco. As investigações policiais indicam suicídio, e estão encerradas, mas John não está convencido disso. Assim, apela para o amigo de infância de seu irmão, Charlie. E como Strike precisa desesperadamente do dinheiro, ele topa a investigação, mesmo desacreditado pelas autoridades e outras pessoas próximas de Lula.

Strike é carrancudo, está amargurado e no momento não vê muitas perspectivas na vida, mas a investigação do caso Lula Landry traz um novo propósito ao detetive. E mesmo não acreditando muito na hipótese de assassinato, já que a modelo tinha transtornos psicológicos graves, muito provavelmente era bipolar, Strike leva a investigação com determinação e seriedade. Esse caso acaba sendo a salvação de Strike, em vários sentidos.

E aos poucos, somos atraídos junto com Strike ao mundo surreal de luxo e frivolidades das top models, a relação com a mídia e os extremos de bares suspeitos e bairros luxuosos de Londres. Nada é exatamente como parece e gradualmente Strike reconstitui os últimos momentos da vida de Lula, numa trama cheia de paranoia e conspirações.

E nesse meio conhecemos personagens interessantes, como Guy Somé, estilista e amigo de Lula, que tem língua afiada e uma obsessão por Lula, o irmão John, nervoso e super devotado à mãe doente, Ciara Porter, top model e melhor amiga de Lula, e o namorado desta última, Evan Duffield, músico e ator, viciado em drogas e de temperamento forte. Não dá para eu elaborar muito entre eles, porque eles aparecem relativamente pouco, e também porque todos eles, claro, são suspeitos de assassinar Lula.

Uma personagem que vale destacar é a secretária de Strike, Robin. Contratada inicialmente como temporária, ela se prova eficiente além da conta, e tem uma mente curiosa e determinada que acabam se tornando essenciais na investigação. Ela também é o ponto de equilíbrio no meio de tantos personagens perturbados. Ela traz um pouco de leveza à narrativa.

A narrativa é envolvente, e a cada página, uma camada do mistério se revela. É preciso ficar atento aos detalhes, que se encaixam no final. Confesso que o assassino é um tanto previsível, mas eu só saquei no final mesmo, algumas páginas antes da confirmação. E até lá, desconfiamos de todos. E como no caso de The Casual Vacancy (Morte Súbita), Rowling revela aos poucos, camada por camada, os segredos da sociedade superficial e consumista, movida por fofocas e dinheiro. Há uma forte crítica aí também. A escrita é fluida, e logo estamos completamente envolvidos com o caso e ávidos por saber exatamente o que aconteceu na noite em que Lula Landry caiu da sacada de seu apartamento. Um suspense elegantemente escrito, com um detetive nada convencional. Recomendado.

Trilha sonora

Certo, todo mundo sabe que não sou nada fã de Lady Gaga, mas Paparazzi cai como uma luva para este livro.

Se você gostou de O Chamado do Cuco, pode gostar também de:

  • Morte Súbita – J. K. Rowling;
  • As aventuras de Sherlock Holmes – Arthur Conan Doyle;
  • qualquer um da Agatha Christie;
  • Juízo Final – Sydney Sheldon;
  • Nada dura para sempre – Sydney Sheldon (poderia até recomendar mais dele, mas esses dois são meus favoritos)

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Trilha do Mês – Fields of Fire – Bon Jovi

 

BJ These DaysEu atrasei este mês por problemas técnicos. Fiquei sem internet 3 dias semana passada, e como consequência, várias postagens ficaram atrasadas, mas já estou quase em dia. E eu sei que ainda devo a postagem sobre o show, mas ela vem logo, prometo.

E é justamente por causa do show dia 22 de setembro que resolvi falar dessa música, que acho que muita gente desconhece. Ela foi escrita por Jon durante a turnê de Keep the Faith, mas só foi gravada e colocada em álbum dois anos mais tarde, no CD extra de These Days, que acho que nem todo mundo tem. Como eu sou fã hard-core de Bon Jovi, eu tenho, e tenho que dizer que o CD bônus de These Days é muito bom também, com várias surpresas, como o cover de Mrs. Robinson, que todo mundo já ouviu, mas também uma faixa cantada por Dave, o tecladista, e até uma cantada pelo baterista Tico Torres.

Fields of Fire é uma dessas 8 faixas, e é uma das minhas favoritas ever, não só do Bon Jovi. Ela entrou para o CD como versão demo, e eu adoro a crueza do som, a guitarra e a bateria bem rústicas, e os vocais quase sem tratamento. Acho a faixa perfeita como ela é, e na verdade nem gostaria de uma versão definitiva dela. E é uma das que eu gostaria muito de ver ao vivo antes de morrer. Amo também a letra, aí vai o refrão:

I would run through fields of fire,
I would crawl on broken glass,
Just to swin in your sea of devotion,
just to have a second chance
That's all I ask

Acho que não me resta mais nada a não ser deixar vocês com a música:

Espero que gostem. Beijos e até o próximo post!

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

O Feitiço Azul–Bloodlines #3–Richelle Mead

 

Indigo SpellDepois de um evento que mudou a vida de Sydney e Adrian para sempre, Sydney luta para traçar a linha entre os ensinamentos Alquimistas e os desejos de seu coração. Então ela conhece o sedutor Marcus Finch, um ex-Alquimista que a empurra para se rebelar contra o povo que a criou. E quando Sydney fica cara a cara com um usuário de magia negra, ela finalmente começa a abraçar a misteriosa magia que tem dentro de si…

ATENÇÃO! SPOILERS SE VOCÊ NÃO LEU NENHUM LIVRO DA SÉRIE BLOODLINES!

Depois de descobrir que Clarence estava certo e existem sim Caçadores de Vampiros, também conhecidos como Guerreiros da Luz (acho), e que eles não pretendem se restringir a atacar os Strigoi, mas também planejam exterminar os Moroi, Sydney tem um anova preocupação que coloca em dúvida tudo em que Sydney sempre acreditou e lança suspeitas sobre os Alquimistas. A chave para isso tudo vem de Marcus Finch, o ex- Alquimista que salvou Clarence do ataque de um grupo de Guerreiros.

Intrigada com isso, Sydney começa a investigar e vai atrás de Marcus. É quando ela descobre que não só os Alquimistas tinham mentido quando disseram não saber da existência de Marcus, como também que os Alquimistas, ou pelo menos alguns deles, em altos cargos, estão trabalhando com os Guerreiros para aniquilar os vampiros. E que eles sabem de Jill. Então, para tentar manter a segurança da garota, Sydney topa fazer um trabalho para Marcus, que coloca todas as suas convicções contra a parede.

Deixa eu explicar algumas coisas antes. Marcus é o líder de um grupo de dissidentes dos Alquimistas, um grupo que conseguiu quebrar o controle que a tatuagem coloca sobre seus agentes. Controle este que vai além de impedir que Alquimistas falem sobre qualquer coisa relacionada a vampiros com humanos comuns. Afinal ninguém sabe ao certo que feitiços há nas tatuagens. Bem, Sydney, a fim de descobrir mais sobre a ligação entre Alquimistas e os Guerreiros, dica que ela recebeu de Trey, seu amigo da escola, que é um dos Guerreiros, para manter Jill em segurança. Já Marcus acha que ela é uma dissidente e que quer se juntar a seu grupinho de Merry Men (achei a alusão de Adrian ao bando de Robin Hood fantástica. E esqueci de falar que Adrian também menciona um tal de prisioneiro 24601 no anterior. Como não amar?), e o preço para quebrar a tatuagem e entrar para o grupo é fazer algum tipi de serviço para coletar provas contra os Alquimistas. Diga-se de passagem que esses serviços são em geral considerados atos de traição e o preço para isso é a re-educação.

Marcus é aparentemente um top model masculino, com sorriso de propaganda de pasta de dente, e charme de sobra para fazer qualquer garota quase desmaiar. Ou quase todas, porque Sydney não é afetada, não importa quantas vezes ele abra o sorriso luminoso. Marcus flerta com todo mundo, inspira uma liderança fácil e é carismático, mas isso é só a superfície. Na verdade, não dá pra saber exatamente quais são suas intenções, e quando contrariado ele pode ser um inimigo considerável.

E se isso não fosse o suficiente, Sydney agora corre perigo ela mesma, por causa de sua magia.  Sua professora, Mrs. T (vou abreviar porque sinceramente não sei soletrar o nome da fulana), tem uma irmã também bruxa, que anda atacando outras jovens bruxas, sugando seus poderes e sua juventude, a fim de permanecer sempre jovem. Mrs. T dá alguns feitiços de proteção para Sydney, mas mais eficaz que isso é Sydney aprender a lidar com seu poder. Por isso, agora ela treina e estuda muito, e está realmente envolvida com magia. Mais uma transgressão à lei dos Alquimistas. E não só Sydney tem que se cuidar, mas também ela recebe a incumbência de tentar localizar a irmã da professora, e tentar evitar novos ataques a jovens bruxas. E Sydney está cada vez mais poderosa e agora já aceita seu poder.

No meio de tudo isso, seus sentimentos por Adrian só se acentuam, e aumentam o conflito interno entre suas crenças e o que diz seu coração. Ela ainda está meio que em negação, mas menos, e depois que ele se declarou para ela, ela também começa a entender o que sente por ele. Mas sua missão está acima de tudo, e ela não vai fazer nada para prejudicar isso. Sem contar que por causa do vínculo entre Jill e Adrian, Jill sente tudo que ele, e isso pode ficar um tanto embaraçoso.

E claro que Adrian não deixa Sydney sozinha para lidar com seus demônios. Ela fica a seu lado, com seus comentários sarcásticos e seu humor beirando o bipolar. E, apesar das brincadeiras e insinuações, Adrian respeita Sydney e não a pressiona. Ele sabe que ela gosta dele, porque consegue ler em sua aura, mas sabe que não vai chegar a lugar nenhum sendo insistente. Então, ele espera que ela esteja pronta para assumir seus sentimentos. Adrian está realmente mudando, mas diferente de Rose, ele está fazendo isso porque quer, e não para impressionar alguém. E também diferente de Rose, Sydney aceita Adrian como ele é, ou melhor, ela sabe que há mais nele do que todo mundo pensa, e ela traz isso à tona.

Enquanto isso, em Amberwood, as coisas andam meio confusas. Trey voltou às aulas, já que foi expulso com seu pai dos Guerreiros, e agora ajuda Sydney com sua família postiça. Angeline continua se esforçando para manter as notas, e é aí que entra Trey. Ele é bom em matemática e topa estudar com Angeline. Esta agora namora Eddie, que se resignou em ser guardião de Jill, já que não se acha do mesmo nível que ela. E Jill, depois que entendeu que Eddie pode ser mais que guardião, e começou a vê-lo com outros olhos, não está lá muito confortável com o namoro dele com Angeline. E não se engane, esse namoro entre os dois é só consolo mesmo, Eddie ainda é louco por Jill. (SPOILER) E Trey ajudando Angeline só vai complicar as coisas. E com essa situação, Sydney na verdade acaba se aproximando de Eddie, como se ele fosse mesmo seu irmão. Pena que Eddie não apareça muito, mas a amizade entre os dois é bem legal. Prova de que Eddie é bem como irmão de Sydney é que ele é o único que ela deixa dirigir seu carro, Latte, que ela adora como se fosse um filho.

Novamente o ritmo é bom, a leitura flui facilmente e os acontecimentos são bem encadeados. A gente vai lendo e sempre quer saber o que vem depois, não dá pra parar (já fiquei chateada porque tenho que esperar para continuar a série, porque o e-book do quarto eu comprei em pré-venda). A trama vai ficando cada vez mais complexa e cheia de nuances. O livro tem diversas reviravoltas e algumas surpresas. Outra série que já entrou para as preferidas, mesmo sem ter terminado.

Trilha sonora

Para começar, como eu já tinha dito, Madness, do Muse é o tema de Sydney e Adrian. Também Chasing Cars, do Snow Patrol. Mais uma vez Read my mind, The Killers e Love me back to life, do Bon Jovi. E mais Save me, Hanson, Saving me, Nickelback, Collide, Howie Day (out of the doubt that fills your mind you finally find you and I collide), On fire, Switchfoot (they tell you where you need to go, they tell you when you need to leave…bem como os Alquimistas. Nem acredito que só agora percebi como essa música é perfeita, também tema de Adrian e Sydney, confira a letra), Wonderwall, Oasis (cause maybe, you´re gonna be the one that saves me, and after all, you´re my wonderwall) e finalmente The reason, do Hoobastank.

Se você gostou de O Feitiço Azul, pode gostar também de:

  • Vampire Academy – Richelle Mead;
  • Beautiful Creatures – Kami Garcia, Margaret Stohl;
  • Os Instrumentos Mortais – Cassandra Clare;
  • House of Night – P. C. e Kristin Cast;
  • saga Crepúsculo – Stephenie Meyer.