domingo, 31 de julho de 2011

Música do mês – The Rembrandts – I’ll be there for you

 

Friends Já que julho tem o dia do amigo, nada melhor que terminar com uma música sobre amizade. E aproveito a oportunidade para falar um pouquinho dessa série maravilhosa, que para mim foi e ainda é a melhor sitcom de todos os tempos.

Estou falando de Friends, claro. Não me entenda mal, adoro The Big Bang Theory e Two and a Half Men, mas nenhuma delas chega perto de Friends. Eu ficava ansiosa toda semana esperando para ver em que confusão Rachel, Phoebe, Monica, Ross, Joey e Chandler iam se meter. Ainda bem que a Warner ainda reprisa todas as temporadas, e sou tão fanática que tenho todas as dez temporadas em DVD. E posso assistir 50 vezes, eu vou rir todas elas. Meu sonho de consumo não realizado era ver uma filmagem de Friends (ela era gravada ao vivo, com público presente)

Acho que o sucesso de Friends se deve ao fato de retratar pessoas comuns, com as quais todos podemos nos identificar. E também porque misturava muito bem a comédia com o drama, tudo na medida certa. E a série tem vários momentos inesquecíveis, como Phoebe tendo os bebês de seu irmão (adorei isso, foi um jeito bem Pheebs de lidar com a gravidez de Lisa Kudrow, e é uma das minhas cenas preferidas na série toda. E outra ótima sacada da série foi incorporar Úrsula, a irmã gêmea de Pheebs, mas que era papel de Lisa em Mad about you), o primeiro beijo de Ross e Rachel, e depois quando eles terminam e nosso coração se partiu junto com o deles, Monica pedindo Chandler em casamento, Monca e Rachel perdendo o apartamento numa aposta e depois descobrindo que Phoebe está grávida…São tantas que nem dá pra colocar aqui. E até hoje, mesmo tantos anos depois, sempre que vejo o episódio final, ver o apartamento de Monica (que aliás é bem legal, eu quero um igual para mim XD) vazio, dá aquele aperto na garganta.

Gosto de todos os personagens, cada um tem alguma coisa que o torna especial, mas meus preferidos são Joey e Phoebe. Joey é burrinho, mas meigo e sempre sabe a coisa certa a dizer, no momento certo. E Phoebe, com seu jeito amalucado e os Oh no! e a Regina Filange é demais. E o elenco, claro contribuiu muito tanto para o sucesso da série como para a construção dos personagens. Tanto assim que na segunda temporada, toda mulher queria ter o cabelo de Rachel. Deixou saudade.

E agora você deve estar pensando: Sim Friends é muito legal, a melhor série, etc., etc., mas e quanto à música? Afinal, a coluna é Música do mês. Sim, vou chegar lá. O tema de abertura, I’ll be there for you, que foi também um sucesso do grupo The Rembrandts, é realmente perfeita. A letra é superfofa, com uma pitada do bom-humor da série, e é aquele tipo de música que coloca um sorriso na cara de qualquer um já nos primeiros acordes e que alegra o ambiente sempre. E que atire a primeira pedra quem é que nunca bateu palmas junto com ela enquanto apareciam os créditos iniciais da série. E o clipe, com a participação do elenco é bem divertido também. Então, sem mais delongas, aí está a letra, seguida pelo clipe.

So no one told your life was gonna be this way
Your job's a joke
You're broke
Your love life's D.O.A.¹
It's like you're always stuck in second gear
When it hasn't been your day
Your week, your month
Or even your year, but...
(Chorus)
I'll be there for you
(When the rain starts to pour)
I'll be there for you
(Like I've been there before)
I'll be there for you
('Cause you're there for me too)
You're still in bed at ten
And work began at eight
You've burned your breakfast so far
Things are going great
Your mother warned you there'd be days like these
But she didn't tell you when
The world has brought your down to your knees that...
(Chorus)
I'll be there for you
(When the rain starts to fall)
I'll be there for you
(Like I've been there before)
I'll be there for you
('Cause you're there for me too)
No one could ever know me
No one could ever see me
Seems you're the only one who knows
What's like to be me
Someone to face the day with
Make it through all the rest with
Someone I'll always laugh with
Even at my worst I'm best with you
Yeah!
It's like you're always stuck in second gear
When it hasn't been your day
Your week, your month
Or even your year...
(Chorus)
I'll be there for you
(When the rain starts to fall)
I'll be there for you
(Like I've been there before)
I'll be there for you
('Cause you're there for me too)
I'll be there for you
I'll be there for you
I'll be there for you
('Cause you're there for me too)
___
¹ - D.O.A = Dead On arrival

Então, por hoje é só. Beijos e até o próximo post!

sábado, 30 de julho de 2011

Faixa a faixa – Bon Jovi – The Circle

 

BJ The circle Eu ia fazer isso quando eu comprei o CD, mas não sei porque não fiz. Bom, aqui estou eu para ratificar isso. E o que me empolgou foi a HBO estar passando o show The Circle Tour, o que me faz matar a saudade d show do ano passado, e me empolguei tanto que agora só escuto Bon Jovi.

The Circle foi lançado nos Estados Unidos em 10 de novembro de 2009 e a turnê chegou por aqui ano passado. Eu tive o privilégio de ir e quem quiser saber como foi, é só clicar aqui (acabei de reler a resumo, só para matar a saudade). E outro motivo para eu escrever, claro é que BON JOVI ROCKS! Já disse antes, é uma das minhas bandas preferidas, e sempre que escuto, boto um sorrisão no rosto (mesmo nas músicas mais deprês). Então bora lá comentar o CD:

  • We weren’t born to follow – música de abertura e primeiro single saído de The Circle. É uma faixa bem enérgica, para cima e inspirada pela crise econômica que assolou os Estados Unidos em 2008 (tema recorrente no CD, como vocês vão ver) e a eleição de Barack Obama. Se você não acredita, olha só o clipe:
  • When we were beautiful – música com melodia mais tranquila, mas ainda cheia de energia. A letra é bem bacana, um tanto saudosista, mas na verdade levanta um questionamento sobre o mundo hoje, mas com mensagem otimista;
  • Work for the working man – mais uma letra inspirada pela crise de 2008 e um toque de Bruce Springsteen (que para quem não sabe, também é de New Jersey, como o BJ e que deu o maior apoio ao grupo no início da carreira) retrata a realidade da classe trabalhadora, que foi a que mais sofreu com a crise. Tem uma batida mais dura, e que empolgou bem no show;
  • Superman tonight – é a minha preferida do CD, apesar de eu gostar de todas (sempre volto quando escuto), mostra como a solidariedade é importante, sobretudo é uma homenagem aquele herói anônimo, aquela pessoa que faz um pouquinho que seja para mudar um pouco o mundo. O clipe mostra isso muito bem:
  • Bullet – outra que eu adoro no CD, com vocais muito bem arranjados (novidade), batida dura, com direito a solo de guitarra de arrasar de Ritchie e com letra pesada sobre violência, mas que acaba com um pouco de esperança e uma das perguntas mais bem formuladas que eu já vi:

What is the distance
Between a bullet and a gun
God are you listening
Or have you just given up

  • Thorn in my side – mais uma que também pode ser interpretada sob o foco da crise (de novo. Não falei que era recorrente?). Apesar do tom meio pessimista, tem batida enérgica (eu sei que já usei essa palavra umas trinta vezes nesse post, mas não tem outra para definir), com vocais bem trabalhados, com Jon subindo algumas oitavas que eu não consigo acompanhar (de novo, não é de surpreender);
  • Live before you die – sessão passeio pela memória com letra saudosista misturada a conselhos para a juventude. O que é legal é que a música vai crescendo aos poucos, com cordas bem orquestradas;
  • Brokenpromiseland – mais uma que eu adoro. Ela começa baixinha e vai crescendo aos poucos, e vocais bem trabalhados, e de novo cordas bem colocadas. Eu queria muito ter visto ao vivo, mas eles não tocaram. Aposto que ficaria muito bacana;
  • Love’s the only rule – outra que vai aumentando aos poucos, até que no refrão Jon alcança mais oitavas difíceis de acompanhar e batida enérgica e mais um solo de Ritchie de arrasar;
  • Fast cars – música conformista, não em um mau sentido, mas sim de estar confortável com quem se é. Dá para fazer um paralelo entre ela e Just older, do álbum Crush, que fala da mesma coisa: envelhecer (e cá pra nós, Jon e companhia estão envelhecendo muito bem de forma geral. O botox ajuda, mas eles não exageram);
  • Happy now – também começa baixinha e vai aumentando aos poucos. Letra com tom irônico muito bom e o refrão com um staccato reforçam a clima de frustração da letra;
  • Learn to love – a mais calma do CD, meio que lembra uma oração. Mas ela também sobe um pouco da metade para o final. Atenção para os backing vocals de Ritchie, cuja voz combina muito bem com a de Jon (claro, né, senão eles não teriam uma bando por mais de vinte anos, dã!).

Bom, é isso. Esse é um dos meus preferidos do Bon Jovi, e espero que gostem também. Beijos e até o próximo post!

quinta-feira, 28 de julho de 2011

The demigod files

The demogod files Jovens Semideuses, preparem-se para ter acesso a arquivos altamente sigilosos. Compilado pelo escriba sênior do Acampamento Meio-Sangue, o sr. Rick Riordan, o conteúdo supersecreto aqui apresentado inclui os relatórios de três das mais perigosas aventuras de Percy Jackson, informações valiosas conseguidas em entrevistas com os mais importantes heróis da saga, um utilíssimo mapa do acampamento e muito, muito mais. Leiam e tornem-se especialistas no universo dos deuses e heróis do Olimpo.

Para quem é fã de Percy Jackson, como eu, uma boa pedida é ler Os Arquivos do Semideus (eu particularmente prefiro o nome em inglês, já que os arquivos não são de posse dos semideuses). Ele traz três aventuras inéditas de Percy, entrevistas bem divertidas com alguns personagens, como Percy, Annabeth, Clarisse e Grover, uma introdução hilária de quem é quem segundo Percy, com direto a todos os comentários típicos dele, guia de armas, mapa do Acampamento Meio-sangue e de cara uma sacada fantástica: uma carta endereçada aos novos semideuses, escrita por Rick Riordan, o escriba-chefe do Acampamento.

As três historias são superlegais, mas a melhor é a última, Percy Jackson e a Espada de Hades. Nela, Percy tem que se juntar a Thalia e Nico em uma missão no Mundo dos Mortos. As outras duas são Percy Jackson e a Quadriga Roubada, onde Percy tem que ajudar ninguém menos que Clarisse, e a outra é Percy Jackson e o Dragão de Bronze. Todas muito emocionantes, cheias de adrenalina.

Assim como Beedle o Bardo, eu li em questão de algumas horas. E, no final do livro ainda tem uma cruzadinha e um caça-palavras, que eu confesso que não ia fazer, mas depois não resisti e acabei fazendo. Uma boa para matar a saudade de Percy.

Se você gostou de The demigod files, pode gostar também de:

  • Percy Jackson e os Olimpianos – Rick Riordan;
  • As Crônicas Kane – Rick Riordan;
  • Os heróis do Olimpo – Rick Riordan;
  • série Harry Potter – J. K. Rowling;
  • Os contos de Beedle o Bardo – J, K. Rowling

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Tormenta

 

Torment Quantas vidas você precisa viver antes de encontrar alguém que valha a pena morrer? Como consequência do que aconteceu na Espada & Cruz, Luce foi escondida por seu namorado que é um anjo amaldiçoado, Daniel, em uma nova escola repleta de Nephilim, descendentes de anjos caídos e seres humanos. Daniel prometeu que ela estará segura aqui, protegida daqueles que querem matá-la. Na escola a Luce descobre o que as Sombras que a seguiram durante toda a sua vida significam – e como manipulá-las para ver dentro de suas outras vidas. Ainda assim, quanto mais a Luce aprende sobre si mesma, mais ela percebe que o passado é sua única chave para desbloquear seu futuro… e que Daniel não lhe disse tudo. E se a versão dele do passado não é bem como as coisas realmente aconteceram… e se a Luce era para estar realmente com outra pessoa?

 

Assim que terminei de ler Fallen, já comecei Torment. E achei melhor que o primeiro. Neste segundo volume da coleção, Luce, depois dos acontecimentos na Sword & Cross, e da revelação que Daniel é um anjo e que Cam é um demônio (o que explica porque ele é muito mais legal que Daniel), Luce é transferida para a Shoreline, uma escola de elite na fachada, mas que também serve de local de treinamento para Nephilim, filhos de anjos com mortais. Daniel a leva para lá para mantê-la a salvo, e parte com Cam, em uma trégua de dezoito dias (sério, por que é sempre no segundo que eles dão um tempo? E essa iniciativa de se afastar sempre parte do cara, já repararam? Será que é medo de intimidade, quando começa a ficar sério eles têm que dar no pé?) em sua luta habitual e fim de caçar inimigos em comum.

Nem preciso dizer que Luce não é de ficar quietinha no canto dela, né? Ela descobre que tem poderes esquisitos e aprende a controlá-los, mas não muito bem. Pelo menos ela não fica chorando pelos cantos. Agora que descobriu que teve inúmeras vidas anteriores, ela está obcecada em descobrir mais sobre elas, com a finalidade de aprender mais sobre sua relação com Daniel, que continua misterioso e não conta nada para ela.

Para ajudá-la nessa tarefa ela conta com Shelby, sua nova colega de quarto. E de novo, o livro vale mais pelos personagens secundários. Shelby a princípio não vai muito com a cara de Luce (e ela tem motivos para isso), mas aos poucos, elas vão se aproximando. Shelby é uma Nephilim vivaz, sempre com um comentário sarcástico pronto. Lembra bastante Ariane. Gosto dela.

Completando o trio, tem Miles, um Nephilim com sangue de anjo bem diluído, segundo ele, mas acho que tem mais na história dele, que talvez nem ele saiba. Ele tem um jeito bem relaxado, e tem não uma queda, mas um precipício por Luce. Ele é o tipo de amigo (apesar de querer ser muito mais) com quem sempre se pode contar, e não é iludido, sabe muito bem a situação de Luce, e não fica pressionado como um certo lobisomem sem noção e que parece um disco riscado, repetindo sempre a mesma coisa.

Luce por outro lado começa a se perguntar se só o seu amor por Daniel é suficiente, afinal ela não sabe nada dele, a não ser que sempre se apaixona por ela e sofre o diabo quando a perde. E falando em Daniel, ele pouco aparece nesse livro, mas, apesar da promessa de ficar afastado de Luce durante a trégua, ele não consegue ficar distante por muito tempo, mas sempre que aparece é críptico e arranja uma briga. E Luce até pode ser chata e sem graça, mas tenho que concordar com ela: o jeito autoritário de Daniel, que espera que seja obedecido sem questionamento já saiu de moda. E bem feito para ele que Luce está se questionando sobre seu relacionamento, e ele vê que não é o único pretendente.

O ruim é que Cam quase não aparece nesse livro, nem Ariane.. Mas essa ausência, como eu já disse antes, é compensada por Shelby e Miles, e espero que eles continuem nos próximos. E quase ia me esquecendo de mais dois personagens intrigantes: Francesca e Steven. Eles formam um casal que comanda Shoreline, e é um casal no mínimo intrigante: ela é anjo, ele demônio. E só isso já mostra que as fronteiras entre o bem e o mal não são tão bem definidas como Luce pensa.

O livro explica algumas das perguntas do primeiro, mas deixa outras, e apesar de ser irritante a espera até a trégua passar, o ritmo é melhor que o primeiro. E o final é surpreendente. E esse também é mais emocionante no geral. Tanto que já estou que não me aguento para ler o próximo.

Trilha sonora

Your guardian angel, do Red Jumpsuit apparatus ( o vídeo não é oficial e mistura cenas de Buffy e Príncipe Caspian, mas algum fã fez baseado em Vampire Academy, e eu coloquei para dar um gostinho de como seria o filme, que segundo o IMDB é para 2013). E de novo I knew I loved you do Savage Garden (eu esqueci de mencionar no outro post, mas repara na Kirsten Dunst novinha no clipe) e ainda Only hope e Meant to live, as duas do Switchfoot.

Se você gostou de Tormenta, pode gostar também de:

  • série Os Imortais – Alyson Nöel;
  • saga Crepúsculo – Stephenie Meyer;
  • The Vampire Diaries – L. J. Smith;
  • série Vampire Acedemy – Richelle Mead;
  • série House of Night – P. C. e Kristin Cast

domingo, 24 de julho de 2011

O retrato de Dorian Gray – filme

 

Dorian gray Finalmente, depois de muuuito tempo de espera, consegui assistir esse filme. Eu tinha ficado superfeliz de saber que ia passar no cinema aqui, com sei lá quantos anos de defasagem, mas qual não foi a minha decepção quando só passou, por um tempo ridiculamente curto, em meia dúzia de cinemas, longe da minha casa, com umas sessões perdidas. Então, o jeito foi esperar até sair na locadora, o que foi bom, porque coincidiu com meu recesso.

Com toda essa expectativa, eu estava até com receio de me decepcionar, mas não foi o que aconteceu. Na verdade, o filme é bem fiel ao livro, até quase final, que é diferente do livro, mas ainda assim é bom. Aliás, para falar a verdade,. eu até gostei mais, o que é dizer algo, já que eu amo o livro como ele é. A única coisa que eu esperava era mais sangue, mas, assim como no livro, tudo fica subentendido.

Claro que ajudou muito o fato de um dos meus sex-symbols, Ben Barnes, ser Dorian. E ele aguenta as pontas direitinho, passando de um garoto tímido e certinho do interior da Inglaterra a um psicopata de primeira, que abusa das drogas, do sexo e mata por esporte. Uma boa virada do bonzinho e acima de qualquer suspeita (mas ainda assim sexy as hell) Caspian.

Dorian

Mas quem rouba a cena mesmo é (sem surpresa nenhuma) Colin Firth como Harry, o “amigo” que leva Dorian a trilhar o caminho auto-destrutivo e sem volta dos prazeres sem fim. Como no livro, ele é um cínico entediado que se diverte ao assistir de camarote a destruição de Dorian. Isso até que o feitiço se vira contra o feiticeiro e ela experimenta em primeira mão as consequências do que criou. Uma das melhores cenas do filme é exatamente quando Harry confronta Dorian e este diz, com toda a razão : “I am what you made me”.

Dorian e Harry

Outra coisa boa do filme foi a introdução da filha de Harry, Emily (Rebecca Hall), que não está no livro. Dorian a vê como sua salvação, e possivelmente ela seja, mas é tarde demais. Não há salvação, mas ela ainda assim é um raio de esperança na realidade feia e cinza de Dorian.

Dorian e Emily

Os cenários são uma atração à parte. A recriação de uma Londres no auge a era vitoriana, e especialmente a parte decadente, é fantástica, e os cenários escuros, combinados com uma trilho sonora lúgubre completam o clima sombrio do filme. Enfim, para quem gosta de suspense, um prato cheio. Só para dar água na boca, aí vai o trailer:

sábado, 23 de julho de 2011

Eu sou o número quatro – filme

 

Number four Eu queria ler o livro primeiro, mas paciência, não consegui, então fica para depois. E, estando de folga tanto no trabalho como na faculdade, passei na locadora e o filme estava lá, na estante, então, como uma amiga minha já tinha visto, e gostado, eu resolvi pegar. E também queria ver o filme.

John Smith (sim, ele mesmo sabe que não é nada original) aparenta ser um adolescente normal, vai a festas, paquera garotas e vai à escola. Mas ele não é um adolescente comum. Na verdade, ele é um alienígena que fugiu para a Terra, designado somente como Número Quatro (Alex Pettyfer). Ele vive na Flórida, com outro nome, com outro guerreiro de seu planeta, que passa por seu pai (Timothy Olyphant), mas que é na verdade seu guardião. Mas quando Número Três morre (e antes dele Dois e Um), é hora de fugir. E assim, eles partem para Paradise (acho que em Ohio), e lá John conhece Sarah (Dianna Agron), por quem se interessa, e também Sam (Callan McAuliffe), que se trona seu amigo e ajuda John.

John e Sam

No lado do mal estão os Mogadorians, os alienígenas do mal que perseguem John, liderados por um comandante interpretado por Kevin Durand (o Blob de Wolverine) e Mark (Jake Abel, pra mim vai ser sempre o Little Winchester, o irmãozinho de Sam e Dean), um playboyzinho idiota que acha que Sarah é sua propriedade. Sinceramente, eles roubam a cena. São a melhor parte do filme.

John e Sarah

Para ajudar Sam e John, chega Número Seis (Teresa Palmer), que perdeu seu guardião. Ela é durona, sabe lutar e tem pleno controle sobre seus poderes (esqueci de mencionar que John tem poderes bem legais). Ela aparece pouco, mas como os do mal, também rouba a cena. E Sam tentado dar em cima dela é muito engraçado. Outra coisa engraçada, agora que mencionei os poderes, é ver John descobrindo os seus. Só achei que ele aprende a controlar muito rápido, mas tudo bem, tem que ser rápido no filme.

Number Six

A história é bem bacana, tenho que admitir. Apesar da vontade de assistir (e ler o livro) antes, eu estava com o pé atrás por causa dessa coisa de aliens e tal. Mas a história mistura muito bem ação e suspense, até com um pouquinho de comédia. E como é baseado em um livro, que por sinal é uma série (claro, se eu gostei, só podia ser), ele deixa um gancho para a continuação, porque muitas perguntas não foram respondidas, e agora eles têm que encontrar os números restantes.

Depois de assistir o filmem, me deu mais vontade ainda de ler o livro, e já estou curiosa para saber como vai terminar a busca de John, e o que os Mogadorians querem com ele (não deixa claro no filme). Vale a pena assistir. E a trilha sonora, que inclui Rolling in the deep, da Adele, também é ótima. Aí vai o trailer para dar um gostinho:

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Fallen

 

Fallen Há algo estranhamente familiar em Daniel Grigori. Misterioso, ele captura a atenção de Luce Price desde o momento que ela o vê em seu primeiro dia no internato Sword & Cross, em Savannah, Georgia. Ele é o único brilho em um lugar onde celulares são proibidos, os outros alunos são toscos e câmeras de seguranças acompanham todos os movimentos. Mesmo que Daniel não queira nada com Luce, e faz com que isso fique bem claro, ela não consegue deixar pra lá. Atraída por ele como uma mariposa é atraída por uma chama, ela tem que descobrir o que Daniel está tão desesperado pra esconder, mesmo que isso possa matá-la.

 

Já fazia um tempo que eu estava para ler este livro. Aí, uma amiga minha me falou que estava lendo o segundo, que eu pedi emprestado, então resolvi ler. O que me atraiu em primeiro lugar foi a capa, que é linda, mas sinceramente, eu esperava mais do livro. Não que seja ruim, mas a narrativa deixa um pouco a desejar.

Luce é uma menina de dezessete anos, obrigada a entrar na Sword & Cross, um tipo de reformatório, por causa da morte trágica de um colega. Como se isso não bastasse, ela ainda vê sombras toda hora, sombras essas que parecem querer se aproximar de Luce e levá-la a algum lugar (alguém aí já pensou em esquizofrenia?). Não é fácil ser Luce, e ainda por cima, ela conhece na tal “escola” Daniel Grigori, lindo, loiro, misterioso, e estranhamente familiar. Só que o cara não dá bola para Luce, ao contrário, ele faz de tudo para afastá-la.

E história é familiar, né? Pois se você lembrou de um certo vampiro brilhante, acertou em cheio. Aliás, não dá pra deixar de citar uma cena em particular, que é igualzinha à do carro que quase acerta Bella. Logo no segundo dia de internação, Luce tem que pagar um castigo no cemitério que tem no lugar. Acontece um acidente, e uma estátua enorme cai bem em cima de Luce. Quem está lá para salvá-la? Sim, Daniel acaba segurando a tal estátua, e depois sai correndo. Fala sério, troca a  estátua por uma carro e é a mesma coisa.

Mas, ao contrário de Crepúsculo, o livro tem um ritmo mais arrastado. Luce demora muito para sacar ó que Daniel é e fica muito tempo um chove-não-molha, com eles se aproximando e depois se afastando, que fica meio irritante. Isso dura quase até o fim do livro. Isso deixa o livro morno, e para falar a verdade, mesmo o final é meio morno também, nada da adrenalina do outro, ou de Vampire Academy (aqui já sou suspeita para falar algo, já que amei a saga).

Luce vive consumida pela culpa pela morte de seu amigo, e se sente excluída por ter que ir embora, se afastando de seus pais e da melhor amiga para entrar na Sword & Cross. Tudo bem, ela tem motivos para isso, mas é muito chato ficar páginas e mais páginas, parágrafos inteiros lendo como ela se sente culpada e imaginando se não é louca. E a sua obsessão por Daniel beira a ilegalidade (stalker!).

Daniel, por outro lado, é extremamente monossilábico. Quase não fala nada, e quando o faz, parece que faz de má vontade. Até Edward tem mais carisma, e passa longe de Dimitri (se bem que para tentar se igualar a ele precisa mudar a cor do cabelo, para começar). E ele também se atormenta o tempo todo. Está mais para querubim do que para anjo caído na maior parte do livro. No final ele muda um pouco, mas ainda não chega nem perto de ser tudo que deveria ser. Definitivamente ele deixou a desejar como protagonista.

O que ajuda muito na leitura são os coadjuvantes, começando por Cam. Ele é outra ponta do triângulo amoroso formado por Luce e Daniel, só que é bem mais legal que este. Também faz o tipo misterioso, mas é bem amis relaxado, não leva as coisas tão a sério quanto Daniel, e não tem medo de se arriscar. A combinação de cabelos pretos e olhos verdes também contribuem, e muito, para que ele seja muito mais atraente. Não é um Adrian, mas se eu fosse Luce, ficaria com ele.

Ainda para melhorar um pouco, logo que Luce chega à Sword & Cross, ela faz amizade com Ariane, uma menina da mesma idade que ela, mas debochada e doidinha. Adorei Ariane logo de cara. Ela é imprevisível, sempre com um comentário sarcástico para fazer e um bom humor contagiante. Completando o time de coadjuvantes bacanas está Gabbe, uma garota que chega à escola no mesmo dia que Luce. Ela já faz o tipo docinho, mas não se engane. Ela é durona e também faz uns comentários hilários, como lamentar que vai estragar a manicure antes de dar uma surra em alguém.

E também merece destaque a Srta. Sophia (minha majestade felina está indignada com o uso de seu nome), a bibliotecária/professora que parece entender Luce e é a única no reformatório que parece normal, e até meio alheia ao que a rodeia. Finalmente, Penn, a única amiga normal de Luce, e que a ajuda na descoberta de quem é Daniel. Ela dá uma certa leveza à trama e traz um senso de normalidade a um local que foge à lógica em todos os aspectos. E o cenário decadente não faz nada para ajudar. Tudo na Sword & Cross dá a impressão de abandono e isolamento e alienação.

O livro melhora no quarto final, e dá o impulso para continuar a série. E confesso que estou curiosa para saber como continua. E não se deixe levar pela resenha, que eu sei que foi rigorosa demais, mas apesar de todos os defeitos que tem, dá para ler rápido, e repito, o quarto final, quando a gente já sabe mais sobre Daniel e Luce, fica empolgante. E a autora ainda deixou algumas coisas em aberto, para explicar mais tarde, deixando o gancho para os próximos.

Trilha sonora

Fallen e Angel da Sarah McLachlan vem de graça. Não dá nem para contestar, apesar de óbvias:

Truth be told I've tried my best
But somewhere along the way
I got caught up in all there was to offer
And the cost was so much more than I could bear
Though I've tried, I've fallen...
I have sunk so low
I have messed up
Better I should know
So don't come round here
And tell me I told you so...

(Fallen)


Spend all your time waiting
For that second chance
For a break that would make it okay
There's always some reason
To feel not good enough
And it's hard at the end of the day
I need some distraction
Oh beautiful release
Memories seep from my veins
Let me be empty
Oh and weightless and maybe
I'll find some peace tonight
In the arms of the angel
Fly away from here
From this dark cold hotel room
And the endlessness that you feel
You are pulled from the wreckage
Of your silent reverie
You're in the arms of the angel
Maybe you find some comfort here

(Angel)

Ainda Sick Cycle Carousel, do Lifehouse, e Out of blue comes green, do A-ha (outra banda que eu amo, só peço que ignorem a legenda do vídeo)

 

Father
Proud that I am
To be born into such hands
Your love so renewing
And I know I can lose it
Part of life ... you can't choose it
As I touched the horizon
It just felt like I'd die soon

E para finalizar, I knew I loved you, do Savage Garden.

Se você gostou de Fallen, pode gostar também de:

  • série Os Imortais – Alyson Nöel;
  • saga Crepúsculo – Stephenie Meyer;
  • The Vampire Diaries – L. J. Smith;
  • série Vampire Academy – Richelle Mead;
  • série House of Night – P. C. e Kristin Cast

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Dia do amigo

 

Esse é rapidinho. Só para agradecer a você, leitor amigo, e desejar um bom Dia do Amigo, que não deveria ser somente hoje, mas todos os dias! E assim, nas palavras do mestre Milton Nascimento, numa das minhas músicas preferidas:

Amigo é coisa para se guardar
No lado esquerdo do peito,
mesmo que o tempo e a distância, digam não,
mesmo esquecendo a canção.
O que importa é ouvir a voz que vem do coração.

Então, aproveite para mandar aquele abraço para todos os seus amigos também!

Baby12

Beijos e até o próximo post!

domingo, 17 de julho de 2011

Rio

 

Rio Já fazia tempo que eu queria assistir esse filme. Na verdade, eu queria ter assistido no cinema, mas na época só havia, para variar, sessões dubladas, ou, melhor dizendo, as legendadas eram em horários indecentes. Aviso: adultos também gostam de animação, e nem todo mundo gosta de sessão dublada. Fica aqui o meu recado.

Mas de volta ao filme, Carlos Saldanha nos dá um presente com Rio. A história começa bem realista, com as aves sendo capturadas pelos traficantes. Mas, ao contrário da vida real, elas viajam em bem melhores condições. E, num acidente, a ararinha azul que viria a ser Blu é encontrada por uma menininha, e, a partir daí, leva uma vida de rei.

O tempo passa, a menininha cresce e um belo dia aparece um cara na livraria dela com especial interesse em Blu (com a voz original de Jesse Eisenberg, de A Rede Social). Nada de mal, ainda. O tal carinha, Tulio (dublado no original mesmo por Rodrigo Santoro) é na verdade um estudioso de aves, e tenta convencer Linda (que ganha a voz de Leslie Mann no original) a trazer Blu para o Rio para conhecer a última fêmea da sua espécie, já que Blu também é  último macho.

Blu e Linda chegam a salvo no Rio, e aqui Blu conhece Jewel, a arara azul fêmea. Ela é linda e a voz de Anne Hathaway combina perfeitamente com ela. Só que Jewel (tudo bem que o filme, apesar do diretor brasileiro, é americano, mas onde é que no Brasil a arara se chamaria Jewel?) veio da floresta e tenta a todo custo escapar. mas tudo vai por água abaixo quando os dois são roubados por outros traficantes de animais, e é aí que a verdadeira aventura de Blu começa.

Eles conseguem fugir, mas tem um pequeno probleminha: Blu não sabe voar. O que só complica ainda mais a vida das ararinhas, que ainda por cima estão acorrentadas uma à outra. Em meio a muitas confusões, eles encontram vários amigos que os ajudam na missão de se soltar e Blu retornar para Linda. Tudo isso em pleno carnaval.

Os cenários são lindíssimos e só poderiam ser concebidos por uma carioca. Tudo muito colorido, e a belíssima paisagem carioca está reproduzida com perfeição. Com alguns exageros, com certeza, mas ainda assim é de tirar o fôlego. E as músicas são quase um personagem à parte. Deixo claro que não curto samba, nem gosto de carnaval, mas com já disse antes, sei reconhecer quando algo é bom. E em Rio, as músicas todas caem como uma luva. A melhor, para mim, é Real in Rio. E uma boa surpresa foi ver que o elenco não só mandou muito bem na dublagem, mas também soltaram a voz muitíssimo bem. Confiram abaixo:

E também confira o trailer abaixo:

Beijos e até o próximo post!

PS: só mais uma coisa: esse filme também me deixa um pouquinho triste, porque eu tinha um gatinha lindo chamado Blue, que sumiu faz um pouco mais de um ano e meio, mas eu ainda sinto muito a falta dele. Olha ele aí, meu Booboo:

Booboo

Adivinhou porque o nome dele é Blue?

Harry Potter e as Relíquias da Morte – parte 2

 

HP7 p2 It all ends…é tão difícil acreditar que depois desse, não vamos mais ter outro Harry Potter para esperar…É o fim definitivo (ou, como minha amiga Fernanda disse, only for muggles), mas ainda é triste pensar que ano que vem não tem mais. Foi mais ou menos o que eu senti quando fui assistir O Retorno do Rei no cinema. Mas muito mais forte. Já disse antes. Gosto de sagas – as mais recentes As Crônicas do Gelo e do Fogo, Vampire Academy, O Senhor dos Anéis, As Crônicas de Artur e as Crônicas Saxônicas, Percy Jackson, e até mesmo a saga Crepúsculo – mas nenhuma, eu repito NENHUMA, teve o impacto que Harry Potter teve na minha vida. Não sei explicar, mas é assim. Harry ocupou mais de 10 anos da minha vida, e ainda vai estar presente, com certeza, mas tenho a impressão que falta alguma coisa. E foi assim, com o coração pesado, que eu fui assistir o último capítulo dessa saga mágica. E preparem os lencinhos, porque lágrimas também rolam. E cuidado se você vai (ou foi) ver o filme sem ter lido o livro: SPOILERS! Vários.

O filme começa exatamente onde a primeira parte termina, ou seja, com Voldemort roubando a varinha do túmulo de Dumbledore. Um corte e somos transportados para Shell Cottage, onde Harry contempla a sepultura de Dobby. E daí para frente, as coisas seguem num ritmo acelerado por boa parte do filme. De Shell Cottage, eles partem com Griphook para invadir Gringotts. EBellatrix a cena foi bem engraçada, com uma Hermione transformada em Bellatrix Lestrange por Poção Polissuco. Claro que Helena Bonham Carter tira de letra e parece bem desengonçada, como se estivesse desconfortável no papel. Mas só porque era assim que Hermione estava. Brilhante. E depois, o dragão, foi muito bem feito. É bem realista e os machucados por sei lá quantos anos de abuso por parte dos Duendes são de dar dó. Mas nem tudo é perfeito no filme e aqui o diretor e os roteiristas deram uma escorregadinha. No filme, quem tem a ideia de fugir de Gringotts no dragão foi de Hermione, não de Harry. Quem leu o livro sabe muito bem que Mione nunca teria sugerido algo assim porque ela morre de medo de voar. Mas tudo bem, funcionou.

dragão

E daí é de volta a Hogwarts, para a batalha épica entre o bem e o mal. E já adianto que é de partir o coração assistir à destruição da escola. O cenário de devastação no final lembra uma guerra. Por outro lado, uma sacada de mestre foi McGonagall dar permissão para Neville e Simas (que tem uma propensão para explodir coisas) para destruir a ponte. Boom! É assim que ela fala, e a cara de Simas quando ela fala isso é show.

Neville 2 E falando em Neville, se você já achou o máximo ele enfrentado os Comensais da Morte no trem na primeira parte (Hey, idiot! He’s not here!), agora então, ele está quase um gladiador (Maximus! Maximus!). E a hora que ele decapita Nagini é tudo de bom. E antes disso, ele enfrenta ninguém menos que Voldemort em pessoa. Iu-hu! Um verdadeiro Gryffindor. E mais uma sacada de gênio foi ele correndo por Harry procurando Luna para se declarar. A match made in heaven, se quer saber, mas no livro não é assim. Na verdade, no livro não diz, mas Neville se casa (não lembro com quem, sorry), mas não com Luna. Ela também se casa e sai à procura do tal bicho que ela e o pai caçavam.

Ron e Mione

De volta ao filme, outro momento muitíssimo aguardado foi o beijo de Ron e Mione. No livro é mais engraçado, mas no filme também foi muito bem feito. E o timing também foi melhor, logo que Ron arranca as presas do basilisco na Câmara Secreta e Mione destrói o cálice de Helga Huffelpuff. E depois, já na sala onde eles recuperam o diadema de Ravenclaw, Ron sai correndo atrás de Draco, ou um de seus guarda-costas, e fala: “Hey, that’s my girlfriend!”. A cara de feliz de Mione depois é uma graça.

Snape Mas nem tudo são flores. Não vamos esquecer que há muitas baixas. Claro que a mais sentida é de Fred, e ainda bem que nesse caso foi diferente do livro. Não mostram como acontece, mas quando o trio entra no salão e Ron vê o irmão morto é triste. Aí eu não me segurei, e comecei a chorar (e juro que o homem – sim, você leu certo, homem, eu diria de quarenta e poucos anos – também chorou). E mais lágrimas rolaram enquanto Harry via na Penseira as memórias de Snape. Quando ele chega na casa dos Potters e vê Lilly morta é dureza. E (não que eu esperasse menos) Alan Rickman dá show de interpretação. Simplesmente perfeito.

Outro que dá show, claro, é Ralph Fiennes. O júbilo de Voldemort quando ele pensa que Harry está morto é perversamente engraçada, e a cena é muito bem conduzida. Mas, de novo, como nada é perfeito, o diálogo entre Harry e Voldemort, antes do Dark Lord ser destruído (é, acho que ele não morre, mas deixa de existir), que no livro é não só importante, mas também ultra significativo, ficou pela metade no filme. Acho uma pena, porque seria mais uma oportunidade de assistir a um belo trabalho de interpretação de ambas as partes. Aliás, essa parte toda no livro é mais legal, com Harry se escondendo sob a capa de invisibilidade e só se revelando na hora certa. O mesmo vale para quando Harry vai até a sala comum da Ravenclaw, que nem está no filme (só tem ele falando com a Gray Lady, por sugestão de Luna, claro). E outro comentário sobre a sessão que eu assisti: quando Voldemort acerta a Avada Kedavra em Harry, um tonto bateu palma. Tudo bem, tem idiota para qualquer coisa, mas essa com certeza não era a hora para isso. Se é para pagar o mico, pelo menos faz na hora certa (no fim do filme ou quando Harry derrota Voldy, por exemplo).

Harry e Voldy

E voltando à batalha no Salão Comunal, como eu posso não falar de Molly duelando com Bellatrix? Dá-lhe Molly! Só que ela deveria ter gritado, com aquela voz superagradável do Berrador, NOT MY DAUGHTER, YOU BITCH! Ainda assim, ficou bem bacana. E outro que eu estava louquinha para conhecer era Aberforth, o irmão de Dumbledore. Não só porque ele joga uma luz sobre esse homem extraordinário que é Dumbledore (mais uma observação: no filme, toda a confusão entre os Dumbledores ficou meio para segundo plano, não que isso tenha afetado muito a trama), mas também porque seu intérprete é Ciaran Hinds, também conhecido como César, da série Roma. Eu estava supercuriosa para ver ele como Aberforth.

Draco

E depois da batalha, eu não poderia deixar de mencionar Draco. Uma ótima cena de Tom Felton foi quando Voldemort, depois de achar que tinha matado Harry, volta a Hogwarts e diz para todos que agora ele manda e que todos devem se colocar a seu lado (logo antes de Neville mandar ele lamber sabão). Draco está entre os sobreviventes de Hogwarts, e dá para ver a sua relutância a se juntar aos Comensais da Morte, apesar da ordem de seu pai. Só quando a mãe o chama é que ele se move. Arrasou. E taí, mostrando pra todo mundo (inclusive, pardom Goddess, à própria Rowling) que Draco é muito mais do que parece. Essa cena também não está no livro, mas mostra que, se o diretor não soube o que fez no sexto filme, pelo menos entendeu Draco direitinho.

E outra coisa que eu estava morrendo de curiosidade para ver era a epílogo, depois de 19 anos (uma observação: a quantidade de gente que se surpreendeu com isso foi alarmante. Ô povo que não lê…) ficou bem bacana. Foi editada também, mas Harry falando com o filhinho é superfofo. E mais uma observação: o tal cara do meu lado fez um comentário sobre King’s Cross, crente que era Hogwarts (mais ou menos assim: Arrumaram o lugar, hem!). Tudo bem, o cara não tem obrigação nenhuma de saber que aquele prédio é King’s Cross. Eu nunca fui para Londres – ainda – mas mesmo assim. Quer dizer, dá pra ver que nem é o mesmo prédio!) E, antes que eu esqueça, Teddy Tonks não aparece aqui, mas quando Harry chama os pais, Sirius e Lupin com a Pedra da Tonks Ressurreição, Harry lamenta pelo filho de Lupin que não vai conhecer os pais. Aí, quem não leu o livro se pergunta: ué, quando foi que Tonks teve um bebê? Pois é, na primeira parte, ela até tenta contar para todo mundo que está grávida, mas é interrompida por Moody, e não retomam o assunto. Ô Sr. Diretor, cadê a continuidade? Erro grosseiro.

A primeira parte ainda é melhor, mas no geral, é uma bela despedida da saga que fez todo mundo sonhar e voltar a acreditar em magia. Thank you, Goddess Rowling!

E não tem muito a ver, mas não é o máximo Darth Vader lendo Harry Potter? Beijos e até mais!

Darth Vader

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Meme – Correio-coruja # 5

 

meme psychobooks

It all ends…Nem acredito que já chegou o tão esperado dia…Não vou assistir hoje (espero ver amanhã), mas também é dia de perguntinha nova no meme Correio-coruja, hospedado pelo blog Psychobooks, e que traz toda semana uma pergunta relacionada ao universo Harry Potter. Essa semana:

Qual personagem da série você gostaria de ter como seu melhor amigo?

Difícil…acho que seria a Luna. Ela é divertida, com seu jeito aéreo, não esquenta a cabeça com nada, sempre vê a solução, ainda que pareça absurda, mas que ela sugere com a maior naturalidade. Ao mesmo tempo, ela é amiga de verdade, sempre pronta a ajudar, sem perguntar por quê, só por ajudar mesmo. E os gêmeos, óbvio. Eles levam tudo numa boa, sempre de bom-humor e com uma brincadeira pronta. E também são leais até o mais amargo fim (Ai! Fred!). Eu ainda poderia numerar muitos outros, mas vou ficar só com eles mesmo, senão esse post vai virar um romance:)

Beijos e até o próximo post (que provavelmente vai ser a resenha do filme – ai, muitas lágrimas…)

segunda-feira, 11 de julho de 2011

A Hospedeira

 

A hospedeira Nosso planeta foi dominado por um inimigo que não pode ser detectado. Os humanos se tornaram hospedeiros dos invasores: suas mentes são extraídas, enquanto seus corpos permanecem intactos e prosseguem suas vidas aparentemente sem alteração. A maior parte da humanidade sucumbiu a tal processo. Quando Melanie, um dos humanos "selvagens" que ainda restam, é capturada, ela tem certeza de que será seu fim. Peregrina, a "alma" invasora designada para o corpo de Melanie, foi alertada sobre os desafios de viver dentro de um ser humano: as emoções irresistíveis, o excesso de sensações, a persistência das lembranças e das memórias vívidas. Mas há uma dificuldade que Peregrina não esperava: a antiga ocupante de seu corpo se recusa a desistir da posse de sua mente. Peregrina investiga os pensamentos de Melanie com o objetivo de descobrir o paradeiro dos remanescentes da resistência humana. Entretanto, Melanie ocupa a mente de sua invasora com visões do homem que ama: Jared, que continua a viver escondido. Incapaz de se separar dos desejos de seu corpo, Peregrina começa a se sentir intensamente atraída por alguém a quem foi submetida por uma espécie de exposição forçada. Quando os acontecimentos fazem de Melanie e Peregrina improváveis aliadas, elas partem em uma busca incerta e perigosa do homem que ambas amam.

Demorei um pouco para ler este livro, porque apesar de ter gostado da saga Crepúsculo, a ideia de um alienígena instalado na cabeça e alguém não me a parecia nada agradável. E depois, foi difícil engrenar a leitura por dois motivos: A) eu ainda estava sob o efeito de Dimitri e de VA, e B) o livro é meio parado, o começo é chatinho. Depois melhora, mas Crepúsculo ainda é melhor.

Melanie é humana e sobrevive à onda de invasão alienígena que tomou a Terra, só para ser capturada e Peregrina é implantada nela. Mas Melanie é lutadora e resiste à ocupação, para desespero de Peregrina. Só que uma ameaça maior a Jared, namorado de Melanie, e Jamie, seu irmão, faz com que as duas se aliem para protegê-los. E aos poucos as duas forjam uma improvável amizade e cumplicidade.

No começo, ambas são totalmente antagonistas, a natureza tranquila e pacífica de Peregrina entra em conflito direto com a índole mais indócil de Melanie. E boa parte do livro se desenrola num diálogo interior entre as duas. É meio irritante. E Peregrina, além disso, é dada aos monólogos, sempre se perguntando qual o sentido da invasão, qual o seu papel na nova ordem criada por ela mesma (explico daqui a pouquinho) e debatendo com as emoções próprias do corpo que habita, sem saber se elas vêm dela ou de Melanie.

Já Melanie se ressente da presença e Peregrina, que a impede de fazer o que bem quer. Ela se sente presa no próprio corpo, o que dá para entender, e as coisas ficam ainda mais complicadas quando ela percebe que Peregrina começa a expressar sentimentos por Jared. O ciúme aí fala mais alto, a raiva explode. Mas como Mel não pode fazer nada, tudo fica por isso mesmo. Quer dizer, mais ou menos. Uma das cenas mais bacanas é quando Jared beija Peregrina, o que desencadeia uma reação bem forte em Melanie, e a expressão física dessa raiva é fantástica. Uma das poucas que Melanie tem por si própria.

Agora o que as une. Peregrina, após ser implantada, tem que passar por um tipo de terapia para se adaptar ao novo corpo e o novo planeta (esqueci de dizer que ela já passou por oito antes de chegar à Terra, daí seu nome), e, junto com essa terapia, há uma Buscadora que a segue como um cão de guarda. Tanto Peregrina como Melanie não gostam da Buscadora, que demonstra um interesse incomum no caso delas. A tal Buscadora é implacável, e determinada, e na verdade não há um motivo claro para essa perseguição (só é revelado no final, mas eu francamente achei bem fraquinho). Diante dessa ameaça, Peregrina e Melanie se unem e fogem para o deserto, sob a orientação deixada para trás de um tio de Mel, e encontram um pequeno grupo de humanos resistentes, liderados pelo tal tio.

Não precisa dizer que nesse grupo estão Jared e Jamie. No começo, sabendo o que Peregrina é, ela enfrenta a desconfiança de todos, principalmente de Jared. Mas aos poucos, ela começa a conquistar o pessoal das cavernas, e começa a ser aceita por todos (bom, quase), ao mesmo tempo que descobre que os humanos não são bem como ela imagina. E nesse meio tempo, até arranja um novo pretendente: Ian.

Particularmente prefiro Ian que Jared. Ian acaba se apaixonando por Peregrina, o que deixa a “lacraia” ainda mais confusa. E Ian defende Peregrina com unhas e dentes, enfrentando inclusive seu irmão cabeça-dura Kyle. Ian é o raio de luz na trama. Sua personalidade branda, mas que pode se transformar em um leão quando Peregrina é ameaçada, é o que deixa a trama mais leve.

Outro personagem que merece destaque é Tio Jeb. É ele que acha Peregrina quase morta no deserto e a leva para as cavernas. É ele também que meio que força a presença dela entre os outros humanos, mas porque sabia que ela os conquistaria com sua meiguice e suas histórias de outros mundos. É ele que governa nas cavernas, e o que ele diz é lei. Ele tem um jeito rude, mas amável, e é superprotetor. Defende os seus a todo custo.

Jamie é outro raio de luz. Tem uns catorze anos, e ainda tem um pouco da inocência das crianças. Por isso ele se dá com Peregrina logo de cara. E sabe dividir entre a “parasita” e sua irmã. Seu entusiasmo é contagiante (apesar de às vezes ser um pouco irritante),e a maneira simples de ver as coisas, sempre com otimismo, é revigorante, numa trama que é quase sempre densa.

E quase ia me esquecendo de Jared. Ele á taciturno, vê as coisas em preto e branco. Com ele não há meio termo. Claro que parte dessa fachada é devido a tudo o que passou. Para Mel, porém, lembra dele como um cara de riso fácil, personalidade afável e otimista. Mas fora das lembranças dela, ele é como eu descrevi antes. Mas uma vez que se convence sobre Peregrina e tem a prova que Melanie ainda vive, ele passa a ser tão protetor quanto Ian ou Jeb. Mas é prático, e sabe o que deve fazer diante das circunstâncias, independente de seus sentimentos ou seus desejos. Ele sabe que o bem maior vem em primeiro lugar.

Enfim, parte do sucesso de A Hospedeira vem do fato de ter sido escrito por Stephenie Meyer. Foi o primeiro romance dela, e ela melhorou um pouco depois disso (ainda tem muito o que aprender, porém). Mas falta um clímax adequado. Apesar de o final ser surpreendente, ainda é muito sem ação. E ela tem uma queda por mocinhas que se sacrificam muito, são altruístas demais, a ponto de se anularem para preservar os que amam e o que acreditam. Quem acha que eu estou sendo muito dura, olha só a Bella. A garota não tem personalidade nenhuma sem Edward, e o mesmo ocorre com Mel e Peregrina. Nenhuma tem m[personalidade própria. estão perfeitas em tudo. Patético, se quer saber. Mas ainda assim, dá para distrair. Mas sem muito compromisso.

Trilha sonora

Só tem uma música que eu consigo pensar: Somebody else's song, do Lifehouse.

Se você gostou de A Hospedeira, pode gostar também de:

  • saga Crepúsculo – Stephenie Meyer;
  • Dois para conquistar – Marion Zimmer Bradley;
  • A espada encantada – Marion Zimmer Bradley

sábado, 9 de julho de 2011

Meme – Correio-coruja #4

 

meme psychobooks

E mais uma perguntinha do meme Correio-coruja, hospedado pelo blog Psychobooks, que toda semana traz uma nova pergunta sobre o universo Harry Potter. Demorei um pouquinho para postar porque trabalhei ontem o dia inteiro e nem liguei meu computador ontem. E a pergunta da vez é:

Com qual professor de Hogwarts você mais gostaria de ter uma aula e por quê?

Fácil: Lupin, claro! Já falei que ele é o ÚNICO lobisomem que eu gosto, e isso já conta bastante. Depois, ele parece aquele tipo de professor que apóia o aluno e encoraja. E as aulas dele são sempre interessantes. Claro DCAT já é uma das matérias mais legais de Hogwarts, mas Lupin sempre dá um jeito de fazer as aulas empolgantes. Quer dizer, logo de cara ele leva a turma para uma aula divertidíssima com o bicho-papão, e chama de prima Neville para participar, provando quanta fé tem no garoto (a gente sabe do que Neville é capaz, mas acho que esse empurrãozinho inicial foi decisivo). E sou muito prática, gosto de fazer as coisas, muito mais do que só ver teoria. E Lupin sempre que pode faz a turma botar a mão na massa. Pena que seu destino é tão cruel.

Então é isso. Beijos e até o próximo post!

terça-feira, 5 de julho de 2011

Last Sacrifice – Vampire Academy # 6

 

last sacrifice Minha visão estava se turvando, a escuridão e os fantasmas se aproximavam. Eu juro que foi como Robert sussurrando em meus ouvidos: o mundo dos mortos não vai desistir de você uma segunda vez. Assim como antes a luz desapareceu completamente, eu vi o rosto de Dimitri se juntar a Lissa. EU queria sorrir. Eu decidi então que se as duas pessoas que eu mais amava estivessem salvas, eu poderia deixar este mundo.

Os mortos poderiam finalmente me levar.

Rose Hathaway sempre jogou conforme suas próprias regras. Ela desafiou a lei quando ela fugiu da Academia St. Vladimir com sua melhor amiga Lissa, a última princesa Dragomir. Ela desafiou a lei quando se apaixonou por seu maravilhoso e fora do alcance instrutor, Dimitri. E ela desafiou a Rainha Tatiana, líder do mundo Moroi, arriscando sua vida e reputação para proteger gerações futuras de guardiões dhampir.

Agora a lei finalmente alcançou Rose – por um crime que ela nem sequer cometeu. Ela está na prisão pela pior ofensa imaginável: o assassinato de um monarca. Ela precisará de ajuda tanto de Dimitri quanto Adrian para encontrar a única pessoa viva que pode atrasar sua execução e forçar a elite Moroi a reconhecer uma surpreendente nova candidata ao trono real: Vasilisa Dragomir.

Mas o relógio está avançando na vida de Rose. Ela sabe em seu coração que o mundo dos mortos a quer de volta…e desta vez ela não tem mais segundas chances. A grande questão é, quando toda a sua vida gira em torno de salvar os outros, quem vai salvá-la?

ATENÇÃO! SPOILERS SE VOCÊ NÃO LEU NENHUM LIVRO DA SÉRIE VAMPIRE ACADEMY!

E já adianto que provavelmente vou dar mais alguns spoilers, relacionados com este livro. De novo, é preciso para que eu possa comentar alguma coisa.

O livro começa com Rose na cadeia, como suspeita de assassinar a Rainha Tatiana. O que ela não sabe é que seus amigos arquitetaram uma fuga espetacular, o que a deixa furiosa por estar por fora. Mas sendo Rose, se ela soubesse, iria fazer de tudo para impedir. E nessa fuga, ela conta coma ajuda de Sydney, a Alquimista que a ajudou na Sibéria, além de Dimitri, claro. O que na verdade vai complicar um pouco as coisas para Rose.

Como assim? Ela está fugindo com Dimitri e fica complicado? Sim! Não esqueçam que ela está com Adrian, mas a proximidade com Dimitri traz de volta tudo o que ela já sentia antes. O que não fica nada mais fácil quando ele dá sinais totalmente contraditórios. Ao mesmo tempo que afirma que não quer mais nada com ela, que o amor desapareceu, aqui está ele, disposto a fugir com ela, arriscando a própria vida por isso. A tensão sexual entre os dois é constante, rendendo até uma cena de ciúmes (não admitido, claro) da parte de Dimitri, e tem horas que a gente fica torcendo para que aconteça alguma coisa. Mas sempre vem alguma interrupção.

Ao mesmo tempo, Adrian, que ficou na Corte e está junto com Lissa trabalhando para limpar o nome de Rose e encontrar o verdadeiro assassino, continua visitando Rose nos sonhos, o que ela na verdade até gosta. Apesar de sua relação com Adrian ser simplesmente rebound (algo como um consolo. Mas não conheço juma expressão equivalente em português), ela gosta de Adrian e não quer magoar o cara. (SPOILER!)E vai sem surpresa que ela eventualmente cede a Dimitri (bom, foi mútuo, mas fala sério, dá pra resistir?) e Adrian descobre. Deu dó. Adrian realmente amava Rose, e sinceramente não merecia. E aqui a única coisa que me decepcionou no livro (SPOILER!): Adrian fica sozinho. O que na verdade também me surpreendeu, porque Richelle Mead deu umas dicas bem sutis que poderia surgir alguma coisa entre ele e – surpresa! – Sydney (que já tinha achado ele um gato no anterior! Por isso que eu dei aquele pitaquinho na resenha anterior). Mas não, ele simplesmente vai curtir uma bela dor de cotovelo. Sacanagem das grandes.

E Dimitri? Bom, ele começa a se dar conta que nem tudo é só preto ou branco e começa a se perdoar. Ele chegou à conclusão que não vale a pena viver de arrependimento e culpa, e manda todas as mensagens misturadas para Rose, mandando mensagens confusas para ela, alternando momentos de ternura e desejo com um distanciamento. Finalmente ele reconhece que ainda ama, ou melhor, sempre amou Rose, mas é decente demais para roubar uma mulher de outro cara. Como já disse, ele acaba não resistindo (oba!). E só pra registrar, ainda prefiro ele Strigoi.

Quanto a Sydney, é bem verdade que ela ajuda na fuga de Rose por livre e espontânea pressão. E fica ainda mais desconfortável por causa de Dimitri, e outros aliados pouco prováveis (falo deles daqui a pouco). Ela já tinha se acostumado com Rose, mas ter que lidar também com esse tremendo dhampir que já foi Strigoi é demais para ela. Mas ela permanece, e aos poucos vai mostrando que é realmente uma amiga fiel a Rose. Acredita nela incondicionalmente, e vai enfrentar tudo por isso. Mulher corajosa. Admiro muito Sydney.

E os aliados inesperados? Vamos começar com os dois mais óbvios: os irmãos Dashkov. Victor, depois de escapar de Rose com seu irmão Robert no anterior, reaparece nos sonhos de Rose, e se mostra bem a par dos acontecimentos do imundo Moroi. Claro que ao saber que existe um outro Dragomir, ele já se interessa. Tudo por poder. E quer mais poder do que controlar um Dragomir? Ele continua com sua arrogância costumeira, e também continua insidioso, e se aproveita das oportunidades para tirar o maior proveito para si. Mas ele vai ter o que merece, a um grande custo para Rose. Seu irmão Robert, por outro lado, mais parece uma estátua, quase se camuflando na paisagem. Mas não se engane. Apesar da ar indiferente, ele é poderoso e vai ter papel fundamental na trama.

Nessa busca pelo Dragomir desaparecido, Rose e cia. deparam com Sonya Karp, a ex-professora de Rose, que se tornou Strigoi voluntariamente para escapar dos efeitos do espírito. E ela é que dá o empurrão que Rose precisa para encarar sua situação com Dimitri. Ela dá a impressão de fragilidade, mas na verdade é uma mulher forte, determinada e autoritária quando necessário. E, sem perguntas, já parte em defesa de Rose e de Lissa. Gostei dela. Pena que ela só aparece no último livro.

Enquanto isso, na Corte, as coisas não andam nada bem para Lissa. E, sinceramente essa parte do livro é bem chatinha. Muita política, sem contar que Lissa é chata, então entrar na cabeça dela já é sacal. Ela se vê diante de uma tarefa nada fácil. Numa tentativa de enrolar os Moroi, ela tenta concorrer à eleição para Rainha, o que claro, vai agitar as coisas na Corte. E ela tem que passar por três provas para isso, uma mais chata que a outra. Isso sim que foi sacrifício: ler essas partes. Mas a parte de Rose em fuga compensa, então eu lia com avidez para voltar logo para Rose, Dimitri e cia. A insegurança de Lissa é irritante, e só compensava ler a parte dela quando ela, Christian (apagadinho, apesar de ter reatado o namoro) e Adrian partem nas investigações para descobrir o verdadeiro assassino de Tatiana.

O livro é cheio de reviravoltas e revelações surpreendentes. Algumas coisas ficam em aberto, como o que acontece com Sydney? O que realmente a motivou a ajudar Rose? E Eddie? Mas, fora isso (e o que aconteceu com Adrian), é uma delícia. A série toda aliás, e mal acabei, já tenho saudades de Dimitri e tenho vontade de reler tudo. E, lembra que logo no primeiro eu disse que é beeeem melhor que Crepúsculo? É mesmo, o final é bem mais elaborado e tenso e, um bônus extra: NÃO TEM A CHATEAÇÃO DOS LOBISOMENS! Só isso já vale a leitura.

Trilha sonora

Várias músicas me ocorreram com boas para embalar a leitura de Last Sacrifice, e algumas se aplicam a mais de um livro da série.. Para começar, We are, da Ana. Depois If this is the last kiss (let's make it last all night), do Meat Loaf (fala sério, Meat Loaf tem tudo a ver com VA, né?). Também You found me, do The Fray. Ainda Chasing cars:

I don't quite know
How to say
How I feel
Those three words
Are said too much
They're not enough
If I lay here
If I just lay here
Would you lay with me and just forget the world?
Forget what we're told
Before we get too old
Show me a garden that's bursting into life
Let's waste time
Chasing cars
Around our heads
I need your grace
To remind me
To find my own

E Open your eyes, do Snow Patrol. Como Dimitri está numa espécie de missão de redenção, What I've done:

So let mercy come
And wash away
What I've done
I'll face myself
To cross out what I've become
Erase myself
And let go of what I've done

E como o tempo está se esgotando para Rose, nada melhor que In the end, e para finalizar, Leave out all the rest, todas do Linkin Park.

I'm strong on the surface, not all the way through
I've never been perfect, but neither have you

E ainda (me lembrei depois de ter postado, na verdade), Elevation, do U2 (eu ainda estou remoendo não ter ido ao show, mas a música é boa demais e tem a ver com a série, e o clipe é bem divertido).

Se você gostou de Last Sacrifice, pode gostar também de:

  • saga Crepúsculo – Stephenie Meyer;
  • série House of Night – P. C. e Kristin Cast;
  • The Vampire Diaries – L. J. Smith.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Meme – Correio-coruja # 3

 

meme psychobooks

Finalmente chegando à pergunta final do meme hospedado pelo blog Psychobooks sobre o universo Harry Potter. E a pergunta de hoje é:

Qual é o seu livro preferido da série e por quê?

Acho que já respondi a essa pergunta quando fiz a resenha, mas o meu preferido é Harry Potter e o Cálice de Fogo. Para mim ele é um divisor d águas. Com a volta de Lord Voldemort no final, marca o fim da inocência, é hora de enfrentar o perigo, agora não mais uma ameaça, mas bem real. A morte de Cedric, que foi chocante por ser a primeira, torna isso tudo ainda mais real.

Outra coisa que me atrai são os hormônios em ebulição. Rony com ciúme de Mione é impagável. E com isso digo que The Goddess Rowling mescla muito bem comédia e dramaticidade.

Em segundo lugar vem As Relíquias da Morte, porque esclarece finalmente muitas dúvidas, e por ser o último. E falando nisso, os filmes também seguem a mesma lógica, mas invertida: em primeiro lugar As Relíquias da Morte - parte 1, que é o mais fiel ao livro da série, seguido de O Cálice de Fogo.

Bom, por hoje é só. Beijos e até o próximo post!

domingo, 3 de julho de 2011

Meme – Correio-coruja # 2

 

meme psychobooks

Como eu havia prometido, em preparação para Harry Potter e as Relíquias da Morte – parte 2, resolvi responder o meme hospedado pelo blog Psychobooks. Cada semana tem uma pergunta diferente sobre o universo Harry Potter, e hoje vou responder a segunda que é:

Com qual personagem da série você mais se identifica e por quê?

Eu gostaria de dizer que sou como um dos gêmeos, que são meus preferidos, mas confesso que estou mais para Hermione. Como ela, adoro ler, tirava boas notas na escola (na faculdade já é outra história, tirando a média está ótimo), e, apesar de não gostar muito, era estudiosa. Não tanto como Hermione, nunca fui bitolada, nem tinha essa necessidade quase patológica dela de responder todas as perguntas dos professores (até por timidez), mas estudava bastante (ou melhor, o suficiente) E apesar de adorar o jeito dos gêmeos quebrarem as regras, admito que sou muito certinha. Não sou santa, mas digamos que sou comportada. Gostaria muito de ser um pouco mais rebelde, como Fred e George.

Bom, por hoje é só. Amanhã tem mais uma resposta. Beijos!

sábado, 2 de julho de 2011

Meme – Correio-coruja #1

 

Eu descobri esse meme por acaso, e, pottermaníaca que sou, já fiquei louquinha para responder. E, com As Relíquias da Morte – parte 2 se aproximando (ai, meu coração!), resolvi responder, já em preparação para o inevitável fim (mais caquinhos do meu coração se espalharam agora…). Como estou atrasada, e peguei o meme no meio, vou voltar na primeira pergunta, e vou postando as demais até sincronizar. Então, amanhã tem mais!

Mas antes deixa explicar o que é este meme. O Correio-coruja é um meme hospedado pelo blog Psychobooks, e toda semana traz uma nova pergunta sobre o universo Harry Potter. Como já disse, estou atrasada, então em vez de uma pergunta por semana, vou responder uma por dia até sincronizar.

meme psychobooks

Então vamos lá. A primeira pergunta é:

Como foi que você descobriu a série escrita pela J. K. Rowling?

 

Bom, ao contrário de muita gente por aí, eu NÃO cresci com Harry Potter. Eu conheci o bruxinho quando estava no último ano da faculdade de veterinária, fazendo estágio em um hospital aqui em SP, em maio de 200. Um dos veterinários que trabalhava lá estava lendo, e, já tendo ouvido falar do livro, e apaixonada por livros que sou, resolvi arriscar e comprei logo Harry Potter e a Pedra Filosofal. Mal sabia eu que esse livro de pouco mais de 200 páginas viraria um vício que eu provavelmente não vou conseguir largar nunca. Já nem sei mais quantas vezes li a série. E, com certeza, vou reler muito ainda.

Logo que comecei, já me vi mergulhada num universo fantástico, cheio de aventura e emoção, e, mal terminei o primeiro, logo parti para o segundo. E nem sonhava que iria me apaixonar tão profunamante pelos personagens. Não sei se já falei isso aqui, mas tenho que confessar que era daquelas que formulava teorias sobre quem seria RAB, quais as horcruxes, quem iria morrer, etc. E, quando finalmente o último livro foi lançado, me doeu muito. E, agora, com a última parte do filme se aproximando, fico ainda pior. Me parte o coração saber que vai terminar e não teremos mais um filme para ver, mais um livro para ler.

Claro que esse é só um esntre muitos vícios que eu tenho, como os mais recentes As Crônicas do Gelo e do Fogo ( o quinto livro sai agora em julho!) e Vampire Academy, entre outros. Mas nenhum deles, por mais que eu ame – e amo! – chega perto do que foi Harry Potter.

Bom, por hoje é só. Beijos e até o próximo post!