quinta-feira, 25 de julho de 2013

Dia do Escritor

 

Este é rapidinho, só para agradecer àqueles que tanto admiramos: os escritores. Eles que deram vida a personagens que viram amigos íntimos, até amantes, criaram mundos maravilhosos, que levamos conosco aonde vamos e conhecemos tão bem como nossa casa, e para onde fugimos sempre que queremos dar uma escapada da vida, histórias sensacionais, que nos emocionam, encolerizam, entristecem, enfim, mexem com a gente de alguma forma.

A todos eles, meu muito obrigada.

Dia do escritor 2

Parabéns também para nós, blogueiros, que também somos escritores.

FELIZ DIA DO ESCRITOR!

E nesse frio que está fazendo, encontre um lugar bem aconchegante para ler um livro.

Beijos e até o próximo post!

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Citação do Mês

 

Mais uma de Harry Potter, dessa vez de Dumbledore, mostrando uma pitada de bom humor:

Dumbledore

O que aconteceu entre você e Professor Quirrel nas masmorras é um absoluto segredo. Então, naturalmente, a escola toda sabe.

J.K. Rowling- Harry Potter e a Pedra Filosofal

Beijos e até o próximo post!

 

sábado, 20 de julho de 2013

Dia do Amigo

 

I get by with a little help from my friends


I get high with a little help from my friends


I´m gonna try with a little help from my friends

Para os meus amigos de perto, de longe, antigos e novos, do mundo real ou que só conheço pela net, meu muito obrigada por fazer parte da minha vida. Não vou citar nomes, porque inevitavelmente vou esquecer alguém, mas sintam-se abraçados e felicitados! Assim, eu deixo vocês com as sábias palavras dos mestres John e Paul.

FELIZ DIA DO AMIGO!

 

quinta-feira, 18 de julho de 2013

O Dragão de Gelo–George R. R. Martin

 

ice dragonO dragão de gelo era uma criatura de lendas e medo, pois nenhum homem jamais o havia domado. Quando ele voava alto, deixava em seu rastro frio, desolação e terra congelada. Mas Adara não tinha medo. Porque Adara era uma criança do inverno, nascida no pior frio que qualquer um, mesmo os Antigos, podiam lembrar. Adara não se lembrava quando viu o dragão de gelo pela primeira vez. Parecia que ele sempre estivera em sua vida, visto de longe, enquanto ele brincava sozinha na neve muito depois de as crianças terem fugido do frio. Em seu quarto aniversário, ela o tocou, e em seu quinto, ela montou em suas costas largas e frias pela primeira vez. Então, em seu sétimo ano, em um dia clamo de verão, dragões de fogo do Norte desceram na fazenda pacífica que era o lar de Adara. E apenas uma criança de inverno – e o dragão de gelo que a amava – poderiam salvar seu mundo da total destruição. O Dragão de Gelo marca o primeiro livro infantil de George R. R. Martin, autor premiado pelo New York Times pelos best-sellers As Crônicas do Gelo e do Fogo e se passa no mesmo mundo. Ilustrado belissimamente por Yvonne Gilbert, O Dragão de Gelo é um conto inesquecível de amor, coragem, e sacrifício de um dos melhores escritores de fantasia de todos os tempos.

ATENÇÃO! SPOILERS E ESPECULAÇÕES SOBRE ASOIAF! Você foi avisad@.

Já faz tempo que eu li, mas atrasei o post e tive que reler. Eu confesso que estava muito curiosa para saber como seria um livro infantil de GRRM, e na minha cabeça, era coisa de assustar criancinha. E fui surpreendida com uma história delicada e singela. Claro que sendo GRRM, nem tudo são florzinhas, e a história tem um lado sombrio, e também não seria GRRM se não tivesse violência, mas ela não é pormenorizada como nas Crônicas.

Adara é uma garotinha de 7 anos, muito estoica e precoce. Não ri, não chora e não demonstra emoção nenhuma. A não ser no inverno, quando chega o dragão de gelo, que só ela vê. Adara é especial, não é afetada pelo frio, como todo mundo. E é como se ela tivesse uma ligação especial com o dragão. E sendo ambientada em Westeros, isso é dizer alguma coisa. Aliás, a história tem todo um clima de uma das histórias da Velha Ama, e como a gente sabe, apesar de ninguém botar muita fé nelas, elas estão lentamente se tornando realidade. Mantenham isso em mente.

Adara vive com sua família, seu pai, sua irmã mais velha e seu irmão. Sua mãe morreu no parto, fato que leva seu pai a se ressentir um pouco da menina. Mas a família é o posto de Adara, todos são afetuosos e bem humorados. Adara também tem um tio, Hal, que é cavaleiro de dragão, mas de dragões de fogo. E ele trabalha a serviço do rei, mas não diz qual o rei. Mas tendo cavaleiros de dragões a seu serviço, eu arrisco dizer que seja um Targaryen.

Eles vivem uma vida pacata em sua fazenda, em algum lugar remoto. Creio eu que em algum lugar no que agora, na história, seja Além da Muralha. Por que digo isso? Porque no final, ela menciona a terra do Sempre Inverno. mas a paz do lugar é lentamente ameaçado pela guerra, que aos poucos se aproxima. Até que culmina com a chegada dos dragões de fogo na fazenda de Adara, como diz na sinopse.

A história e curtinha, um continho mesmo, e dá pra ler em menos de uma hora. mas tem algumas coisas interessantes. Primeiro, mesmo sendo infantil, o livro tem a cara de ASOIAF, claro, com o tom mais moderado. E por que ei digo que tem algumas coisas interessantes? Abrindo espaço para especulações. Primeiro, é GRRM, então já vale. Depois, o inverno está cada vez mais longo, o degelo demora mais para chegar a cada ano, o que me faz pensar que não só a história é dos primórdios de Westeros, mas também que a terra ainda não é caracterizada pelos longos invernos, como na época das Crônicas. Há também vários tipos de dragões, mesmo os de fogo são diferentes entre si.

A PARTIR DAQUI SPOILERS DE ASOIAF!

E, o mais importante: há um dragão de gelo. Digo isso porque meu amigo Leandro, do Drunkwookieblog tem uma teoria muito legal (e polêmica) sobre isso, leia aqui. E eu acho que a teoria dele (que eu não vou repetir, pra não ficar cansativo. Se quiser saber o que é, leia o post dele) faz muito sentido. O que eu não imaginava é que o dragão de gelo pudesse ser uma possibilidade real, eu imaginava que era alguma metáfora, o dragão de gelo, na minha cabeça, poderia ser um dos Stark, mais especificamente Jon, já que eu acho que ele tem sangue Targaryen, e no caso dele, de dragão. Explicação: Viserys era Targaryen. mas não tinha sangue de dragão. Mas depois de ler o post dele, eu comecei a pensar diferente.

Mais uma coisa para se pensar: “Gelo se formava quando ele soprava. O calor fugia. Fogueiras se extinguiam pelo frio. Árvores congelavam lentamente por suas raízes secretas e suas partes tornavam-se quebradiças e rachavam pelo seu próprio peso. Animais tornavam-se azuis, gemiam e morriam, seus olhos esbugalhavam e suas peles se cobriam de gelo. O dragão de gelo soprava morte ao mundo, morte, silêncio e frio.” O que me chama atenção aqui é o MORTE. O que será? Olha a parte que fala que os animais ficavam azuis e seus olhos se esbugalhavam…me lembra um pouco os white walkers. E outra coisa que Mel diz: sobre o Outro, que não pode ser nomeado (Voldinho? Smiley mostrando a língua) e que é o Senhor da Morte. E este em particular está ligado aos white walkers. Não sei ainda o que isso quer dizer, ou mesmo se tem algo aí, mas é de se pensar. Só sei disso: a guerra mesmo não é Targaryen x Baratheon, ou Stark x Lannister. É esta. E quem já sacou isso foi Jon. E pagou caro por isso. Mas acho que não é definitivo, já disse antes (veja aqui - Jon Snow e  a quebra de juramento).

Voltando a Dragão de Gelo, é interessante ver como, já em 1979 os contornos das Crônicas se desenham. Talvez ainda não com as dimensões que ganharam, mas o início está ali. E interessante ver como essa história infantil se relaciona com a Westeros que conhecemos. Eu recomendo a leitura, até como uma curiosidade, como a minha.

Trilha sonora

A única que me ocorreu foi Ice Queen, do Within Temptation. Troca “ela” e “queen” por dragão, e a música se encaixa perfeitamente.

Se você gostou de O Dragão de Gelo, pode gostar também de:

  • As Crônicas do Gelo e do Fogo – George R. R. Martin;
  • Dragões de Éter – Raphael Draccon;
  • ciclo A Herança – Christopher Paolini;
  • O Hobbit – J. R. R. Tolkien;
  • O Senhor dos Anéis – J. R. R.Tolkien;
  • Harry Potter – J. K. Rowling.

domingo, 14 de julho de 2013

Assassin´s Creed: Renascença – Oliver Bowden

 

assassin´s creedTraído pelas famílias que governam as cidades-estado italianas, um jovem embarca em uma jornada épica em busca de vingança. Para erradicar a corrupção e restaurar a honra de sua família, ele irá aprender a Arte dos Assassinos. Ao longo do caminho, Ezio terá de contar com a sabedoria de grandes mentores, como Leonardo da Vinci e Nicolau Maquiavel, sabendo que sua sobrevivência depende inteiramente de sua perícia e habilidade. Para os seus aliados, ele será uma força para trazer a mudança lutando pela liberdade e pela justiça. Para os seus inimigos, ele será uma ameaça que procura destruir os tiranos que oprimem o povo da Itália. Assim começa uma épica história de poder, vingança e conspiração.

Confesso que não jogo o videogame, até porque nem tenho, mas a trama, envolvendo Idade Média e alguns personagens históricos, além da capa, que convenhamos, é bem legal, me chamava a atenção. E a história é mesmo legal, interessante. Mas não me cativou tanto, nem vou ler as continuações. Talvez exatamente porque não jogue.

Ezio, um jovem de 17 anos, agitado e não se dá muito bem com regras. Ele vive em Florença com sua família. E é uma vida muito boa, já que seu pai é banqueiro e um dos homens mais ricos e poderosos da cidade. Claro que com isso vem inimigos, no caos os Pazzi. A cidade, aliás, é dividida por essa rixa entre as duas famílias, os Pazzi e os Auditore. Mesmo nessa idade, Ezio é um bom lutador, e volta e meia compra briga com os Pazzi.

E essa briga, entremeada de conspirações e traições, acaba culminando com a morte do pai e dos irmãos de Ezio, que assiste tudo. Assim, depois de se assegurar da segurança da irmã e da mãe, ele parte para a vingança, deixando para trás além das duas, a namorada e seu grande amor, Cristina. Isso porque assim que decide isso, ele recebe ajuda de seu tio, Marco, e descobre que seu destino é mesmo maior que ficar em Florença e continuar no negócio da família. Até porque agora ele é procurado como traidor.

Assim que se encontra a salvo na propriedade de seu tio, Ezio descobre que na realidade ele faz parte, ou irá fazer, de um grupo de Credo de Assassinos, e precisa treinar para desbaratar não só a traição que matou seu pai e seus irmãos, mas muito mais. Porque a morte de seus parentes é só parte do que o grupo rival, os Templários, que é comandada por ninguém menos que Rodrigo Bórgia, e que acima de tudo, procura poder, e não o conhecimento e o bem maior da humanidade.

Durante seu treinamento, ele acaba descobrindo folhas de pergaminho deixadas em vários lugares, e que juntas formam um mapa, e há desenhos intrincados nelas, que são na verdade projetos de armas letais. Como Ezio não sabe decifrá-los, ele os leva para um amigo, simplesmente Leonardo da Vinci, aqui um jovem de uns 25 anos (no começo), inventivo, curioso e muito bem humorado. E aqui vai uma criticazinha. Essa parte da história é muito parecida com Da Vinci´s Demons, uma série muito boa que estreou esse ano. Aliás, a trama é quase igual, e até envolve muitos dos mesmos personagens, como Lorenzo Medici e Girolamo Riario. Medici, aliás, é um grande amigo da família de Ezio, e acaba ajudando o rapaz a fugir de Florença.

O livro é cheio de ação e muitas lutas, mas a escrita não é lá essas coisas. A ambientação poderia ser melhor. Eu vi por aí que ele é o roteiro do jogo, e como eu não jogo, talvez por isso não tenha me animado mais com o livro. Há também muitos personagens, mas eles não são muito bem desenvolvidos, com exceção de Ezio, que tem o foco principal. Outra coisa que me incomodou foi que o livro faz uns saltos temporais enormes, de um capítulo para outro, mas a linha da história é a mesma, então não há uma evolução legal dos personagens. Eles são sempre os mesmos, muito lineares e sem profundidade. Nada contra a narrativa ser baseada em videogame (eu não jogo não porque não goste, mas porque não tenho. Gostaria de ter, acredite. O console é até que razoável, mas os preços dos jogos é proibitivo), mas me parece que o autor poderia ter extrapolado os limites do jogo, até porque no livro ele pode fazer isso.Ele tem vpários elementos pra fazer a história interessante, mas não soube desenvolver bem.

Nem tudo é ruim. A história é legal, e há um mistério que até prende um pouco. Poderia ser melhor trabalhado, mas desperta a curiosidade. E a presença dos personagens históricos reais é o mais legal. Eu ficava toda hora imaginando Os Bórgias e Da Vinci´s Demons (aliás, adivinha se eu não imaginava o cara que faz o Leonardo, Tom Riley, lindo e com um sotaque inglês delicioso toda vez que o Da Vinci aparecia neste?), duas séries muito boas e que eu adoro (preciso terminar de ver, mas pelo pouco que vi das duas, já gostei). Se você gosta do jogo, provavelmente vai gostar do livro. Mas eu fico por aqui mesmo, não vou nem atrás dos outros. E, perdoem-me, mas nem tenho sugestões de livros similares para dar a vocês, não consigo pensar em nenhum. Também não vou falar das personagens reais, como faço normalmente como curiosidade, porque são muitas.

Trilha sonora

Stand my ground e What have you done do Within Temptation batem com a história.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Meme: 7 coisas

 

Oi gente! A Fefa, do Apaixonada por papel me indicou para esse meme bem bacana, e mais difícil do que aparenta. Obrigada, querida! Para participar é fácil, basta responder as perguntas. Aí vai (em nenhuma ordem em particular):

Stonehenge

*7 coisas para fazer antes de morrer?

1. viajar para vários lugares: Europa em geral, pelo Brasil, África do Sul, Egito, Nárnia e a Terra-Média, ops, Nova Zelândia…

2. relacionado como de cima: nadar com golfinhos;

3. também relacionado: pegar um coala no colo;

4. voltar pro curso de francês;

5. voltando a viagens: visitar Stonehenge, a Cornualha e a Muralha de Adriano (adivinha por quê?);

6. ir a um show da Chantal Kreviazuk e do Our Lady Peace (#wishfulthinking);

7. atravessar a faixa de pedestres em Abbey Road, aquela famosa do disco dos Beatles.

*7 coisas que mais falo? (ai, tô com vergonha! Smiley surpreso)

1. Ahpáp***a!

2. meu (não o possessivo, a gíria);

3. FDP!

4. né?

5. meus deuses! (ou gods!, mais frequente)

6. Que p***a eu estou fazendo aqui? (geralmente na faculdade);

7. WTF?

*7 coisas que faço bem?

1. meu trabalho;

2. escrever;

3. canto razoavelmente bem;

4. cozinhar (não sou chef de cozinha, mas não passo fome);

5. ponto cruz (não faço mais porque é muito pequeno e meu astigmatismo não permite mais, mas fazia direitinho);

6. tradução;

7. ouvir as pessoas;

*7 coisas que não faço?

1. fumar;

2. misturar minha vida pessoal com meu trabalho. Tenho amigos no trabalho, até alguns alunos, mas o que quero dizer é que não levo meus problemas para a sala de aula;

3. regime;

4. ir pra balada;

5. ouvir funk;

6. ouvir sertanejo;

7. faxina.

*7 coisas que me encantam?

1. ronrom de gato;

2. o vai e vem e o som do mar;

3. arco-íris;

4. música;

5. livros;

6. estrelas;

7. lua cheia.

*7 coisas que não gosto?

1. gente falando no cinema;

2. injustiça;

3. minhas alergias (meu nariz não para de escorrer, é um porre);

4. corrigir lição de casa (não é minha coisa preferida, mas não ligo de corrigir prova, mas homework…);

5. maldade com animais;

6. ignorância;

7. preconceito em geral, mas me irrita um que não é muito falado: o literário.

*7 blogs?

1. Palavra em Movimento;

2. Abrindo os livros;

3. Ler é incrível;

4. Mantendo a esperança;

5. Gato feio;

6. Livros e chocolate;

7. Sombra do vento.

É isso, pessoal!

Beijos e até o próximo post!

quarta-feira, 10 de julho de 2013

1356 – Bernard Cornwell

 

1356Setembro de 1356. Por toda França, propriedades estão sendo incendiadas e pessoas estão em alerta. O exército inglês — liderado pelo herdeiro do trono, o Príncipe Negro — está pronto para atacar, enquanto franceses e seus aliados escoceses estão prontos para emboscá-los. Mas e se existisse uma arma que pudesse definir o desfecho dessa guerra iminente? Thomas de Hookton, conhecido como o Bastardo, recebe a tarefa de encontrar a desaparecida espada de são Pedro, um artefato que teria poderes místicos para determinar a vitória de quem a possuísse. O problema é que a França também está em busca da arma, e a saga de Thomas será marcada por batalhas e traições, por promessas feitas e juramentos quebrados.

Já começo essa resenha com uma bronca na edição brasileira. Nem sei se já saiu, mas já sai com erro grotesco na capa. Acho que quem leu a Trilogia A Busca do Graal, e sabe o final de O Herege vai sacar de cara. E se você não leu, vou dizer logo: apesar de a história ser com Thomas de Hookton, este não é o livro IV da Busca do Graal. É uma história independente. E, como eu disse, quem leu a trilogia sabe que é impossível ser continuação. Erro grotesco, mesmo que seja golpe de marketing. Errado, e pior, que reflete muito mal na própria editora para os fãs que acompanham Cornwell. E mais que isso, se você leu com atenção a sinopse aí em cima, já viu que desta vez Thomas e cia. estão atrás de OUTRA relíquia da Igreja, portanto não estão atrás do Graal. Como eu disse, mesmo sendo jogada de marketing, foi um erro grotesco e reflete mal na própria editora.

Desabafo à parte, desde que saiu eu já estava louca para ler. E me dei o livro de Natal. Desde então ele estava ali, me chamando. E com Thomas de Hookton, meu arqueiro favorito (fora o Oliver, mas o Oliver eu só conheci depois), claro que eu tinha que ler.

Este se passa cerca de 10 anos depois de O herege, Thomas agora é conhecido como Le Batard, o Bastardo, mas ainda lidera os Hellequin, seu grupo de foras da lei e serve o conde de Northampton. Ainda é casado com Genevieve e agora a família cresceu. Eles tem um filhinho chamado Hugh. Ele vive na França, ainda em Castillon d´Arbizon, sua base, e é protegido pelos próprios camponeses, pois Thomas os trata bem. Thomas também está rico, e leva uma vida boa. Ele agora, mais velho e pai de família, está mais cuidadoso, mas ainda não leva muito a sério a Igreja. Até que ele recebe a incumbência de encontrar a tal espada de São Pedro, também conhecida como La Malice, mencionada na sinopse. Claro que Thomas vê essa relíquia com certo ceticismo, mas não tanto depois do Graal. Só que ele vai atrás do mesmo jeito.

Antes porém, Thomas aparece a serviço do Conde de Labrouiellade, para resgatar sua esposa Bertille, que fugiu com o amante. Mas nem bem a missão está cumprida Thomas se arrepende, porque percebe que o conde é um verme (pra não dizer outra coisa) e se acha no direito de fazer o que bem quer só porque tem dinheiro. E, adivinha, nessa, Bertille acaba indo embora com Thomas. Dessa vez nem tanto por causa dele, mas por causa de Genevieve, que havia partido com Thomas, acaba se apiedando e se identificando com a moça.

Bertille é uma jovem de uns 20 anos, talvez menos, e uma beldade. Mas está condenada a ficar casada com o conde, que é um homem cruel (vou poupar os detalhes, mas digamos que esse conde e Ramsay Bolton seriam BFF´s) e, pior, orgulhoso. E quando sua esposa escolhe ir com Thomas e seu bando, claro que ele não leva numa boa, e assim Thomas ganha mais um inimigo. Bertille também vai ser importante por outro motivo, mas não vou falar porque ainda.

Fora Thomas e Genevieve, só quem eu me lembro do bando dele que está nos livros anteriores é Sam. Ele quase não aparece neste, mas agora é o segundo em comando de Thomas, e quando ele aparece, pode apostar que as coisas estão feias. E as poucas aparições dele são importantes.

Outro que reaparece é Robbie Douglas, o amigo escocês de Thomas. Depois de quase morrer pela peste, ele retorna a seus parentes, em especial um tio nobre que está na França só mesmo para matar ingleses. Robbie continua ingênuo e facilmente manipulável. É assim que ele acaba a serviço da Ordem dos Pescadores, uma ordem de soldados mais ou menos de elite (eu já explico) dedicada a encontrar e proteger a espada de São Pedro (mais ou menos como os Templários para o Graal). Mas na verdade, é só um grupo de soldados que lutam a favor dos padres corruptos (leia-se Cardeal Bessières e seu novo BFF, Marchant. Já falo dele) que querem a relíquia para si, e consequentemente o poder também. E, com a promessa de purificar sua alma, Robbie acaba entrando nessa contra Thomas, quebrando seu juramento (esqueci de dizer que o cardeal diz que o juramento a um herege não é válido, e encoraja Robbie a quebrá-lo) de não lutar contra ingleses do final de O Herege. Mas é só participar da primeira missão que Robbie se arrepende e se bandeia novamente para ao lado de Thomas. Como eu já havia dito, Robbie é ingênuo, e os outros acabam tirando vantagem dele.

Outro membro da Ordem dos Pescadores é Roland de Verrec, um cavaleiro francês muito habilidoso e temido nas arenas de justas. Um detalhe: ele é virgem. E é a esse fato que ele credita sua habilidade. Também ao fato de ele alegar ter visto a virgem em uma visão quando pequeno e que ela disse que ele deveria se manter puro até casar. Assim, claro que ele é devoto. Só que como Robbie, ele também é muito ingênuo, e depois dessa mesma missão que em que Robbie foge, ele também. Não exatamente pelos mesmos motivos. Sim, ele discorda do que o cardeal e o padre Marchant fazem, que é puro sadismo e ganância, mas também porque ele conhece Bertille. Daí, ele sabe que sua pureza está com os dias contados. E como Bertille está contra os franceses, pois entre eles se encontra seu marido, e porque ela se sente protegida junto a Genevieve e Thomas, Roland acaba trocando de lado. Mas ele não luta pelos ingleses em si, mas por Bertille. Ele ainda é francês até o fim. Ele é um personagem interessante ainda porque ele pode ser temido e habilidoso nas justas, mas não sabe nada de guerra de verdade, e se decepciona quando aprende o que é. Ele tem um belo choque de realidade, e Bernard Cornwell sabe descrever isso brilhantemente.

E falta eu destacar mais um personagem amiguinho de Thomas. Keane, um irlandês abastado estudando na França para ser médico, se não me engano (isso ou para ser padre). Keane aparece primeiro como inimigo de Thomas, mas logo se percebe que não é bem por aí. E ele acaba sendo importante numa parte, salvando Thomas de forma bem nojenta (acho que Jean Valjean e o conde de Monte Cristo ficariam orgulhosos). Keane é um jovem de uns 21 anos, bem humorado e ávido por aprender a ser soldado. Arqueiro, na verdade.

Do outro lado, como eu já disse, está o cardeal Bessières, que alimenta o desejo de vingança contra Thomas desde que este matou seu irmão. Ele continua ávido por poder, agora alimentando o sonho de ser papa. E para isso conta com a espada de São Pedro. E junto com ele padre Marchant, um homem alto, de frios olhos verdes. Outro sádico. O grande erro deste é se meter com a mulher de Thomas. Além dele há o conde de Labrouiellade, mas dele eu já falei.

Tudo é muito bem descrito, desde a ambientação até as batalhas, e como sempre, sangrentas e dinâmicas. Neste, Bernard Cornwell retrata com o realismo característico a batalha de Poitiers, onde mais uma vez o exército inglês se encontrava absurdamente em desvantagem numérica, mas mesmo assim consegue uma vitória improvável. Este é um dos numerosos conflitos da Guerra dos Cem Anos, e se há uma continuidade entre este livro e a trilogia do Graal (fora os personagens) é que ambos fazem parte dessa guerra, chegando até Azincourt (para quem não sabe, apesar do nome, a Guerra dos Cem Anos durou na verdade mais, se não estou enganada, por volta de uns 120 anos). A narrativa é prazerosa, e se alterna entre os personagens, sendo que o foco principal sempre é Thomas. O livro é dividido em 4 partes, e a mais legal pra mim, a que deslanchou a leitura, é a segunda. Recomendadíssimo, mas tenha em mente que não tem nada a ver com a Busca do Graal.

Trilha sonora

Breath of life (whose side am I on, whose side am I?), do Florence and the Machine pe perfeita.

Curiosidade

Príncipe NegroLutando pelos ingleses em Poitiers, em sua batalha mais significativa está Eduardo, Príncipe de Gales, também conhecido como o Príncipe Negro. Herdeiro de Eduardo II, depois da vitória em Poitiers, ele retorna à Inglaterra. Não se sabe porque de seu apelido, o mais provável é que se deva à cor de sua armadura, segundo Cornwell na nota histórica no final do livro. Pelo que consta, Eduardo é o oposto de sombrio. E causou certo rebuliço ao casar-se por amor com Joana de Kent, o que era incomum numa época em que os casamentos eram vistos como uma forma eficaz de aliança política. Saiba mais aqui - Eduardo, Príncipe Negro. Mas o que me chamou mesmo a atenção é que ele está em Coração de Cavaleiro. E muito bem interpretado por James Purefoy. É ele que depois descobre que a família de William é nobre e assim William pode lutar nas justas.

Se você gostou de 1356, pode gostar também de:

  • As Cônicas de Artur – Bernard Cornwell;
  • trilogia A Busca do Graal – Bernard Cornwell;
  • As aventuras de Sharpe – Bernard Conrwell;
  • O condenado – Bernard Cornwell;
  • Stonehenge – Bernard Cornwell;
  • Azincourt – Bernard Conrwell;
  • As Crônicas Saxônicas – Bernard Cornwell;
  • As Crônicas do Gelo e do Fogo _ George R. R. Martin;
  • Os Pilares da Terra – Ken Follett;
  • Mundo Sem Fim – Ken Follett;
  • coleção O Imperador – Conn Iggulden;
  • coleção O Conquistador – Conn Iggulden.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Faixa a Faixa – Imagine Dragons - Night Visions

 

Imagine dragons nightMais uma vez, desculpem pelo atraso. E este está duplamente atrasado, já que também não fiz em maio. Mas, final de semestre, tanto na faculdade como no trabalho, as coisas foram se acumulando e quando eu vi, já estava no final de junho, e nada dessa coluna sair. E veio julho também, atrasei de novo, mas vou compensar, prometo.

Já falei aqui – Arrow como fui fisgada por essa banda de Las Vegas (deve ser coisa de cidade, porque The Killers também é de lá e é outra banda fantástica) recentemente. Já viciei, baixei todas as músicas que consegui encontrar deles (mas se encontrar vou comprar o CD original) e não paro de ouvir (agora nem tanto, passando por um período de desintoxicação – hehe). Mas não vou falar muito deles, porque já falei em outro post (já coloco o link).

Night Visions é do ano passado, e a versão deluxe (essa que vou comentar) saiu esse ano. É o primeiro álbum da banda, apesar de eles já estarem na estrada desde 2008.Uma das coisas mais legais deles é que sempre há uma virada inesperada nas músicas, todas guardam alguma surpresa. Mas como não vou me demorar, aumente o som e aproveite cada minuto!

1. Radioactive: já falei dela no link acima, de Arrow, e também aqui – Radioactive, portanto não vou falar muito dela. A propósito, esse foi o link que eu mencionei ali em cima. O que eu não tinha feito foi colocar o clipe, porque preferi um com cenas de Arrow. Mas nada contra o clipe, que é bem bacana. Agora, aí vai:

Essa versão ao vivo também é de arrepiar:

2. Tiptoe: batida mais pop, e outra coisa em comum com o The Killers (pelo menos no primeiro CD. Quem sabe eu comento aqui também mais tarde?), um toque meio retrô, de anos 80, com sintetizadores, mas usados de forma inteligente, sem aqueles efeitos medonhos, e uma ponte bem bacana;

3. It´s time: essa tem a batida bem marcada pela percussão 9eu disse no post anterior, sobre Radioactive, que havia duas baterias. Na verdade não é bem isso. Dan, o vocalista, faz também percussão, mas em inglês a palavra é a mesma: drums), palmas e tem o bandolim como acompanhamento. Ficou superlegal (não disse que sempre tem algo inesperado nas músicas?), confira aí o resultado:

4. Demons: começa bem baixinha, praticamente só Dan e o teclado, mas ela cresce e no refrão ganha força. É uma música inspiracional, a letra é linda e é uma música bem otimista mesmo. Ela é dedicada a Tyler Robinson (pelo menos o clipe é, mas a letra pode se aplicar a várias situações, afinal todos nós temos os nossos demônios), que morreu de câncer. A banda, junto com a família de Tyler tem uma fundação para ajudar jovens combatendo essa doença. O clipe me dá vontade de chorar, descubra porque:

5. On top of the world: música animadinha, na verdade, bem up, como minha irmã gosta de dizer, com outra surpresinha: o assovio. Backing vocals muito bons, criando um coro lindo, batida bem gostosa, de palmas mesmo. O vídeo também é bem bacana, mostrando a gravação:

6. Amsterdam: outra com uma batida mais retrô, mas que muda no refrão e ganha força. Ela parece ter uma batida constante, mas ela também muda, como eu disse antes, assumindo uma forma inesperada;

7. Hear me: adoro essa música, principalmente pelo refrão. Adoro como ela sobe até lá. Mais uma com sintetizadores, mais discretos agora. Os altos e baixos dela são muito bem acompanhados pela voz de Dan, o backing vocal é perfeito;

8. Every night: acho essa música fofinha, gosto de como ela começa só com as vozes, o piano bem pontuado, os backing vocals, e mesmo a repetição de every night, every night, every night…Há também outros instrumentos e um aponte linda, só com a voz de Dan. Gosto também do final, só dedilhado (acho que no bandolim);

9. Bleeding out: adoro como começa praticamente só com Dan, e o teclado. Mas depois ela ganha uma batida mais marcada, e o refrão sobe. Ela forma um bom contraste com a faixa anterior, que é mais calma. Esta já tem mais força, mas sem chocar;

10. Underdog: faixa divertida, a começar pela batidinha inicial. Também com um ar retrô, principalmente pelo uso do sintetizador. Tem um coro lindo, a batida é bem up, daquelas que faz você se sentir bem ao ouvir;

11. Nothing left to say/Rocks: faixa dupla, e que não poderiam ser mais diferentes. Mas de novo, elas contrastam mas não entram em choque. É como se uma complementasse a outra. Nothing left to say é mais sombria, forte, com múltiplas vozes, muitas nuances. Já Rocks é uma faixa mais leve, animadinha, com um lindo trabalho de cordas e percussão, vocais belíssimos;

12. My fault: faixa mais calminha, intimista, mas com batida forte no refrão;

13. Round and round: acho muito legal como eles conseguiram transmitir o nome da música na batida, vai e volta, vai e volta, mas sem ficar cansativo. A batida parece circular, repetitiva, mas como eu disse antes, eles sempre tem uma surpresa em cada música, e nesta o padrão da batida se quebra sempre;

14. The river: legal nesta é ver o vocal de Dan começar bem baixo, rouco até, e depois subir. Lindo. Há também um trabalho vocal muito bacana;

15. America: declaração de amor à America, mas sem ser chata. Baladinha com melodia gostosa, um lindo trabalho vocal, e guitarra leve, mas muito bonita e teclados delicados;

16. Selene: começa com um bom trabalho de cordas, um solo bem bacana com palmas e estalos. A batida lembra um pouco Take me out, do Franz Ferdinand, tem altos e baixos, e um som mais cru.

Foi isso. Eu já havia dito que uma banda com o nome de Imagine Dragons não pode ser ruim, e não é mesmo. Já virou uma das favoritas, ali junto a Lifehouse. Espero que tenham gostado e que compense pela falha.

Beijos e até o próximo post!

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Música do Mês – Someday we´ll know – New Radicals

 

New Radicals SomedayMais uma vez, desculpem por ter atrasado. E na verdade eu já queria ter comentado essa música faz tempo, mas sempre aparecia outra na frente. Agora resolvi falar logo, ou ia esquecer de novo.

O New Radicals foi a típica banda de um sucesso só. Você provavelmente conhece o tal hit, You get what you give. A banda teve vida curta, somente entre 1997 e 1999, e só lançou um álbum, Maybe you´ve been brainwashed too. A banda girava em torno de Gregg Alexander, o único membro fixo, que produzia, escrevia, tocava vários instrumentos e cantava. O outro membro mais ou menos constante era Danielle Brisebois, que tocava percussão, e co-escreveu a música de que eu vou falar. Os outros membros não eram fixos, devido à política aberta da banda.

Apesar de gostar de You get what you give, que tem uma batidinha gostosa, eu prefiro a muito menos conhecida, mas infinitamente melhor Someday we´ll know. Ela consta, claro, de Maybe you´ve been brainwashed too, de 1998, mas virou single no ano seguinte.

Someday we´ll know é uma balada gostosinha, com letra bem bacana e inteligente, e batida suave. A voz de Gregg combina com a melodia, marcada principalmente pelo piano, coisa que eu adoro. Outra coisa que chama atenção, e que muitas vezes passa despercebida, nessa música ganha destaque: o pandeirinho, dando um toque todo especial. Os backing vocals também são bem colocados, e sutis, mas perceptíveis. é uma faixa que não cansa e dá vontade de ouvir over and over again (eu sempre ouço pelo menos umas duas vezes seguidas). Então, sem mais delongas, fique com o clipe:

Beijos, e mais uma vez, desculpem o atraso!

terça-feira, 2 de julho de 2013

Arrow

 

ArrowJá faz um tempo que eu queria ter postado isso, mas como eu disse antes, me atrasei. Já faz umas duas semanas que a série acabou, com um season finale sensacional. Falo dele já, já (e não se preocupe, não vou dar nenhum spoiler).

Confesso que o que sei do Arqueiro Verde vem de Smallville (julguem-me), mas só o fato de ele ser arqueiro já é mais do que suficiente para eu me apaixonar. Também gosto muito do personagem porque ele não é tão bonzinho como o Superman, por exemplo. Ele tem áreas mais cinza, não tem medo de fazer o que deve, a qualquer custo. O que quero dizer é que enquanto Clark tem mil e uma limitações morais, Oliver Queen faz o que deve fazer se isso for para o bem maior. E como eu disse, ele não é perfeito, tem defeitos, erra, e tem lá seus segredos, muito mais sombrios que simplesmente quase morrer com kriptonita, e deve gastar uma fortuna em terapia. É um herói atormentado, e eu acho isso muito mais interessante.

Outra confissão: eu só comecei a assistir por curiosidade, não estava tão empolgada com a série. Mas foi só começar o piloto que eu logo me apaixonei pela trama mais sombria, complexa e cheia de sutilezas e não tão infantil. E antes mesmo de acabar o episódio eu já estava fisgada.

Para quem não conhece a história, Oliver Queen, bilionário e playboy de Starling City, desaparece com seu pai no iate da família. Seu pai morre, mas Oliver sobrevive e passa 5 anos numa ilha no meio do nada. Não, a ilha não é deserta como pode-se pensar, mas Oliver tem que aprender a sobreviver, às vezes com alto custo e de forma brutal. Ele passa horrores na ilha, e claro que isso tem um forte impacto. E em seu leito de morte, seu pai deixa uma lista com nomes de pessoas que de alguma forma prejudicaram o povo e a cidade de Starling.

Depois de ter sido dado como morto, Oliver retorna a Starling City para encontrar a cidade dominada por criminosos e corruptos. E além disso, ele ainda tem que se entender com a mãe, Moira, a irmã, Thea, e principalmente a ex-namorada, Laurel, a quem Oliver magoou muito. E Oliver também tem que se adaptar a essa nova realidade, já que passou tantos anos longe da civilização. E é quando ele retorna que ele começa a por em prática seu plano para purgar Starling City, honrando a promessa feita a seu pai. Nasce aí o Arqueiro Verde (na verdade ele nasce na ilha, mas oficialmente só depois que ele chega em Starling City).

Oliver

E Stephen Amell, lindo, maravilhoso, gostoso, tudo e mais um pouco, dá vida ao Arqueiro muito bem. Ele não é só um rostinho (e um corpaço) lindo, mas também é talentoso. Ele flutua por todas essas facetas do personagem com desenvoltura. O Oliver da ilha não é o mesmo Oliver Queen playboy que se apresenta ao mundo, e por sua vez ele é bem diferente do Arqueiro, esteja ele com o uniforme ou não. As mudanças são sutis, mas como vocês sabem , eu presto muito mais atenção nisso do que nos grandes arroubos de histeria. E uma cena em particular no último episódio, entre Oliver e a mãe, foi linda. Mas não vou estragar. Só uma coisa, mas preciso registrar: acho cafonérrimo ele falar “Fulaninho, you have failed this city!”, mas derreto toda hora que ele diz isso.

Ollie   DigOliver não está sozinho nessa empreitada. John Diggle, inicialmente contratado para ser segurança de Oliver, logo é convocado por este a se unir em sua missão. Dig também tem motivos mais que suficientes para querer limpar Starling City. Ex-militar, ele tinha um irmão policial, que foi assassinado por um dos caras na lista de Oliver. E assim, Dig acaba sendo parceiro de Oliver. Essa parceria tem seus altos e baixos, mas no fim eles acabam se entendendo. Dig é vivido muito bem também pelo outro tudo de bom David Ramsay (aliás, meninas, o elenco da série é de primeira, sabe, tipo os Winchester Smiley piscando).

FelicityE ainda fazendo parte do time dos bonzinhos está Felicity, a linda Emily Bett Rickards (sério, eu acho ela muito mais bonita que a Laurel). Felicity é uma técnica em IT, e, apesar de ser loira, como ela mesma diz, não é tão loira assim. Ela trabalha para a Queen Consolidated, a empresa da família de Oliver, mas ele sempre aparece com algum pedido estranho para ela resolver. E nessas, ela acaba descobrindo quem Oliver realmente é, e acaba se juntando a ele. Ela tem motivos, mas não vou falar para n]ao estragar.

E Laurel, o motivo para tanta coisa? Bom, ela é interpretada por Katie Cassidy, e eu sinceramente acho que ela é o ponto fraco do série. Mas ela surpreende às vezes. Ela era namorada de Oliver antes de ele ir parar na ilha, e estava ficando sério. Oliver não estava preparado e acabou levando a irmã de Laurel, Sarah. E a menina acabou morrendo. Então Laurel tem uma relação de amor é ódio com Oliver. Na verdade, ela ama Oliver, mas não admite para si mesma. E Oliver na verdade se sente culpado pela morte de Sarah e acaba se auto punindo afastando Laurel. Mas todo mundo sabe no que isso vai dar, certo? E não posso negar que Katie e Stephen tem ótima química em cena.

Oliver   Laurel

Outro que odeia Oliver, mais ou menos pelos mesmos motivos, é o Detetive Lance, pai de Laurel. Ele é um detetive de homicídios, e na verdade acaba obcecado pelo Capuz (nome nada legal do Arqueiro). É irritante, na verdade. Mas no fim, Oliver acaba recrutando o detetive, mesmo que ele não saiba quem o arqueiro é. Dando vida a ele está Paul Blackthorne, excelente. Dá vontade de dar uns safanões nele de vez em quando, mas isso só mostra o quanto o ator é bom. E depois, eu posso estar chutando, mas acho que ele ainda irá mudar de ideia quanto ao arqueiro e a Oliver.

Queen clan

O restante da família de Oliver é composto por Thea (Willa Holland), sua mãe Moira (Susanna Thompson) e seu padrasto Walter Steele (Colin Salmon). E eles também tem que se adaptar à nova realidade de que Oliver está vivo e de volta em casa. Thea principalmente é a que tem mais problemas, pois se sente afastada dele. Eles eram muito unidos. E Moira me assusta, sério. Mas se você quiser saber porque, assista que não vou entregar esse spoiler assim. E Walter é um homem íntegro e sensato, que acaba se deparando com algumas coisas bem perigosas.

TommyQuase esqueço de Tommy (Colin Donnell), melhor amigo de Oliver. Playboy e boa-vida como Oliver costumava ser, Tommy acaba tendo um choque de realidade, e é forçado a mudar. Ele também é uma ponta do triângulo amoroso entre Laurel e Oliver. Tommy é quem mais muda durante a temporada, e ele terá um papel decisivo no final, mas não posso falar sem dar spoiler.

Falta também falar dos amigos de Oliver na ilha. Ela não é deserta, como eu disse, mas tem muita coisa sobre essa ilha. Na verdade, é um mistério. Não como a de Lost, mas tem algumas coisas estranhas lá. Pra começar, ela serve como uma espécie de prisão chinesa, e só por isso já não é moleza. Mas outras coisas ocorrem lá, verdadeiros horrores. Acho que posso dizer sem estragar nada que Oliver acaba sendo torturado lá, por causa de informações que ele possa ter sobre as pessoas da lista de seu pai. Mas não posso falar quem está por trás disso. Mas na ilha Oliver também encontra pessoas que o ajudam: Yao Fei (Byron Mann),  Slade Wilson (Manu Bennet) e Shado (Celina Jade), que acabam contribuindo de alguma forma para Oliver se tornar o arqueiro. Isso porque Oliver não é só um arqueiro sensacional, mas também hacker, luta como ninguém e outras coisas. Mas o legal é que ele também falha, não é invencível. E ele sabe que tem limitações, tanto que sempre que precisa pede ajuda, apesar de preferir operar sozinho, nem tanto por se achar melhor que todo mundo, mas por segurança dos outros.

Ollie   Yao Fei

Não vou me demorar mais. A série é bem dinâmica, e alterna o presente com flashbacks da ilha, assim com alterna muito bem cenas de ação e dramaticidade. A trilha sonora é outro atrativo. Confesso que não sei, ou não lembro outras, mas me apaixonei por Radioactive e Imagine Dragons por causa da série. Mas outras que tocam são muito boas também (nota mental: ir atrás). Os cenários são bem legais também, e chamo a atenção que Oliver mora na mesma casa que usaram como cenário do lar de Lex em Smallville e que serve de escola par ao prof Xavier em X-men (e eu adoro essa casa! Acho maravilhosa!), os cenários em geral são sombrios, refletindo o clima da série. Starling é bem dividida, de um lado a opulência e riqueza, e do outro, os Glades, a pobreza e decadência. E a trama foi ficando cada vez mais intrincada a cada episódio, que por sua vez, sempre terminam com um bom cliffhanger para o próximo. O season finale foi sensacional, inesperado e cheio de ação, do começo ao fim. Também foi muito emocionante, e ver logo depois de ver The Rains of Castamere, quero dizer, no dia seguinte, ainda sob o efeito do RW, foi covardia e muito mais do que eu podia aguentar.

Não vou entregar nada, mas o episódio final deixou vários cliffhangers, e muitas bombas foram soltas nesse episódio. O bom é que a série foi renovada e a segunda temporada estreia logo (em outubro, se não me engano). E eu aguardo ansiosa pela estreia dela (pelo menos a espera é menos que para Game of Thrones! Crise de abstinência é menor! Smiley piscando). Então, se você já é fã da série, anime-se. E se ainda não assistiu, assista. Mas cuidado: como Game of Thrones, é extremamente viciante! Smiley de boca aberta

Fique agora com o trailer da primeira temporada:

Beijos e até o próximo post!